A clozapina foi o primeiro antipsicótico atípico e representou uma mudança no tratamento da esquizofrenia por ser eficaz em pacientes não responsivos e reduzir sintomas negativos. Ela possui diversas indicações além da esquizofrenia e apresenta afinidade por vários receptores, aumentando fluxo de noradrenalina. Os principais efeitos colaterais são sedação e agranulocitose.
A clozapina foi o primeiro antipsicótico atípico e representou uma mudança no tratamento da esquizofrenia por ser eficaz em pacientes não responsivos e reduzir sintomas negativos. Ela possui diversas indicações além da esquizofrenia e apresenta afinidade por vários receptores, aumentando fluxo de noradrenalina. Os principais efeitos colaterais são sedação e agranulocitose.
A clozapina foi o primeiro antipsicótico atípico e representou uma mudança no tratamento da esquizofrenia por ser eficaz em pacientes não responsivos e reduzir sintomas negativos. Ela possui diversas indicações além da esquizofrenia e apresenta afinidade por vários receptores, aumentando fluxo de noradrenalina. Os principais efeitos colaterais são sedação e agranulocitose.
Clozapina: A clozapina, a primeira da classe de antipsicóticos atípicos, representou um
marco no tratamento da esquizofrenia por varias razões. Foi o primeiro medicamento a
se mostrar eficaz em pacientes não responsivos e a atenuar de maneira significativa os sintomas negativos da esquizofrenia, como retraimento social e apatia, ajudando muitos pacientes a retornar a uma vida produtiva e com sentido.
Indicações: Além de ser o tratamento farmacológico mais eficaz para pacientes
que não responderam a terapias habituais, foi comprovado que a clozapina beneficia quem tem discinesia tardia , Mania resistente a tratamento, depressão psicótica grave, doença de Parkinson idiopática,doença de Huntington e pacientes suicidas com esquizofrenia ou transtorno esquizoafetivo. Outros transtornos resistentes a tratamento que demonstraram resposta à clozapina incluem transtorno global do desenvolvimento, autismo na infância e TOC (isoladamente ou em combinação com um ISRS). Mecanismo de acção:A clozapina apresenta afinidade alta in vitro pelos receptores D4, 5-HT2, alfa-adrenérgicos, muscarínicos e H1 e relativamente baixa para os receptores D1, D2 e D3. Aumenta o fluxo de noradrenalina ou seja resultado de efeitos indiretos sobre os sistemas glutamatérgicos. Dosagens: A clozapina está disponível em comprimidos de 25 e 100 mg. A dosagem inicial costuma ser de 25 mg uma ou duas vezes ao dia, embora uma dosagem inicial mais conservadora seja de 12,5 mg duas vezes ao dia. A dosagem pode ser aumentada gradativamente (25 mg/dia a cada 2 ou 3 dias) até 300 mg diários em doses divididas, em geral duas ou três vezes ao dia. Dosagens de até 900mg/dia podem ser usadas.
Interações medicamentosas: A clozapina não deve ser usada com qualquer
outro fármaco associado ao desenvolvimento de agranulocitose ou supressão da medula óssea. Estes incluem carbamazepina, fenitoína, propiltiouracil, sulfonamidas e captopril. Lítio combinado com clozapina pode aumentar o risco de convulsões, confusão e transtornos do movimento. Lítio não deve ser usado em combinação com clozapina por indivíduos que experimentaram um episódio de síndrome neuroléptica maligna. Clomipramina pode aumentar o risco de convulsão ao reduzir o limiar convulsivo e aumentar as concentrações plasmáticas da clozapina. Risperidona, fluoxetina, paroxetina e fluvoxamina aumentam as concentrações séricas da clozapina. Efeitos colaterais: Os efeitos adversos relacionados ao fármaco mais comuns são sedação, tontura, síncope, taquicardia, hipotensão, alterações em eletrocardiografia (ECG), náusea e vômito. Outros efeitos adversos frequentes incluem fadiga, ganho de peso, diversos sintomas GI (geralmente constipação), efeitos anticolinérgicos e fraqueza muscular subjetiva. Sialorreia, ou hipersalivação, é um efeito colateral que começa no início do tratamento e é mais evidente à noite. agranulocitose e febre ocorrem em cerca de 1% dos pacientes. Durante o primeiro ano de tratamento, há um risco de 0,73% de agranulocitose induzida por clozapina.
Contraindicacao: As únicas contra-indicações ao uso da clozapina são
contagem de leucócitos inferior a 3.500 células por mm3; problema anterior de medula óssea; história de agranulocitose durante tratamento com clozapina; ou uso de outro fármaco conhecido por suprimir a medula óssea, como carbamazepina.
Olanzapina: A olanzapina representa uma modificação da molécula da clozapina.
