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CONCURSO PÚBLICO

PREFEITURA MUNICIPAL DE SETE LAGOAS – MINAS GERAIS

C A D E R N O D E P R O V A S
CADERNO CARGO:

6 

PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA I

 LÍNGUA PORTUGUESA
PROVAS:  ESPECÍFICA

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO:

1. Este caderno de provas contém um total de 50 (cinquenta) questões objetivas, sendo 25 de Língua
Portuguesa e 25 de Conhecimentos Específicos. Confira-o.
2. Esta prova terá, no máximo, 4 (quatro) horas de duração, incluído o tempo destinado à transcrição de
suas respostas no gabarito oficial.
3. Não perca tempo em questões, cujas respostas lhe pareçam difíceis, volte a elas se lhe sobrar tem-
po.
4. Respondidas as questões, você deverá passar o gabarito para a sua folha de respostas, usando ca-
neta esferográfica azul ou preta.
5. Em nenhuma hipótese haverá substituição da Folha de Respostas por erro do candidato.
6. Este caderno deverá ser devolvido ao fiscal, juntamente, com sua folha de respostas, devidamente
preenchidos e assinados.
7. O candidato só poderá se ausentar do recinto das provas após 1 (uma) hora contada a partir do efe-
tivo início das mesmas.
8. Você pode transcrever suas respostas na última folha deste caderno e a mesma poderá ser destaca-
da.
9. O gabarito oficial da prova objetiva será divulgado no endereço eletrônico www.fumarc.org.br, dois
dias depois da realização da prova.
10. A comissão organizadora da FUMARC Concursos lhe deseja uma boa prova.

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Prezado(a) candidato(a):

Coloque seu número de inscrição e nome no quadro abaixo:

Nº de Inscrição Nome

ASSINALE A RESPOSTA CORRETA.

PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA – Cad. 6

INSTRUÇÃO: As questões de 1 a 10 referem-se ao texto 1 a seguir.

Texto 1

A linguagem dos protestos

Com estratégias de contracomunicação e muita criatividade, as manifestações ocuparam o país com


palavras e ideias

Por Edgard Murano

A audiência do SPTV 2ª edição, jornalístico da Rede Globo em São Paulo, deve ter estranhado
quando luzes verdes refletiram na cabeça do âncora Carlos Tramontina, destoando da iluminação anó-
dina do estúdio. Ao fundo do telejornal, a visão da ponte Octavio Frias de Oliveira, que cruza o rio Pi-
nheiros, na zona sul da cidade, não incluía os cerca de 400 manifestantes que, naquela noite de 11 de
julho, protestavam em frente à emissora contra o "monopólio da mídia".
Os feixes de luz que coloriram Tramontina eram canetas-laser apontadas por manifestantes co-
ordenados pelo performer Paulinho Fluxus, que ajudou a preparar a ação com dias de antecedência.
A marcha, uma entre centenas nos últimos dois meses, é um exemplo da sofisticação alcançada
pela linguagem de protesto no Brasil. Cada vez mais criativas, provocantes e eficazes na divulgação de
suas reivindicações, essas manifestações gravaram seu nome na história da contracomunicação brasi-
leira e desafiaram a mídia tradicional por meio de mensagens que contrariam o establishment. Naquela
mesma noite, com um computador e um projetor, o atrevimento dos manifestantes chegou a ponto de
estampar na parede do prédio da emissora a frase "Globo sonega", uma alusão às recentes acusações
de sonegação fiscal contra a gigante das telecomunicações. E a placa com o nome da ponte que cruza
o rio Pinheiros, homenagem ao empresário Octavio Frias (um dos fundadores do jornal Folha de
S.Paulo), foi simbolicamente rebatizada como "ponte Jornalista Vladimir Herzog" (morto e torturado pela
ditadura em 1975), recebendo um imenso adesivo colado sobre o nome original. A técnica, conhecida
como sticker, pertence à chamada street art (com seus grafites, colagens, estênceis etc.), sendo aplica-
da em sinalizações de trânsito como protesto ou pelo simples prazer de subverter os códigos.

Aparato retórico

Com o atual ímpeto brasileiro de sair às ruas para pedir mudanças e criticar os governantes, ati-
çado pelo Movimento Passe Livre em São Paulo, um aparato retórico foi mobilizado nas ruas. Cartazes,
faixas, slogans, gritos de guerra, pichações, entre outros recursos de contracomunicação, buscaram
desestabilizar o discurso institucional e as respostas pré-fabricadas por assessores políticos. Sobretudo,
buscaram ressignificar a realidade. Cada palavra dos manifestantes só tinha razão de ser como réplica

