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FEBIC - FEIRA BRASILEIRA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

Realização: IBIC - Instituto Brasileiro de Iniciação Científica


ABECAM- ABELHAS CAMPO-ALEGRENSES: Construção de um
catálogo interativo de divulgação científica

ABREU, Caroline Lopes; ODIA, Débory Eduarda;


KMIECIK, Mariana; FARIAS, Lucas de; MODOLON, Morgana Vieira;

Escola de Ensino Básico Professor Argemiro


Gonçalves Ensino Fundamental - Anos Finais - 9°
ano 02 Categoria de participação - Ciências
biológicas
RESUMO: Este trabalho é um desdobramento de uma investigação iniciada em 2022, que tem um
viés de conscientização, bem como objetivo de divulgação científica de um catálogo digital interativo
sobre algumas espécies de abelhas sem ferrão encontradas em Campo Alegre, a construção de um
catálogo entomológico dessas abelhas, e a investigação da realidade dos produtores locais. A
justificativa encontrou sua relevância ao salientar a internalização de conhecimentos sobre o inseto,
como por exemplo, da polinização que mostra-se como um dispositivo ecológico fundamental para a
manutenção da vida no planeta, especialmente para o bem-estar dos seres humanos e na
remanescência, conservação e reconstituição das matas e florestas nativas do município, além da
renda que o inseto traz aos melipolicultores campo-alegrenses em questão de sua produção de mel
para comercialização. A pesquisa se caracterizou como bibliográfica, pois foram feitos levantamentos
das tendências em publicações acadêmicas do tema e revisão da literatura científica, onde foram
efetuados resumos e sintetizações das leituras didáticas realizadas; quantitativa onde foram
mensurados alguns produtores associados e não associados a órgãos oficiais no município, sendo
produzidos gráficos dos resultados obtidos; e também qualitativa, onde foram feitas entrevistas (com
o método bola de neve) focada em entender e analisar aspectos mais subjetivos, como
comportamentos, ideias e pontos de vista dos melipolicultores.

Palavras-chave: Abelhas sem ferrão; catálogo digital; Campo Alegre.

INTRODUÇÃO
Este trabalho foi iniciado em 2022 e a questão central da pesquisa é “Como
podemos popularizar em Campo Alegre um estudo de dados de algumas espécies
de abelhas sem ferrão que aqui vivem?”. Desse modo, a pesquisa tem um viés de
conscientização, bem como objetivo de divulgação científica de um catálogo digital
interativo sobre as espécies de abelhas sem ferrão: Jataí, Mandaçaia, Mirim-saiqui,
Mirim-guaçu, Tubuna, Manduri e Guaraipo, todas encontradas em Campo Alegre.
O catálogo digital está sendo elaborado a partir da construção de um catálogo
entomológico dessas abelhas e da investigação da realidade dos produtores locais.
A pesquisa destaca a importância da internalização de conhecimentos sobre
as abelhas, especialmente as sem ferrão, devido a questão da polinização que

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mostra-se como um dispositivo ecológico fundamental para a manutenção da vida
no planeta, especialmente para o bem-estar dos seres humanos e na preservação,
conservação e reconstituição as matas e florestas nativas, em especaial do
município de Campo Alegre, onde as abelhas sem ferrão mencionadas se fazem
presentes.
Além disso, estas abelhas contribuem para a renda dos
apicultores/meliponicultores campo-alegrenses pela de sua produção de mel, que é
comercializado em associações, como a Associação dos apicultores dos campos de
cima das serras (APICAMPO), ou como uma complementação de renda, no caso
daqueles que têm pouca produtividade e comercializam o mel por conta em suas
propriedades, bem como a comercialização das colmeias em si.
A pesquisa se caracterizou como bibliográfica, pois foi feita uma revisão
bibliografica e levantamento das tendências em publicações acadêmicas. E também
como uma pesquisa qualitativa, pois parte dos resultados foram obtidos através de
entrevistas, que foram realizadas através do método bola de neve, onde a partir de
uma entrevista inicial, foram identificadas novas pessoas a serem entrevistadas.
Alem disso, apesar de mensurar alguns produtores associados e não associados a
órgãos oficiais no município, a pesquisa se interessa especialmente pelo carater
subjetivo dos entrevistados, com foco em entender aspectos mais subjetivos da
prática cotidiana dos meliponicultores da região, como comportamentos, ideias e
pontos de vista, além de técnicas, formas de manejo que utilizam e como tornam a
prática economicamente rentável.
Essas concepções compõem a metodologia que se divide em sete etapas
que envolvem desde a produção do catálogo entomológico, realização de
entrevistas e divulgação em redes sociais. A divulgação científica torna essa
pesquisa extremamente relevante do ponto de vista social, uma vez que permite a
conscientização de meliponicultores e da comunidade em geral sobre a importância
aqui já mencionada das abelhas e consequentemente a importância de sua
preservação.

