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curso livre

de folclore
e cultura
popular 2020

período 27 a 31 de julho
14h às 18h

carga horária | 20 horas


local | plataforma online - Zoom

apoio realização
os vinte anos da política de patrimônio cultural imaterial

No ano 2000 foi instituído o Registro de Bens Culturais de Natureza Imaterial, que criou
o Programa Nacional do Patrimônio Imaterial. Em 2020, a Política de Salvaguarda do
Patrimônio Cultural Imaterial – que visa o reconhecimento, a promoção e a preservação
de bens culturais que manifestam a diversidade do povo brasileiro – completa vinte anos
de atuação. Ao longo dessas duas décadas, centenas de bens imateriais foram inven-
tariados, dezenas deles foram registrados como Patrimônio Cultural do Brasil, outros
tantos encontram-se em processo de pesquisa ou de Instrução para Registro. O Curso
visa olhar a trajetória dessa política pública a partir da experiência empírica dos atores
envolvidos, desde técnicos e pesquisadores até detentores, para refletir acerca de suas
vitórias, limitações, impactos, dificuldades e desafios.

programação

segunda-feira | 27/07 quinta-feira | 30/07


14h às 18h 14h às 18h

Aula inaugural Patrimônio e Museus


Célia Corsino Fernanda Rechenberg

terça-feira | 28/07 sexta-feira | 31/07


14h às 18h 14h às 18h

Desafios ontem e hoje O impacto sobre os detentores


Letícia Costa Rodrigues Vianna Edjane Ferreira (Teatro de Bonecos Popular
do Nordeste - Mamulengo)
quarta-feira | 29/07 Rosildo do Rosário (Samba de Roda do
14h às 18h Recôncavo Baiano)
Patrimônio e Direitos Culturais Victor Alvim (Lobisomen) (Literatura de
Mário Ferreira de Pragmácio Telles Cordel e Roda de Capoeira/Ofício dos
Mestres de Capoeira)
Daniel Vaz Lima (Tradições Doceiras de
Pelotas)
ementas
terça-feira | 28/07
14h às 18h

Tocando em frente – o patrimônio imaterial e a gente


Letícia Costa Rodrigues Vianna (INCTI/UnB/CNPq)

Ementa
Neste ano de 2020 estamos celebrando duas décadas do Decreto n° 3.551, de 4 agosto
de 2000, que regulamenta um preceito da Constituição Federal de 1988 e que definiu
o Patrimônio Cultural em duas dimensões: material e imaterial. O Decreto estabelece a
implementação do Programa Nacional do Patrimônio Imaterial, trazendo uma perspec-
tiva que já vinha sendo gestada por estudiosos e técnicos da área, em consonância com
debates e experiências no âmbito nacional e internacional. Nesse momento, a definição
de patrimônio cultural é revisada e ampliada para além do histórico e artístico, incluindo
referências culturais das tradições e identidades de coletivos humanos no território nacio-
nal. Essas referências não se reduzem ou se expressam inteiramente em objetos concretos
da cultura material, mas se realizam como processos dinâmicos de intervenção no mun-
do, elaboração, transmissão e atualização cultural, atribuição de significados, afirmação
de identidades. Sob essa perspectiva, os fenômenos expressivos da riqueza e diversidade
cultural, que até então estavam circunscritos à rubrica “folclore” e “cultura popular”, são
apropriados pelos estudiosos e técnicos na área como “patrimônio cultural”. Ao longo dos
últimos 20 anos, o Estado, estados e municípios têm desenvolvido legislações e políticas
para este campo; e os estudiosos têm desenvolvido pesquisas, críticas e análises para e so-
bre as políticas implementadas. Um dos passos mais significativos na construção da política
foi a inclusão de um terceiro segmento de agentes/sujeitos, que entram na cena da política
e da pesquisa na área – os “detentores”, termo associado às pessoas que fazem parte dos
grupos, comunidades, segmentos sociais e nações indígenas onde as referências culturais
são cultivadas. Na política federal desenvolvida, pretende-se que a participação dos de-
tentores das tradições vá para além da consideração deles como performers e informantes
acerca das celebrações, formas de expressão, saberes, lugares tidos como referências cul-
turais patrimonializáveis. São incluídos, portanto, como sujeitos da política, para além do
consentimento prévio e informado já estabelecido até então, como parceiros do Estado
na implementação e gestão da política. Trata-se de um desafio permanente o desenvolvi-
mento da política participativa, na qual o Estado reconhece a relevância de seus saberes
como referências da riqueza do país, e reconhece a eficácia de suas práticas de transmissão
e atualização das tradições até o momento independente do apoio oficial, os detentores.
Nesse sentido, têm sido desenvolvidas experiências diversas nas três esferas do poder pú-
blico, na academia e entre detentores do patrimônio cultural. Na edição de 2020 do Curso
Livre de Folclore e Cultura Popular abordaremos algumas dessas experiências e questões.