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a um contexto definido de antemão. Para tanto, não raro se valeram da sátira e da paródia para refe-
renciar aquilo a que respondiam.
"A eficácia do discurso do cartaz reside precisamente nesse poder de evocação de discursos an-
teriormente enunciados e não na relação entre tamanho e quantidade de informação", afirma Eduardo J.
M. Camilo no artigo "Minoria tenebrosa, '''Maioria silenciosa'''' – a sátira e a invectiva no cartaz político",
no livro Comunicação e Poder [http://bit.ly/14X9xKk].
Entre os cartazes mais fortes fotografados nas ruas desde que os protestos começaram, já virou
clássico o que diz "Desculpe o transtorno, estamos mudando o país". A paródia, uma brincadeira com
as placas que anunciam obras, rodou o Brasil e foi replicada em diversas manifestações. "Saímos do
Facebook", crítica bem-humorada aos chamados "ativistas de sofá", também virou hit. Os altos gastos
do governo com a Copa de 2014 também deram a tônica de muitos protestos, e as exigências da Fifa
aos brasileiros viraram mote de sátiras virulentas, na linha de "Queremos hospitais padrão Fifa".
"Uma das características do cartaz satírico, numa perspectiva restrita, e da sátira, em geral, é a
da reprodução, a da imitação, mas concretizada pelo fenômeno da inversão", explica Eduardo J. M.
Camilo.
Bom exemplo do que ele diz é o cartaz "Visite estádio decorado", cujos dizeres foram grafados
numa placa em forma de seta que imita anúncios imobiliários, como os pendurados no pescoço de "ho-
mens-placas", comuns nas esquinas das grandes cidades.
Reside nessa inversão o principal artifício retórico dos protestos. O próprio ativista, com suas
roupas, palavras de ordem e gestual típico de manifestações, é uma tela onde projeta sua mensagem.
A pesquisadora Barbara Peccei Szaniecki, em Cartazes Políticos da Contemporaneidade [Redes.com n.
5, em http://bit.ly/14aUIWw], chega a usar o termo "Carnaval" para referir-se às manifestações. "As ma-
nifestações carnais são uma recusa de representação transcendente e demanda de cooperação ima-
nente; são o Carnaval de nossos tempos", afirma.

Disponível em: http://revistalingua.uol.com.br/textos/94/a-linguagem-dos-protestos-293651-1.asp [adaptado]

QUESTÃO 01

A linguagem utilizada nos protestos realizados no Brasil é considerada pelo autor do texto como uma

(A) resposta a já ditos, por meio de recursos linguísticos como a sátira e a paródia.
(B) concretização de textos institucionalizados, por meio de faixas, cartazes, slogans etc.
(C) subversão de textos midiáticos, já que os protestantes modificaram o sentido original de anúncios publicitários.
(D) tentativa de imitação de textos midiáticos, uma vez que os protestantes reproduziram textos publicados pela
mídia.

QUESTÃO 02

Considerando a configuração e o funcionamento dos textos, pode-se dizer sobre o texto 1:

(A) Apresenta uma estrutura dialogal, o que torna o texto acessível a qualquer leitor.
(B) Caracteriza-se pela presença do discurso direto como estratégia argumentativa.
(C) Caracteriza-se por ser uma narrativa em que o autor apresenta a fala dos entrevistados.
(D) Foge das restrições impostas pelas regras do padrão culto da Língua Portuguesa.

QUESTÃO 03

Em relação aos indícios de autoria no texto, pode-se dizer que o autor:

I. Utiliza a forma impessoal como forma de objetividade.


II. Desliza para a pessoalidade quando utiliza itens linguísticos como “bom”, “criativas” e “fortes”.
III. Adere à fala dos discursos citados.

São corretas as proposições:

(A) I e II, apenas.


(B) I e III, apenas.
(C) II e III, apenas.
(D) I, II e III.

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QUESTÃO 04

Os altos gastos do governo com a Copa de 2014 também deram a tônica de muitos protestos, e as exigências da
Fifa aos brasileiros viraram mote de sátiras virulentas, na linha de "Queremos hospitais padrão Fifa".

Preserva-se o sentido da frase acima, caso a palavra em destaque seja substituída por:

(A) Mira.
(B) Tema.
(C) Objetivo.
(D) Sentença.

QUESTÃO 05

Ao fundo do telejornal, a visão da ponte Octavio Frias de Oliveira, que cruza o rio Pinheiros, na zona sul da ci-
dade, não incluía os cerca de 400 manifestantes.

A opção em que o segmento destacado possui a MESMA função sintática do segmento destacado no trecho é:

(A) Para tanto, não raro se valeram da sátira e da paródia para referenciar aquilo a que respondiam.
(B) Bom exemplo do que ele diz é o cartaz "Visite estádio decorado", cujos dizeres foram grafados numa placa em
forma de seta que imita anúncios imobiliários.
(C) Essas manifestações gravaram seu nome na história da contracomunicação brasileira e desafiaram a mídia
tradicional por meio de mensagens que contrariam o establishment.
(D) Os feixes de luz que coloriram Tramontina eram canetas-laser apontadas por manifestantes coordenados pelo
performer Paulinho Fluxus, que ajudou a preparar a ação com dias de antecedência.

QUESTÃO 06

Leia este trecho:

"Uma das características do cartaz satírico, numa perspectiva restrita, e da sátira, em geral, é a da repro-
dução, a da imitação, mas concretizada pelo fenômeno da inversão".

Reescrevendo-o, sem alteração de sentido, e relacionando suas orações pelo processo de subordinação, a re-
dação será:

(A) Uma das características do cartaz satírico, numa perspectiva restrita, e da sátira, em geral, é a da reprodução,
a da imitação, concretizada pelo fenômeno da inversão.
(B) Uma das características do cartaz satírico, numa perspectiva restrita, e da sátira, em geral, é a da reprodução,
a da imitação e concretizada pelo fenômeno da inversão.
(C) Uma das características do cartaz satírico, numa perspectiva restrita, e da sátira, em geral, é a da reprodução,
a da imitação, concretizada, no entanto, pelo fenômeno da inversão.
(D) Uma das características do cartaz satírico, numa perspectiva restrita, e da sátira, em geral, é a da reprodução,
a da imitação, concretizada, por conseguinte, pelo fenômeno da inversão.

