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RESUMO

Análise de Sinais 26/08/20

Aluno: Edicarlos Silva Fernandes

Matrícula: 1322081056

- Na aula passada fizemos algumas classificações básicas de sinais tais como:

1. Tempo Continuo/Tempo Discreto (Sequência);

Fig.1 – O gráfico acima é para tempo contínuo, onde usamos sempre o sinal de “( ) “ (parêntesis) e em
seguida desenhamos um traço contínuo o que significa dizer que em qualquer instante de tempo faz-se
a medição e lembrando que podemos ter tempo negativo, positivo, pois, a variável “t” pertence aos
reais ( t ∈ R ) .

Fig.2 – O gráfico acima é para o caso de tempo discreto, onde usamos sempre o sinal de “ [ ] “
(colchetes) como sendo x[n] uma variável independente e em seguida desenhamos um traço com uma
bolinha para cima, baixo, no eixo horizontal (zero) onde a variável “t” é inteira, inclusive negativa, nula
(representada por bolinhas), (n ∈ Z ¿ .

1
2. Tempo Discreto (Sequência) /Amplitude Contínua (Domínio);

Fig.3 – Representação gráfica dos números assumindo vários tipos de comportamentos.

3. Tempo Contínuo/Amplitude Discreta

Figura 4 – Representação gráfica de tempo contínuo de um circuito digital (porta lógica) onde pode só
assumir valores de 0 ou 5v, onde neste caso a amplitude sendo discreta não pode assumir qualquer
valor.

4. Tempo Discreto / Amplitude Discreta

2
Fig.5 – Representação do tempo discreto (representado por uns colchetes) composto por valores
negativos, positivos, zero e teremos níveis possíveis dessas bolinhas que não podem assumir qualquer
altura.

Classificação de sinais (Continuação)

- Sinais determinísticos Versus Sinais aleatórios;

a) Sinais determinísticos: Uma boa maneira de definição é quando dado num


instante qualquer de tempo “t”(contínuo) ou ”n” (discreto), então tem-se x(t)
ou x[n] completamente determinado.

Exemplos de maneiras usuais 1 : Primeiro podemos fornecer a expressão por


exemplo,

x(t) = cos(5t)

Substituindo o t =2π em t fica,

x(2π) = cos(10π) = 1

Exemplos de maneiras usuais 2: Segundo podemos fornecer um gráfico por


exemplo,

Fig.6 – Gráfico de uma onda quadrada, vamos interpretar da seguinte maneira para este gráfico dado
acima, o sinal x(t) valendo 1 por exemplo de indo de 0 até 1 e de 1 até 2 valendo 0 e 2 até 3 e assim por
diante, então dado em um instante de tempo vimos que não está dando uma expressão, é apenas dado
um gráfico.

Obs: Estes exemplos foi para o tempo contínuo.

3
Mais um exemplo dentro dos sinais determinísticos (Exemplos de maneiras usuais 3):

O lado esquerdo do gráfico vale a primeira expressão x[n] = 1 para todo n menor ou
igual a “0” e o outro lado direito do gráfico vale a segunda expressão que é x[n] =
1
x [n−1] para todo “n” maior que “0”que é a metade da amostra anterior.
2

1
x [n]=1 ∀ n ≤ 0(i) ; x [n ]= x [n−1] ∀ n>0 (ii)
2

Fig.7 – Exemplo de gráfico com sinais determinísticos.

Para calcularmos as próximas amostras vamos por exemplo x[1],x[2],x[3] etc.. e


bastando só substituir na eq.(ii) ficando:

1 1
x [1]= x [0]=
2 2

1 1
x [2]= X [1]=
2 4

1 1
x [3]= X [2]=
2 8

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E assim recursivamente.

Maneira alternativa para este sinal calculado anteriormente:

0∧n ≤0

{( )
x [n]= 1 n
2
n> 1

Que é a mesma coisa que o raciocínio cálculo anterior, ou seja, é esta expressão dada
acima que vai resultar-nos mesmos valores anteriores.

b) Sinais Aleatórios: Uma maneira simples de definir é quando um sinal não é


determinístico.