Referência bibliográficas
QUEIROZ, Hermano Fabrício Oliveira Guanais. “O registro de bens culturais imateriais como instrumento
constitucional garantidor de direitos culturais”. In: Revista do IPAC/ Instituto Artístico e Cultural da Bahia.
Ano 1. n. 1. Salvador: Secretaria de Cultura/IPAC; Brasília: IPHAN, 2016. Disponível em:
<https://drive.google.com/file/d/0BywHkdwp6kAKT0dPSTNXbXdrS1U/view>. Acesso em: 23 jul. 2020.

curso livre de folclore e cultura popular 2020


VIANNA, Letícia Costa Rodrigues. “Patrimônio Imaterial”. In: GRIECO, Bettina; TEIXEIRA, Luciano; THOMP-
SON, Analucia (orgs.). Dicionário IPHAN de Patrimônio Cultural. 2. ed. rev. ampl. Rio de Janeiro, Brasília:
IPHAN/DAF/Copedoc, 2016. Disponível em: <http://portal.iphan.gov.br/dicionarioPatrimonioCultural/deta-
lhes/85>. Acesso em: 23 jul. 2020.
VIANNA, Letícia Costa Rodrigues; SALAMA, Morena Roberto Levy; PAIVA-CHAVES, Tereza Maria Cotrim.
“Sem perder a ternura jamais! Notas sobre a implementação da política de salvaguarda do patrimônio cul-
tural registrado pelo IPHAN”. In: Anais do V Seminário Internacional de Políticas Culturais. Rio de Janeiro:
Fundação Casa de Rui Barbosa, maio 2014. Disponível em: <https://portalseer.ufba.br/index.php/pculturais/
article/view/11808/10926>. Acesso em: 23 jul. 2020.
VIANNA, Letícia Costa Rodrigues. “Patrimônio Imaterial: Legislação e Inventários Culturais. A experiência
do Projeto Celebrações e Saberes da Cultura Popular”. In: Série Encontros e Estudos. (N. 5). Rio de Janeiro:
CNFCP/Minc, novembro 2005. Disponível em:
<http://www.pontaojongo.uff.br/sites/default/files/upload/patrimonio_imaterial_legislacao_e_inventarios_
culturais.pdf>. Acesso em: 23 jul. 2020.

quarta-feira | 29/07
14h às 18h

Patrimônio e Direitos Culturais


Mário Ferreira de Pragmácio Telles (UFF)

Ementa
Qual o estado da arte dos direitos culturais? Qual a relação do campo do patrimônio com
tais direitos? Nesta aula-palestra, os alunos compreenderão os desafios pelo reconheci-
mento e garantia dos direitos culturais, que são considerados por pesquisadores nacionais
e internacionais como uma categoria negligenciada dos direitos humanos.
A Constituição Federal de 1988 reconheceu tais direitos – dentre os quais se inclui o de
preservação ao patrimônio cultural – como um direito fundamental, isto é, um direito in-
dispensável aos cidadãos em razão de sua importância constitucional. Mas como o direito
à preservação do patrimônio se relaciona com outros direitos culturais, como o de acesso
aos bens culturais, o de criação e difusão de bens culturais, fomento e financiamento?
Como as políticas culturais abordam esses direitos, especialmente o direito à memória?
A partir de casos contemporâneos, a aula-palestra buscará demonstrar que, ao passo
em que se busca o reconhecimento pelos direitos culturais, ainda há um longo caminho
para garanti-los, no sentido de que as presentes e futuras gerações possam exercer ple-
namente os direitos culturais.

