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Matrícula: 1322081056
- Paridade dos sinais, ou seja, podendo ser par, ímpar ou nem um dos dois;
x ( t ) + x (−t )
x p= (1)
2
x ( t )−x (−t )
x i= ( 2)
2
x p + x i=x ( t ) (3)
xp(t) = x(t)
xi(t) = 0
1
Para o sinal par xp(t) = x(t) se o próprio sinal foi feita a comprovação por meio da
substituição de x(t) = -x(t) na equação (1) onde de fato deu o próprio sinal x(t), e, ao
passo de que o sinal ímpar xi(t) = 0 foi feita também a substituição x(t) = -x(t) só que
na equação (2) onde por fim deu o resultado zero.
xp(t) = 0
xi(t) = x(t)
Para o sinal ímpar xp(t) = 0 foi feita a comprovação por meio da substituição de x(-t)
= -x(t) na equação (1) onde de fato deu zero, e, ao passo de que xi(t) = x(t) foi feita
também a substituição x(-t)= -x(t) só que na equação (2) onde por fim deu o próprio
sinal x(t).
u ( t )= 1 t ≥ 0 (4)
{ 0 t< 0
Que graficamente é,
2
- E definimos Também o sinal degrau unitário (tempo discreto) como:
u [ n ] = 1 n≥ 0 (5)
{ 0 n< 0
- Sinal “rampa” : Temos para dois casos, um para o tempo contínuo e outro para
tempo discreto.
Tempo Contínuo:
r ( t )= t t ≥ 0 (6)
{
0t <0
3
Fig.3 – Gráfico de uma rampa em tempo contínuo.
r ( t )=t . u ( t ) (7)
Onde a rampa é a reta “t” multiplicado pelo degrau “u(t)”, mas como podemos concluir
que isso é verdade?
- Podemos ver isso graficamente montando um gráfico para cada variável da equação
(7), primeiro vamos montar o gráfico para “t” e depois um gráfico para u(t) e
efetuamos a operação de multiplicação de ambos os gráficos (representados pelas
letras (a), (b) e (c)) e em seguida apresentado o resultado final dessa operação.
4
5
Tempo Discreto:
1°) Definição:
r [ n ] = n+1 n ≥ 0 (8)
{0 n<0
n
r [ n]= ∑ u [ k ] (9)
k=−∞
Se n¿0:
n
r [ n]= ∑ u [ k ] =…+ 0+0+0+ 0=0(10)
k=−∞
6
Fig.5 – Gráfico degrau u[k] em tempo discreto.
Se n≥0:
n
r [ n]= ∑ u [ k ] =…+ 0+0+1+1=n+1(11)
k=−∞
Ou seja, se temos que n=0 teremos que essa soma será 1 pois no gráfico está apontando
o nosso primeiro índice que é o próprio 1, se fosse n=1 teremos mais um índice 1 e
tendo um total de 2 “uns” e assim sucessivamente (ou seja sempre vai ser n+1).
2°) Definição:
r [ n ] = n n ≥ 0 (12)
{ 0 n<0
7
“Vantagem”: Podemos escrever como,
r [ n ] =n . u [ n ] (13)
Obs 4: A rampa “r[n]” igual a reta “n” multiplicado pelo degrau unitário “u[n]”e
agora temos uma expressão ao tempo discreto.
r [ n ] =n+1. u [n](14)
Obs 6: Assim também como em tempo contínuo podemos fazer essa análise do
mesmo jeito.
Exemplo
1° Passo: vamos separa em partes menores, ou seja, podemos montar o gráfico para
de cada função dentro e fora dos colchetes, e em seguida faremos a subtração deles e
multiplicares pela rampa “r(t)” então,
8
Fig.5 – Operação de subtração entre os degrau unitário u(t) com ele deslocado u(t-1) e em seguida a
sua subtração.