REVISÃO DA LITERATURA (ou Referencial Teórico)


O início dessa pesquisa se deu mediante a construção de um estado da arte
sobre a temática abordada neste artigo, que consiste na produção de um catálogo
de divulgação científica sobre alguns tipos de abelhas sem ferrão da região de
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Campo Alegre, com suas características morfológicas, taxonômicas, anatômicas e
fisiológicas, bem como um mapeamento de criação dessas abelhas na localidade.
Como a temática desta pesquisa é bastante direcionada a uma localidade,
não encontramos produções acadêmicas relacionadas. Por isso ampliamos as
buscas, que foram realizadas na plataforma especializada Google Acadêmico,
ordenando os resultados por data, desde 2022 e as palavras chave: 1) anatomia
das abelhas sem ferrão; 2) a fisiologia das abelhas sem ferrão; 3) a morfologia das
abelhas sem ferrão; e 4) a taxonomia das abelhas sem ferrão.
Nas buscas direcionadas ao item 1) anatomia das abelhas sem ferrão, foram
encontrados um total de 55 resultados; ao item 2) a fisiologia das abelhas sem ferrão
foram encontrados um total de 150 resultados; ao item 3) a morfologia das abelhas
sem ferrão foram encontrados um total de 1280 resultados; e ao item e 4) a
taxonomia das abelhas sem ferrão foram encontrados um total 610 resultados.
Devido ao número elevado de resultados, estabelecemos como critério de
seleção, a escolha dos dez primeiros artigos indicados pela plataforma de busca e
produzidos tabelas iniciando o título destes estudos e as palavras-chave também
foram produzidos breves resumos a partir de leitura de cada um dos estudos
selecionados.
A partir dessa metodologia, foram identificadas algumas tendências nas
pesquisas produzidas no último ano e também alguns problemas no levantamento
de dados, isso porque, apesar da especificação da busca por abelhas sem ferrão,
muitas das pesquisas relacionadas nos resultados eram sobre abelhas com ferrão.
Ainda assim, foi constatado que pesquisas estão sendo realizadas sobre as abelhas
sem ferrão, sendo que o termo foi citado em 16 dos artigos contidos nas tabelas.
Elas são representadas nessas produções acadêmicas, em geral, a partir de seu
aspecto como essenciais para a manutenção e conservação das matas e florestas
nativas de nosso país, visando à meliponicultura que é a criação dos meliponíneos,
ou abelhas sem ferrão, ou seja, a produção comercial, recreativa e/ou artesanal
dessas abelhas. O mel também vem sendo muito valorizado, além da importância
ambiental destes insetos e aparece em muitas das produções.
Dentre as maiores tendências de pesquisas acadêmicas nesse período foram
reconhecidas as seguintes:
1. Pesquisas direcionadas a polinização e agricultura, isso porque as
abelhas em geral e especialmente as abelhas sem ferrão são importantes polinizadoras
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de muitas culturas agrícolas e tem grande eficácia na produção de alimentos. Estudos
estão sendo conduzidos também para a diminuição de defensivos agrícolas que matam ou
contaminam as abelhas, porque eles são apontados como responsáveis pela diminuição
do número de abelhas na natureza,o que causa um grande impacto negativo na natureza
e também na agricultura.
2. Pesquisas direcionadas a Interação planta-polinizador das frutíferas, que
são estudos se voltam para entender a relação entre a abelha e a planta em que ela
coleta o pólen e o néctar, principalmente das culturas frutíferas, como por exemplo,
a maçã.
3. Pesquisas direcionadas ao levantamento da biodiversidade de abelhas
sem ferrão, apontando que muitas espécies de abelhas sem ferrão estão
ameaçadas de extinção devido a perda de biodiversidade do habitat e uso de
pesticidas. Nessa tendência, foram percebidas relações com a tendência número 1,
que trata especificamente do uso de defensivos agrícolas e seu impacto negativo
para as abelhas sem ferrão.No entanto, nesta tendência, se destacam pesquisas
estão sendo realizadas para avaliar estratégias de conservação do inseto a partir
da preservação ambiental de seus habitats naturais.
4. Pesquisas direcionadas a conhecer saberes e práticas dos povos
indígenas brasileiros quanto aos usos e manejos dos recursos de abelhas nativas e
a apicultura. No Brasil a introdução à apicultura surgiu no século XVII, trazida pelos
europeus, antes disso, era conhecida apenas a criação de abelhas indígenas. Por
consequência, existe uma grande variedade de abelhas estrangeiras em nosso país
e essa introdução, de certa maneira, prejudicou as abelhas sem ferrão devido a
competição elevada com as espécies exóticas, simultaneamente a diminuição de
seus habitats naturais por causa da ampliação do monocultivo. Porém recentemente
está acontecendo uma conscientização em razão das ameaças e até mesmo risco
de extinção das abelhas sem ferrão, que polinizam as matas e plantas nativas. Se
perdermos as meliponas, perde-se também uma enorme faixa de flora nativa, com
isso, pesquisas buscam conhecer como os indígenas manejam e criavam essas
abelhas, para haver uma retomada dessas práticas.
5. Pesquisas direcionadas a Moléculas e Biomoléculas, que são pesquisas
que estão sendo conduzidas para entender a biologia e a fisiologia desses insetos
e também para entender como as abelhas são afetadas por fatores ambientais.
6. Pesquisas direcionadas a taxonomia das abelhas sem ferrão e que se

