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287-74
Curso de
Ciganologia
Por
Luciana Saêta
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Índice
Introdução
A Origem
Os ciganos pelo mundo
Bandeira Cigana
Hino Cigano
Datas Comemorativas
Espiritualidade Cigana
Mediunidade Cigana
Santa Sara Kali
O Acampamento Cigano
Constituição da Tsara
Rituais Ciganos
A Dança Cigana
As Danças Rituais
Trajes ciganos dentro da cultura
Hierarquia Espiritual nas Tsaras
Preceito
Energias
Os 04 Elementos
Os elementos e suas representações
Magia de Cada Dia
Energia Solar e Lunar
Símbolos
Fogueiras
Bibliografia
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INTRODUÇÃO
A ORIGEM
BANDEIRA CIGANA
HINO CIGANO
Djelem Djelem
Djelem, Djelem lungone dromentsa
Maladjilem bhartalé romentsa
Ai, ai, romale, ai shavalê (bis)
Naís tumengue shavale
Patshiv dan man romale
Ai, ai, romale, ai shavalê (bis)
Vi mande sas romni ay shukar shavê
Mudarde mura família
Lê katany ande kale
Ai, ai, romale, ai shavalê (bis)
Shinde muro ilô
Pagerde mury luma
Ai, ai, romale, ai shavalê (bis)
Opré Romá
Aven putras nevo dromoro
Ai, ai, romale, ai shavalê (bis)
Em Português:
Caminhei Caminhei
Caminhei, caminhei longas estradas
Encontrei-me com romá (ciganos) de sorte
Ai, ai ciganos, ai jovens ciganos
Obrigado rapazes ciganos
Pela festa louvor que me dão
Eu também tive mulher e filhos bonitos
Mataram minha família
Os soldados de uniforme preto
Ai, ai ciganos, ai jovens ciganos
Cortaram meu coração
Destruíram meu mundo
Ai, ai ciganos, ai jovens ciganos
Pra cima Romá (Ciganos)
Avante vamos abrir novos caminhos
Ai, ai ciganos, ai jovens ciganos!!!
DATAS COMEMORATIVAS
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ESPIRITUALIDADE CIGANA
MEDIUNIDADE CIGANA
A padroeira do povo cigano teve sua canonização em 1712, mas foi omitida
pela igreja até o século XX. A catedral de Santa Sara Kali fica em Saint Maries
de La Mer, sul da França, onde comemoram com procissões e banhos de
mar o dia da santa. As cores de santa Sara são o azul, rosa, branco e
dourado, mas é comum ofertarem lenços de diversas cores em troca dos
seus feitos.
As festividades dos dias 24 e 25 de maio, data que se comemoram
mundialmente o dia de Santa Sara Kali, são repletas de adornos de flores e
chuvas de pétalas que compõe o caminho por onde a procissão segue.
A lenda mais conhecida diz que Sarsa era escrava e foi jogada ao mar junto
com Maria Madalena, Maria Jacobé, Maria Salomé, José de Arimatéia e
Trofino. Durante a deriva, sem remos e sem provisões, em meio a total
desespero por parte de todos, Sara veste seu diklô e clama a Jesus
prometendo que se todos sobrevivessem, ela usaria seu lenço até o último
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Outra lenda diz que Sara Kali seria o próprio Santo Graal. Filha de Jesus e
Maria Madalena, Sara teria sido tão perseguida quanto seu pai e por isso
fugiram pelo mar, chegando até Petit Rhône. Muitas são as lendas que
envolvem a vida de Santa Sara, entretanto, ninguém sabe ao certo onde
começou a adoração por ela e como sua imagem surgiu dentro da igreja.
Dentre todas as especulações sobre sua história e como começou a idolatria
dos ciganos daquela região por ela, vamos a alguns fatores que
possibilitariam tal adoração:
Sara era negra, tal como os ciganos;
Sara foi encontrada “estátua” embaixo da igreja, no barro, assim como
umas das lendas de onde os ciganos surgiram;
Sara vivia as margens da cidade, assim como os ciganos. Sara era uma chave
igualitária de conexão entre o povo cigano e Duvvel (Deus ou criador).
Santa Sara ficou muito famosa no Brasil após aparecer como padroeira do
povo cigano na novela “Explode coração”. Contudo, a idolatria por esta
santa não é comum a todos os ciganos do mundo.
Existem diversos clãs que não reconhecem a santidade dela ou são adeptos
a outras santas. A história e culto de Santa Sara se intensifica pela
semelhança dela com as virgens negras, “divindades” conhecidas por toda
Europa.
Santa Sara ficou muito conhecida pelos milagres concedidos as mulheres
que não conseguiam engravidar e faziam promessas de ofertarem um diklô
na gruta de Santa Sara. Outras pediam a Sara que intercedessem por elas
perante a Deus para alcançarem suas graças (casamento, filhos, amores).