9
E por fim multiplicaremos por r(t),
10
Podemos escrever o nosso x(t) como :
x ( t )= t 0 ≤ t<1
{ 0C.C
- Periodicidade/Potência
Exemplo 1 de sinal periódico: Onda quadrada, onda triangular, dente de serra etc..
Exemplo 2:
Fig.7 – Gráfico de uma função periódica para o período será de “T” e enquanto que frequência é
1
f= e lembrado que a “ f ” é em hertz e “T” é em segundos, e, essa frequência ao qual chamamos de
T
frequência fundamental e mais adiante no curso, vamos descobrir que não existe apenas uma
frequência quando falaremos de domínio da frequência, teremos que diferenciar essa frequência de
2π
outras frequências. Temos também a frequência ômega dado como ω=2 πf = que se estiver em
T
segundos será radianos por segundos.
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Obs 7: Portanto toda essa definição dessa letra “a” é para tempo contínuo.
- Dizemos que uma sequência x[n] é periódica quando existe N>1, Nϵ Z tal que:
x [ n ] =x [ n+ N ] ∀ n ϵ Z (16)
Da mesma maneira para tempo continuo temos que o menor “n” satisfazendo o que
está na (eq.16) acima, ou seja, o menor “n” satisfazendo essas condições é o que vai
ser o período x[n] a gente mede em amostras.
Exemplo 1:
x [ n ] =(−1 )n (17)
Na eq.17 temos uma periodicidade onde ela repete de duas em duas amostras, pra
entender melhor abaixo está representado em forma de gráfico abaixo,
Fig.8 – Gráfico para n = 0 com amplitude 1, n = 1 com amplitude -1, n = 2 com amplitude 1, para n =
3 também com amplitude -1 e assim alternando as amplitudes em -1 e 1(uma sequência periódica)
variando de duas em duas amostras. O período é a quantidade de amostras para cada ciclo, então N
= 2, pois, é maior do que 1, então satisfaz.
12
Obs 8: A reta “x[n]” não precisa ser um número inteiro enquanto que a reta “n” precisa
se um número inteiro, e também bastando que seja periódico e que tenha pelo menos
duas amostras.
Exemplo 2:
x [ n ] =1 ∀ n ∈ Z
O motivo de considerarmos que N >1 pra assumir como sendo o período é por que se
nós admitimos que, N=1, na definição de período iria acontecer que x [n]=x [n+1] onde
o “+1” é o nosso “N” da nossa definição anterior (eq.16) e vale para o sinal anterior
(gráfico da fig.8) que vale sempre 1 porque o sinal é sempre constante. Então se
considerarmos que o período vale 1 no caso discreto, colocaríamos os sinais constantes
no mesmo lugar dos periódicos e NÃO queremos considerar esse tipo de coisa como
sendo periódico, é por isso que tomamos como N>1.
Obs 9: Por convenção decidimos não incluir o caso do exemplo 2 em que x[n] =1
(gráfico representado como um sinal constante de amplitude igual a 1) dentro dos
periódicos.
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Exemplo 3: Em tempo discreto dependerá se é ou não periódico, por exemplo,
x [ n ] =cos ( 2 πn )(18)
Para n = 0
x [ n ] =cos ( 2 π 0 )
x [ n ] =cos ( 0 )
x [ n ] =1
14
Para n = 1
x [ n ] =cos ( 2 π 1 )
x [ n ] =cos ( 2 π )
x [ n ] =1
15
Para n = 2
Temos que essas representações são dadas abaixo em um gráfico em tempo discreto, e
isso sempre vai dar o valor 1 o que podemos chegar a conclusão de que é constante,
16
Fig.9 – Gráfico para tempo discreto e mostrando que é constante em 1.
Obs 10: Em tempo discreto pode ser constante uma senoide e não precisa ser
periódica e neste caso da Fig.9, esse sinal é constante.
Obs 11: Não é qualquer senoide que é periódico em tempo discreto, mas em tempo
contínuo sim.