Exemplo: Podemos não saber o valor dele no instante mas podemos descrever uma
distribuição de probabilidade do sinal.

- Para todo n ∈ Z , x [n] N (0,1) (Para todo “n” em distribuição normal com média em
torno do “0”). Quer dizer que para cada “n” nós vamos tirar a “sorte” para quanto vale
o x[n] e em média vale 0, seja vai ficar variando em torno do 0, e ao passo de que o
desvio padrão vai está entre 1 e -1, conforme mostra a figura 8 abaixo:

Fig.8 – Gráfico com uma distribuição de probabilidade do sinal.

Obs¹: Em analises de sinais somente vamos lidar com os sinais determinísticos.

Obs²: Sinais aleatórios são também chamados de processos estocásticos (Random


Process).

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Exemplo: Ruído branco.

Sinais pares e ímpares (Sinais determinísticos ou não)

Tempo contínuo

- Um sinal x(t) é par quando x(t)=x(-t) para t pertencente aos reais; e

- Um sinal x(t) é ímpar quando x(-t)=-x(t) para t pertencente aos reais.

Obs: isso serve para todo instante de tempo.

Exemplo de um gráfico de sinal par:

Fig.9 – Gráfico de sinal par onde transladamos 180 graus que onde a projeção do oposto tem de ser
mesma.

Exemplo de um gráfico de sinal ímpar:

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Fig.10 – Gráfico de sinal ímpar onde somos obrigados pela lei dos sinais ímpares a fazer o oposto, pra
entender melhor basta girar 180 graus o maior pico e tombar para baixo, e girando 180 graus o menor
pico tombando para cima, o sinal x(t) quando a gente calculou em “–t0” ele é a mesma coisa do “–x” no
instante “t0”.

Obs: Mesma definição para tempo discreto só bastando trocar a letra “t” pela letra “n”
quando par sendo x[n] = x[-n] para todo n pertencente aos inteiros e ímpares quando
x[-n] =-x[n] para todo “n” inteiro.

Obs¹: Sinal impar tem que cruzar no zero (origem).

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Obs²: Um sinal pode não ser par e nem ímpar (não é obrigado a ter simetria, a
maioria).

Exemplo:

Fig.11 – Um gráfico que não tem simetria é o degrau onde não é nem par e nem ímpar.

A definição de degrau é:

u(t )= 1∧t ≥ 0
{
0 t< 0

- Partes Par e Impar de sinais

Obs: Qualquer que seja um sinal, par, impar ou nenhum dos dois, ele vai ter uma parte
uma parte que á chamado de parte par e outro chamado de parte ímpar. Definiremos
da seguinte maneira:

Parte par de um sinal (de qualquer sinal):

- Se for para Tempo Contínuo temos que é representado pela expressão abaixo,

x ( t ) + x (−t )
x p ( t )=
2

Obs¹: Dado um sinal x(t) de tempo contínuo, indicaremos por xp(t)

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Obs²: Em tempo contínuo, pegamos o sinal “x(t)” e somaremos como o sinal “x(-t)” e
dividimos por 2.

Obs³: Pra entendermos, é muito simples, basta analisar o que seria cada variável nesta
expressão acima, então x(t) seria o próprio sinal, somado com x(-t) que seria o sinal
“tombado”, tomado a média dos dois (dividido por 2), e isso sendo para tempo
contínuo.

- Se for para Tempo Discreto temos que a definição será a mesma, dado uma
sequência x[n], ou um sinal de tempo discreto x[n] tendo como representação pela
expressão dada abaixo,

x [ n ] + x [ −n ]
x p [n ]=
2

Obs1.1: Dado uma sequência x[n] ou um sinal de tempo discreto x[n], tem como
correspondente “xp[n]”.

Obs1.2: Para entendermos, é muito simples, basta analisar o que seria cada variável
nesta expressão acima, então x[n] seria o próprio sinal original, somado com x[-n] que
seria o sinal “tombado”(mesmo raciocínio com a expressão anteriormente analisada),
tomado a média dos dois (dividido por 2), e isso sendo para tempo discreto.