QUESTÃO 07

Considere as seguintes frases:

I. A pesquisadora Barbara Peccei Szaniecki, em Cartazes Políticos da Contemporaneidade, chega a usar o


termo "Carnaval" para referir-se às manifestações.
II. Para tanto, não raro se valeram da sátira e da paródia para referenciar aquilo a que respondiam.

Em relação aos verbos, os pronomes átonos podem situar-se em três posições: próclise, mesóclise e ênclise. Nas
frases abaixo, estão sendo utilizados, respectivamente:

(A) Ênclise e próclise.


(B) Próclise e mesóclise.
(C) Próclise e ênclise.
(D) Mesóclise e ênclise.

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QUESTÃO 08

Aplica-se a mesma regra para o uso do prefixo CONTRA na palavra “contracomunicação”, conforme o Acordo
Ortográfico, em:

(A) Subeditor.
(B) Hiperativo.
(C) Interface.
(D) Autobiografia.

QUESTÃO 09

A crase caracteriza-se como a fusão de duas vogais idênticas, relacionadas ao emprego da preposição “a” com o
artigo feminino a(s). Considere as seguintes frases:

I. Cerca de 400 manifestantes protestavam em frente à emissora.


II. A pesquisadora Barbara Peccei Szaniecki chega a usar o termo "Carnaval" para referir-se às manifesta-
ções.
III. Com o atual ímpeto brasileiro de sair às ruas para pedir mudanças e criticar os governantes, atiçado pelo
Movimento Passe Livre em São Paulo, um aparato retórico foi mobilizado nas ruas.

Nas frases acima, a crase justifica-se devido

(A) à locução prepositiva, cujo termo regente é feminino, demandar um termo regido que admite o artigo feminino
“a” (s).
(B) à locução conjuntiva, cujo termo regente é feminino, demandar um termo regido que admite o artigo feminino
“a” (s).
(C) aos termos regentes demandarem um complemento regido da preposição “a” e os termos regidos admitirem o
artigo feminino “a” (s).
(D) ao adjunto adverbial de lugar, cujo termo regente é feminino, demandar um termo regido que admite o artigo
feminino “a” (s).

QUESTÃO 10

A frase “Reside nessa inversão o principal artifício retórico dos protestos” é constituída de segmentos cuja função
sintática é a mesma da opção:

(A) As manifestações dos populares resistiram à pressão da polícia.


(B) Cerca de 400 manifestantes protestavam em frente à emissora contra o monopólio da mídia.
(C) A paródia, uma brincadeira com as placas que anunciam obras, rodou o Brasil.
(D) As manifestações carnais são uma recusa de representação transcendente.

QUESTÃO 11

As aspas - sinal gráfico [" "] - podem ter diferentes funções nos textos. No texto em análise, elas foram usadas no
seguinte trecho:

Ao fundo do telejornal, a visão da ponte Octavio Frias de Oliveira, que cruza o rio Pinheiros, na zona sul
da cidade, não incluía os cerca de 400 manifestantes que, naquela noite de 11 de julho, protestavam em frente à
emissora contra o "monopólio da mídia".

É função das aspas no segmento monopólio da mídia:

(A) Dar ênfase ao segmento.


(B) Indicar reprodução literal do segmento.
(C) Indicar uma ironia ao segmento.
(D) Isolar tal segmento.

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QUESTÃO 12

Analise a seguinte frase:

Com estratégias de contracomunicação e muita criatividade, as manifestações ocuparam o país com palavras e
ideias.

Modificou-se o sentido original da frase acima com a alteração feita em:

(A) Mediante estratégias de contracomunicação e muita criatividade, as manifestações ocuparam o país com pa-
lavras e ideias.
(B) Por intermédio de estratégias de contracomunicação e muita criatividade, as manifestações ocuparam o país
com palavras e ideias.
(C) Por meio de estratégias de contracomunicação e muita criatividade, as manifestações ocuparam o país com
palavras e ideias.
(D) Tendo em vista estratégias de contracomunicação e muita criatividade, as manifestações ocuparam o país
com palavras e ideias.

INSTRUÇÃO: A leitura do texto a seguir serve de base para as questões 13 a 17.

Texto 2

Línguas peculiares

Raquel Cozer

Inspirados textos do linguista francês Claude Hagège, professor do Collège de France que fala
mais de 20 idiomas, integram o “Dicionário Amoroso das Línguas”. A Estação Liberdade prevê o livro
para março, com tradução de Ana Alencar.
O autor escreve verbetes como “Amo (Eu te)”, fazendo graça com a ideia pouco entusiasmada
que passa a expressão romântica italiana “ti voglio bene” (“eu te quero bem”), e “Obrigadinho”, sobre o
jeito peculiar de certos brasileiros agradecerem.
“É o paradoxo dos diminutivos: o sufixo português –inho dá, comumente, à palavra que ele mar-
ca, o sentido de alguma coisa bem pequena, mas pode se tratar também de alguma coisa maior, como
nesse obrigadinho”.
Disponível em: http://abibliotecaderaquel.blogfolha.uol.com.br/

QUESTÃO 13

Segundo a autora do texto anterior, o sufixo português –inho nem sempre oferece um valor de coisa pequena às
palavras. Há casos, como em ‘obrigadinho’, cujo valor é de algo maior.
A qual perspectiva analítica está subjacente a afirmação acima?

