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Edson Facco
c) Primeiramente o plástico está presente em diferentes produtos dos mais diversos setores,
podendo encontrá-lo em um simples copo ou até mesmo em um complexo carro. Mas uma
vez que esses produtos são tratados como lixo, o plástico é descartado e dependendo de
como é feito essa ação pode haver sérias consequências, por exemplo a desvalorização
de atividades turísticas, caso haja o despejo no mar, ou até mesmo a intoxicação do solo
e rios, assim, prejudicando a fauna e flora local caso seja feito aterros. Assim percebe-se
que apesar do plástico ser fundamental para as atividades humanas, esse mesmo produto
pode causar a sua destruição.
c) Primeiramente, o plástico está presente em diferentes produtos dos mais diversos setores,
podendo encontrá-lo em um simples copo ou até mesmo em um complexo carro. No
entanto, uma vez que esses produtos são tratados como lixo, o plástico é descartado.
Dependendo de como essa ação é realizada, podem haver sérias consequências. Por
exemplo, a desvalorização de atividades turísticas pode ocorrer caso haja o despejo no
mar. Além disso, pode haver a intoxicação do solo e rios, prejudicando a fauna e flora
local, caso sejam feitos aterros. Assim, percebe-se que, apesar do plástico ser
fundamental para as atividades humanas, esse mesmo produto pode causar a sua
destruição.
2. Observe o texto abaixo, circule onde a pontuação ou ausência dela foi empregada
inadequadamente e justifique sua resposta.
Em 2012 a Nickelodeon estreou em seu canal, a animação “A Lenda de Korra”, que teve
como foco de sua primeira temporada, a temática de lutas de classes e desigualdade social. A
escolha de abordar tais temas, acabou por revelar outro ainda mais profundo, a questão das
fronteiras sociais, presente no programa, por meio dos poderes inatos que certos personagens
tinham e que outros eram impossibilitados de ter, criando assim, um cenário de desigualdade.
Essas fronteiras também se fazem presentes em nossa sociedade, e elas se mostram de forma
nítida no Brasil, pois as fronteiras geográficas brasileiras se relacionam com as sociais, algo que
não deveria existir dentro de uma mesma nação.
a) Explicite as duas leituras possíveis e explique como se constrói cada uma delas.
b) Use vírgula(s) para discernir uma leitura da outra.
A diferença de sentido entre as duas frases está na pontuação e na separação das palavras:
"Comida para gato, com pouca gordura" - Nesta frase, a comida é destinada a gatos e tem baixo
teor de gordura. É uma descrição de um tipo de comida apropriada para gatos que é baixa em
gordura.
"Comida, para gato com pouca gordura" - Nesta frase, a vírgula após " Comida " sugere que a
comida é para o gato e que o gato tem pouca gordura. Ou seja, a comida é destinada ao gato que
tem pouca gordura em seu corpo.
A diferença de sentido é sutil, mas a pontuação e a forma como as palavras são agrupadas
alteram o significado das frases.
4. (MACK) Parecia um louco. Driblou. Escorregou. Driblou. Correu. Parou. Chutou.
Considerando a norma culta, assinale a alternativa que apresenta outra pontuação correta para a
sequência acima transcrita.
a) Parecia um louco: driblou, escorregou, driblou, correu, parou, chutou...
b) Parecia, um louco: Driblou. Escorregou. Driblou. Correu. Parou. Chutou.
c) Parecia um louco; driblou: Escorregou; driblou; correu. Parou, chutou.
d) Parecia um louco, driblou; escorregou. Driblou, Correu, Parou, Chutou...
e) Parecia, um louco; Driblou; Escorregou: driblou, correu, parou, chutou.
5. Marque a alternativa em que o uso da pontuação ou sua ausência estabelece sentidos distintos
no enunciado.
a) Assim o herói chegava da sua longa aventura: sem cavalo, sem escudo e sem esperança.
b) Preciso saber onde estão as causas dos problemas, brasileiros?
c) Ele disse tudo, ou melhor, tudo o que sabia.
d) Oremos, Gorete, agradecendo a Deus sua proteção sobre esta casa.
e) O Brasil, um dos maiores países do mundo, tem grande parte de sua população vivendo na
miséria.