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estendem para apoio a conservação, registro de novas espécies, estudos biológicos
e principalmente para a identificação das espécies.
Esses estudos serviram para embasar teoricamente esta pesquisa e situá-la
no campo de estudos das abelhas sem ferrão, isso porque, conhecer as espécies é
o primeiro passo para preservá-las e esta pesquisa, contribui sumariamente para a
divulgação científica do tema. Por isso, buscamos informações também em
materiais didáticos produzidos por instituições oficiais, como Governos e
universidades. Segundo um desses materiais, o Guia didático das abelhas sem
ferrão do Parque Natural Municipal Vale do Mulembá (BERGAMASCHI et al., 2019,
p.15) a ONU declarou que 70% das culturas agrícolas são polinizadas por abelhas,
de modo que. De acordo com o FAO (2004) as abelhas são indispensáveis para a
agricultura, poiso serviço de polinização movimenta 10% do PIB agrícola, o que
equivale a um valor superior a U$ 200 bilhões/ ano, no mundo
Para Nantes-Parra (apud BARBOSA et. al., 2017), aproximadamente metade
dos animais polinizadores de áreas tropicais são abelhas, de modo que as abelhas
sem ferrão (Meliponinae) são responsáveis por polinizar até 90% da flora brasileira.
Por isso, para diferentes autores, a polinização mostra-se como um dispositivo
ecológico fundamental para a manutenção da vida no planeta, especialmente para
o bem-estar dos seres humanos.
O guia (BERGAMASCHI et al, 2019 p.14) relata que as abelhas, que são
polinizadoras, coletam pólen como fonte de proteínas, néctar como fonte de
carboidratos e resina para a nidificação . Ao visitar plantas de uma mesma espécie,
a abelha acumula nos pelos do seu corpo e transporta grãos de pólen, que contém
o gameta masculino, para a parte feminina da flor, realizando a polinização. A
linguagem das abelhas sem ferrão baseia-se na comunicação que elas têm entre si
na colônia, dentre elas existe uma divisão de trabalho chamadas de castas na qual
um dos indivíduos é a abelha rainha, que é responsável pela reprodução e
manutenção da ordem na colmeia; e os demais se dividem entre operárias, que
realizam quase todas as atividades do ninho e os zangões, que são encarregados
pela fecundação da rainha.
Segundo o Guia didático das abelhas sem ferrão do Parque Natural Municipal
Vale do Mulembá (BERGAMASCHI et al, 2019), a introdução das espécies exóticas
pode ser prejudicial às espécies nativas e contribuir para a diminuição do seu
número de indivíduos, e consequentemente, ter impactos negativos no meio
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ambiente. Por isso, a criação de abelhas nativas torna-se uma atividade necessária
ao meio ambiente, já que elas são importantes polinizadoras e garante além da
polinização agrícola, a polinização da mata nativa.
Além de sua importância ambiental, a criação de abelhas nativas se tornou
também uma atividade econômica, pela comercialização do mel. Porém é
necessário que o produtor mantenha os devidos cuidados com as abelhas no seu
período não prolífico, dispondo a elas melgueiras, assim garantindo a sua
efetividade na polinização das matas nativas também no inverno.
Segundo o material “Meliponicultura” (CELLA et al., 2017, p.11) divulgado
pela Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina
(EPAGRI), o mel de abelhas nativas é elaborado através do néctar que é coletado,
tendo características como cor, aroma, sabor e consistência determinados pelas
espécies e origens florais. Sua colheita deve ser feita rapidamente e com muito
cuidado para evitar contaminações e é mais aconselhável coletar o mel de grandes
colônias durante ou após o período de floração que é entre os meses de verão e
outono, época mais produtiva do inseto.
Como indica Cella et al. (2017, p. 16) as abelhas possuem classificação
zoológica, são artrópodes da ordem Hymenoptera, pertencem à família Apidae,
divididas em subfamílias: Apinae, Meliponinae, Bombinae e Euglossinae. Nessa
pesquisa, nosso foco se limitara a sete espécies da subfamília Meliponinae: Jataí
(Tetragonisca angustula), Mandaçaia (Melipona quadrifasciata), Mirim-saiqui
(Plebeia saiqui), Mirim-guaçu (Plebeia remota), Tubuna(Scaptotrigona bipunctata),
Manduri(Melipona marginata) e Guaraipo (Melipona bicolor schencki).
Em relação ao alojamento das abelhas observa-se que a nidificação feita por
elas é bem característica de cada espécie, tendo materiais naturais utilizados para
sua construção, além da boa edificação, elas têm um bom planejamento de serviços
interiores. Possuindo divisões de tarefas, onde segundo o artigo Abelhas melíferas:
bioindicadores de qualidade ambiental e de sustentabilidade da agricultura familiar
e de base ecológica (WOLFF et al., 2008, p. 19) na primeira fase de vida da abelha
ela possui o papel de caseira, onde exerce os serviços dentro da colmeia em si, e
em sua segunda fase de vida ela é campeira, onde faz o papel de campeira, saindo
a campo realizar as tarefas, sendo assim o voo essencial.
Cella (CELLA et al.,2017) relata que o voo das abelhas ocorre no raio que as
abelhas procuram alimentos e materiais para a construção de sua colmeia. Para
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que elas tenham uma boa produtividade é importante que a florada tenha um raio
maior que 500 metros para criações de porte pequeno e para o grande porte, no
mínimo 700 metros. Esse dado chama atenção especialmente por justificar a
importancia de áreas de preservação e livres de agrotoxicos próximo aos produtores
e meliponicultores, uma vez que as abelhas podem viajar para além de suas
propriedades.
As floradas são momentos em que ocorre a presença abundante de flores na
natureza e acontece na fase da primavera e do verão, sendo a principal fase
produtiva das abelhas. A diversidade de plantas proporciona grandes fontes de
pólen e néctar, resultando em uma boa alimentação e reserva do mel para as
abelhas nos períodos de escassez. Porém nem todas as plantas são ideias para a
colheita de pólen e néctar feita pelas abelhas, existem as plantas tóxicas, que em
tempo de escassez das flores, as abelhas se submetem a consumir, dentre essas
plantas estão as tulipas gesneriana, albi, glabra, camélia e etc.
Apesar de sua importância ambiental, os principais inimigos das abelhas são
os homens, por conta da destruição que provoca ao meio ambiente e pelo uso de
agrotóxicos. Mas os forídeos que se infiltram em potes de pólen abertos para se
reproduzirem e a abelha-limão, que saqueia os ninhos e rouba o mel, o pólen e a
cera também são inimigos das abelhas. Outros animais que podem causar algum
impacto às abelhas são os pássaros, sapos, lagartixas aranhas, formigas, etc.
Segundo (CELLA, 2017, p.43) todos esses animais possuem um papel na natureza
e sem a interferência humana se equilibram no meio ambiente.
Desse modo, conclui-se que esse estudo irá contribuir com a comunidade
pois ajuda na divulgação científica e construção de conhecimento escolar de dados
sobre a anatomia, fisiologia, taxonomia entre outros dados científicos sobre as
abelhas sem ferrão. Esse conhecimento contribuirá para estudantes e para a
comunidade como um todo, já que todas essas informações serão transmitidas de
forma sucinta e didática através de um catálogo online e contribuirá para a
conscientização da comunidade quanto a preservação das abelhas sem ferrão, já
que as abelhas em si, são fundamentais para polinização de plantas em geral, sem
elas não sobreviveríamos. Pode-se afirmar que em razão da ODS 15: Vida terrestre,
que essa pesquisa contribui, portanto, para proteger o inseto e promover o seu uso
no ecossistema, além de trazer a conscientização ao mundo dos benefícios do
inseto à fauna e à flora.
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MATERIAIS E MÉTODOS
A metodologia dessa pesquisa é composta por seis etapas, que consistem em:
1) revisão de literatura científica sobre o tema; 2) produção de resumos,
sintetizações e materiais didáticos a partir da etapa 1; 3) Produção de dados a partir
da realidade local e coleta de insetos; 4) criação de um catálogo entomológico; 5)
analisar abelhas no microscópio (microscopia); 6) produção de um catálogo digital;
7) divulgação do catálogo.
Cada uma dessas etapas pode ser mais bem descrita da seguinte maneira:
1) Revisão de literatura científica sobre o tema: nessa etapa foi realizado um
levantamento bibliográfico a partir do qual foi construído o estado da arte
dessapesquisa. Esse levantamento foi realizado através do Google Acadêmico,
onde foram digitadas as palavras-chave: 1) anatomia das abelhas sem ferrão; 2)
fisiologia das abelhas sem ferrão; 3) morfologia das abelhas sem ferrão; e 4)
taxonomia das abelhas sem ferrão. A pesquisa abrangeu o período de 2022 a 2023
e os resultados foram ordenados por data, limitando-se ao idioma português, com
artigos de revisão e incluindo citações. Dessa pesquisa foram selecionadas dez
produções acadêmicas para cada palavra-chave e dos resultados apresentados
foram escolhidos os títulos, os resumos e as palavras-chaves, que foram utilizados
para a produção de tabelas. A partir das tabelas, os dados foram ordenados e
comparados, observando-se a abordagem utilizada, a qualidade dos estudos e a
relevância ao projeto. A partir desse levantamento, foram produzidos textos e
análises sobre o estado da arte do tema, que foram registrados no diário de bordo
da pesquisa, de modo que foi possível identificar algumas tendências entre as
pesquisas realizadas no último ano.
2- Produção de resumos, sintetizações e materiais didáticos a partir da etapa
1: das produções acadêmicas que foram lidas, foram feitos resumos no diário de
bordo desta pesquisa. Esses resultados foram utilizados para embasar
cientificamente esta pesquisa e futuramente serão utilizados para a produção do
catálogo digital (etapa da metodologia da pesquisa ainda em desenvolvimento).
2: as produções ilustrativas, foram realizadas autoralmente, porém baseadas em
imagens dos guias didáticos lidos. Feitas em folha sulfite A4 com lápis grafite cinza,
e contornados por caneta ponta 0.5 mm. Foram realizados desenhos da anatomia
e morfologia das abelhas sem ferrão estudadas.