(A) Sintática.
(B) Semântica.
(C) Morfológica.
(D) Fonológica.

QUESTÃO 14

A palavra ‘obrigadinho’ é formada pelo diminutivo

(A) sintético.
(B) analítico.
(C) regressivo.
(D) parassintético.

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QUESTÃO 15

Há equívoco no comentário relativo à formação das seguintes palavras usadas no texto:

(A) tradução (substantivo derivado de verbo).


(B) comumente (advérbio derivado de adjetivo).
(C) romântica (adjetivo derivado de substantivo).
(D) entusiasmada (adjetivo derivado de advérbio).

QUESTÃO 16

A palavra ideia não se acentua pelos mesmos princípios gramaticais que justificam a ausência do acento gráfico
em:

(A) Arroio.
(B) Heroico.
(C) Tamoio.
(D) Tireoidite.

QUESTÃO 17

Considere o seguinte enunciado do texto:

“Inspirados textos do linguista francês Claude Hagège, professor do Collège de France que fala mais de 20 idio-
mas, integram o ‘Dicionário Amoroso das Línguas’”.

Exerce a função de sujeito no enunciado acima o segmento:

(A) Dicionário Amoroso das Línguas.


(B) Inspirados textos do linguista francês Claude Hagège.
(C) Linguista francês Claude Hagège.
(D) Professor do Collège de France.

INSTRUÇÃO: As questões de 18 a 21 referem-se ao texto 3 a seguir.

Texto 3

Disponível em: http://www.chargeonline.com.br/doano.htm

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QUESTÃO 18

Dos recursos linguísticos presentes nos quadrinhos, o que contribui de modo DECISIVO para o efeito de humor é

(A) a fala do segundo quadrinho.


(B) o segmento “Ligue para o Obama”.
(C) o segmento “Não viajarei aos EUA”.
(D) o pedido que está expresso no primeiro quadrinho.

QUESTÃO 19

O efeito de humor dos quadrinhos é possibilitado por

(A) expressão linguística típica do oral - “Tô”.


(B) forma como os personagens são retratados.
(C) conhecimentos prévios dos leitores sobre fatos sociais.
(D) representações preconceituosas sobre pessoas públicas.

QUESTÃO 20

Dá-se o nome de modo às várias formas assumidas pelo verbo na expressão de um fato. No enunciado do primei-
ro quadrinho, os verbos ligar e avisar encontram-se no modo:

(A) Infinitivo.
(B) Indicativo.
(C) Imperativo.
(D) Subjuntivo.

QUESTÃO 21

No segundo quadrinho, o nome Dilma é classificado sintaticamente como

(A) aposto.
(B) objeto direto.
(C) sujeito.
(D) vocativo.

QUESTÃO 22

A alternativa em que a base de formação de uma nova palavra NÃO se aplica é:

(A) “Atual” é a base de formação para “atualíssimo”.


(B) “Carreta” é a base para a formação de “caminhão”.
(C) “Feliz” é a base de formação para “felizmente”.
(D) “Papel” é a base para a formação de “papelaria”.

QUESTÃO 23

As frases seguintes estão corretas, bem escritas, de acordo com o padrão culto da Língua Portuguesa, EXCETO:

(A) Faltaram na vida de Simplício algumas noites que o inspirassem.


(B) Faz dez anos que estudo gramática.
(C) Os pobres são muito descriminados nesse país.
(D) Quero lembrá-los de que amanhã viajarei.

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INSTRUÇÃO: Considere a lista de ditados populares a seguir para responder às questões 24 e 25.

DITADOS POPULARES
1. Cada cabeça, uma sentença.
2. Barata sabida não atravessa galinheiro.
3. Angu de um dia não engorda porco.
4. Não ria do mal do vizinho, que o seu está a caminho.
5. Dizei-me com quem andas, que eu te direis quem és.
6. Uns gostam dos olhos, outros, da remela.
7. Antes causar inveja que dó.
8. Se o mundo fosse bom, o dono moraria nele.
9. Não há regra sem exceção, nem mulher sem senão.
10. O sol nasce para todos, a lua para quem merece.

QUESTÃO 24

Há ocorrência de elipse de verbo nos ditados:

(A) 1; 4; 6; 7; 8.
(B) 1; 6; 7; 9; 10.
(C) 2; 5; 6; 9; 10.
(D) 6; 7; 8; 9; 10.

QUESTÃO 25

São ditados cuja estrutura oracional é simples:

(A) 1; 2; 3.
(B) 1; 2; 9.
(C) 1; 6; 9.
(D) 1; 6; 10.

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PROVA ESPECÍFICA – Cad. 6

QUESTÃO 26

Na fase da educação infantil, as atividades artísticas vivenciadas no ambiente escolar têm o papel fundamental no
processo de

(A) competição.
(B) socialização.
(C) identificação.
(D) individualização.

QUESTÃO 27

Com relação ao artigo 29 da Lei de Diretrizes e Bases 9.394/96, complete a frase abaixo:

“A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da crian-
ça, em seus aspectos ___________, _________, ___________e _____________ complementando a ação da
família e da comunidade”.

Os termos que completam corretamente a frase estão indicados em:

(A) físico, psicológico, intelectual e social


(B) social, intelectual, amador e investigatório
(C) psicológico, físico, social e hierárquico
(D) investigatório, físico, solidários e intelectual

QUESTÃO 28

A psicomotricidade contribui para a formação e estruturação do esquema corporal durante o desenvolvimento da


criança e tem como objetivo principal

(A) possibilitar a reflexão sobre os movimentos.