6. Qual o período em que a vírgula está separando uma oração com ideia de explicação?
a) “Não poderei comparecer; portanto, não contem com a minha presença.”
b) “O animal tinha descido com o senhor, ou tinha ficado na ribanceira.”
c) “Encontrei a gaveta trancada; logo, não pude pegar os documentos.”
d) “Não se preocupe, que breve estarei de volta.”
e) “Já estamos sem dinheiro; devemos, pois, retornar logo.”
8. (UFGO) Pontue o texto abaixo, empregando os seguintes sinais de pontuação: vírgula, ponto-e-
vírgula e dois pontos.
“Há mitos que narram como os índios aprenderam a fazer determinados rituais com
animais terrestres aquáticos e aéreos assim nos tempos míticos, a situação seria o inverso da
atual os ritos existiam no âmbito da natureza mas não no da sociedade.”
"Há mitos que narram como os índios aprenderam a fazer determinados rituais com
animais terrestres, aquáticos e aéreos; assim, nos tempos míticos, a situação seria o inverso da
atual: os ritos existiam no âmbito da natureza, mas não no da sociedade."
d. I. O circo de cavalinhos que era esperado para março antecipou sua chegada. RESTRITIVA
II. O circo de cavalinhos, que era esperado para março, antecipou sua chegada. EXPLICATIVA
10. Numa cidade, os motoristas de ônibus urbanos estavam em greve por melhores salários.
Certo dia, um jornal da cidade publicou, a esse respeito, a seguinte manchete:
Pergunta-se: essa pessoa interpretou adequadamente o que leu? Explique sua resposta.
RESPOSTA: “Deus, que é bom, é fiel." - Nesta frase, o uso da vírgula isola a cláusula "que é
bom", demonstrando de forma explicativa, enfatizando que Deus é bom e, ao mesmo tempo, Deus
é fiel. A vírgula cria destaca a qualidade de Deus.
"Deus que é bom é fiel." - Nesse caso, a frase não enfatiza a bondade de Deus separadamente;
ela afirma que Deus, sendo bom, também é fiel.
12. Canção é tudo aquilo que se canta com inflexão melódica (ou entoativa) e letra. Há um
“artesanato” específico para privilegiar ora a força entoativa da palavra ora a forma musical; nem
só poesia nem só música. Um dos equívocos dos nossos dias é justamente dizer que a canção
tende a acabar porque vem perdendo terreno para o rap! Ora, nada é mais radical como canção
do que uma fala que conserva a entoação crua. A fala no rap é entoada com certa regularidade
rítmica, o que a torna diferente de uma fala usual. Apesar de convivermos hoje “com uma
diversidade cancional jamais vista”, prevalece na mídia, nos meios cultural e musical “a opinião
uniforme de que estamos mergulhados num ‘lixo’ de produção viciada e desinteressante”.
Vivemos uma descentralização, com eventos musicais ricos e variados, “e a força do talento
desses novos cancionistas também não diminuiu”.
O rap serve-se da entoação quase pura, para transmitir informações verbais, normalmente
intensas, sem perder os traços musicais da linguagem da canção. Seu formato, menos música
mais fala, é ideal para se fazer pronunciamentos, manifestações, revelações, denúncias, etc., sem
que se abandone a seara cancional. Podemos dizer que o trabalho musical, no rap, é para
restabelecer as balizas sonoras do canto, mas nunca para perder a concretude da linguagem oral
ou conter a crueza e o peso de seus significados pessoais e sociais. Atenuar a musicalização é
reconhecer que as melodias cantadas comportam figuras entoativas (modos de dizer) que
precisam ser reveladas por suas letras.
(Adaptado de Luiz Tatit. Artigos disponíveis em
http://www.luiztatit.com.br/artigos/artigo?id=29/CancionistasInvis %C3%ADveis.html e
http://www.scielo.br/pdf/rieb/n59/0020-3874-rieb-59-00369.pdf. Acessados em 11/12/2017.)
b) cite duas características, apresentadas nos textos, que corroboram que o rap é uma
forma ideal de “canção de protesto”.
