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MATEMÁTICA
Universidade Estácio de Sá
Curso de Sistemas de Informação
Disciplina: Lógica Matemática
Professor: Celso L. M. Pieroni
Resumo do livro: Iniciação à Lógica Matemática
Título: Iniciação à Lógica Matemática
Autor: Edgard de Alencar Filho
Editora: Nobel
1. Conceito de proposição
2. Valores Lógicos das Proposições
3. Proposições Simples e Proposições Compostas
4. Conectivos
5. Tabela-Verdade
6. Notação
1. Negação (~)
2. Conjunção (∧)
3. Disjunção (∨)
4. Disjunção Exclusiva (⊻)
5. Condicional (→)
6. Bicondicional (↔)
Construção de Tabelas-Verdade
1. Tautologia
2. Contradição
3. Contingência
Implicação Lógica
Equivalência Lógica
2
4. Tautologias e Equivalência Lógica
5. Proposições Associadas a uma Condicional
6. Negação Conjunta de duas Proposições
7. Negação Disjunta de duas Proposições
Método dedutivo
Regras de Inferência
1. Exemplificação
2. Forma normal das proposições
3. Forma normal conjuntiva (FNC)
4. Forma normal disjuntiva (FND)
5. Definição de argumento
6. Validade de um argumento
7. Critério de validade de um argumento
8. Argumentos válidos fundamentais / Regras de inferência
Sentenças abertas
Quantificadores
1. Quantificador universal
2. Quantificador existencial
3. Quantificador existencial e unicidade
4. Negação de proposições com quantificador
5. Quantificação múltipla
6. Comutatividade dos quantificadores
7. Negação de proposições com quantificadores
3
Proposições. Conectivos
1. Conceito de proposição
4
3. Proposições Simples e Proposições Compostas
p: Pedro é estudante
q: O número 25 é quadrado perfeito
visto que cada uma delas é formada por duas proposições simples.
4. Conectivos
5
R: Não está chovendo
S: Se Jorge é engenheiro, então sabe matemática.
T: O triângulo ABC é equilátero se e somente se é equiângulo
5. Tabela-Verdade
F
q
F
6
6. Notação
p: O Sol é verde
q: Um hexágono tem 9 diagonais
r: 2 é raiz da equação x 2 + 3 x − 4 = 0
Temos:
V(p) = F, V(q) = V, V(r) = F
Exercícios propostos
i. Eu estudo informática;
ii. Se a > 0 então a é um inteiro positivo.
iii. Flamengo é o melhor time do mundo.
iv. Oxidação é remoção de elétrons.
v. A casa não está gelada.
vi. João trabalha ou estuda.
vii. Redução é acréscimo de elétrons.
viii. O ar condicionado ser consertado é suficiente para ser ligado.
ix. Pascal é uma linguagem de programação.
7
vii. Pessoas de cérebros são intelectuais.
viii. Sócrates é pensador ou não é o caso que Sócrates seja filósofo.
ix. Se o aluno estudar então ele não irá ficar reprovado.
x. Ana estuda na Universidade Estácio de Sá.
8
Operações Lógicas sobre Proposições
1. Negação (~)
q: Carlos é mecânico
é
~q: Não é verdade que Carlos é mecânico
ou
~q: É falso que Carlos é mecânico
9
Observa-se, entretanto, que a negação de “Todos os homens são
elegantes” é “Nem todos os homens são elegantes” e a de “Nenhum
homem é elegante” é “Algum homem é elegante”.
∧)
2. Conjunção (∧
p q p∧q
V V V
V F F
F V F
F F F
V ∧ V = V, V ∧ F = F, F ∧ V = F, F∧F=F
e
V(p ∧ q) = V(p) ∧ V(q)
Exemplo:
p: A neve é branca (V)
q: 2 < 5 (V)
p ∧ q: A neve é branca e 2 < 5 (V)
V(p ∧ q) = V(p) ∧ V(q) = V
∨)
3. Disjunção (∨
10
O valor lógico da disjunção de duas proposições é, portanto, definido
pela seguinte tabela-verdade:
p q p∨q
V V V
V F V
F V V
F F F
V ∨ V = V, V ∨ F = V, F ∨ V = V, F∨F=F
e
V(p∨∨q) = V(p) ∨ V(q)
Exemplo:
p: Camões escreveu os Lusíadas (V)
q: 9 – 4 = 3 (F)
4. Disjunção Exclusiva (⊻
⊻)
11
Assim sendo, a proposição P é a disjunção inclusiva ou apenas
disjunção das proposições simples “Carlos é médico”, “Carlos é
professor”, isto é:
p q p⊻q
V V F
V F V
F V V
F F F
ou seja, pelas igualdades:
V ⊻ V = F, V ⊻ F = V, F ⊻ V = V, F⊻F=F
e
V(p⊻
⊻q) = V(p) ⊻ V(q)
→)
5. Condicional (→
12
Na condicional “p → q”, diz-se que p é o antecedente e q o conseqüente.