(B) evidenciar a utilização de palavras do cotidiano.
(C) desenvolver a capacidade de interpretação dos movimentos.
(D) incentivar a prática do movimento em todas as etapas da vida de uma criança.

QUESTÃO 29

Na educação infantil, o desenvolvimento da capacidade de se relacionar da criança depende, entre outras coisas,

(A) de conhecimento de novas tecnologias.


(B) de enfrentamento de situações de conflito, tendo uma imagem positiva.
(C) de oportunidades de interação com crianças da mesma idade ou de idades diferentes em situações diversas.
(D) de adoção de hábitos de autocuidado e autoestima.

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QUESTÃO 30

Em seu livro “Alfabetizando sem bá-bé-bi-bó-bu”, Luiz Carlos Cagliari afirma:

“Alfabetizar é ensinar a ler e a escrever. Como já dissemos, o segredo da alfabetização é a


leitura (decifração). Escrever é uma decorrência do conhecimento que se tem para ler. Portan-
to, o ponto principal do trabalho é ensinar o aluno a decifrar a escrita e, em seguida, aplicar
esse conhecimento para produzir sua própria escrita”. (p. 104)

A partir do excerto acima, é CORRETO afirmar:

(A) A leitura e a escrita são dois processos distintos e operam, muitas vezes, com habilidades e fatos diversos.
(B) O trabalho na alfabetização é o de ensinar ao aluno, prioritariamente, a norma padrão, para que ele saiba
produzir seu texto de forma eficiente.
(C) Nas fases iniciais da leitura, em que o aluno ainda é muito dependente da decodificação sonora, o trabalho
com a escrita deve ser intensificado.
(D) Se alfabetizar é ensinar a ler e a escrever, as duas habilidades devem ser trabalhadas conjuntamente, na
mesma ordem e na mesma velocidade.

QUESTÃO 31

Leia o seguinte excerto:

“O trabalho com produção de textos tem como finalidade formar escritores competentes capa-
zes de produzir textos coerentes, coesos e eficazes”. (PCN – Língua Portuguesa, 1997, p. 65)

Um escritor competente é alguém que:

I) Ao produzir um discurso, conhecendo possibilidades que estão postas culturalmente, sabe relacionar
gêneros nos quais seu discurso se realizará escolhendo aquele que for apropriado a seus objetivos e à
circunstância enunciativa em questão.
II) Planeja o texto em função do seu objetivo e do leitor a que se destina, sem desconsiderar características
específicas do gênero.
III) Sabe elaborar um resumo ou tomar notas durante uma exposição oral; sabe esquematizar suas anota-
ções para estudar um assunto; sabe expressar por escrito suas experiências e opiniões.
IV) Sabe olhar para seu próprio texto e verificar se está confuso, ambíguo, redundante, obscuro ou incom-
pleto. É capaz de revisá-lo e reescrevê-lo até considerá-lo satisfatório para o momento.

A partir da leitura das assertivas acima, podemos afirmar que estão CORRETAS as assertivas

(A) I, II, III, apenas.


(B) I, II, IV, apenas.
(C) II, III, IV, apenas.
(D) I, II, III e IV.

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QUESTÃO 32

Leia:

1) Clara já sabe ler. Clara já sabe escrever.


2) Clara já leu a obra de Monteiro Lobato. Clara escreveu um texto sobre Monteiro Lobato.

Analise as assertivas e identifique-as com V ou F, conforme sejam verdadeiras ou falsas.

I) A partir da leitura de (1), podemos afirmar que Clara já sabe representar fonemas em grafemas, ou
seja, já sabe escrever.
II) Se Clara já sabe ler e escrever e se ela já leu a obra de Monteiro Lobato e escreveu um texto sobre o
autor, pode-se dizer que Clara é capaz de decodificar símbolos visuais em símbolos sonoros.
III) A partir da leitura de (2), podemos afirmar que Clara não consegue compreender significados por meio
do código escrito.

É CORRETO afirmar que

(A) apenas I é verdadeira.


(B) apenas II é verdadeira.
(C) apenas I e II são verdadeiras.
(D) apenas II e III são verdadeiras.

QUESTÃO 33

José Contini Júnior, no livro organizado por Mary Kato - A concepção da escrita pela criança - remete-se a Emília
Ferreiro para explicar os quatro níveis pelos quais as crianças, em fase de aquisição da escrita. podem passar.
Abaixo, são apresentados os nomes das fases e, ao lado, as características de cada fase.

Faça a correspondência entre cada fase e suas principais características, numerando a segunda coluna de acordo
com a primeira.

Fase Características

( ) Neste nível, coexistem duas formas de


(1) Pré-silábica
fazer correspondência entre sons e grafias: a
silábica e a alfabética.

( ) As escritas não apresentam nenhum tipo


(2) Silábica
de correspondência sonora, isto é, não fazem
correspondência entre grafia e som.

( ) Geralmente ocorre uma grafia para cada


(3) Silábico-alfabética
sílaba.

( ) A escrita é organizada com base na cor-


(4) Alfabética
respondência entre grafias e fonemas.