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3) Produção de dados a partir da realidade local e coleta de insetos: nessa
etapa da pesquisa (parcialmente desenvolvida), foram realizadas algumas
entrevistas e saídas de campo para visitação de propriedades de apicultores e
meliponicultores locais, a fim de realizar um inventário dos meliponicultores de
Campo Alegre através do método bola de neve (onde a partir de uma primeira
entrevista, são identificados outros entrevistados) e também foi iniciada a coleta de
insetos para a construção da etapa 4 e 5 desta pesquisa, o catálogo entomológico
e a análise microscópica dos insetos. Foram realizadas entrevistas com
apicultores/meliponicultores para conhecer a sua realidade como produtor e
identificar se eles possuem registro junto à CIDASC e/ou participam de alguma
associação ou cooperativas, como por exemplo, a APICAMPO. A partir das
entrevistas, foram construídos gráficos para o mapeamento dos produtores de
Campo Alegre. Nessa etapa, de acordo com a disponibilidade dos entrevistados, as
entrevistas e visitas foram fotografadas, gravadas em formato de áudio ou apenas
registradas em caderno de campo. As entrevistas também foram documentadas
através dos termos de consentimento de entrevista.
4- Analisar abelhas no microscópio: durante as visitas realizadas na etapa 3
desta pesquisa, os meliponicultores foram convidados a guardar abelhas que
eventualmente aparecem mortas nas colmeias ou no entorno para que fossem
coletadas para a pesquisa. Foram solicitadas duas abelhas de cada uma das
espécies estudadas nesta pesquisa, as abelhas das
seguintes espécies:Mandaçaia, Jataí, Mirim-saiqui, Mirim-guaçu, Manduri,
Guaraipo e Tubuna. No momento, já temos coletadas a abelha Jataí e
Mandaçaia, das quais aspesquisadoras Débory Eduarda Odia e Caroline Lopes
de Abreu que possuemcolmeias., as demais espécies de abelhas serão recolhidas
com os meliponicultoresque estamos contatando durante as visitas e entrevistas na
região. Após finalizar aetapa de coleta das sete espécies selecionadas, elas serão
analisadas nomicroscópio. Todo o processo será registrado
através de fotos que posteriormente serão incluídas no catálogo
digital. Serão produzidos tambémquadros comparativos entre as espécies, vendo as
semelhanças e diferenças delas. 5- Catálogo entomológico: será realizado em
algumas etapas. Primeiro a coleta, como descrito na etapa quatro. Ao recebê-las,
já mortas, manteremos em um recipiente, sobre refrigeramento. Na sequência, será
realizada a classificação através do processo de identificação, onde será analisado
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as estruturas físicas, comoa cor e a forma, buscando o reconhecimento de cada
espécie a partir de estudos e pesquisas da etapa dois. Por fim, a montagem e
alfinetagem dosexemplares coletados de cada espécie e para esse processo os
equipamentos necessários serão pinças para manuseio, alfinetes para fixação e
Equipamentos deProteção Individual - como luvas, por exemplo. Nessa etapa, as
abelhas serão fixadas em um isopor. Posteriormente acontecerá a etiquetagem em
placas do lado de cada abelha, onde serão colocadas informações zoológicas e
dados de local e data de coleta e nome do coletor. E por fim a conservação das
abelhas, que será feita com uso de naftalina.
6- Catálogo digital: Foram feitas pesquisas em lojas de aplicativos para analisar
qual app utilizar no catálogo. Os quesitos para escolha foram:funcionabilidade e
avaliações de outros usuários. O aplicativo selecionado foi o Canva. A seleção das
informações para incluir no catálogo está em andamento a partir dos resumos da
etapa dois. O conteúdo está sendo organizado em categorias, separando-se a
anatomia, a fisiologia, a taxonomia e a morfologia e sobrepostos a ilustrações
autorais produzidas na etapa dois desta pesquisa em ícones queproporcionem a
interatividade do catálogo, onde clicando em cima, abrirão novas abas explicativas.
O design e layout estão sendo desenvolvidos. Cabe ressaltar que será dado
preferência a imagens autorais produzidas ao longo das etapas 2, 3 e 4 da pesquisa
e as imagens serão selecionadas estrategicamente para o catálogo e também serão
incluídos os gráficos produzidos a partir da etapa 3 mediante aprovação dos
envolvidos.
7- Divulgação do catálogo: Para disponibilizar os resultados à comunidade foi
criado um perfil no Instagram onde após a conclusão será adicionado link para o
catálogo digital completo. As publicações são imagens das entrevistas e visitas.