O símbolo “→” é chamado símbolo de implicação.
p q p→q
V V V
V F F
F V V
F F V
ou seja, pelas igualdades:
V → V = V, V → F = F, F → V = V, F→F=V
e
→q) = V(p) → V(q)
V(p→
não estão a afirmar, se modo nenhum, que o fato de “Brasília ser uma
cidade” se deduz do fato de “7 ser um número ímpar” ou que a
proposição “Santos Dumont nasceu no Ceará” é a conseqüência da
proposição “3 + 5 = 9”. O que uma condicional afirma é unicamente
uma relação entre os valores lógicos do antecedente e do conseqüente
de acordo com a tabela-verdade anterior.
13
↔)
6. Bicondicional (↔
V ↔ V = V, V ↔ F = F, F ↔ V = F, F↔F=V
e
↔q) = V(p) ↔ V(q)
V(p↔
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Exercícios Propostos
i. x =0∧x=y→y≠z
ii. x ≠0∨y=t→y=z
iii. x ≠y∨y≠z→y=t
iv. x ≠0∨x≠y→y≠z
v. x = 0 → (x ≠ y ∨ y ≠ t)
i. V ( p ∧ ~q ) = V e V ( p ∧ q ) = F
ii. V ( p→q)=V e V(q→p)=F
iii. V ( ~p → ~q ) = V e V ( p ∧ q ) = V
iv. V ( p↔q)=V e V(p∨q)=V
v. V ( p↔q)=F e V(¬p∨q)=V
i. (p ^ ( p → q ) )→ q
ii. (~q ^( p → q ) )→ ~p
iii. ( p ^ (q ^ ~ q) ) → r
iv. ( p ^q ) → ( r ∨ ~ r )
v. ( ( p ^ q ) ^ ( r ^ s ) )→ p ∨ s
vi. ((p→q)^(p→r))↔(p→(q ^r))
vii. ~(p ∨ q) → (p ↔ q)
viii. (p → q) → (p ^ r → q ^ r)
ix. (p → q) → (p ∨ r → q ∨ r)
x. p ^ q → (p ↔ q ∨ r)
15
Construção de Tabelas-Verdade
P(p, q) = ~p ∨ (p → q)
Q(p, q) = (p ↔ ~q) ∧ q
R(p, q, r) = (p → ~q ∨ r) ∧ ~(q ∨ (p ↔ ~r))
3. Exemplificação
16
p q ~q p ∧ ~q ~(p ∧ ~q)
V V F F V
V F V V F
F V F F V
F F V F V
Exemplos:
17
Resolução: Como r é verdadeira (V), a disjunção ~q ∨ r é verdadeira
(V). Logo, a condicional dada é verdadeira (V), pois, o seu conseqüente
é verdadeiro (V).
5. Uso de Parentesis
(i) (p ∧ q) ∨ r e (ii) p ∧ (q ∨ r)
p→q↔s∧r
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é uma bicondicional e nunca uma condicional ou uma conjunção. Para
convertê-la numa condicional temos que usar parêntesis:
p → (q ↔ s ∧ r)
19
Tautologias, Contradições e Contingências
1. Tautologia:
Exemplos:
p ~p p ∧~p ~( p ∧~p)
V F F V
F V F V
p ~p p ∨~p
V F V
F V V
20
p q p ∧q ~(p ∧ q) p ∨ ~(p ∧ q)
V V V V V
V F F F V
F V F F V
F F F V V
2. Contradição
Se P(p, q, r, ...) é uma contradição, então P(P0, Q0, R0, ...) também é
uma contradição, quaisquer que sejam as proposições P0, Q0, R0, ...
