Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Tradução
Luiz Ancônio Oliveira de Araúj
editora
unesp
FUNDAÇÃO EDITORA DA UNESP
Presidente do Conselho Curador
Mário Sérgio Vasconcelos
D irctor-Presiden te
Jézio Hernani Bomfim Gutierre
Editor-Executivo
Tulio Y. Kawata
Superintendente Administrativo e Financeiro
William de Souza Agostinho
Conselho Editorial Acadêmico
Carlos Magno Castelo Branco Fortaleza
Henrique Nunes de Oliveira
Jean Marcei Carvalho França
João Francisco Galera Monico
João Luís Cardoso Tápias Ceccantini
José Leonardo do Nascimento
Lourenço Chacon Jurado Filho
Paula da Cruz Landim
Rogério Rosenfeld
Rosa Maria Feiteiro Cavalari
Editores-Assistentes
Anderson Nobara
Leandro Rodrigues
C a p itu lo 7
A ascensão e a p ro p ag ação d a s cidades
1 Mumford, The C it y in H isto ry : its origins, its transform ations a n d its prospects.
2 Ibid., p. 5 - 6 .
229
A lla n K ellehear
ZJO
Um a história social do m orrer
2 0 Sjoberg, The P re -in d u stria l C ity : p ast an d presente; Benevolo, op. cit., p. 1 7;
Southall, The C it y in T im e a n d Space, p.4-
21 Cohen, The W ealth o f the W orld an d the Poverty o f N ation s, p. 1 1 6; Gates,
A n cien t C itie s: the archaeology o f urban life in ancient N e a r E ast an d Egypt, Gree
ce a n d Rom e, p. 1 8 - 2 0 .
22 Griffeth; Thomas, The C ity -sta te in F ive C u ltu res.
2 3 Benevolo, op. cít., p. 1 3 5-
24 Vance, T he C o n tin u in g C it y : u rb a n m orphology in w estern c iv iliz a tio n ,
p.26-31-
234
U m a história social do m orrer
28 Wrigley, People , C ities a n d W ealth: the transform ation o f tra d itio n a l society:
Vance, op. cit., p.26-3 I.
29 Duplessis, T ran sitio n s to C a p ita lism in E a rly M odern Europe, p. I 37-
30 Benevolo, op. cit., p.2S; Gates, op. ctt., p-30.
236
Uma história social do morrer
z3 7
A lla n K ellehear
3 5 Apud Himmeifarb, The Idea o f P overty: england in the early in d u stria l age,
p-307.
3 6 Iliffe, op. cit., p .I2-I 3-
37 Himmeifarb, op. cit., p.3 IO.
3 8 Sennett, The Conscience o f the E ye: the design an d so cial life o f the cities', Sen
nett, Flesh a n d stone: the body a n d the city in Western civilization .
39 Sennett, Flesh a n d stone: the body a n d the city in Western civ ilisa tio n , p.25-7-
Z fô
U m a história so cial do m orrer
239
A lla n K ellebear
43 Orum; Chen, The W orld o f C ities: places in com parative an d historical perspec
tive, p.66-7; ver tambem Tann, The Development o f the Factory.
4 4 Lockwood, Marking out the middle classes. In: Butler; Savage
(Orgs.), S o c ia l C han ge a n d the M id d le C lasses.
45 Mills, Managerial and professional work histories. In: Butler; Savage
(Orgs.), S o cial C hange a n d the M id d le C lasses, p,95-
46 Butler; Savage (Orgs.), S o cial C hange an d the M id d le C lasses.
4 7 Gutkind (Org.), In tern atio n al H isto ry of C ity Developm ent, p. 189-
24O
U m a história social do m orrer
2/fl
A lla n K ellehear
Z42
U m a história social do m orrer
H5
A lla n K ellehear
Z f.6
U m a história social do m orrer
H l
A lla n K cllchear
75 Rossiaud, The city dweller and life in cities and towns. In: Le G off
(Org.), M ed iev al C a llin g s , p .l6 l- 3 .
2JO
U m a história social do m orrer
ZJ4
U m a história social do m orrer
Z j6
U m a história social do m orrer
88 Ibid., p. 15-29-
89 Hopkins, The G reatest K ille r: sm allp o x in history , p. 3-5 -
9 0 Buer, H ealth , W ealth an d P o pu lation in the E a rly D a y s ofthe In d u stria l Revo-
lu tio n , p.78.
z57
A lla n K ellehear
9 1 Ibid., p.93.
92 Epstein, Contribution co the epidemiology ot understanding coro-
nary heart disease. In: Marmot; Elliot (Orgs.), C o ro n aty H e a r t D isease
E pidaniology.
U m a história social do m orrer
2J 9
A lla n K d leh ear
96 Ibid., p. 145-
97 Ibid., p. 149-
98 Nuland, H o w We D ic , p.20-42.
99 Lee, D ates in Oncology.
100 Raven, The Dheory a n d P raetice o f Oncology.
260
Urna história social do m orrer
1 0 1 Ibid.
102 Rather, The Genesis o f C ancer: a study o f the history o f ideas.
10 ? Higginson; Muir; Munnoz, H u m a n C an cer: epidemiology an d environm en
ta l causes, p.xvi.
10 4 Rather, op. cit., p.8.