RESULTADOS E DISCUSSÕES
No momento, o foco da pesquisa está na segunda etapa da metodologia e
estão sendo realizadas entrevistas com meliponicultores de Campo Alegre, bem
como um levantamento dos produtores registrados junto à CIDASC e a APICAMPO,
a partir dos quais é possível já tecer algumas afirmações.
As entrevistas realizadas foram registradas através de gravações de áudio
com uso de celulares, ou de registro em caderno de campo. Também foram
realizados registros fotográficos das entrevistas e das visitas realizadas, sempre
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respeitando a posição do entrevistado e mediante sua autorizção. Após as
entrevistas, foram realizadas as transcrições, ou a organização das anotações do
caderno de campo em um texto corrido. Passando por uma correção de vícios de
linguagens e erros na fala ou dicção dos entrevistados, visando manter a sua
integridade, sem representar alterações ao conteúdo abordado.
Foram realizadas algumas visitas a propriedade do senhor Arnaldo Raiser,
um renomado apicultor de Campo Alegre que cria abelhas a mais de 40 anos e
dentre essas visitas, foi realizada uma primeira entrevista onde algumas
informações foram coletadas. Dentre as espécies por ele cultivadas atualmente
estão a Jataí, Mandaçaia, Mirim-saiqui, Mirim- guaçu e Tubuna, todas sem ferrão e
melíferas. Segundo o apicultor, suas maiores dificuldades são o inverno rigoroso da
região, um período de escassez e também os predadores de suas abelhas: o pica-
pau, a formiga, e também a abelha limão que rouba os discos de proteína. Ele
começou no ramo acompanhando a atividade de seu avô, que tinha mais de 320
caixas de abelha africana, e segue até hoje, no entanto migrou para as abelhas
melíferas e sem ferrão.
Também foi entrevistado o senhor Tancredo Ronska, técnico em
agropecuária, funcionário do Sindicato Rural de Campo Alegre e
apicultor/melipolicultor. A entrevista foi fez uma primeira aproximação entre as
pesquisadoras e a APICAMPO. O entrevistado fez algumas considerações
pertinentes e curiosas sobre a meliponicultura e apicultura na região, destacando a
questão da sucessão familiar, uma vez que para o entrevistado
apicultura/meliponicultura está ficando cada vez mais deixada de lado, pois os
jovens não estão seguindo carreira.
Ronska relatou que a APICAMPO em média 20 apicultores registrados e
organização a possui uma marca registrada para a comercialização de mel, a Vila
do Mel. Uma das vantagens de ser registrado é fazer uso da marca para
comercialização do mel livremente em feiras e estabelecimentos comerciais
diversos. Segundo o entrevistado, para um produtor conseguir sozinho o registro é
muito difícil, então a marca é de todos e essa é uma das principais vantagens de se
associar à organização. Segundo ele, de Campo Alegre são envasados