A sequência CORRETA, de cima para baixo, é:

(A) 2, 1, 3, 4
(B) 3, 1, 4, 2
(C) 3, 1, 2, 4
(D) 4, 2, 3, 1

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QUESTÃO 34

A aprendizagem da matemática na Escola Fundamental apresenta três (3) funções básicas:

1. a função de cálculo,
2. a função informativa e
3. a função social.

Identifique essas funções nas situações abaixo, numerando os parênteses.

( ) Os cientistas já classificaram 56.000 tipos de plantas na flora brasileira.


( ) Ontem a temperatura estava em 26 graus centígrados. Hoje, está em 16 graus. Qual o dia mais frio? Por quê?
( ) O preço de um litro de leite é de R$ 2, 35. Preciso comprar 7 litros. Quanto vou pagar?
( ) O Brasil possui mais de 2 000.000 de habitantes.
( ) Pedro e José são colegas de trabalho. Pedro gasta 30 minutos para chegar ao trabalho. José gasta uma hora
e meia. Quem mora mais distante do trabalho?

A sequência CORRETA, de cima para baixo, é

(A) 1, 3, 2, 1, 2
(B) 2, 1, 3, 2, 1
(C) 2, 2, 1, 3, 1
(D) 3, 1, 1, 2, 2

QUESTÃO 35

De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais, são objetivos gerais para o ensino da matemática no nível
fundamental, EXCETO:

(A) Construir o significado do número natural a partir de seus diferentes usos no contexto social, explorando situa-
ções-problema que envolvam contagens, medidas e códigos numéricos.
(B) Interpretar e produzir escritos numéricos, a partir de sequências envolvendo equações trigonométricas, utili-
zando-se registros numéricos, com base na observação de fatos e dados.
(C) Desenvolver procedimentos de cálculo - mental, escrito, exato, aproximado - pela observação de regularida-
des e de propriedades das operações e pela antecipação e verificação de resultados.
(D) Resolver situações-problema e construir, a partir delas, os significados das operações fundamentais, buscan-
do reconhecer que uma mesma operação está relacionada a problemas diferentes e um mesmo problema po-
de ser resolvido pelo uso de diferentes operações.

QUESTÃO 36

O ensino-aprendizagem em matemática deve utilizar, em etapas definidas, materiais concretos e simbólicos. Na


lista abaixo, todos são materiais concretos, EXCETO:

(A) o livro didático.


(B) os Blocos Lógicos.
(C) o Material Dourado.
(D) reálias, como toquinhos, palitinhos, pedrinhas, contas, botões etc.

QUESTÃO 37

Na educação básica, são estratégias importantes para a construção dos conceitos relacionados aos números e às
operações, EXCETO:

(A) Reconhecimento de números no contexto diário.


(B) Memorização de regras e normas para se escrever e contar qualquer número, até mil.
(C) Utilização de diferentes estratégias para quantificar elementos de uma coleção: contagem, pareamento, esti-
mativa e correspondência de agrupamentos.
(D) Observação de critérios que definem uma classificação de números (maior que, menor que, estar entre) e de
regras usadas em seriações (mais 1, mais 2, dobro, metade).

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QUESTÃO 38

Com relação às operações básicas, são procedimentos necessários e recomendados pelos Parâmetros Curricula-
res Nacionais, EXCETO:

(A) Utilização da tabuada, para facilitar a decoração dos fatos básicos de qualquer operação, garantindo a res-
posta certa e rápida.
(B) Construção dos fatos básicos das operações a partir de situações-problema, para constituição de um repertó-
rio a ser utilizado no cálculo.
(C) Utilização de estimativas, para avaliar a adequação de um resultado, e uso de calculadora, para desenvolvi-
mento de estratégias de verificação e controle de cálculos.
(D) Análise, interpretação, resolução e formulação de situações-problema, compreendendo alguns dos significa-
dos das operações, em especial da adição e da subtração.

QUESTÃO 39

O ensino de Ciências em nível de Educação Fundamental deve apresentar, entre outros, os seguintes objetivos
gerais, EXCETO:

(A) Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente, identificando seus elementos e as
interações entre eles, contribuindo ativamente para a melhoria do meio ambiente.
(B) Conhecer o próprio corpo e dele cuidar, valorizando e adotando hábitos saudáveis como um dos aspectos
básicos da qualidade de vida e agindo com responsabilidade em relação à sua saúde e à saúde coletiva.
(C) Conhecer e apreciar os princípios científicos, como normas estabelecidas para o direcionamento do pensa-
mento científico.
(D) Questionar a realidade formulando-se problemas e tratando de resolvê-los, utilizando para isso o pensamento
lógico, a criatividade, a intuição, a capacidade de análise crítica, selecionando procedimentos e verificando
sua adequação.

QUESTÃO 40

O ensino de Ciências, na Educação Fundamental, deve favorecer aspectos críticos e integradores dos indivíduos
ao meio em que vivem e convivem, EXCETO:

(A) Reconstrução da relação ser humano/natureza em outros termos, contribuindo para o desenvolvimento de
uma consciência social e planetária.
(B) Um conhecimento maior sobre a vida e sobre sua condição singular na natureza permite ao aluno se posicio-
nar acerca de questões polêmicas, como os desmatamentos, o acúmulo de poluentes e a manipulação gêni-
ca.
(C) A falta de informação científico-tecnológica pode comprometer a própria cidadania, deixada à mercê do mer-
cado e da publicidade, por isso o ensino de Ciências deve oferecer oportunidade ao aluno para adquirir uma
massa de conhecimentos atuais.
(D) Conviver com produtos científicos e tecnológicos é algo hoje universal, o que não significa conhecer seus pro-
cessos de produção e distribuição. Mais do que nunca, seja para o consumo, seja para o trabalho, cresce a
necessidade de conhecimento, a fim de interpretar e avaliar informações, até mesmo para poder participar e
julgar decisões políticas ou divulgações científicas na mídia.

