Você está na página 1de 2

Fichamento: FERREIRA, Lucia Carmen.

O lugar da educação em espaços


não formais: museus e centros de ciências. Uberaba. VIII Encontro de
pesquisas em educação e III Congresso Internacional: trabalho docente e
processos educativos, 2015.
Discente: Iolanda Almeida Matos
“Nos tempos atuais tem se tornado cada vez mais evidente uma crescente
expansão dos espaços não formais para as práticas de ensino e da
aprendizagem, sobretudo os museus e centros de ciências. Este estudo parte
do objetivo principal de verificar as potencialidades didático-pedagógicas dos
museus e centros de ciência para a divulgação científica e para a prática do
ensino de ciências no âmbito da Educação Básica.” (p.1)
“O trabalho com museus requer uma capacidade de recontextualização
espaço/temporal, histórica por parte dos professores, pois, geralmente, os
conteúdos desses museus estão deslocados no tempo e no espaço.” (p.2)
“os museus sempre foram espaços privilegiados para se traçar ideias e
concepções acerca de costumes, modos de vidas, hábitos, tradições, crenças,
enfim os diferentes aspectos que marcam a identidade cultural de um povo, de
um grupo social ou de uma etnia.” (p.2)

“[...] a educação formal é aquela desenvolvida nas escolas, com conteúdos


previamente demarcados; a informal como aquela que os indivíduos aprendem
durante seu processo de socialização - na família, bairro, clube, amigos etc.,
carregada de valores e culturas próprias, de pertencimento e sentimentos
herdados: e a educação não-formal é aquela que se aprende “no mundo da
vida”, via os processos de compartilhamento de experiências, principalmente
em espaços e ações coletivos cotidianas.” (p.4-5)
“Assim, como temos observado, não é muito difícil entender porque na maioria
das vezes os alunos se identificam mais e mostram melhores resultados com a
educação não formal, visto que ela não se prende a burocracias, horários, e
ocorre em locais totalmente diferentes das instituições escolares. Podemos
dizer que o aprendiz tem uma certa “liberdade”, no ato de aprender. Em uma
visão mais antropológica, de acordo com Brandão “Não há uma forma única
nem um único modelo de educação; a escola não é o único lugar onde ela
acontece e talvez nem seja o melhor; o ensino escolar não é a sua única
prática e o professor profissional não é o seu único praticante.” (p5)
“...o trabalho com a educação em espaços “não formais” trata-se de uma
temática bastante recente, considerando que, de acordo com os fatos
históricos apontados, somente no final do século XVIII, começa-se a
valorização da educação formal.” (p.6)
“Nesse sentido, consideramos que a educação em espaços não formais de
ensino, possui uma tarefa fundamental: estimular a produção de novos
conhecimentos a partir do conjunto das atividades humanas.” (p.6)
“Incentivar a pesquisa é abrir horizontes para a formação de sujeitos
produtores de sua própria história.” (p.7)
“...o desenho, linguagem, para a arte e para a ciência, estimula a exploração do
universo imaginário.” (p.12)
“A criança é capaz de recriar o mundo conforme seu prisma de compreensão e
cabe a nós buscar a essência de sua criatividade para compreender sua
“lógica” de mundo e suas representações, seja sob a forma falada e/ou escrita
(textos e desenhos). Neste sentido, procurar o entendimento do imaginário
infantil sob a lógica deles e não da nossa, bem como perceber o papel e o
lugar de suas representações é tarefa central para o trabalho com pesquisas
em ensino de ciências, sobretudo no terreno da Paleontologia, como é o caso
do Museu dos Dinossauros de Peirópolis.” (p.13)

Você também pode gostar