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aproximadamente 3/4 mil quilos de mel por temporada. Eles também integram os
produtores para a realização de atividades conjuntas, como por exemplo a compra
do açúcar Very High Polarization (VHP), que é um açúcar mais escuro, sem
refinamento, utilizado para tratar as abelhas em períodos de escassez. A compra
em grande quantidade torna o valor do produto mais economicamente vantajoso
para os produtores.
De acordo com Ronska, apicultores/meliponicultores não registrados no
município somam cerca de 15 produtores, que geralmente usam a atividade apenas
como renda extra da propriedade, ou até mesmo quando possuem pequenas
quantidades de colmeias, optam por não se registrarem. Para a venda do produto,
existem leis, mas dentro da propriedade a venda é autorizada para qualquer
produtor independente de registro ou licença para envasamento. Porém ocorre
também, de acordo com o entrevistado, a venda ilegal, porque para envasar
legalmente o mel existem muitos custos, como o rótulo, inspeção, entre outros, que
acabam elevando o custo e tornando-o inviável para os pequenos produtores, que
acabam envasando o mel e vendendo em pequenos estabelecimentos comerciais
das redondezas.
Alem disso, o entrevistado destaca a impirtancia de registro junto a CIDASC,
mencionando que o registro possibilita o seguro das abelhas em caso de perda.
Segundo o entrevistado
ano passado muitos apicultores perderam milhares de colmeias por
defensivos agrícolas e uma das primeiras coisas para conseguir comprar de
alguém é você ser apicultor registrado, se você já não tiver as colmeias
registradas na CIDASC igual as pessoas registram os seus bovinos, você
não consegue correr atrás depois para ter esse ressarcimento. Esse é um
dos principais benefícios. (RONSKA, 2023, p.3)
Ainda não se verificou os apicultores registrados na CIDASC para possibilitar
uma analise mais profunda de tais afrmações, mas o contato com a instituição está
em andamento.
Dentre as práticas desenvolvidas para garantir a saúde das colmeias,
Tancredo afirmam que “o pessoal não capricha muito, deixam as abelhas largadas
e só vão colher” (RONSKA, 2023, p.4). De modo que não é feito adequadamente o
controle de pragas que atacam as colméias e nem a nutrição das abelhas,
especialmente no inverno. Ronsca afirma que “ninguém trata daí perde metade dos
enxames” (RONSKA, 2023, p.4).
O entrevistado relatou, que outra dificuldade são os predadores naturais.