Exemplo:
21
p q p ∧q p ∨ q ~(p ∨ q) (p ∧ q) ∧ ~(p ∨ q)
V V V V F F
V F F V F F
F V F V F F
F F F F V F
3. Contingência
Exemplo:
p q p∨q p∨q→p
V V V V
V F V V
F V V F
F F F V
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Exercícios Propostos
i. (p ^ ( p → q ) )→ q
ii. (~q ^ ( p → q ) )→ ~p
iii. ( p ^ (q ^ ~ q) ) → r
iv. (p^q)→(r∨~r)
v. ( ( p ^ q ) ^ ( r ^ s ) )→ p ∨ s
vi. ((p→q)^(p→r))↔(p→(q^r))
vii. ~(p ∨ q) → (p ↔ q)
viii. (p → q) → (p ^ r → q ^ r)
ix. (p → q) → (p ∨ r → q ∨ r)
x. p ^ q → (p ↔ q ∨ r)
23
Implicação Lógica
3. Exemplificação
p q p ∧q p ∨ q p ↔ q
V V V V V
V F F V F
F V F V F
F F F F V
24
A proposição “p ∧ q” é verdadeira somente na linha 1 e, nesta linha, nas
proposições “p ∨ q” e “p ↔ q” também são verdadeiras. Logo, a
primeira proposição implica cada uma das outras duas proposições, isto
é:
p∧q ⇒ p∨q e p∧q ⇒p↔q
(i) p ⇒ p ∨ q e q ⇒ p ∨ q (adição)
(ii) p ∨ q ⇒ p e p ∨ q ⇒ q (simplificação)
p q p ∨ q ~p (p ∨ q) ∧ ~p
V V V F F
V F V F F
F V V V V
F F F V F
(p ∨ q) ∧ ~p ⇒ q
25
Outra forma desta importante Regra de inferência é: (p ∨ q) ∧ ~q ⇒ p
p q p → q (p → q) ∧ p
V V V V
V F F F
F V V F
F F V F
(p → q) ∧ p ⇒ q
denominada Regra Modus ponens.
p q p → q ~q (p → q) ∧ ~q ~p
V V V F F F
V F F V F F
F V V F F V
F F V V V V
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NOTA: Os símbolos → e ⇒ são distintos, pois, o primeiro é de operação
lógica (aplicado, por exemplo, às proposições p e q dá a nova
proposição p → q) enquanto que o segundo é de relação (estabelece que
a condicional P(p, q, r, ...) → Q(p, q, r, ...) é tautologia).
Exemplo:
(p → q) ∧ (q → r) ⇒ p → r
p q ~p p ∧ ~p p ∧ ~p → q
V V F F V
V F F F V
F V V F V
F F V F V
Exercícios propostos
27
Equivalência Lógica
3. Exemplificação
28
p ~p ~p → p
V F V
F V F
Exemplos:
29
p q (p ∧ ~q → c) ↔ (p → q)
V V V F F V F V V V V
V F V V V F F V V F F
F V F F F V F V F V V
F F F F V V F V F V F
30
p q p → q q → p ~p → ~q ~q → ~p
V V V V V V
V F F V V F
F V V F F V
F F V V V V
p → q ⇔ ~q → ~p
q → p ⇔ ~p → ~q
Exemplos:
31
6. Negação Conjunta de duas Proposições
p q p↓q
V V F
V F F
F V F
F F V
p q p↑q
V V F
V F V
F V V
F F V
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Nota: Sumário de equivalência lógica
Negação p ∨ ~p ≡ t p ∧ ~p ≡ c
Dupla negação ~( ~p ) ≡ p
De Morgan ~ ( p ∧ q ) ≡ ~p ∨ ~q ~ ( p ∨ q ) ≡ ~p ∧ ~q
Negações ~t ≡ c ~c ≡ t
Exercícios propostos
i. p ^ q → r ⇔ p → (q → r) (Regra de Exportação-Importação)
ii. (p → r) ∨ (p → s) ⇔ p ^ q → r ∨ s
iii. (p → q) ⇔ p ∨ q → q
iv. ((p→q)^(p→r))⇔(p→(q ^r))
33
MÉDOTO DEDUTIVO
REGRAS DE INFERÊNCIA
1. Exemplificação
Temos: p → p v q ⇔ ~p v (p v q) ⇔ (~p v p) v q ⇔ T v q ⇔ T
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2. Forma normal das proposições
Diz-se que uma proposição está na forma normal (FN) se e somente se,
quando muito, contém os conectivos ~, ^, v.
(i) ~p ^ ~q
(ii) ~(~p v ~q)
(iii) (p^q) v (~qvr).
Exemplo:
Estão na FNC as seguintes proposições:
(i) ~p ^ ~q
(ii) ~p ^ q ^ r
(iii) (~p v q) ^ (~q v ~r).
35
4. Forma normal disjuntiva (FND)
Exemplo:
Estão na FND as seguintes proposições:
(i) ~p v ~q
(ii) ~p v q v r
(iii) (~p ^ q) v (p ^ ~q ^ ~r).