QUESTÃO 41

São estratégias de essencial importância para o ensino-aprendizagem de Ciências na Educação Básica, EXCE-
TO:

(A) Realização de experimentações significativas dentro de temas amplos e atuais.


(B) Definições e classificações veiculadas através de pontos, leituras e questionários.
(C) Construção de conhecimentos através de pesquisa dirigida por roteiros inteligentes e instigadores.
(D) Realização de entrevistas, com especialistas em áreas definidas e que despertem a curiosidade do aluno.

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QUESTÃO 42

Os Parâmetros Curriculares Nacionais, em Ciências, sugerem a proposta de trabalhar questões de relevância


social na perspectiva transversal, apontando para o compromisso a ser partilhado por professores de todas as
áreas, uma vez que é preciso enfrentar os constantes desafios de uma sociedade que se transforma e exige con-
tinuamente dos cidadãos a tomada de decisões, em meio a uma complexidade social crescente.
São temas transversais do ensino de Ciências, EXCETO:

(A) Ser Humano e Saúde.


(B) Relações de Trabalho e Consumo.
(C) Pluralidade Cultural, Ciência e Ética.
(D) Importância dos Trabalhos em Grupo.

QUESTÃO 43

A História é o estudo das atividades e produções humanas ao longo do tempo. Aqui está definida a área do co-
nhecimento em História e estão implícitos conceitos importantes para o ensino de História nas séries iniciais.
Está CORRETA a relação entre o conceito e sua explicação:

(A) Relações sociais – As relações entre os homens se estabelecem sob a mediação cultural na vida em socieda-
de, por meio dos estilos e modos de vida, ignorando a análise pragmática do trabalho, por exemplo.
(B) Poder – Toda História estabelece territórios e poder. Aquilo que a cultura dominante estabelece para ser lem-
brado pelo coletivo registra a visão vitoriosa entre os embates dos grupos e suas culturas.
(C) Cultura – A cultura nos legou diversão e beleza, consideradas fontes secundárias da História, que se baseia
nos registros oficiais e nos documentos escritos, as fontes primárias para sua construção.
(D) Tempo – O tempo histórico é o norteador das concepções, divisões e classificações da História. Em História, o
tempo é restrito à definição de tempo linear que se submete a uma cronologia.

QUESTÃO 44

“Os Parâmetros Curriculares Nacionais para o ensino fundamental na área de História foram construídos a partir
de uma ótica na qual a História local e do cotidiano são os eixos teóricos que devem ser tomados como referência
para trabalhar a experiência dos alunos e os contextos mais amplos [...]. A História local no ensino não deve ser
tratada apenas como um conteúdo a ser ensinado, mas constituir-se em uma estratégia pedagógica, que trate
metodologicamente os conteúdos a partir da realidade local”. (adaptado de HORN, Geraldo Balduíno; GERMINA-
RI, Geyso Dongley. O ensino de Historia e seu currículo: teoria e método. Petrópolis: Vozes, 2006. p. 119-
120).

Com base nos conhecimentos sobre o ensino de História para as séries iniciais, utilizar-se da História local como
estratégia pedagógica significa

(A) tornar o estudo da História mais agradável ao aluno, que passa a conceber tudo a partir daquilo que conhece
e daquilo que gosta.
(B) construir uma História da realidade do bairro e da cidade sob a ótica científica, abandonando, pela pesquisa, a
experiência.
(C) preparar o aluno para a vida em sociedade ao buscar, na origem de cada um, a construção de uma história
em comum sem pluralidade.
(D) articular o estudo do local e a experiência dos alunos aos conteúdos, tendo em vista a definição de um recorte
e de uma metodologia.

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INSTRUÇÃO: Leia a História em quadrinhos do Chico Bento (publicada no número 44, Revista do Chico Bento,
em agosto de 2010 – Editora Mauricio de Sousa e Panini Books) e responda às questões 45 e 46.

QUESTÃO 45

Na historinha “O que eu quero ser?”, em tom de humor, se reforça a dificuldade da percepção da criança quanto
às medidas de tempo e espaço. Nessa reflexão, é CORRETO afirmar:

(A) A Rosinha não compreendeu bem o que o Chico Bento expressou, pois relacionou a ideia de grandeza a uma
noção do espaço pelo tamanho.
(B) Fica clara a diferença na aprendizagem entre eles: o Chico Bento já traz uma noção de tempo line-
ar/cronológico enquanto a Rosinha, não.
(C) O Chico Bento confunde as duas dimensões de medida (tempo e espaço) quando narra o que quer ser quan-
do crescer.
(D) A Rosinha percebeu que o Chico não tem a menor ideia do que quer ser quando crescer e associa negativa-
mente a noção que ele não quer trabalhar.

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QUESTÃO 46

Na historinha, a ideia de grandeza, para o Chico Bento, expressa

(A) noções de identidade e cultura na reprodução da profissão de seus pais.


(B) sentido de tamanho em que ser grande se compara a ocupar muito espaço.
(C) relações de poder associadas à sua colocação de sucesso e posição social.
(D) afirmação de utopia em que ele deseja, mas tem a certeza de não chegar lá.