RESPOSTA: O rap é descrito como um formato menos musical e mais voltado para a fala, o que
o torna ideal para fazer pronunciamentos, manifestações, revelações, denúncias, etc. Essa ênfase
na palavra falada o torna uma ferramenta poderosa para expressar mensagens de protesto e
críticas sociais.
O texto menciona que o rap mantém a crueza e o peso de seus significados pessoais e
sociais. Isso sugere que o rap, como forma de canção, não suaviza ou dilui as mensagens,
permitindo que os artistas expressem de maneira direta e impactante suas opiniões e críticas, o
que é uma característica importante das canções de protesto.
13. O xeque-mate - do persa shāh māt: o rei está morto - ocupa uma função controversa nas leis
do jogo de xadrez. Trata-se de uma expressão que designa o lance final - é quando um dos reis
não tem mais qualquer possibilidade de movimento. De saída, e nisso consiste o primeiro traço de
ambivalência da expressão, a rigor, o rei não morre. Pode-se dizer até que o rei agoniza - mas de
seu destino quase nada sabemos. Em resumo, o xeque-mate é exatamente, negando o que
enuncia a expressão, o lance anterior ao que podemos chamar de morte. Diferentemente do
senso comum, que vê grandeza naquele que luta até o último instante - a saber, até a morte -, o
jogador de xadrez deve ter a medida de seu esforço. Saber abandonar uma partida no momento
certo, portanto, é uma demonstração de domínio da própria derrota. A morte, por jamais tornar-se
concreta, fica sendo pura potência. Talvez seja este caráter inacabado - o jogo acaba sempre
antes de acabar - que concede, afinal, ao jogo de xadrez, na forma de rito, a possibilidade de um
eterno recomeçar.
(Adaptado de Victor da Rosa, “Xeque-mate”. Disponível em
http://culturaebarbarie.org/sopro/verbetes/xequemate.html. Acessado em 04/09/2018.)
b) Explique, com dois argumentos, por que a posição do autor quanto à grandeza do jogo de
xadrez contraria o senso comum.
RESPOSTA: O autor argumenta que, diferentemente do senso comum, que vê grandeza naquele
que luta até o último instante, “o jogador de xadrez deve ter a medida de seu esforço. Saber
abandonar uma partida no momento certo, portanto, é uma demonstração de domínio da própria
derrota.” Ele considera que isso demonstra o domínio da própria derrota, indicando que a
grandeza está em reconhecer quando é a hora certa de desistir, em vez de lutar até a morte,
como frequentemente é valorizado na cultura popular.
O autor destaca também, a ideia de que o jogo de xadrez, ao ser inacabado e permitir um "eterno
recomeçar," oferece uma visão contrária ao senso comum, que valoriza a luta até o fim. Ele
argumenta que essa característica de reinício constante do jogo dá à prática do xadrez uma
dimensão única, separando-a do senso comum que vê a grandeza na perseverança até a morte, a
qual, por jamais tornar-se concreta, fica sendo pura potência.
II. Art. 149 – Reduzir alguém a condição análoga à de escravo, quer submetendo-o a trabalhos
forçados ou à jornada exaustiva, quer sujeitando-o a condições degradantes de trabalho, quer
restringindo, por qualquer meio, sua locomoção em razão de dívida contraída com o empregador
ou preposto:
Pena – reclusão, de dois a oito anos, e multa, além da pena correspondente à violência.
http://www.planalto.gov.br.
15. Explique a diferença de sentido entre as frases a seguir. Para isso se aproprie dos conceitos
sintáticos e do uso da pontuação.
A tarde vinha com o frio.
À tarde, vinha com o frio.
RESPOSTA: "A tarde vinha com o frio." - Nesta frase, a ausência da virgula antes de "vinha"
indica que se trata de uma tarde qualquer, sem relação específica com o contexto. A frase
descreve que a tarde estava ficando fria.
"À tarde, vinha com o frio." - A vírgula após "à tarde" separa o período de tempo em questão, e
a frase sugere que foi durante a tarde, em um momento específico desse período, que o frio
chegou.