I ENCONTRO BRASILEIRO DE PESQUISADORES E PRODUTORES DE LÚPULO.

22 e 23 de Novembro de 2019, Botucatu – São Paulo, Brasil.

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DESENVOLVIMENTO FENOLÓGICO DO LÚPULO EM SISTEMA

ORGÂNICO E CONVENCIONAL NA REGIÃO DE BOTUCATU-SP

Juliana de Oliveira Kovacs1, Gabriel Cássia Fortuna2, Laís Novello Vasconcellos3, Caio Henrique
Risso Horácio4, Graziele Braz Menezes5, Bárbara Cristina Claro Sabino6, Olívia Pak Campos7,
Andrés Burckas Ribeiro de Avellar Pires Guerra8, Samara Rie do Nascimento9, Jordany Aparecida
Oliveira Gomes10, Filipe Pereira Giardini Bonfim11

1
FCA/UNESP, Botucatu, SP, Brasil. julianakovacs@outlook.com
2
FCA/UNESP, Botucatu, SP, Brasil. gabriel.cassia.fortuna@gmail.com
3
FCA/UNESP, Botucatu, SP, Brasil. laisnovellov@gmail.com
4
FCA/UNESP, Botucatu, SP, Brasil. caio_risso@live.com
5
FCA/UNESP, Botucatu, SP, Brasil. grazielemenezes97@gmail.com
6
FCA/UNESP, Botucatu, SP, Brasil. clarosabinobarbara@gmail.com
7
FCA/UNESP, Botucatu, SP, Brasil. olivia.pakc@gmail.com
8
FCA/UNESP, Botucatu, SP, Brasil. andres.burckas@gmail.com
9
IB/UNESP, Botucatu, SP, Brasil. samarariie@gmail.com
10
FCA/UNESP, Botucatu, SP, Brasil. jordanyoliveira327@gmail.com
11
FCA/UNESP, Botucatu, SP, Brasil. filipegiardini@fca.unesp.br

RESUMO. O estudo fenológico de uma determinada cultura permite determinar o

período fisiológico ao qual a planta se encontra, por meio da observação das
características morfológicas, constituindo um papel importante como ferramenta eficaz
para o manejo, associando as necessidades da cultura a cada período (CÂMARA, 2006).
Objetiva-se com este trabalho analisar se ocorre variação no comportamento fenológico
da cultura do lúpulo (Humulus lupulus), em específico para a cultivar Cascade, sob
comparação do manejo orgânico e convencional. O experimento foi conduzido na área
do Pomar Didático do Departamento de Horticultura, da Faculdade de Ciências
Agronômicas, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – FCA/UNESP,
Campus Botucatu, SP. As avaliações foram feitas com base na metodologia de Fournier
(1974) que analisa as fenofases individualmente, a pesquisa consiste em conceder notas
para as características morfológicas da planta e verificar a influência das variáveis
climáticas nas diferentes fases de seu desenvolvimento. Os índices observados são
compostos por número de brotos, porcentagem de folhas novas, porcentagem de folhas
velhas, número de folhas senescentes, porcentagem de flores abertas e porcentagem de
cones formados. Para cada manejo foram utilizadas quatro repetições, com unidade
amostral de duas plantas. A periodicidade com que se realiza a amostragem foi semanal
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22 e 23 de Novembro de 2019, Botucatu – São Paulo, Brasil.
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ou quinzenalmente, dependendo do índice de crescimento da planta em casa fase. A partir
dos dados coletados, foi feita a análise do índice de cada fenofase até a primeira colheita.
Foi possível observar que houve correlação positiva com o aumento de temperatura nos
dois tipos de manejo conduzidos, conforme houve a elevação das temperaturas, ocorreu
o estímulo para o florescimento das plantas. Quanto à variação entre as formas de
condução, no manejo orgânico, as plantas passaram aproximadamente um mês a mais
emitindo uma quantidade significativa de folhas novas, o que ocorreu de forma contrária
quando contraposto com o manejo convencional, que neste mesmo intervalo apresentou
um vigoroso estabelecimento da cultura. Isso possivelmente ocorreu devido a desfolha
causada pelo ataque de formigas cortadeiras que atingiram 4 plantas no sistema orgânico,
o que demonstra como essa perturbação pode afetar o desenvolvimento fenológico do
lúpulo. É possível concluir que as fenofases ocorreram de modo sincrônico, porém a
antese das flores ocorreu uma semana antes nas plantas que estavam sendo conduzidas
sob o manejo convencional.

REFERÊNCIAS
CÂMARA, Gil Miguel de Sousa. Fenologia é ferramenta auxiliar de técnicas de produção. Visão Agrícola,
Piracicaba, n. 05, p. 1-4, 1 jun. 2006. Disponível em:
https://www.esalq.usp.br/visaoagricola/sites/default/files/va05-planta-e-ambiente01.pdf. Acesso em: 10
set. 2019.

FOURNIER, L. A. Un método cuantitativo para la medición de características fenológicas en árboles.

Turrialba: v. 24, 1974.