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Ciganos
a região noroeste da Índia, onde fica hoje o Paquistão. Seu nome é Indu e
das suas margens partiu, ex
gia. Este pelo menos, é a explicação dos estudiosos para a origem dos
ciganos. E o que a fundamental é
O que não se sabe ainda é se esses eternos viajantes pertenciam a uma casta
inferior dentro da hierar
prios: filhos das estrêlas, irmãos das águas, viajantes do vento e povo das
estradas. Das estrelas,com cer
teza. Pois os ciganos simplesmente têm pavor do mar e só põe os pés num
barco se forem obrigados, tan
viagens seja o único fator responsável pelo nomandismo desse povo. Por trás
de todas essas mudanças,
ço para manter parte das suas tradições e a língua. Uma tolerância que os
levou a se sedentarizar e a se
ca, vários deles foram expulsos pelos tribunais do Santo Ofício. E, dessa vez,
não tiveram escolha: envi
Não tem apego a nenhum lugar em especial, não deixa raízes que não
possam ser arrancadas quando o
gar quando o sol nasce e em outro quando chega o poente. Para ele é
importante o momento presente.
Os ciganos acreditam que somente podem ser felizes entre os ciganos, por
isso as crianças frequentam a
escola por um curto tempo, o suficiente para aprender ler e escrever o
indioma do país local e fazer as
piritual dos lares ciganos. As ciganas não trabalham fora do lar e quando
vão as ruas para ler a sorte é
cal. A festa de casamento, é uma das mais bonitas, quando realizadas dentro
das tradições.Enfim, exis
tas vezes rigorosas que mantém vivo o povo cigano, ainda possuidor de
inúmeras de suas tradições, ape
Khan. Seu templo etérico se encontra em Darjeeling, canal de entrada da Chama Azul, na
Índia, pró
reis magos ; Rei Artur , fez a unificação da Inglaterra que estava dividida , combatendo o
ataque dos
Saxões, espiritualmente lutou contra os magos negros, junto com Merlin combateu a magia
negra.
Humi choham desse raio é atualmente o Grande Instru tor do Mundo, ao lado do Mestre
Jesus. Seu Templo
pelo Fogo Sagrado de seu coração. Em suas encarnações passadas Kut Humi foi Tutmósis
III, faraó egípcio
mago que levou a Jesus o ouro símbolo do raio amarelo; Francisco de Assis, trouxe os
animais para mais pró
Dirigido por Mestra Rowena, seu Templo etérico encontra-se no Sul da França, em Chateau
Liberté,
canal de entrada da Chama Rosa. De Mestra Rowena só se sabe que viveu na corte, no séc.
XII. O
anterior choham deste raio, que já transmutou, foi Paulo Veroneze, o grande pintor do séc.
XVI.
suas encarnações passadas Serapis Bey foi Amenhotep III, 1500 aC. Um dos mais
importantes faraós do
Egito, construindo o Templo de Luxor. Na sua época não houve guerras; Serapis Bey,
divindade greco-
etérico situa-se sobre a Ilha de Creta, canal de entrada da Chama Verde. O que se sabe
sobre Hilarion é
que foi São Paulo o apóstolo ( livro Paulo de Tarço ) ; Iambicus mestre sírio da filosofia
pitagórica, no séc.
também no raio Rosa, que junto ao raio Rubi contribui para mitigar a tensão mundial e o
peso astral da
advogada em várias vidas terrenas. Sua última encarnação ocorreu há 2700 anos, quando
foi a caçula
amado Mestre Saint Germain. Seu Templo etérico fica no Monte Carpos, canal de entrada
da Chama Viole
ta. Quando o Saara era mar, Saint Germain foi um sacerdote no templo da chama violeta na
Atlânta. Uma de
era puxar a chama violeta para o planeta. Foi São José, descendente de Davi suas funções e
esposo de Ma
ria; Como Merlin, reunia seus séquios e invocava o raio violeta; combateu a magia negra;
Kraus Rozenkraus
reformulou a Ordem Rosa Cruz. Trouxe sabedoria, mostrando que o mal não existe e sim o
desconhecido,
a ignorância.
Anjos
viesse em seu auxílio. Foi assim então que surgiram os anjos. É claro que existe outras
teorias para
o ressurgimento dos Anjos, mais uma coisa é certa: um Anjo é uma forma pela qual uma
essência ou
cada uma em três ordens por novequalidades, cada uma liderada por um Príncipe que
governa oito
anjos à saber:
A Hierarquia Angelical
A tradição Católica dividiu os anjos em três grandes hierarquias,
nos por todo o universo. Têm como líder máximo o príncipe TSA
PHKIEL (Auriel).
a corte celestial.