Obs 12: Todo sinal que é constante não é periódico por que se fossemos dá um
período para um sinal que é constante, o constante se repete de uma em uma
amostra (N = 1) e nós excluímos esse por que a gente exige que N > 1 e o ciclo tem
que ter pelo menos duas amostras pela nossa definição de periodicidade.
Exemplo:
Para x[0] = 1:
x [ n ] =cos ( nπ2 )
x [ n ] =cos ( 02π )
x [ n ] =cos ( 0 )
x [ n ] =1
17
Para x[1] = 1:
x [ n ] =cos ( 12π )
π
x [ n ] =cos ()
2
x [ n ] =0
Para x[2]:
x [ n ] =cos ( 22π )
x [ n ] =cos ( π )
x [ n ] =−1
Para x[3]:
x [ n ] =cos ( 32π )
x [ n ] =0
Se continuarmos em x[4] = 1 , x[5] = 0, x[6] = -1, x[7] = 0 etc.. e o que podemos notar
que há uma alternância nos valores em “1,0,-1 e 0” e seu período é composto
exatamente por 4 amostras (N = 4),
18
Fig.10 – Gráfico de um sinal que é periódico em N = 4 por cada ciclo.
x ( t )=cos ( ωt ) (20)
Obs 13: A eq.20 é periódica quando os valores de “ω” não seja zero e caso seja
periódico em que por exemplo x (t)=cos(2 t)→2 π /2=π seja periódico bastando que
apenas o períodoT =2 π /ω.
x [n]=cos(Ωn)(21)
M1
i) Ω= . π tal que M 1 e M 2 ϵ Z
M2
ii) N >1
19
A variável ômega (maiúscula) tem de ser uma fração de inteiros multiplicada por π
e o número de amostras tem de ser inteiro.
Exemplo 1:
x [n]=cos(5 n)
- Não é periódico por que Ω(ômega) não é uma fração de inteiros multiplicada por
π.
Exemplo 2:
x [n]=cos( √ 2 n)
- Não é periódico por que Ω(ômega) não é uma fração de inteiros multiplicada por
π.
Exemplo 1:
x (t)=cos(2 t)+cos (3 t)
Exemplo 2:
20
x (t)=cos(2 t)+cos (πt )
A expressão acima mostra cos (2t) é periódico e cos (πt) também é periódico mas a
soma desses dois termos não dá x(t) periódico por que se pegaremos o a equação do
2
exemplo 1 vemos que temos e isso é um número racional, mas, agora se pegamos
3
2
desse exemplo 2 vemos que e isso não é um número racional porque não inteiro.
π
- Porque a soma de sinais periódicos vai ser periódica quando um número inteiro de
ciclos de um sinal de uma das parcelas bater exatamente com a outra parcela do
outro sinal resultando no período do sinal completo, ou seja, quando os dois se
repetem ao mesmo tempo.
ω1
Critério: deve ser racional!!
ω2
Obs 14: Não precisa ser seno e cosseno e pegamos o período desses dois e isso vale
tanto para frequência quanto para período onde pode ser n 1 e n2 também, pode
fazer a razão entre os dois períodos.
2°) Tempo discreto: Vamos que são uma soma de duas sequências periódicas,
x [n]=x 1[n]+ x 2[ n]
21
Onde sabemos que x1[n] e x2[n] são periódicos mas a soma deles também é periódico
pois temos a razão deles (n1/n2) resulta sempre em um número inteiro isso sempre
vai acontecer.
Obs 15: Em tempo discreto, basta que ambos sejam periódicos pra essa condição
anterior ser atendida.
Exercício em grupo
x (t)=[u(t) – u( t−2)]. t
-Achar o gráfico de x(t), a parte par do sinal xp(t) e a parte ímpar xi(t).
22
Fig.11 – Operação de subtração entre os degraus entre colchetes.
23
Fig.11 – Resultado do gráfico por uma operação de multiplicação pela variável “t” e degraus.
24
Para parte par xp(t) do resultado x(t):
25
Para parte ímpar xi(t) do resultado x(t):
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