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A partir da leitura dos textos abaixo indicados, responda as questões

interpretativas:

Biblioteca Digital
Assis, Olney Queiroz. Manual de antropologia jurídica / Olney
Queiroz Assis, Vitor Frederico Kumpel. — São Paulo : Saraiva,
2011.

Ler:

I – Antropologia – Conceito e Objeto

IV – Antropologia e Direito

XIX – 2. Cultura e Direito

XXI – Ciência Jurídica

Antropologia Jurídica: as relações étnico-raciais na


evolução religiosa e as influências culturais na evolução
da formação do povo brasileiro

http://joseanelcsantos.jusbrasil.com.br/artigos/247899759/antr
opologia-juridica-as-relacoes-etnico-raciais-na-evolucao-
religiosa-e-as-influencias-culturais-na-evolucao-da-formacao-
do-povo-brasileiro
Instruçõe
s
Várias Não permitido. Este teste só pode ser feito uma vez.
tentativa
s
Forçar Este teste pode ser salvo e retomado posteriormente.
conclusã
o

Pergunta 1

1. Não faz parte do conceito de antropologia jurídica:

Única e exclusivamente os preceitos dogmáticos e normativos


que impregnam o desenvolvimento jurídico , pois este estudo
do direito se reduz à sistematização de normas, isolando
normas jurídicas de suas condicionantes situadas na
antropologia, sociologia, economia, biologia, filosofia, ética,
política etc.
A antropologia jurídica tem auxiliado a corrigir o desvirtuamento
teórico que consistiu em suprimir dos estudos acadêmicos a
produção jurídica não estatal.
A dogmática jurídica enfoca mais as premissas técnicas (normas
jurídicas), suas sistematizações, classificações, divisões e
conceitos. O enfoque zetético preocupa-se com o problema
especulativo; predomina o sentido informativo do discurso; visa,
portanto, descrever certo estado das coisas, não podendo ser
dissociados.
A ciência do direito, como diz Tercio Sampaio Ferraz Jr. (1995: 92),
envolve sempre um problema de decisão de conflitos sociais,
motivo pelo qual tem por objeto central o próprio ser humano que,
por seu comportamento, entra em conflito e cria normas para decidi-
lo, motivo pelo qual há fusão com as normas jurídicas.

2 pontos  

Pergunta 2

1. O pluralismo jurídico pressupõe a existência de mais de um direito ou


ordem normativa no mesmo espaço geográfico. Assinale a alternativa
correta quanto ao pluralismo jurídico:

O direito da favela (Rio de Janeiro) representa a prática de uma


legalidade alternativa e, como tal, um exercício alternativo de
poder político, ainda que embrionário, devendo ser aceito pelo
ordenamento jurídico.
A Justiça Estatal não admite a existência da Justiça Comunitária,
pois, tecnicamente, são conflitantes.
Atualmente, por força do positivismo jurídico, não se admite o
pluralismo jurídico, desta forma não reconhece a possibilidade de
modelos alternativos de administração da justiça.
O direito é um mistério, o mistério do princípio e do fim da
sociabilidade humana. O direito nos introduz num mundo fantástico
de piedade e impiedade, de sublimação e de perversão, por isso só
pode ter controle pela Justiça Estatal.

2 pontos  

Pergunta 3

1. Na Antropologia Jurídica o positivismo jurídico assume um papel


importante. Assim, sobre tal enfoque, assinale a alternativa
INCORRETA:

Para Kelsen, pelo princípio da pureza do direito, concretamente,


não caberá ao jurista fazer julgamentos nem avaliações sobre as
normas.
No Séc. XX predominou nas Faculdades de Direito o modelo teórico
denominado positivismo jurídico, motivo pelo qual o ensino jurídico
negligenciou as contribuições da antropologia e de outras áreas do
conhecimento.
Para o positivismo jurídico a norma hipotética fundamental é
suposta, não editada pela autoridade estatal, existindo como
exigência lógica, fundamentando a ordem jurídica, evitando
discussões políticas sobre o poder originário.
O cientista do direito deverá possuir um raciocínio jurídico
pautado pelo que é certo ou errado, não se afastando das
dimensões axiológicas. (MANDEI)

2 pontos  

Pergunta 4

1. Assinale a alternativa correta com relação às relações étnico raciais no


Brasil e a respectiva positivação jurídica garantidora:

O Brasil possui, aproximadamente, 500 línguas indígenas em uso,


as quais se fundiram com as línguas africanas, tornando-se a língua
afro-brasileira, havendo a necessidade de positivação jurídica
garantidora.ERRADA
A miscigenação e a transculturação dos povos indígenas,
africanos, e brancos, é um processo contínuo de formação
cultural do povo brasileiro, que ainda está em evolução,
entretanto, há a necessidade de positivação jurídica
garantidora de seus direitos num plano de isonomia material.
Em virtude da miscigenação racial (indígena, africana e branca) não
há que se falar em discriminação racial, por isso não há a
necessidade de positivação jurídica garantidora de seus direitos.
Embora haja multiplicidade de povos indígenas e africanos, não
existem diferenças acentuadas entre eles, por isso não há a
necessidade de positivação jurídica garantidora de seus direitos.

2 pontos  

Pergunta 5

1. Assinale a alternativa INCORRETA com relação à zetética jurídica sob o


enfoque da antropologia jurídica:

As investigações zetética e dogmática entendem que as normas


constituem pontos de partida, que não podem ser negados. As
normas são, contudo, expressas em palavras, e estas são sempre
vagas e ambíguas, fato que exige interpretação.
Por haver uma discussão em aberto sobre as normas jurídicas,
a questão da justiça, da liberdade, da igualdade, do ambiente,
da função social da propriedade, dos direitos humanos e
sociais passam a ter importância axiológica.
Sobre a análise da norma jurídica permitem-se questionamentos
extraídos de diversas áreas do conhecimento com a finalidade de
melhor aplicação da norma ao caso concreto.
A dogmática jurídica não se exaure na afirmação do dogma
estabelecido, mas interpreta sua própria vinculação, fato que
permite ao jurista certa manipulação no ato interpretativo,
diferentemente da Zetética Jurídica, onde os paradigmas podem ser
investigados e indagados.

2 pontos  

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