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Período Sistemático
Aristóteles é o destaque desse período. A filosofia é o conhecimento da
totalidade dos conhecimentos e práticas humanas. Aristóteles os organiza dos
mais simples e inferiores ao mais complexos e superiores. Surgem os campos de
investigação filosófica como totalidade do saber humano. Cada saber possui
objeto e procedimentos específicos para sua aquisição e exposição, formas
próprias de demonstração e prova. Cada campo de conhecimento é uma ciência.
No entanto, primeiro deve se conhecer os princípios e as leis gerais que
governam o pensamento. Analítica ou lógica é o estudo dos princípios e das
formas de pensamento, sem preocupação com seu conteúdo. A lógica é um
instrumento para a ciência. A metafísica e a teologia são os pontos mais altos da
filosofia, de onde derivam-se todo os outros conhecimentos: do ser, das ações
humanas e do conhecer.
Patrística por ser dos padres da igreja. Começou com as epístolas de São Paulo e
o Evangelho de São João. O esforço de conciliar o cristianismo ao pensamento
greco-romano, no sentido de converter os pagãos.
Mais complexo e mais difícil de definir, pois há muitas diferenças entre as várias
filosofias.
As principais questões discutidas:
1. História e Progresso:
Hegel – a História é a realidade; a razão, a verdade e os seres humanos
são essencial e necessariamente históricos.
Auguste Comte: “saber para prever, prever para prover”.
Século XX: a história é descontínua e não progressiva, cada sociedade
tem sua história própria, e não uma etapa da história universal.
Críticas à ideia de progresso, porque legitima colonialismos e
imperialismos. Em cada época histórica e em cada sociedade, os conhecimentos e as
práticas possuem sentido e valor próprios; desaparecendo na fase seguinte, não
havendo, portanto, transformação contínua, cumulativa e progressiva da humanidade.
2. As ciências e as Técnicas:
Século XX: Desconfiança do otimismo científico tecnológico do século
anterior em virtude das guerras mundiais, das bombas atômicas etc.
As ciências e as técnicas incorporadas à grandes complexos industriais e
militares.
Escola de Frankfurt – elaboração da Teoria Crítica, onde distingue duas
formas de razão: a razão instrumental, a técnico-científica, e a razão
crítica, que analisa e interpreta os limites e os perigos do pensamento
instrumental e “afirma que as mudanças sociais, políticas e culturais só
se realizam verdadeiramente se tiverem como finalidade a emancipação
do gênero humano e não as ideias de controle e domínio técnico-
científico sobre a natureza, a sociedade e a cultura,
4. A Cultura:
A cultura é o exercício da liberdade. A importância da linguagem.
A história é descontínua.
A cultura é plural.
5. O fim da filosofia:
Preocupação com a falta de rigor das ciências. A filosofia voltou a
afirmar seu papel de compreensão e interpretação crítica das ciências,
discutindo a validade de seus princípios, procedimentos de pesquisa,
resultados etc.
6 – A maioridade da razão.
7. Infinito e finito
8. A pós-modernidade.