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CAPITULO
GENERALIDADES E
HISTÓRICO 1
1.1. SERRARIA
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eliminar ou pelo menos diminuir ao mínimo o secamento das extremidades das toras,
procurando retardar a evaporação da umidade. Dentre os materiais usados eficazmente
para evitar rachaduras das extremidades das toras destacam-se os seguintes:
1. Pastas de pigmento oleoso: são preparadas misturando-se um pigmento como
chumbo branco (óxido de chumbo) no óleo de linhaça, que funciona apenas
como veículo.
2. Óleo pastoso: pode ser preparado misturando-se 25 partes de baritina (baritita
BaSO4 ) com 25 partes (em peso) de silicato de magnésio e 100 partes de um
óleo endurecido.
3. Tintas higroscópicas: tem a finalidade de reter a umidade da superfície das
extremidades das toras, evitando a contração e conseqüentes rachaduras. Se
consegue misturando-se 12 partes (em peso) de amido por cada 100 partes de
água e 100 partes de uréia.
Manchas e Decomposição:
Os tóxicos químicos usados no combate a prevenção das manchas tem normalmente
como base:
¾ Penta – cloro – fenol de sódio.
¾ Fosfato de etil mercúrio.
¾ Materiais alcalinos
¾ Materiais boratos
Insetos:
R= M
T x100
Onde : R: rendimento em percentagem
M: volume de madeira serrada em m³.
T: volume de toras, em m³ para obter M.
Exemplo: Qual será o rendimento de uma serraria que consome 60 m³ de toras para
produzir 30 m³ de madeira?
Em coníferas considera-se normal rendimentos de 55 – 65 % .
Em folhosas considera-se normal rendimentos de 45 – 55 % .
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1.6.2. Eficiência
E= T
O
Onde : E: eficiência em m³ / operário / dia
T: toras, em m³ desdobradas em 1 dia.
O: número de operários que trabalham dentro da serraria
Exemplo: Qual será a eficiência de uma serraria que desdobra 150 m³ de toras por dia,
trabalhando com 50 operários?
Quadro 1. Eficiência das Serrarias em diversas partes do mundo
REGIÕES E m³ / op / dia
1. América do Norte
a. Serraria c/ alta mecanização e
automatização. 22,0
b. Serrarias comuns – também 4,8
portáteis 2,8
2. Suécia - média 1,2
3. Europa central, média 0,5
4. Guiana Inglesa
5. Amazonas – média 4 serrarias 0,3
(Cedrela odorata) 0,1
6. Sudão – Ilhas Andaman
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2D
Para madeiras duras : V= cm / sg
hn
3D
Para madeiras brancas : V= cm / seg
hn
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¾ É de manutenção simples.
¾ É conveniente para toras grandes e duras.
¾ Uso de poucas lâminas (máximo de 6) sempre dispostas
simetricamente, em relação ao eixo do quadro.
Vm = HxN
30
Exemplo: Qual será a velocidade de uma serra francesa que tem 500 mm.
de altura no quadro de lâminas e cuja máquina opera com 275 rpm.
As principais características da serra francesa são:
1) É toda de metal
2) É cerca de 10 vezes mais rápida que a serra colonial avanço até 41,5
mm / corte.
3) É de manutenção simples.
4) Uso de até 30 lâminas.
5) É conveniente para desdobro de toras de diâmetros uniformes,
apresentando alto rendimento ao desdobrar toras classificadas
segundo o diâmetro.
6) A fundação para as máquinas deve ser forte, em conseqüência das
vibrações.
7) Os produtos cortados são uniformes, exatos e de tamanho igual.
8) A tensão das lâminas deve ser de 12 – 25 kg / mm².
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¾ A serra de fita apresenta maior velocidade de corte, além de ser mais exata e com
menor espessura do corte que resulta numa menor perda de madeira sob a forma
de serragem.
¾ Os principais órgãos componentes das serras de fita são:
1. uma lâmina sem fim, dentada num dos bordos.
2. um carro porta – tora
3. dois volantes: o volante superior ajustável, enquanto o inferior é fixo. Os
eixos dos volantes são paralelos e é necessário que haja um alinhamento
perfeito entre os dois volantes.