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Segundo Ronska . (2023, p.6) “o maior predador que temos é a irara, animal que
revira e se alimenta do favos e do mel”. O entrevistado compara o animal ao urso e
afirma que “ os apicultores têm feito agora é cerca elétrica em volta dos apiários,
porque ela fura uma caixa nova, independente da madeira”.
O entrevistado demonstrou ainda compreender a importância da
presenvação das abelhas nativas e apontou como um dos principais fatores de sua
extinção o desmatamento e agrotóxicos. Segundo ele a questão de defensivos
agrícolas é um problema, porque “está brotando cipó do meio da roça, bastante
floração de capoeira nova, o pessoal entra e pulveriza a abelha vai lá e colhe o pólen
e o néctar, volta para a colmeia e acabam morrendo bastante” (RONSKA, 2023,
p.6).
Tancredo relatou que em Santa Catarina devido a mortalidade de abelhas, a
EPAGRI fez um estudo e proibiu inseticidas a base de Fipronil, que é nocivo para
colmeias. Segundo ele, o mesmo tipo de produto já é proibido a muitos anos fora do
Brasil e aqui em Santa Catarina fazem dois anos que está proibido, o que não
representa uma política nacional.
Segundo Tancredo, a EPAGRI, tem muitos estudos acessíveis sobre
apicultura/meliponicultura e produz bons materiais para conhecimento básico e
avançado, “ela está trabalhando bastante no nosso estado, inclusive em nossa
reunião de apicultores eles sempre estão” (RONSKA, 2023, p.8). A EPAGRI está
realizando em Campo Alegre um estudo genético sobre qualidades e raças das
abelhas, no qual trouxeram várias rainhas para análise e acompanhamento da
APICAMPO. Tancredo ainda ressalta que antigamente, existiam no município
apenas as abelhas italianas que tinham ferrão, mas eram mansas e o Doutor Quer
(sic) trouxe as de fora, de modo que, houve o processo de africanização,
prejudicando ainda mais as abelhas nativas e sem ferrão.
A APICAMPO, apesar de contatada via e-mail, não forneceu uma lista oficial
de membro, mas conseguimos com um de seus membros mais antigos um lista
extraoficial onde há 19 produtores, que foram contatados ou investigados via
internet e produziu-se um gráfico contendo a porcentagem dos apicultores campo-
alegrenses e de outras regiões que fazem parte da APICAMPO. Observou-se que
apenas 4 dos produtores registrados a APICAMPO são de Campo Alegre.
Observando-se esse dado, iniciou-se um processo de cruzamento de fontes
para identificar produtores não registrados. A partir da análise dos dados, observou-
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se a porcentagem de apicultores/meliponicultores de Campo Alegre não registrados
na APICAMPO somam 78% (14 pessoas), sendo aproximadamente 21% (quatro
pessoas) dos produtores campo alegrenses associados.
Esse dados serão revisados sistemativamente outras vezes no decorrer da
pesquisa, mas no momento, é possível perceber os seguintes resultados: segundo a
pesquisas, cerca de 17,39% dos apicultores/meliponicultores registrados na
APICAMPO são campo- alegrenses, sendo assim, é notório que produtores daqui
não se associam a APICAMPO, mesmo o órgão sendo da cidade e oferecendo
alguns benefícios. Essa conclusão é reforçada pelos dados obtidos no gráfico B, em
que a porcentagem de produtores não registrados é de mais de ⅔ correspondendo
a 78,94%. Isso nos leva a uma pergunta, ainda sem resposta: por que esse fenômeno
ocorre?

