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Panorama pós-colheita

• Produção frutas
• Exportação de frutas
• Perdas
Produção mundial 822.000.000 ton
Comercializados: cítricos,
banana, melão, maçã, uva,
abacaxi
Produção brasileira 43.600.000 ton

São Paulo 43%


Bahia 12%
Rio Grande do Sul 6% 53% frutas processadas
Minas Gerais 6% 47% frutas in natura
Pará 3,7
Consumo de frutas

Os mais consumidos: citros, maçã, pera, melão, uva

OMS: 85 kg/hab/ano

Países desenvolvidos com


elevada renda per capta.

No Brasil: banana, laranja, maçã, mamão, abacaxi

Queda de 40% - 28 kg/hab/ano


•Crescimento das metrópoles
Participação de frutas frescas: •Desconhecimento-educação alimentar
12% em 1987 para 6% em 2002 •Má qualidade
Previsão de crescimento! •Competição com industrializados
Exportação de frutas

Entrave baixa qualidade


padronização/classificação
políticas protecionistas
Brasil exporta 2% do que produz
pouco marketing
pouca organização do setor
Exportação de frutas

Ibraf+Apex=Brazilian Fruit
Exportação de frutas

EXPORTAÇÃO EXPORTAÇÃO
Volume ton Receita US$
Melão 181.767.594 Manga 137.588.916
Manga 127.002.229 Melão 134.114.090
Banana 91.773.988 Uva 121.890.881
Limão 72.810.401 Limão 59.882.439
Maçã 72.252.803 Maçã 48.559.505
Uva 52.015.627 Mamão 36.358.922
Melancia 33.543.998 Banana 34.169.004
Mamão 26.130.743 Melancia 16.979.924
Laranja 22.47.476 Laranja 8.745.906
Abacate 4.273.039 Figo 8.480.203
Exportação de frutas

80% das exportações: Ceará,


Rio Grande do Norte, Bahia,
UE: 80% (Holanda, Reino Unido, Espanha) São Paulo, Pernamuco
Mercados: Nafta
Sudeste Asiático 87% via marítima
Mercosul Aéreo: figo, mamão

Incentivo do Governo
Exceção: Polo de Petrolina-Juazeiro Valexport
Importação de frutas

90% das frutas importadas são: Chile (uva de mesa, maçã, cerejas,
pêssegos, ameixas e kiwis);
Pera – 51% das importações Argentina (pera, uva de mesa, maçã,
Maçã pêssego e ameixa);
Ameixa
Uva Espanha (laranja, pêssego, ameixa e pera);
Kiwi Itália (kiwis);
Pêssego
Portugal (pera)
USA (pera, cereja e pêssego).
Perdas pós-colheita

Aumento suprimento
Disponibilidade de alimentos
Limite crescimento populacional

REDUÇÃO DAS PERDAS

Quanto se perde?
30% - 40%??? Transporte inadequado
Embalagens ineficientes
Jornal de Brasília (02/03/2007): “30% das Excesso de manipulação
26.000 ton de frutas e verduras Falha na conservação
comercializadas por mês na Ceasa DF são Exposição inadequada
desperdiçados. Isso equivale a 260
toneladas por dia!!” Falta de acesso a tecnologias
Falta de informação/organização
Inadequação logística
Falta de recursos humanos
qualificados

Aplicação de técnicas-ligado a fatores


educacionais e sociológicos...
Perdas pós-colheita

Perda ou desperdício de frutas e hortaliças em diferentes etapas da cadeia produtiva em


diferentes regiões do mundo. Fonte: FAO, 2011

Países em desenvolvimento mais de 40% das perdas→ pós-colheita e


processamento→ medidas de controle produtor (técnicas pós-colheita adequadas,
programas de conscientização, melhoria das instalações de armazenamento e cadeia
do frio)

Em países industrializados mais de 40% das perdas→varejo e consumo → medidas


consumidores
Perdas pós-colheita

O que é perda?

“Mudança na quantidade ou na qualidade de um produto


após a colheita que compromete seu uso ou reduz seu valor”

Perda quantitativa

redução no peso por perda de água ou matéria seca

Perda qualitativa – subjetivas!!

comparação com padrões de qualidade pré-estabelecidos


(textura, aparência, sabor, segurança)
Perdas pós-colheita

PRODUTO
CARACTERÍSTICAS
DURÁVEL PERECÍVEL
Teor de umidade Baixo, 10 a 14% Elevado (50 a 90%)
Tamanho e peso Pequeno, menos de 1g Grande, 5g a 10kg
Respiração Muito baixa, pouca geração Alta, elevada produção de
de calor calor
Textura Dura, não se estraga Macia, facilmente
facilmente danificada
Vida de prateleira Estável (um a vários anos de Perecível (semanas a dias)
conservação)
Causas de perdas mofos, insetos e roedores Bactérias, fungos e
respiração, senescência

Perda de água Perda de água


Hortaliças de folha Amarelecimento
Respiração
podridão Frutas
Podridão
Danos de frio
Bulbos e raízes Brotamento
Perdas pós-colheita

Tipos de perda:

Fisiológicas normais (fatores endógenos metabólicos –respiração, transpiração)

respiração: utilização de reservas


modificação dos constituintes A vida de armazenamento varia
inversamente proporcional à respiração!
acelera amadurecimento

transpiração: perda quantitativa (peso) e qualitativa (turgor)

Fisiológicas anormais (condições de armazenamento inadequadas – estresse)

temperaturas elevadas

baixas temperaturas

UR
Perdas pós-colheita

Tipos de perda:

Danos mecânicos

altera aparência
acelera metabolismo Efeitos diretos e indiretos
entrada de patógenos
aumenta perda de água

Fitopatológicas

inoculo do campo/condições de armazenamento


prejudicam aparência/inutilizam

Como controlar? Programas educacionais


Manutenção da integridade física e fisiológica
Pesquisa
-Colheita cuidadosa, maturação ideal Educação
-Seleção do material Órgãos de Desenvolvimento
-Condições ótimas de armazenamento
Perdas pós-colheita

Causas indiretas:

1) Técnicas não apropriadas de produção


2) Colheita fora de época
3) Colheita inadequada
4) Condições dos veículos e rodovias
5) Embalagens que não cumprem a função
6) Falta do uso da cadeia de frio
7) Dificuldade na comercialização
8) Falta de orientação de mercado
9) Falta de serviço de extensão

https://www.youtube.com/watch?v=8d-IbTYlQz4
Objetivo pós-colheita

Luta contra a perecibilidade intrínseca: Conservar as


características desejáveis da fruta ou hortaliça pelo
maior período possível, controlar o desenvolvimento
de doenças, garantir a inocuidade do alimento, reduzir
perdas e contribuir para a segurança alimentar.
 ciência: conhecer o produto e seus processos
tecnologia: transformar o conhecimento em
aplicação

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