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perspectiva:
EJA, que cada vez mais ocupam lugar secundário no interior das
políticas educacionais em geral e de educação fundamental em particular. Essa
posição resulta da falta de prioridade política no âmbito federal, o que se reflete
no comportamento das demais esferas de governo; consequentemente,
também a sociedade atribui reduzido valor a essa modalidade de educação.
Assim, faz-se necessário admitir que parte dos programas de EJA sejam
eles promovidos por organismos governamentais ou não governamentais
apresenta pouca consistência teórico-metodológica. Embora tenda a prevalecer
um conceito mais abrangente de alfabetização, do qual resultam esforços no
sentido de assegurar aos jovens e adultos a continuidade de estudos, ainda
podem ser encontradas práticas que evidenciam uma visão reducionista desse
processo. De um modo geral, as políticas, sendo reduzidas as oportunidades
de estudos em níveis mais avançados ou deformação profissional.
Para que a EJA consiga de fato cumprir o papel que lhe é confiado na
atual LDB, é necessário superar a concepção de que a idade adequada para
aprender é a infância e a adolescência e que a função prioritária ou exclusiva
da educação de pessoas jovens e adultas é a reposição de escolaridade
perdida na “idade adequada”. O que hoje é concebido como educação de
jovens e adultos, corresponde a aprendizagem e qualificação permanentes,
não apenas suplementares, mas fundamentais e que favoreçam a
emancipação desses sujeitos.