¾ O volante inferior, tem o papel de reservatório de energia cinética, absorvendo as
reações variáveis da madeira submetida a serragem. O peso ou massa do volante
varia de 100 a 400 kg. Se o peso do volante for demasiado fraco, as reações da
madeira fazem baixar a velocidade da máquina. Se o peso for exagerado, a fita é
arrastada de qualquer forma, o que dá em resultado um desgaste rápido.
¾ Os volantes das serras de fita para desdobro de toras têm diâmetros de 100 a 130
cm. de acordo com as dimensões da fita.
¾ O volante superior, é um órgão de apoio da serra e de tensão. A posição do
volante superior é regulada segundo o comprimento da fita e a tensão de
montagem da serra. A tensão de montagem pode ser lida numa agulha, que se
desloca num quadrante, ligada a um sistema dinamométrico.
¾ A velocidade de avanço do carro porta tora varia de 1 a 8 m. por minuto e a de
retorno pode atingir até 50 m. por minuto.
¾ As serras de fita apresentam normalmente uma velocidade que varia de mais ou
menos 1800 a 3600 m / min (6000 a 12000 pés / min). Para madeiras macias são
empregadas velocidades em torno de 3000 a 3600 m / min. Velocidades de cerca
de 2400 a 3000 m /min são utilizadas para corte de madeiras duras e finalmente,
velocidades de mais ou menos 1800 m /min são empregadas no corte de
madeiras muito duras.
¾ Os fabricantes de serras de fita no Brasil, fornecem lâminas de serras – fita de
largura desde 6,4 mm até 415 mm. A espessura das lâminas de serra é
proporcional ao diâmetro dos volantes. Assim para volantes até 120 cm. de
diâmetro, a espessura da lâmina de corte deve ser de aproximadamente 1 / 1000
do diâmetro. Tratando-se de serras grandes com volantes maiores, a lâmina de
corte deveria ser mais larga, e sua espessura deve ser de 1 / 1200 a 1 / 1400 do
diâmetro do volante.
¾ Para o calculo da velocidade da fita de serra emprega-se a seguinte fórmula:
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π DN
V= 60
V= velocidade da fita da serra m / seg.
D= diâmetro dos volantes.
N = número de rotações por minuto dos volantes.
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b. Denteado em gancho
As costas dos dentes apresentam-se em linha reta, seguindo-se a frente de ataque.
Quando as costas do dente não são retas, mas ligeiramente curvas, o denteado
recebe a denominação de Bico – de – papagaio.
Denteado em gancho
Denteado em gancho
Ao se fazer a escolha do tipo ou perfil dos dentes de uma lâmina de serra torna-se
necessário considerar os seguintes fatores:
1. Natureza da madeira
Se a madeira for dura e seca dever-se-á utilizar dentes fortes e pouco
espaçados uns dos outros. Se tratando de madeira macia e verde, pode-se
utilizar perfis mais fracos com maior espaço entre os dentes.
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serras com perfis dos dentes mais resistentes, quando se faz cortes
transversais.
3. Avanço da madeira
Um avanço rápido da madeira contra a lâmina de serra irá exigir um
determinado perfil dos dentes capaz de lhes dar a resistência necessária.
4. Espessura da lâmina
As lâminas mais finas requerem um perfil dos dentes que lhes dê,
proporcionalmente, maior resistência que os dentes de uma lâmina mais
grossa.
5. Velocidade de corte
O corte em maiores velocidades é executado geralmente em madeiras macias,
com avanço rápido, o que requer um grande espaço entre os dentes para
acúmulo de serrim.
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ANEXOS
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LUCASMILL
As serrarias portáteis Lucasmill são maquinas para desdobro de toras portáteis que
oferecem facilidade de operação, manutenção, transporte e mesmo assim não deixam
nada de desejar em termos de produtividade e qualidade. A Lucasmill apresentou as
principais características de seus produtos, que são encontrados em quatro modelos 13
cv, 18 cv, 27 cv e 15 cv. No local onde a arvore foi derrubada monta-se então a serra em
cima da tora que é serrada e levada para fora da floresta. A máquina pode ser carregada
por homens, através tração animal ou micro-tratores evitando a entrada de caminhões
pesados na floresta. O transporte necessário diminui bastante, porque o volume da
madeira serrada equivale somente a um terço do volume necessário para transportar
toras. As serrarias portáteis Lucasmill já vêm com equipamento para afiar os discos de
serra com pontas de metal duro.
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Para lâminas de 180 a 311 mm; Avanço 1,0CV; Esmeril 0,75CV; Peso 630Kgs.
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