105 Higginson; Muir; Munnoz, op. cic., p.xix.
10 6 Nuland, op. cit., p .2lS.
z6 i
A lla n K ellebear
z6z
U m a história social do m orrer
2ÓJ
A lla n K ellehear
2.64
Um a história so cial do m orrer
266
U m a história social do m orrer
267
A lla n K ellehear
268
U m a história social do m orrer
2ÓÇ)
C a p ítu lo 8
O n ascim en to d a m orte bem a d m in is tr a d a
272
U m a história social do m orrer
z73
A lla n K ellebear
2-75
A lla n K ellehear
4 Illich, L im its to M ed icin e—M ed ical N em esis: the expropriation of health, p. 1 94-
A lla n K ellebear
5 Ibid., p.I98.
6 Armstrong, H o w to B e a n Even B etter M an ag er, p.2-3.
7 Eunson, B ehaving: m an agin g y o u rs e lf an d others', Ward, j o E ssen tial M a n a
gem ent Techniques', Jay, H o w to H a n d le Tough S itu a tio n s a t W ork: a m a n a g er’s
g u id e to over t o o testing situ atio n s.
S Sharoff, C oping S k ills Therapy f o r M a n a g in g C hronic a n d T e rm in a l Illness.
280
Um a história social do m orrer
z8i
A lla n K ellehear
264
U m a história social do m orrer
2ÓJ
A lla n K ellehear
206
U m a história social do m orrer
22 Whiting, The B lin d D evotion o f the People: p o p u lar religion a n d the English R e
fo rm atio n , p.70.
23 Bruce, God is D ead : secularizatio n in the W est, p.54-
2 4 C h a n try , dotação para a celebração de missas. (N. T.)
25 Jewson, The disappearance o f the sick man from medical cosmology
17 7 0 -18 7 0 , Sociology, v. 10, n.2, 1976.
26 Waddington, The role of the hospital in the development o f modern
medicine: a sociological analysis. Sociology, v.7, n.2, 1973-
28 7
A lla n K ellehear
288
U m a história social do m orrer
ZÔÇ
A lla n K ellehear
2.9O
U m a h istória social do m orrer
ZÇl
A lla n K ellehear
29Z
U m a história social do m orrer
293
A lla n K ellehear
294
U m a história social do m orrer
4 6 Jaffe; Jafte, Terminal candor and the coda syndrome: a tandem view
o f terminal illness. In: Feifel (O rg.), N e w M e a n in g s o f D e a th .
4 7 Ibid., p.210.
A lla n K ellebear
4 8 Gardner, Noc dying a victim: living with aids. In: Kellehear; Ritchie
(Orgs.), S ev en D y in g A u s t r a lia n s , p.47-S.
49 Apud Son tag, Illn e s s a s M e tap h o r, p.47 [ 160].
296
Um a história social do m orrer
50 Ma, 10 Yuan can mean life and death for rural poor. S o u th C h in a M o r
n in g P o st, v.6 l, n.275, 2 0 05 , p.A7-
51 Vafiadis, op. cit., p.59.
297
A lla n K dleh ear
29Ô
U m a história social do m orrer
300
U m a história social do m orrer
Vim para cá mais pelo meu marido que por mim. M esm o p o r
q u e o q u e e u q u e r o j á n ã o te m m u i t a im p o r t â n c ia . E u m e to r n e i u m f a r d o tã o
da, sabia que ele não ia aguentar. Portanto, sim, eu o Hz por ele,
suponho. Não é justo continuar a r r a s t a n d o - o co m igo p a r a o f u n d o . , 7
com ela. No fim, M arnie foi sedada, uma reação bastante co
mum ao sofrimento e à dificuldade de adm inistrar o sintoma
nas clínicas de doentes terminais. E, muitas vezes, a equipe que
a atendia foi levada a questionar o significado daquela reação
farmacológica para administrar um complexo problema pessoal,
social e médico perto da morte: “Uma boa morte é simplesmente
uma morte tranquila, sem tumulto? A sedação vem acontecendo
com mais frequência, e eu tenho de perguntar se esse não é um
meio de sossegar a nossa sensação de fracasso?”.59
Se olharmos bem de perto o morrer descrito por Frank e
Roz e o fim de M arnie tal como o relata o antropólogo M cNa-
mara, podemos concluir que é difícil discernir a “boa” morte
da morte “adm inistrada”. Mas sabemos que morrer não é uma
experiência meramente institucional, de curto prazo, e que a
parte mais longa do processo costuma se dar fora desses tipos
de contexto. Logo, podemos presumir, com otimismo, que
Frank, Roz e M arnie fizeram deveras m uitos preparativos para
a morte. M as, na “fase term inal” do morrer, etapa em que seus
sintomas precisaram de mais vigilância e controle, como dizer
que tiveram uma morte bem administrada?
Flá três respostas possíveis a essa pergunta, e todas con
dizem com a visão do morrer como morte adm inistrada em
ambientes urbanos gentrificados. A prim eira consiste em su
gerir que o exercício do controle individual, da autonomia e
do “viver até m orrer” (o slogan do movimento em prol das clí
nicas de doentes terminais m odernas), na realidade, fica pre
sente até bastante tarde. Todavia, à medida que entramos nas
últimas semanas e dias do processo de morrer, esse estilo de
5 9 Ibid., p .I 0 6 .
3 °3
A lla n K ellehear
3°4
U m a história social do m orrer
a v id a d e o u t r a p e s s o a , a d a m in h a m ã e , p r e s u m o , (grifo do original)61
3 °6
U m a história social do m orrer
306
Um a história social do m orrer
3°9