QUESTÃO 47

LEIA a letra da música de Chico Buarque, intitulada “Subúrbio”:

Subúrbio A tal que abusa


(Chico Buarque) De ser tão maravilhosa
Lá não tem moças douradas
Lá não tem brisa Expostas, andam nus
Não tem verde-azuis Pelas quebradas teus exus
Não tem frescura nem atrevimento Não tem turistas
Lá não figura no mapa Não sai foto nas revistas
No avesso da montanha, é labirinto Lá tem Jesus
É contra-senha, é cara a tapa [...] E está de costas
Casas sem cor Lá não tem claro-escuro
Ruas de pó, cidade A luz é dura
Que não se pinta A chapa é quente
Que é sem vaidade Que futuro tem
Vai, faz ouvir os acordes do choro-canção Aquela gente toda
Traz as cabrochas e a roda de samba Perdido em ti
Dança teu funk, o rock, forró, pagode, reggae Eu ando em roda
Teu hip-hop É pau, é pedra
Fala na língua do rap É fim de linha
Desbanca a outra É lenha, é fogo, é foda

Na letra da música de Chico Buarque, é possível perceber algumas características urbanas, pois

(A) as metrópoles brasileiras são ocupadas de maneira diferente pelos seus habitantes, mas o acesso à terra e,
assim, ao setor imobiliário urbano é o mesmo, já que esse mercado está disponível igualmente para todos.
(B) a presença das políticas públicas urbanas faz com que esses espaços de periferia se transformem em espa-
ços de comunidades em que produção musical popular é o centro da vida econômica.
(C) os versos estão expressando a exclusão social e espacial exclusiva da metrópole do Rio de Janeiro e é possí-
vel concluir isso através de passagens da música como “Lá tem Jesus que está de costas”.
(D) o relevo de “morro” de muitas favelas e as ruas que são como labirintos dificultam o mapeamento, fazendo
com que a exclusão social também seja expressa através de uma exclusão cartográfica.

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INSTRUÇÃO: Observe os mapas abaixo para responder à questão 48:

Fonte: SIMIELLI, Maria Elena. Geoatlas. São Paulo: Ática, 1998.

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QUESTÃO 48

As diferentes escalas dos mapas acima possibilitam diferentes análises, pois

(A) o espaço urbano e a sua infraestrutura rodoviária são melhor representados no primeiro mapa – Brasil Políti-
co, já que apresentam o maior grau de detalhamento.
(B) a escala é uma importante ferramenta definida a partir do objetivo da análise de determinado espaço e, então,
define-se o grau de detalhamento do mapa.
(C) as imagens podem ser classificadas como fotografias aéreas por possuírem uma visão vertical do terreno, ou
seja, uma vista de cima para baixo.
(D) o espaço pode ser representado de diferentes maneiras, porém, seguindo uma hierarquia, o último mapa –
Brasília: Plano Piloto – é o que representa o menor grau de detalhamento.

QUESTÃO 49

OBSERVE as paisagens brasileiras fotografadas, que revelam diferenças socioambientais presentes no território
do país. A foto 1 registra uma paisagem da região norte do país, na Amazônia brasileira, e a foto 2 refere-se ao
sertão nordestino, numa área em que os rios secam.

Foto 1 Foto 2

A interpretação das paisagens fotografadas e os conhecimentos sobre o assunto revelam que

(A) a navegação é um uso social possível dos rios de planícies, tanto nos perenes, como os da paisagem 1, como
também nos intermitentes, no período de cheia, como o da paisagem 2.
(B) a situação de vulnerabilidade ambiental de uma região pode ser modificada, bastando boas políticas públicas,
tais como as da “indústria da seca”.
(C) o Brasil tem grandes desigualdades socioeconômicas entre as regiões norte e nordeste, explicadas exclusi-
vamente pelas questões ambientais climáticas e hidrográficas.
(D) o aquecimento global é uma degradação ambiental que gera diferentes consequências, tais como alagamen-
tos em umas regiões e secas em outras.

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QUESTÃO 50

A primeira imagem mostra, esquematicamente, a estrutura de um “relógio de Sol”, que marca as horas do dia utili-
zando a iluminação natural do Sol, e a segunda imagem é uma fotografia do relógio de sol localizado na cidade de
Belo Horizonte-MG.

O “relógio de Sol” funciona de acordo com

(A) o movimento de translação da Terra em torno do Sol, que demora um ano para ser concluído e, também, de
acordo com as estações do ano.
(B) os pontos cardeais e os pontos colaterais, ou seja, da rosa dos ventos definida pela pessoa que lê o horário
no relógio fixado no solo.
(C) a lei da gravidade, que provoca o deslocamento da Lua em torno da Terra e define as quatro estações lunares
e as marés.
(D) o deslocamento da sombra do gnomon (haste do relógio), definida pelo movimento aparente do Sol no lugar
onde o relógio está colocado.

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CONCURSO PÚBLICO
PREFEITURA MUNICIPAL DE SETE LAGOAS

EDITAL 02/2012

PARA VOCÊ DESTACAR E CONFERIR O SEU GABARITO

01 11 21 31 41

02 12 22 32 42

03 13 23 33 43

04 14 24 34 44

05 15 25 35 45

06 16 26 36 46

07 17 27 37 47

08 18 28 38 48

09 19 29 39 49

10 20 30 40 50

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