Parte ímpar de um sinal (de qualquer sinal):

- Se for para Tempo Contínuo temos que é representado pela expressão abaixo,

x ( t )−x (−t )
x i ( t )=
2

Obs¹: Dado um sinal x(t) de tempo contínuo, indicaremos por xi(t).

Obs²: Em tempo contínuo, pegamos o sinal “x(t)” e subtraímos do sinal “x(-t)” e


dividimos por 2.

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Obs³: Pra entendermos, é muito simples, basta analisar o que seria cada variável nesta
expressão acima, então x(t) seria o próprio sinal, só que agora subtraído do x(-t) que
seria o sinal “refletido”, tomado a média dos dois (dividido por 2), e isso sendo para
tempo contínuo.

- Se for para Tempo Discreto temos que a definição será a mesma, dado uma
sequência x[n], ou um sinal de tempo discreto x[n] tendo como representação pela
expressão dada abaixo,

x [ n ] −x [ −n ]
xi [ n ]=
2

Obs1.1: Dado uma sequência x[n] ou um sinal de tempo discreto x[n], tem como
correspondente “xi[t]”.

Obs1.2: Pra entendermos, é muito simples, basta analisar o que seria cada variável
nesta expressão acima, então xi[n] seria o próprio sinal, somado com x[-n] que seria o
sinal “refletido”(mesmo raciocínio com expressão anteriormente analisada), tomado a
média dos dois (dividido por 2), e isso sendo para tempo discreto.

Obs1.3: Para qualquer sinal vale a relações anteriores para tempo contínuo bem como
para tempo discreto.

Obs1.4: Se tivermos a parte par e parte impar de um sinal em tempo contínuo, por
exemplo, em tempo contínuo, se somarmos as duas, recuperarmos o sinal,

x (t)=x p ( t )+ x i ( t )

Obs1.5: Isso vale também para o tempo discreto, se tivermos uma parte par e uma
parte ímpar da sua sequência, se somarmos as duas, logo também recuperarmos o
sinal,

x [n]=x p [n]+ xi [ n]

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Então vamos verificar que em tempo contínuo da parte par e ímpar de um sinal é:

x (t)=x p ( t )+ x i ( t )

Em que a parte par é,

x ( t ) + x (−t )
x p ( t )=
2

Em que a parte impar é,

x ( t )−x (−t )
x i ( t )=
2

Em resumo, se somarmos as duas expressões anteriores certamente obteres o sinal


original,

x ( t )+ x (−t ) x ( t )−x (−t )


+ =x p ( t ) + x i ( t )=x (t)
2 2

Obs1.6: Isso pode ser também verificado em tempo discreto.

Obs1.7: Se x(t) for par : A parte par é o próprio sinal, enquanto a parte ímpar será zero,

x p ( t )=x (t )

x i ( t )=0

Verificando por exemplo o caso em que xp(t) para parte par do próprio sinal se é
verdade :

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i) Para o caso xP onde temos que x(t) = x(-t) então,

x ( t ) + x (−t )
x p ( t )=
2

Substituindo,

x (t )+x (t )
x p ( t )=
2

2 x (t )
x p ( t )=
2

x p ( t )=x (t )

- E de fato dará o próprio sinal!

ii) Para o caso xi onde temos que x(-t) = -x(t) então, e em seguida verificando-se a
parte ímpar xi(t) se resultará em zero, então

x ( t )−x (−t )
x i ( t )=
2

Substituindo,

x ( t )−x ( t )
x i ( t )=
2

x ( t )−x ( t )
x i ( t )=
2

0
x i ( t )=
2

x i ( t )=0

- E de fato, será zero!