Referências bibliográficas
CASTRO, Sônia Rabello de. O Estado na preservação dos bens culturais. Rio de Janeiro: Renovar, 1991.
CHAUÍ, Marilena. Cidadania cultural: o direito à cultura. Editora Perseu Abramo, 2006.
COSTA, Rodrigo Vieira. A dimensão Constitucional do Patrimônio Cultural: o tombamento e o Registro sob
a ótica dos Direitos Culturais. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2011.
______; TELLES, Mário Ferreira de Pragmácio. Cultura & Direitos Culturais. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2017.
CUNHA FILHO, Francisco Humberto. Direitos Culturais como direitos fundamentais no ordenamento jurídico
brasileiro. Brasília, DF: Brasília Jurídica, 2000.
______. Teoria dos direitos culturais. São Paulo: SESC, 2019.
______. Direitos Culturais no Brasil. Revista Observatório Itaú Cultural / OIC n.11 (jan./abr. 2011) – São Paulo:
Itaú Cultural, 2011.
QUEIROZ, Hermano Fabrício Oliveira Guanais. O registro de bens culturais imateriais como instrumento
constitucional garantidor de direitos culturais. Revista IPAC, ano 1, n. 1, Salvador: Secretaria de Cultura, 2016.
SILVA, José Afonso da. Ordenação constitucional da cultura. São Paulo: Malheiros, 2001.

curso livre de folclore e cultura popular 2020


SILVA, Vasco Pereira da. A cultura a que tenho direito: direitos fundamentais e cultura. Lisboa: Almedina,
2007.
SMITH, Laurajane. Uses of heritage. Londres/Nova York: Routledge, 2006.
SOARES, Inês Virgínia Prado. Direito ao (do) patrimônio cultural brasileiro. Belo Horizonte: Fórum, 2009.
______. Crimes contra bens culturais. São Paulo: Instituto O Direito Por Um Plane Verde, 2017.
SOUZA, Allan Rocha de. Direitos culturais no Brasil. Rio de Janeiro: Azougue, 2012.
SOUZA FILHO, Carlos Frederico Marés. Tombamento e registro: dois instrumentos de proteção. In: FERNAN-
DES, Edésio; ALFONSIN, Betânia. Revisitando o instituto do tombamento. Belo Horizonte: Fórum, 2010.

quinta-feira | 30/07
14h às 18h

De coleções, revisões e engajamentos: patrimônios e museus em debate


Fernanda Rechenberg (UFAL)

Ementa
Esta aula-palestra aborda o tema Patrimônio e Museus partindo de dois principais enfo-
ques: o primeiro discute a relação entre museus e patrimônios com base nas coleções
abrigadas nestas instituições culturais, buscando entender como as mudanças nas con-
cepções de patrimônio, as atualizações do conceito de cultura e os desafios reflexivos
impostos à museologia contemporânea têm alterado significativamente as práticas mu-
seais. Propondo refletir acerca da inseparabilidade das dimensões material e imaterial,
ou ainda, de como os objetos podem provocar novas leituras em torno das narrativas e
práticas expositivas, apresenta-se um recorte da pesquisa realizada no acervo fotográfico
do Museu Théo Brandão de Antropologia e Folclore da Universidade Federal de Alago-
as. O segundo enfoque, em continuidade ao primeiro, propõe discutir o engajamento
dos museus, entendidos aqui desde uma perspectiva que ultrapassa os limites físicos das
instituições. Reconhecendo que vivemos um momento histórico de disputas em torno
das memórias e dos patrimônios, propõe-se um debate sobre o “fazer museal” capaz
de atuar em uma perspectiva da ética social, dos direitos humanos e em defesa da vida.