5. Definição de argumento
36
e se lê de uma das seguintes maneiras:
6. Validade de um argumento
p q
(i) (ii)
p∨q q∨ p
p∧q p∧q
(i) (ii)
p q
37
p q
q p
(i) (ii)
p∧q q∧ p
p→q
p → ( p ∧ q)
p→q
p
q
p→q
~q
~ p
p∨q p∨q
~ p ~q
(i) (ii)
q p
p→q
q→r
p→r
p→q
r→s
p∨r
q∨s
38
p→q
r→s
~ q∨ ~ s
~ p∨ ~ r
Exemplos:
Resolução:
Resolução:
Resolução:
39
______________
(4) p 3 – SIMP
(5) pvq 4 – AD
(6) r 1,5 – MP
(7) rvq 6 – AD
(8) p→(s↔t) 2,7 – MP
(9) s↔t 4,8 – MP
Resolução:
Resolução:
40
NOTA: COMPLEMENTAÇÃO DAS REGRAS DE INFERÊNCIA
1. Idempotência (ID):
(i) p ⇔ p ∧ p (ii) p ⇔ p ∨ p
2. Comutação(COM):
(i) p ∧ q ⇔ q ∧ p (ii) p ∨ q ⇔ q ∨ p
3. Associação (ASSOC):
(i) p ∧ (q ∧ r ) ⇔ ( p ∧ q ) ∧ r
(ii) p ∨ (q ∨ r ) ⇔ ( p ∨ q ) ∨ r
4. Distribuição (DIST):
(i) p ∧ (q ∨ r ) ⇔ ( p ∧ q ) ∨ ( p ∧ r )
(ii) p ∨ (q ∧ r ) ⇔ ( p ∨ q ) ∧ ( p ∨ r )
(i) p ⇔ ~~ p
6. De Morgan (DM):
(i) ~ ( p ∧ q ) ⇔ ~ p ∨ ~ q
(ii) ~ ( p ∨ q ) ⇔ ~ p ∧ ~ q
7. Condicional (COND):
(i) p → q ⇔ ~ p ∨ q
8. Bicondicional (BICOND):
(i) p ↔ q ⇔ ( p → q ) ∧ (q → p )
(ii) p ↔ q ⇔ ( p ∧ q ) ∨ (~ p ∧ ~ q )
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9. Contraposição (CP):
(i) p → q ⇔ ~ q →~ p
(i) p ∧ q → r ⇔ p → (q → r )
Exemplos:
Resolução:
Resolução:
(3) Verificar que é válido o argumento: p→q, q↔s, t v(r^~s) |-- p→t
Resolução:
42
______________
(4) (q→s) ^ (s→q) 2 – BICOND
(5) q→s 4 – SIMP
(6) p→s 1,5 – SH
(7) (t v r) ^ (t v ~s) 3 – DIST
(8) t v ~s 2,7 – MP
(9) ~s v t 4,8 – MP
(10) s→t 9 – COND
(11) p→t 6, 10 – SH
Exercícios propostos
i. p ^ q → r ⇔ p → (q → r) (Regra de Exportação-Importação)
ii. (p → q) ⇔ p ∨ q → q
iii. ((p→q)^(p→r))⇔(p→(q ^r))
Argumento 1: ( s → ( p ∧ ~r )) ∧ (( p → ( r ∨ q )) ∧ s )
Argumento 2: ( p ∧ q ∧ ~r ∧ s ) ∨ ~( p ∨ s )
43
(f) p→(~q^r), p, s→q, s v t |-- t
44
SENTENÇAS ABERTAS
Exemplos:
O conjunto verdade é:
45
Vp = {x|x ∈ ℕ ∧ x + 1 > 8}={8,9,10, . . . } ⊂ ℕ
46
OPERAÇÕES COM SENTENÇAS ABERTAS
1. Conjunção
p(x): x2 + x – 2 = 0
q(x): x2 – 4 = 0
Temos:
2. Disjunção
Temos:
47
p(x): x < 0,
q(x): x > 0
3. Negação
temos:
V~p = CA{x∈A | x termina por 5} = {x∈A | x termina por 0}
4. Condicional
Vp→q = V~p ∪ Vq = CA Vp ∪ Vq
ou seja:
Vp→q = CA{x∈A | p(x)} ∪ {x∈A | q(x)}
Temos:
48
Vp→q = C ℕ {x∈ ℕ | x|12} ∪ {x∈ ℕ | x|45} = C ℕ {1, 2, 3, 4, 6, 12} ∪
{1, 3, 5, 9, 15, 45} = ℕ – {2, 4, 6, 12}
5. Bicondicional
Por ser p(x)↔ q(x)⇔( p(x)→ q(x) ∧ q(x)→ p(x)), segue-se que o
conjunto-verdade Vp↔q da sentença aberta p(x) )↔ q(x) em A coincide
com o conjunto-verdade da sentença aberta em A:
ou seja:
Temos:
e, portanto:
49
Exercícios propostos
i. x2 – 3x = 0 ∨ x2 = x
ii. x é par ∨ x2 < 16
iii. x é impar ∨ (x + 5) ∈ X
iv. x2 ≥ 16 ∨ x2 – 6x + 5 = 0
p(x) : 2x – 3 ≤ 0 e q(x) : x + 1 ≥ 0
Determinar Vp ∨ q e Vp∧q
i. ~(p(x) ∨ q(x))
ii. ~p(x) → ~q(x)
iii. p(x) → (~r(x) → q(x))
iv. (p(x) →q(x)) ∧ (q(x) → r(x))
50
QUANTIFICADORES
1. Quantificador universal
ou seja,
51
é: Vp = {x|n ∈ ℕ ∧ n + 5 > 3}={1,2,3, . . . } = ℕ .