Os 72 Anjos da Cabala
Na raiz dos conhecimentos sagrados do Ocidente está a Cabala,
dade de expressão.
ar e éter).
A comunicação com cada um desses gênios, cuja energia se dese-
ja atrair, pode ser feita por meio dos salmos, que aparecem no An-
ses mensageriros.
Dicas de Magia
para isso , lança mão de tudo o que tem ao seu redor, e que ele mesmo criou
ou descobriu,
Abaixo segue algumas sugestões de magia usadas pelos ciganos que poderão
auxiliar-lhes
no dia-a-dia.
Para Prosperidade
Arroz cru, 6 moedas antigas, 1 maçã, 1 tijela branca pequena e 6 folhas d
louro.
Para o Amor
1 maçã, 3 fitas de coloridas (vermelha, rosa e branca), 1 tijelinha branca de
louça, mel, nomes dos amantes.
Modo de preparar: Abra a maçã no meio, tire o miolo, coloque o seu nome e
o da pessoa amada, ponha um pouco de mel e a seguir una as maçãs,
amarrando-a com fitas coloridas. Ponha na tijela e cubra com mel. Leve a
uma campina e entregue as ciganas encantadas fazendo seus pedido.
Banho atrativo
1 rosa branca, 1 punhado de erva-doce, 1 punhado de cravo da índia, 1
punhado de canela em pau, 1 punhado de manjericão fresco, 7 colheres de
café de açúcar, 7 gotas de baunilha, 7 gotas de essência de rosas.
Breve da Sorte
1 ferradura pequenina, 1 espadinha de metal, 1 folha de louro, 2 cm de cetim
azul rei, 1 oração de Sto. Onofre.
Modo de fazer: Faça um saquinho com o cetim, coloque tudo dentro e não se
separe deste breve.
http://www.fortunecity.com/roswell/blavatsky/257/eliane.htm
Quanto aos Rom de imigração mais recente, se nota ao invés uma maior
tendência à conservação das tradições, da língua e dos costumes
próprios dos diversos subgrupos. Sua origem desde países
essencialmente agrícolas e ainda industrialmente atrasados (leste
europeu) favoreceu certamente a conservação de modos de vida mais
consoantes à sua origem.
NASCIMENTO
Uma criança sempre é bem vinda entre os ciganos. É claro que sua
preferência é para os filhos homens, para dar continuidade ao nome da
família. A mulher cigana é considerada impura durante os quarenta dias
de resguardo após o parto.
Logo que uma criança nasce, uma pessoa mais velha, ou da família,
prepara um pão feito em casa, semelhante a uma hóstia e um vinho
para oferecer ás três fadas do destino, que visitarão a criança no
terceiro dia, para designar sua sorte. Esse pão e vinho será repartido no
dia seguinte com todos as pessoas presentes, principalmente com as
crianças.
CASAMENTO
MÚSICA E DANÇAS
MORTE
2 Comments:
At 6:43 PM, fritz said…
Peço desculpa por me intrometer mas penso que é bastante mal o que fazes! Sempre
a fazer propaganda ao teu blog em todo o lado! É apenas uma opinião!
A Cultura Cigana
Gypsies, gitanos, zíngaros, ciganas pessoas Rom, juntamente com os Sintos e os Calon ou
Calé são designados vulgarmente por "Ciganos". São pessoas tradicionalmente nómadas,
originárias do norte da Índia e que hoje vivem espalhadas pelo mundo, especialmente na
Europa, sendo sempre uma minoria étnica nos países onde vivem.
A maioria dos Roms fala alguma forma do idioma romanês, língua muito próxima das
modernas línguas indo-europeias do norte da Índia e do Paquistão. A moderna antropologia
relacionou a língua romani com as línguas punjabi e potohari, faladas no norte do
Paquistão.
Os Rom são muitas vezes tidos como possuidores de poderes psíquicos (há mesmo o
estereótipo do "cigano que prevê o futuro"), e a invenção do tarô é-lhes por vezes creditada.