Referências bibliográficas
ABREU, Regina; CHAGAS, Mário (orgs). Memória e patrimônio: ensaios contemporâneos. 2ª edição. Rio de
Janeiro: Lamparina, 2009.
APPADURAI, Arjun; BRECKENRIDGE, Carol A. “Museus são bons para pensar: o patrimônio em cena na
Índia”. Revista Musas nº 3. Rio de Janeiro: IPHAN, 2007. p. 10-26.
CHAGAS, Mario de Souza; PIRES, Vladimir Sibylla (orgs.). Território, museus e sociedade: práticas, poéticas e
políticas na contemporaneidade. Rio de Janeiro: UniRio; Brasília: Instituto Brasileiro de Museus, 2018.
CLIFFORD, James. “Museums as Contact Zones”. In: Routes: Travel and Translation in the Late Twentieth
Century. Cambridge, MA: Harvard University Press, 1997, p. 188-219.
GONCALVES, José Reginaldo Santos. “Ressonância, materialidade e subjetividade: as culturas como patri-
mônios”. Horizontes Antropológicos. Porto Alegre , v. 11, n. 23, p. 15-36, junho 2005 .
KUNZLER, Josiane. “Por que Bacurau tem um museu?” Projeto Colabora, outubro, 2019. Disponível em:
<https://projetocolabora.com.br/>. Acesso em 19 jul. 2020.
MARQUEZ, Renata. “Davi no museu”. PISEAGRAMA, Belo Horizonte, número 11, 2017, p. 02-11.
RECHENBERG, F.; FERREIRA DE SOUZA, I.; ALMEIDA DE PAULA, T. “Da preservação ao compartilhamento:
fotografia e o delineamento de novas práticas museais no Museu Théo Brandão de Antropologia e Folclore”.
Cadernos de Sociomuseologia, 59(15), 2020, p. 53-76.
REIS, Daniel. “Criações e recriações dos museus de culturas populares”. In: CAVALCANTI, M. L.; CORREA, J.
(orgs). Enlaces: estudos de folclore e culturas populares. Rio de Janeiro: IPHAN, 2018. p. 375-407.

curso livre de folclore e cultura popular 2020


professores
Célia Maria Corsino
Museóloga, com especialização em Administração de Projetos Culturais pela Funda-
ção Getúlio Vargas (FGV). Dedica-se há quase cinco décadas à gestão de museus e
patrimônio, atuando como assessora, coordenadora, diretora ou superintendente em
diversos projetos e segmentos de instituições públicas e privadas. Sua passagem pelo
Departamento de Identificação e Documentação do IPHAN, de 1996 a 2002, colabo-
rou significativamente para os trabalhos que culminaram no Decreto do Registro de
Bens Culturais de Natureza Imaterial. De 2011 a 2015 foi Diretora do Departamento
de Patrimônio Imaterial do IPHAN, quando defendeu, na UNESCO, a declaração como
Patrimônio da Humanidade pela Convenção de 2003, o Círio de Nazaré, do Frevo e da
Capoeira. De 2015 a 2019 foi Superintendente do IPHAN em Minas Gerais. Atualmente
é Coordenadora Museológica do Museu de Ciências da Terra (MCTer), no Rio de Ja-
neiro, além de professora convidada do MBA de Gestão de Museus da Universidade
Candido Mendes (UCAM).

