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I ENCONTRO BRASILEIRO DE PESQUISADORES E PRODUTORES DE LÚPULO.

22 e 23 de Novembro de 2019, Botucatu – São Paulo, Brasil.


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ASSIMILAÇÃO DE CARBONO EM PLANTAS DE LÚPULO (Humulus lupulus


L.) SUBMETIDAS À DIFERENTES LÂMINAS DE IRRIGAÇÃO

William José Dellabiglia1, Alexandre Dal Pai2


1
FCA/UNESP; FATEC, Botucatu, SP, Brasil. E-mail william.dellabiglia@fatec.sp.gov.br
2
FCA/UNESP, Botucatu, SP, Brasil.. E-mail dal.pai@unesp.br

RESUMO. O lúpulo (Humulus lupulus L.) é um dos 4 ingredientes essenciais das


cervejas, sendo os outros 3 água, levedura e uma fonte de carboidrato (normalmente
cevada ou trigo). Adicionado a bebida para dar amargor, sabores e aromas variados de
acordo com sua composição (teores de -ácidos; -ácidos e óleos essenciais), além de ser
um conservante natural (McADAM et al., 2014). A cultura do lúpulo é muito estudada e
difundida por todo o mundo, sendo os maiores produtores EUA e Alemanha. No Brasil a
cultura foi recentemente introduzida, mas ganhou grande importância com o crescimento
e destaque das cervejarias artesanais, levando ao aumento na demanda de lúpulo, que em
sua maioria, era e ainda é importado, porém iniciou-se uma escalada na produção de
lúpulo nacional, primeiramente com variedades importadas, mas com estudos que
permitiram o desenvolvimento de cultivares brasileiras mais adaptadas ao clima do país.
Toda produção de fitomassa depende da atividade fotossintética da fonte, sendo a
assimilação do CO2 um dos muitos fatores que influenciam o crescimento e
desenvolvimento vegetal (FOYER; GALTIER, 1996). Desta forma, buscar mais
informações sobre a fisiologia da fonte torna-se de fundamental importância, e uma forma
muito utilizada em seu estudo é por meio de medidas de trocas gasosas. Em virtude da
pouca literatura existente sobre a cultura do lúpulo no Brasil, faz-se necessário averiguar
informações básicas sobre o desenvolvimento das diferentes variedades existentes sob a
influência do clima, regime de chuvas e diferentes tipos de solo e altitudes de cultivo. O
manejo adequado da irrigação pode permitir a economia de água e ter efeito positivo no
desenvolvimento da cultura, visto que o excesso de água pode, também, ocasionar
estresse às plantas. Como a planta de lúpulo é uma trepadeira com crescimento vigoroso,
pode ocorrer sombreamento de folhas, por isso um estudo mais detalhado sobre a
atividade fotossintética da planta, pode permitir determinar se é possível podar a planta
I ENCONTRO BRASILEIRO DE PESQUISADORES E PRODUTORES DE LÚPULO.
22 e 23 de Novembro de 2019, Botucatu – São Paulo, Brasil.
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e, em que época e altura de planta, esta poda deve ocorrer para que não ocorra diminuição
da produtividade de cones. O objetivo do presente estudo será averiguar, avaliar e inferir
sobre a absorção e conversão de CO2 pelas plantas de lúpulo; encontrar folhas mais
sinteticamente ativas na planta; determinar época de poda e sua influência sobre a
produção de cones e concentrações de resinas e óleos essenciais, bem como o
desenvolvimento da planta de lúpulo, sob diferentes lâminas de irrigação, na cidade de
Botucatu-SP.

REFERÊNCIAS

FOYER, C. H.; GALTIER, N. Source-sink interaction and communication in leaves. In: ZAMSKI, E.;
SCHAFFER, A.A. (ed.) Source-sink relations. New York: Marcel Dekker Inc., 1996. p 311-340.
McADAM et al., 2014, Quantitative genetic parameters for yield, plant growth and cone chemical
traits in hop (Humulus lupulus L.). Disponível em: <http://www.biomedcentral.com/1471-2156/15/22>.
Acesso em 19/09/2019.

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