Alemanha : 100.000
Albânia: 70.000
Argentina: 317.000
Bósnia 17.000
Brasil: 678.000
Bulgária: 700.000 - 800.000
Croácia: 9.463
Espanha : 600.000–800.000
Finlândia: 10.000
Grécia: 300.000-350.000
Hungria: 190.046 (2001 censos)
Irão: 110.000
Macedônia: 53.879
Montenegro: 2.601
Polónia: 15.000–50.000
Portugal: 40.000
Reino Unido: 40.000
República Checa: 120,000 - 220,000
Roménia: 535.140 (2002 censos), outros censos calculam entre 1.500.000 - 2.000.000
Rússia: 183.000
Sérvia: 108.193
Eslováquia: 92.500
Turquia : não oficial 500.000 - 2 milhões de pessoas.
Ucrânia: 48.000
Segundo Carlos Fontes, são originários da Intuía, os primeiros ciganos terão começado a
entrar na Europa por volta do século XII. As primeiras notícias da sua presença em Portugal
datam da segunda metade do século XV.
Percorrem o país em bandos (quadrilhas) a que se juntam não raro, outros foragidos às
malhas da Lei.
Evocando tudo isto, D. João III, pelo Alvará de 13 de Março de 1526, proibiu-os de
entraram em Portugal, ordenando a expulsão de todos os que aqui viviam. Ao longo dos
séculos são inúmeras as leis promulgadas com idêntica finalidade. Sempre mais severas,
mas sempre inúteis. Uma das últimas, foi a de D. João V, em 10 de Dezembro de 1718.
A partir do século XIX, o Estado deixou de colocar a questão da expulsão dos ciganos,
passando a considerá-los cidadãos portugueses, embora soubesse que estes se auto-excluem
de prestar qualquer serviço à comunidade, nem se manifestam dispostos a aceitarem as suas
leis.
Nas últimas décadas, o modo de vida dos ciganos pouco se alterou, enquanto Portugal
permaneceu um país essencialmente rural. Os ciganos continuaram a ser nómadas,
dedicando-se ao comércio ambulante.
O abandono dos campos e a concentração da população portuguesa nas cidades, acabou por
forçar os ciganos a sedentarizarem-se, tendo a maioria deles fixando-se nas períferias das
cidades, onde continuaram a dedicaram-se à venda ambulante, nomeadamente de produtos
contrafeitos.
Nos anos oitenta do século XX, um crescente número de ciganos envolvem-se no comércio
de droga. Famílias e famílias de ciganos e não ciganos são destruídas por este negócio que
marcará esta comunidade. Este comércio acaba por reacender por todo o país as
manifestações racistas tendo como alvo os ciganos.
Mais acrescenta que na legislação portuguesa se encontram diversos artigos referentes aos
ciganos que mostram a importância numérica deste grupo étnico. O mais antigo que se
conhece é o alvará de 13 de Março de 1526 que manda que não sejam admitidos no reino e
que sejam expulsos os existentes.
O Abade de Baçal apresenta no tomo V, nas páginas 201 a 204, o calão dos ciganos no
distrito de Bragança e a sua significação.
Hélder Rodrigues, professor em Carrazeda de Ansiães, concluiu, num estudo por si
realizado e publicado em livro com o título “Ciganos – Percursos de integração e de
reivindicação da identidade”, que o actual modelo de ensino não é eficaz para as crianças
da comunidade cigana local. A prová-lo está a taxa de sucesso escolar no final do primeiro
ciclo, ao longo dos últimos cinco anos, que é de 1,46%. Só com uma escola aberta e voltada
para o ensino profissional os ciganos terão “condições para integrar o mercado de
trabalho”.
Hélder Rodrigues conclui que a comunidade cigana é “gente pacata que vive na miséria”.
A família é sagrada para os ciganos. Os filhos normalmente representam uma forte fonte de
subsistência. As mulheres através da prática de esmolar e da leitura de mãos. Os homens,
atingida uma certa idade, são frequentemente iniciados em outras actividades como
acompanhar o pai às feiras para ajudá-lo na venda de produtos artesanais.
Além do núcleo familiar, a família extensa, que compreende os parentes com os quais
sempre são mantidas relações de convivência no mesmo grupo, comunhão de interesses e
de negócios, possuem frequentes contratos, mesmo se as famílias vivem em lugares
diferentes.
Em linhas gerais, os Sintos são menos conservadores e tendem a esquecer com maior
rapidez a cultura dos pais. Talvez este facto não seja recente, mas de qualquer modo é
atribuído às condições socioculturais nas quais por longo tempo viveram.