Indicações: A olanzapina é indicada para o tratamento da esquizofrenia. Sua formulação oral é recomendada para uso como monoterapia no tratamento de episódios maníacos ou mistos agudos associados ao transtorno bipolar tipo I e como tratamento de manutenção desse transtorno. Mecanismo de acção: É antagonista monoaminérgico com ligação de alta afinidade aos receptores 5-HT2 e D1, D2,D3 e D4. Dosagens: A dose inicial recomendada de olanzapina é de 10 mg ao deitar para esquizofrênicos e 10 a 15 mg ao deitar para pacientes com mania aguda. A dose clinicamente efetiva é de 7,5 a 20 mg/dia (5 a 20 mg/dia para mania). A olanzapina pode ser administrada em uma dose única diária ao deitar. Zydis* (desintegração oral) em 2,5, 5, 7,5, 10, 15 e 20 mg. Sua forma parenteral é indicada para o tratamento de agitação aguda associada a esquizofrenia e transtorno bipolar, e a dosagem IM é de 10 mg. A coadministração com benzodiazepínicos não é aprovada. Outras formulações: A olanzapina está disponível na forma de suspensão injetável de liberação prolongada, que é uma injeção IM atípica de longa ação indicada para o tratamento da esquizofrenia. Ela é injetada profundamente na região glútea; não deve ser aplicada via intravenosa nem subcutânea e também não foi aprovada para administração nos músculos deltoides. Interações medicamentosas: Fluvoxamina e cimetidina aumentam as concentrações séricas da olanzapina, enquanto carbamazepina e fenitoína as diminuem. O etanol aumenta a absorção da olanzapina em mais de 25%, levando a aumento da sedação. Efeitos colaterais: Com exceção da clozapina, a olanzapina consistentemente causa ganho de peso maior e mais frequente do que os outros fármacos atípicos. Sonolência, boca seca, tontura, constipação, dispepsia, aumento do apetite, acatisia e tremor estão associados ao uso desse medicamento. Aripiprazol: O aripiprazol é um antagonista potente de 5-HT2A indicado para o tratamento tanto de esquizofrenia quanto de mania aguda. Também é aprovado para potencialização de agentes antidepressivos no TDM. É um antagonista D2, mas também pode agir como agonista parcial D2. Agonistas parciais D2 competem nos receptores D2 com dopamina endógena, produzindo, assim, uma redução funcional da atividade dopaminérgica. Indicações: O aripiprazol é aprovado para o tratamento da esquizofrenia. O aripiprazol também é indicado para o tratamento agudo e de manutenção de episódios maníacos e mistos associados ao transtorno bipolar tipo I. Também é usado como terapia adjunta a lítio ou valproato para o tratamento de episódios maníacos e mistos relacionados a esse transtorno. O aripiprazol é recomendado como terapia auxiliar de antidepressivos para tratar TDM, assim como para o tratamento de irritabilidade associada ao transtorno autista. Mecanismo de acção: O aripiprazol tem alta afinidade por receptores D2 e D3, assim como por receptores 5-HT1a e 5-HT2a. Ele tem atividade agonista parcial nos receptores D2 e 5-HT1a e antagonista no receptor 5-HT2a. Interações medicamentosas: Enquanto carbamazepina e valproato reduzem as concentrações séricas do aripiprazol, cetoconazol, fluoxetina, paroxetina e quinidina as aumentam. O uso combinado com anti-hipertensivos pode causar hipotensão. Fármacos que inibem a atividade de CYP 2D6 reduzem a eliminação do aripiprazol. Dosagem: O aripiprazol está disponível na forma de comprimidos de 5, 10, 15, 20 e 30 mg. A faixa de dosagem eficaz é de 10 a 30 mg ao dia. Embora a dosagem inicial seja de 10 a 15 mg diários. Efeitos colaterais: Os efeitos colaterais do aripiprazol relatados com maior frequência são cefaleia, sonolência, agitação, dispepsia, ansiedade e náusea. Causa inquietação ou agitação, esse efeito pode ser altamente perturbador e costuma levar à descontinuação do medicamento. Insônia é outra queixa frequente. Houve relatos de convulsões. Risperidona: A risperidona é um antipsicótico atípico que combina o antagonismo de receptores D2 com potente antagonismo de receptores 5-HT2. Indicação:A risperidona foi mais eficaz contra os sintomas positivos quanto contra os sintomas negativos da esquizofrenia crónica.Ou seja, usado na esquizofrenia resistente ao tratamento. Mecanismo de acção: combina o antagonismo de receptores D2 com potente antagonismo de receptores 5-HT2. Antagoniza receptores D1 e D4, alfa1 e alfa2- adrenérgicos e H1. Interacções medicamentosas: A risperidona é metabolizada primariamente pela CYP2D6 . Os medicamentos que inibem essa enzima, como muitos dos ISRSs, produzem aumento nos níveis plasmáticos da risperidona. Dosagem: A risperidona é mais efetiva em dose total diária de 4 a 6 mg. Para o tratamento inicial, é recomendada divisão da dose, começando com 1 mg duas vezes ao dia, aumentando rapidamente para 2 mg duas vezes ao dia. Para idosos, a dose inicial deve ser muito menor (0,25 a 0,5 mg/dia). Após a primeira semana de tratamento, a dose total pode ser administrada ao deitar Efeitos colaterais: Insônia, hipotensão, agitação, cefaleia e rinite são os efeitos colaterais mais comuns da risperidona. A hiperprolactinemia pode ocorrer com frequência. Efeitos colaterais extrapiramidais, Efeitos cardiovasculares. Distúrbios tardios, Ganho de peso