2. Quantificador existencial
ou seja,
i. “Existe x de A, p(x).”
ii. “Para algum x de A, p(x).”
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esta operação lógica dá-se o nome de quantificação existencial e ao
respectivo símbolo ∃ o de quantificador existencial.
A segunda proposição diz que não pode existir mais de um x∈ℝ tal que
x 3 = 27 : é uma afirmação de unicidade.
(∃ ! x ∈ ℜ )(x 3 = 27 )
onde o símbolo ∃ ! é chamado quantificador existencial de unicidade e se
lê: “Existe um e um só ”.
53
Exemplos: (de existencial e unicidade)
(i) (∃ ! x ∈ Ν )(x 2 − 9 = 0)
(ii) (∃ ! x ∈ Ζ )(− 1 < x < 1)
(iii) (∃ ! x ∈ ℜ )( x = 0 )
Exemplos:
( ) (
(1) ~ (∃x ∈ ℜ ) x 2 < 0 ⇔ (∀x ∈ ℜ) x 2 ≥ 0 )
(2) ~ (∀x ∈ ℜ)(3x − 5 = 0 ) ⇔ (∃x ∈ ℜ )(3 x − 5 ≠ 0 )
(3) ~ (∀x ∈ ℜ)( x ≥ 0 ) ⇔ (∃x ∈ ℜ )(senx ≠ 0 )
5. Quantificação múltipla
54
(i) (∀x ∈ A)(∀y ∈ B )( p ( x, y ) )
(ii) (∀x ∈ A)(∃y ∈ B )( p ( x, y ) )
(iii) (∃x ∈ A)(∀y ∈ B )(∀z ∈ C )( p ( x, y, z ) )
Exemplos:
(
(1) A proposição: (∀x ∈ Ν )(∀y ∈ Ν ) ( x + y ) > x 2 + y 2
2
)
se pode ler: “Quaisquer que sejam x e y pertencentes a ℕ , (x+y)2 é maior
que x2+y2”.
A proposição:
A proposição:
A proposição:
55
(∃x ∈ A)(∀y ∈ B )(2 x + y = 8)
Exemplos:
56
~ (∃x )(∀y )( p ( x, y ) ) ⇔ (∀x )(~ ∀y )( p ( x, y ) ) ⇔ (∀x )(∃y )(~ p ( x, y ) ) .
~ (∃x )(∃y )(∀z )( p( x, y, z ) ) ⇔ (∀x )(~ ∃y )(∀z )( p ( x, y, z ) ) ⇔ (∀x )(∀y )(∃z )(~ p ( x, y, z ) ) .
Exercícios propostos
i. (∀ x ∈ R) (x2 – 1 > 0)
ii. (∃ x ∈ R) (x2 + 1 = 0)
iii. (∃ x ∈ R) (4x – 4 = 1 – x)
iv. (∀ x ∈ R) (x2 + 3x + 2 = 0)
v. (∀ x ∈ R) (x + 2)2 = x2 + 4x + 4)
i. (∃ x ∈ X) (x + 5 = 10)
ii. (∃ x ∈ X) (x + 4 < 5)
iii. (∀ x ∈ X) (x + 6 < 10)
iv. (∀ x ∈ X) (x + 3 ≤ 8)
v. (∃ x ∈ X) (x2 + 2x = 15)
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xiii. (∃x) (∃y) (∀z) (x + y = z)
58