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IV

Congresso Brasileiro de Fitossanidade – IV Conbraf


A fitossanidade e as novas paisagens agrícolas brasileiras





CONTROLE QUÍMICO E BIOLÓGICO DE MOFO BRANCO DO FEIJOEIRO

Daniel José Gonçalves1; Walter Baida Garcia Coutinho1; Gabriel Caixêta Tavares1; Carlos José de Souza
Neto1; Wellington José Pereira1; Érica de Castro Machado1
1
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano – Campus Urutaí;
djg.agro@gmail.com

O mofo branco do feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.), causado pelo fungo Sclerotinia sclerotiorum (Lib.)
De Bary, é capaz de desencadear epidemias com dimensões variáveis, chegando a perdas anuais
superiores a 50% na cultura do feijão. A principal forma de controle da doença é o uso de fungicidas,
porém, muito se fala sobre o controle biológico do agente causal da doença. O objetivo deste foi
comparar o uso de fungicidas, produtos de controle biológico e combinação dos dois métodos na
redução da incidência do mofo branco do feijoeiro. O experimento foi realizado no período de seca,
em regime de pivô central, ano agrícola de 2015, situado na Fazenda São José, Cristalina, GO. O preparo
do solo foi realizado no sistema de plantio direto. O experimento foi conduzido em blocos casualizados,
com 6 repetições e 4 tratamentos, com 4 aplicações cada: T1 - Testemunha; T2 - Bacillus subtilis
linhagem QST 713 (4 L/ha); T3 - Bacillus subtilis linhagem QST 713, Trifloxistrobina + protioconazol e
Fluazinam (2; 0,5 e 1 L/ha); e T4 Trifloxistrobina + protioconazol e Fluazinam (0,5 e 1 L/ha). Foi utilizada
a cultivar Pérola, com espaçamento entre linhas de 0,5 m e 5 sementes por metro linear, em parcelas
com dimensões de 6 x 6 m. As aplicações foram realizadas aos 18, 26, 34 e 46 dias após plantio (DAP).
Foram avaliados a incidência da doença (ID) e a área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD)
aos 39, 46, 53, 60, 67 e 74 DAP, além da produtividade. As maiores ID durante as avaliações ocorreram
em T1 e as menores em T3 e T4 (não diferindo entre si) já T2 se comportou de forma intermediária. T3
e T4 apresentaram menores valores de AACPD e maior produtividade do que T1 e T2, não havendo
significância entre T3 e T4, e T1 e T2. Esses resultados apontam que os produtos químicos utilizados no
experimento são mais eficientes no controle do mofo branco do feijoeiro do que os produtos de
controle biológico utilizados.

Palavras-chave: Phaseolus vulgaris L., Sclerotinia sclerotiorum (Lib.) De Bary, Incidência de doença.



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