Bom, não precisamos dizer o quanto deu certo tudo isso. Contudo, Santa
Sara não é apenas protetora das mulheres de dy chuco (ventre seco), mas
também dos perseguidos e humilhados.
No Brasil, a semelhança entre Sara Kali e Nossa Senhora Aparecida, fez com
que os ciganos adotassem Nossa Senhora como uma “segunda” padroeira.
O que levou as comemorações ciganas agregarem mais uma data, o dia 12
de outubro.
Outra lenda conta que Sara era a filha de Jesus e Maria Madalena e que
teria nascido na Índia, onde Kali, em sânscrito, significa negra, também tem
esse significado em romani. A lenda diz que Maria Madalena após ter
deixado sua fortuna e sua vida para trás, seguiu junto ao messias e se
tornou a mulher mais próxima de Jesus. No livro de Maria Madalena que
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está no acervo do Vaticano, conta sobre sua vida ao lado de Jesus. O livro
da Saga dos Capelinos “Jesus – O divino mestre” do autor Albert Paul
Dahoui, conta sobre a filha de Jesus com Maria Madalena, Sara, ser o Santo
Graal.
Vejamos agora algumas ritualísticas para Sara Kali:
Além do tradicional manjar branco com rosas, existem diversos rituais para
celebrar ou agradecer a Santa Sara Kali. Antes, por que o manjar? O manjar
é um prato antigo que apesar de ter relatos de sua origem ser indiana, suas
primeiras receitas são árabes. O manjar inicialmente era um prato salgado
e servido somente para a nobreza. No entanto, o manjar também era um
prato servido aos enfermos, porém para esse público era posto o açúcar,
pois na época o açúcar era considerado medicamento. Com sua chegada na
Europa o Manjar ganhou o nome de Blancmanger “comer branco”, e é
desse “manger” que o nome se tornou manjar. O prato que era nobre
passou a ser ofertado a Sara por causa de seu nome. Sara significa princesa
ou nobreza em hebraico e logo foi associado a um prato “a sua altura”. O
manjar pode ser feito para diversos fins e de diversas formas e até
trabalhados juntos a outros materiais, como os lenços por exemplo.
Os lenços nem sempre são dados a Sara em forma de agradecimento por
algo conquistado. Algumas vezes em Tsaras ou nas Slavas os lenços são
adornos e em outras vezes são elementos ritualísticos. Lenços possuem
grande significados dentro dos ritos na espiritualidade cigana, cada cor traz
uma representatividade.
Além dos rituais para Santa Sara, os lenços também representam as
mestrias e compunham muitos de seus rituais.
O ACAMPAMENTO CIGANO
CONSTITUIÇÃO DA TSARA
Para eles apenas um cigano nascido dentro da Kumpania pode realizar uma
celebração em nome de seu povo.
Dentro das Tsaras encontramos diversas nomenclaturas e regras que são
comuns entre os ciganos de sangue. O que dentro das Tsaras significam
cargos na espiritualidade, na rhomá são nomenclaturas existentes que dão
classificação, respeito e diferenciação dentro da estrutura cultural. Esses
nomes fazem parte dos passos iniciáticos que mostram evolução espiritual.
Contudo, o valor e peso dado na religiosidade não dá a ninguém título
cigano e não faz de ninguém cigano, seja de alma ou de sangue.
• Barô – Avô
• Barí – Avó
• Baba – Avó
• Bibi – Tia
• Kaku – Sábios
• Phurô – Velho
• Shuvano – Velho
• Shuvani – Velha
• Phuri – Velha
• Puri Day – Matriarca
• Kalinata – Operária
• Ratoy – Idem a kalinata
RITUAIS CIGANOS
Ritual de Nascimento:
O cigano preserva muito a sua sorte.
Existem várias crenças para mantê-la, da vida uterina até a morte.
Diariamente a gestante cigana faz um ritual simples para que a criança ao
nascer tenha sorte: ao avistar os primeiros raios de sol, passa a mão em sua
barriga; da mesma forma, logo que vê os primeiros raios de luar, ela repete
o gesto, desejando sorte e felicidade para o bebê.
Esta é a forma dela saudar as forças da natureza e pedir-lhe as bênçãos de
suas luzes para a vida que já existe em seu ventre.
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O Batizado Cigano:
Menarca:
O Casamento Cigano:
Como o povo cigano acredita na vida após a morte, é costume fazer todos
os rituais de purificação da alma para que ela se livre do seu Karma dado na
terra e assim, siga em paz seu caminho de luz.
Durante um ano, todos os dias quando se colocam a mesa para as refeições,
coloca-se também um lugar mesa com um prato, representando a pessoa
que já se foi.