Letícia Costa Rodrigues Vianna


Possui mestrado em Antropologia Social pela Universidade de Brasília (1993) e douto-
rado em Antropologia Social pelo Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de
Janeiro (1998). Tem livro e artigos publicados sobre cultura de massa, cultura popular e
patrimônio cultural. Trabalhou de 2000 a 2006 no Centro Nacional de Folclore e Cultu-
ra Popular (CNFCP/IPHAN), coordenando projetos de pesquisa etnográfica, inventários
culturais, dossiês de Registro e de salvaguarda do patrimônio imaterial e projetos de
apoio às comunidades artesanais. Foi coordenadora do Curso livre de Folclore e Cultura
Popular de 2001 a 2006, no CNFCP. Trabalhou como consultora da Unesco no Depar-
tamento de Patrimônio Imaterial do IPHAN, construindo e implementando método de
monitoramento da salvaguarda do patrimônio imaterial, de 2008 a 2014. De 2014 aos
dias presentes é pesquisadora do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Inclusão
no Ensino Superior e na Pesquisa (INCTI/UnB/CNPq).

Mário Ferreira de Pragmácio Telles


Advogado e Professor Adjunto do Departamento de Arte da Universidade Federal Flumi-
nense (UFF). Doutor em Teoria do Estado e Direito Constitucional pela Pontifícia Universi-
dade Católica (PUC-Rio). Mestre em Museologia e Patrimônio pela Universidade Federal
do Estado do Rio de Janeiro (UniRio) e especialista em patrimônio cultural pelo Programa
de Especialização em Patrimônio (PEP/IPHAN), atualmente Mestrado Profissional.

Fernanda Rechenberg
Professora Adjunta de Antropologia na Universidade Federal de Alagoas (UFAL), pos-
sui mestrado e doutorado em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio
Grande do Sul (UFRGS). Desenvolve e orienta pesquisas nos temas da memória social,
museus e acervos, fotografia, antropologia urbana e cotidiano. Foi diretora do Mu-
seu Théo Brandão de Antropologia e Folclore entre 2014 e 2016. É pesquisadora do
Laboratório Antropologia Visual em Alagoas (AVAL) e do Laboratório da Cidade e do
Contemporâneo (LACC).

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Edjane Maria Ferreira de Lima
Mamulengueira contramestre, artesã e oficineira na confecção de bonecos. Coordenou
e realizou a produção executiva, com apoio do Fundo Pernambucano de Incentivo à
Cultura (Funcultura), dos projetos “Mais Mamulengo, Menos Barbie” e “O Mamulengo
Mudou”. Foi Diretora Adjunta de Cultura na Prefeitura de Glória do Goitá (PE), de 2009
a 2012. Atualmente é Coordenadora e Presidente do Centro do Mamulengo.

Rosildo Moreira do Rosário


Mestre em História da África da Diáspora e dos Povos Indígenas pela Universidade Fe-
deral do Recôncavo da Bahia (UFRB), especialista em História e Cultura Afro-brasileira e
graduado em Pedagogia pela Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). Mem-
bro fundador do grupo Chegança dos Marujos Fragata Brasileira. Assumiu diretorias e
coordenações de diversos projetos culturais, além de atuar como articulador cultural so-
bre o Samba de Roda do Recôncavo Baiano.

Victor Alvim Itahim Garcia


Através da prática da capoeira, iniciou suas pesquisas por diversas áreas da cultura po-
pular brasileira, incluindo a Literatura de Cordel. Em 2005, publicou seu primeiro título,
intensificando a sua produção a partir de então. Dois anos depois, foi indicado e eleito a
membro da ABLC - Academia Brasileira de Literatura de Cordel, a mais importante insti-
tuição brasileira e mundial do gênero. Tem seu nome e sua obra citada como verbete do
Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira (Lobisomem Capoeira).

Daniel Vaz Lima


Doutorando e mestre em Antropologia pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel).
Graduado em Ciências Sociais pela mesma instituição. Tem experiência nas áreas de an-
tropologia rururbana, antropologia ecológica e patrimônio cultural, elaborando estudos
sobre saberes e modos de fazer; relações entre humanos, não humanos e ambientes; e
etnografias sobre trabalho e modos de vida. Pesquisador no “Inventário Nacional de Re-
ferências Culturais - Lida Campeira na região de Bagé/RS”.

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