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os resultados desta pesquisa até o momento, são referentes às etapas um,
dois, três e sete descritas na metodologia: revisão da literatura científica sobre o
tema; produzir resumos, sintetizações e materiais didáticos a partir da revisão;
coleta de dados a partir da realidade local dos produtores identificada em entrevistas
e a coleta das espécies de abelha sem ferrão selecionadas para esta pesquisa; e a
divulgação do catálogo, pois apesar do catálogo entomológico e digital ainda
estarem em construção, foi criada uma página no Instagram para o projeto
ABECAM, onde são divulgadas os resultados já produzidos.
Desse modo, os objetivos da pesquisa tem sido atingidos, especialmente no
que diz respeito a divulgação cientifica e conscientização dos meliponicultores, bem
como na construção dos catalogos entomologico e digital, uma vez que as
entrevistas com produtores estõ em adamento, juntamente com a coleta de insetos,
dos quais já foram coletados exemplares de pelo menos duas especies abordadas
na pesquisa.
A pesquisa ainda está em desenvolvimento, mas os
apicultores/meliponicultores entrevistados já permitiram o registro de vários de seus
conhecimentos e suas práticas no manejo das abelhas sem ferrão. Para além desse
registro, através do cruzamento de fontes é possível perceber, a partir da análise
dos gráficos, que em Campo Alegre a maioria dos produtores não está vinculada a
associação de produtores, a APICAMPO. Cabe verificar se esse dado se repete nos

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registros da CIDASC, bem como apurar as causas dessa realidade juntamente aos
apicultores e identificar dentre os apicultores listados, quais cultivam abelhas sem
ferrão, quais não cultivam e por quê.

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