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Obs1.8: Se x(t) for ímpar : A parte par dará zero enquanto que a parte ímpar será o
próprio sinal,

x p ( t )=0

x i ( t )=x (t)

i) Para o caso xP onde temos que x(-t) = -x(t) então, e verificando no xp(t) será zero:

x ( t )−x (−t )
x p ( t )=
2

x ( t )−x ( t )
x p ( t )=
2

0
x p ( t )=
2

x p ( t )=0

- Ok, resultará em zero!

ii) Para o caso xi onde temos que x(-t) = -x(t) então, para ver se dará o próprio sinal
x(t):

x (t )+x (t )
x i ( t )=
2

2 x (t )
x i ( t )=
2

x i ( t )=x (t)

- Ok, resultará no próprio sinal x(t)!

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Obs: Valem as mesmas relações também para tempo discreto (sequências):

Para x[n] par:

i) xp[n] = x[n]; e

ii) xi[n] = 0.

Para x[n] ímpar:

i) xp[n] = 0; e

ii)xi[n] = x[n].

Exemplo (que é cobrado em prova):

Seja um sinal x(t) = {2t0 t ≥5<5

- Obter os gráficos para xp(t) e xi(t): Primeiro faremos o gráfico do próprio sinal x(t),

Fig.12 – Gráfico de x(t).

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Parte par do sinal:

x (t ) + x (−t )
x p (t)=
2

Faremos agora o gráfico do x(-t):

Fig.13 – Gráfico de x(-t).

Agora faremos a soma de gráfico de x(t) com x(-t):

15
Fig.14 – Gráfico para o sinal resultante da soma dos gráficos x(t) com x(-t).

E por último dividiremos a amplitude “2” deste gráfico por 2 e onde vale zero (eixo t),
continua valendo zero, então ficará assim:

16
Fig.15 – Resultado do gráfico para a parte par.

Parte ímpar do sinal:

x ( t )−x (−t )
x i (t)=
2

Faremos também o gráfico do x(-t) e temos o mesmo processo do anterior então


temos que:

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Fig.16 – Gráfico para o sinal resultante da subtração dos gráficos x(t) com x(-t).

18
E por último dividiremos também a amplitude “2 e -2” deste gráfico por 2 e onde vale
zero (eixo t), continua valendo zero, então ficará assim:

Fig.15 – Resultado do gráfico para a parte ímpar.

Obs: Se somarmos o gráfico de xi(t) com xp(t) devemos tem que dá o sinal original:

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Fig.16 – Resultante do gráfico original quando efetuados a operação de soma.

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Exemplo em tempo discreto:

Fig.17 – Gráfico em tempo discreto.

Seja um sinal x[n] = {1n=00 Cou. Cn=1

- Obter as partes par e ímpar (gráficos):

Parte par do sinal:

x [n]+ x [−n]
x p [n]=
2

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Fig.18 – Gráfico resultante da soma de entre x[n] com x[-n] (letra c).

E por último dividiremos também a amplitude 2, 1 (lado esquerdo) e 1 (lado direito)


deste gráfico por 2 e onde vale zero (eixo n), continua valendo zero, então ficará assim:

22
Fig.19 – Gráfico resultante.

Parte ímpar do sinal:

x [n]−x [−n ]
x i [n]=
2

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Fig.20 – Resultante das somas dos gráficos de x[n] com x[-n].

24
E a divisão por 2, que ficará:

Fig.21 – Divisão do gráfico ímpar por 2 para o tempo discreto.

Obs: Se somarmos o gráfico de xi[n] com xp[t] devemos ter o sinal original:

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Fig.22– Resultante as somas dos gráficos de xp[n] com xi[-n].

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- Degrau Unitário

Fig.22 – Gráfico de um degrau unitário.

u(t) = {1t0 t ≥<00


Obs: Representaremos u(t) para degrau unitário.

Exemplo: Esboçar o gráfico x(t) = 5u(t-3)

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Fig.23 – Resposta em forma gráfica da expressão dada acima, onde “t” quando subtraído de 3 vamos
para à direita do gráfico.

Exemplo: x(t) = 4u(t-2)+3u(t)

Fig.24 – Resposta do gráfico para expressão dada acima indicando as cores para facilitar o
entendimento.

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