Quanto aos Rom de imigração mais recente, se nota ao invés uma maior tendência à
conservação das tradições, da língua e dos costumes próprios dos diversos subgrupos. A
sua origem desde países essencialmente agrícolas e ainda industrialmente atrasados (leste
europeu) favoreceu certamente a conservação de modos de vida mais consoantes à sua
origem.
Não é possível, também em razão da variedade constituída pela presença conjunta de vários
grupos, fornecer uma explicação detalhada das diversas tradições. Alguns aspectos
principais, ligados aos momentos mais importantes da existência, merecem ser descritos, ao
menos em linhas gerais.
Entre os ritos fúnebres praticados pelos Rom está a pomána, banquete fúnebre no qual se
celebra o aniversário da morte de uma pessoa. A abundância do alimento e das bebidas
exprimem o desejo de paz e felicidade para o defunto.
Uma criança sempre é bem vinda entre os ciganos. É claro que sua preferência é para os
filhos homens, para dar continuidade ao nome da família. A mulher cigana é considerada
impura durante os quarenta dias de resguardo após o parto.
Logo que uma criança nasce, uma pessoa mais velha, ou da família, prepara um pão feito
em casa, semelhante a uma hóstia e um vinho para oferecer ás três fadas do destino, que
visitarão a criança no terceiro dia, para designar sua sorte. Esse pão e vinho serão repartidos
no dia seguinte com todas as pessoas presentes, principalmente com as crianças.
É pelo casamento que os ciganos entram no mundo dos adultos. Os noivos não podem ter
nenhum tipo de intimidade antes do casamento. Quando o casamento acontece, durante três
dias e três noites, os noivos ficam separados dando atenção aos convidados, somente na
terceira noite é que podem ficar pela primeira vez a sós.
Mesmo assim, a grande maioria dos ciganos, ainda exige a virgindade da noiva. A noiva
deve comprovar a virgindade através da mancha de sangue do lençol que é mostrada a
todos no dia seguinte. Caso a noiva não seja virgem, ela pode ser devolvida para os pais e
esses terão que pagar uma indemnização para os pais do noivo.
No caso da noiva ser virgem, na manhã seguinte do casamento ela se veste com uma roupa
tradicional colorida e um lenço na cabeça, simbolizando que é uma mulher casada. Durante
a festa de casamento, os convidados homens, sentam ao redor de uma mesa no chão e com
um pão grande sem miolo, recebem dos os presentes dos noivos em dinheiro ou em ouro.
Estes são colocados dentro do pão ao mesmo tempo em que os noivos são abençoados. Em
troca recebem lenços e flores artificiais para as mulheres. Geralmente a noiva é paga aos
pais em moedas de ouro, a quantidade é definida pelo pai da noiva.
Quando os ciganos deixaram o Egipto e a Índia, eles passaram pela Pérsia, Turquia,
Arménia, chegando até a Grécia, onde permaneceram por vários séculos antes de se
espalharem pelo resto da Europa.
Tanto a música como a dança cigana sempre exerceram fascínio sobre grandes
compositores, pintores e cineastas. Há exemplos na literatura, na poesia e na música de
Bizet, Manuel de Falla e Carlos Saura que mostram nas suas obras muito do mistério que
envolve a arte, a cultura e a trajectória desse povo.
Os ciganos acreditam na vida após a morte e seguem todos os rituais para aliviar a dor de
seus antepassados que partiram. Costumam colocar no caixão da pessoa morta uma moeda
para que ela possa pagar o canoeiro a travessia do grande rio que separa a vida da morte.
Antigamente costumava-se enterrar as pessoas com bens de maior valor, mas devido ao
grande número de violação de túmulos este costume teve que ser mudado. Os ciganos não
encomendam missa para seus entes queridos, mas oferecem uma cerimónia com água,
flores, frutas e suas comidas predilectas, onde esperam que a alma da pessoa falecida
compartilhe a cerimónia e se liberte gradativamente das coisas da Terra.
As cerimónias fúnebres são chamadas "Pomana" e são feitas periodicamente até completar
um ano de morte. Os ciganos costumam fazer oferendas aos seus antepassados também nos
túmulos.
LITERATURA
Existem alguns livros sobre o povo cigano, sendo o mais completo e interessante o livro «O
Povo Cigano», de Olímpio Nunes, que aborda a história do povo cigano, a cultura cigana e
o povo cigano no século XX.