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ilusórias em
Copérnico, Kepler
os passos de
Galileu.
Ora, a consciência dos erros originados das sensações faz Descartes buscar um método
que lhe possibilite chegar a verdades indubitáveis, que resistam a qualquer dúvida.
Descartes tem por objetivo, inicialmente, chegar a uma primeira verdade que nao
possa ser posta em dúvida. Propõe-se encontrar uma certeza básica, imune às dúvidas
céticas sobre a possibilidade de ciência em geral. Embora não fosse cético, considera
cias. Devido a isso, estabelece a dúvida como seu nmétodo. Assim, a argumentação de
e buscar a verdade que supera qualquer dúvida. No primeiro argumento, contra a ilu
são dos sentidos, Descartes inicia o caminho na busca pelo conhecimento verdadeiro.
distinguir o sonho da vigilância. Para Descartes, tudo o que acreditamos perceber clant-
mente pode ser apenas expressão de um sonho no qual estamos. Esse segundo argumento,
contudo, se apresenta ainda insuficiente, uma vez que a ilusão que ele revela não é pro
priamente sobre o que percebemos, revela somente a ilusão do nosso tipo de percepção.
Levando a dúvida
mento: a hipótese de um "gênio maligno". Nessa hipótese, Descartes afirma que Deus
pode ter criado o ser humano de tal forma que ele acreditasse na existência de céu, terra e
todas as realidades, sem que elas efetivamente existissem. Assim, essa hipótese supõe que
um elemento externo todo-poderoso, pode criar no ser humano ilusões. Como, então, ter
nasse sobre a existência das realidades e sobre suas verdades. Esse genio maligno, sendo
louha
certeza de algo? Assim, em decorrência, Descartes considera que deve suspender todos os
seus juizos sobre todas as coisas, duvidar de tudo. Com essa atitude, Descartes diz que o
OSSOU
DESCARTES. René. Meditações. Trad. J. Guinsburg e Bento Prado Junior São Paulo: Nova
Cultural, 1991. p. 174.
OADU
yoso
Nessa dinâmica da dúvida, Descartes rejeitará como falso tudo aquilo que puder rece-
ber a sua dúvida. Em busca da certeza evidente, na qual e a partir da qual pretende radicar
como modo correto de caminhar. Por isso, é fácil perceber as dimensões hiperbólicas (exa-
sods
ência de que está pensando vem expressa no cogito ergo sum: "penso, logo existo". Uma
COoIsa que pensa, existe, pelo menos enquanto pensa. Descartes encontra, assim, a certeza
primeira.
po
ep
ser afir-
mado, uma vez que o nosso corpo, sendo
do objeto.
mem), uma vez que o efeito de uma coisa não pode ser mais do que a sua causa. E essa
ideia de Deus é uma ideia inata, que nasce com a pessoa, e "a marca do criador em sua
obra". Ora, isso signifca que Deus existe. Dessa forma, com a prova da existencia de
Ren-
Jod
Bras
ser a causa