Eles acreditam que durante um ano, o espírito da pessoa, ainda fica ao lado
da família e principalmente na hora das refeições, que é um momento
muito importante para o povo cigano.
Os ciganos da Europa, acreditam que quando se escuta um pio de uma
coruja distante é sinal que uma pessoa muito próxima a nós irá morrer,
porém se o pio da coruja é alto e forte, uma pessoa distante passará entre
os mundos dos vivos e dos mortos.
Quando uma pessoa anciã de um Clã Cigano está doente e sua morte foi
prevista, é avisado a todos os seus parentes de longe e de perto, não
importa onde esteja, a vida, a doença e a morte do mais velho é prioridade
sobre todos os outros assuntos e entre todos os Clãs Ciganos.
Neste caso, várias providências serão tomadas em favor do doente.
O doente nunca ficará sozinho, até o seu último suspiro.
Este momento é de muita união dentro do Clã cigano, onde todos o ajudam.
Mas é um momento que se manifesta muito pouca emoção, em relação ao
doente.
Quando acontece a morte, os ciganos acreditam que seu espírito ficará
entre o mundo dos vivos e dos mortos até que seja feito o enterro.
Eles acreditam que tem que se facilitar a passagem para o mundo dos
mortos, e para isso é feito um ritual, chamando um Kakú (feiticeiro cigano)
e uma Shuvani (feiticeira cigana).
Esse ritual é feito no silêncio das florestas e próximo a água corrente, sem
que ninguém do Clã saiba, somente uma pessoa responsável pela família.
Outro costume e tradição cigana é feita com uma pequena fogueira acesa,
bem distante do fogo da cozinha, assim que a pessoa morre, esse fogo
deverá ser feito de uma forma que não se apague. Coloca-se em suas
chamas, tomilho, sálvia, alecrim e eucalipto, porém deve seguir essa ordem.
O nome da pessoa morta deverá ser repetido 09 vezes, enquanto o Kakú ou
a Shuvani, dão sete voltas em sentido anti-horário em torno da fogueira e
depois o fogo deve se apagar sozinho e lentamente.
Feito o enterro, todos participam dos rituais da Pomana (feito após a morte
e enterro) este ritual é em homenagem ao morto. Nesse ritual, todas as
comidas prediletas da pessoa falecida serão servidas de forma cuidadosa,
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A DANÇA CIGANA
O som do violino corta a noite. Ele acorda os espíritos ciganos que vêm da
Espanha, onde moram em castelos de pedras ou nas praças de touros.
Pandeiros, palmas, castanholas, cânticos de amor e ciúme, apologias de
liberdade e lamentos dos sofrimentos desse anoitecer nas moradas ciganas.
Saias vermelhas, xales negros, pulseiras prateadas como a Lua - Deusa de
todos os ciganos. E, enquanto aumentam os cantos e se esquentam as
dançarinas em torno da grande fogueira, vão os ciganos resgatar a
poderosa e eterna magia dos clãs - a dança cigana para reviver e ensinar
pelos movimentos dos corpos tradições milenares desconhecidas no
mundo gadje.
A dança cigana consiste em uma sequência de movimentos corporais
sinuosos, executados com passos cadenciados, ao som e ao ritmo da música
flamenca. Tecnicamente esta dança possui movimentos-forma bem
definidos, que vão desde a realização de deslocamentos que lembram o
desdobrar-se das serpentes, até a inserção de movimentos de ballet
clássico e formas geométricas presentes na natureza.
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AS DANÇAS RITUAIS
PRECEITO
Toda filosofia, seita, culto, religião, tem regras. Desde as mais antigas
religiões até as mais atuais, têm seus preceitos e resguardos, necessários
para funcionamento das práticas de tal culto. Todos, sem exceção, devem
cumprir as regras da casa, afinal, as regras já existiam quando os médiuns
chegaram e permanecerão após a partida dele.
Mas o que quer dizer Preceito?
A palavra “Preceito” (originária do latim praeceptum) é concebida como um
comando ou proibição de realizar uma determinada ação. Dentro das
religiões, é uma regra, um comando a ser seguido, como exigência para
participar de determinadas dinâmicas religiosas. Os preceitos são
orientações importantes para nortear e conectar o ser numa dinâmica mais
profunda com sua espiritualidade. Essas regras nada tem a ver com punição
ou provas de autoridade, tão pouco são em vão. Essa abstinência de certos
hábitos rotineiros traz, além de edificação espiritual, autoconhecimento e
certeza ao praticante sobre o caminho que está trilhando.
Seguir preceitos em prol de “algo maior”, “auxílio aos outros”, “desenvolver
a espiritualidade” sempre elevam o Ser e o faz desafiar e reconhecer seus
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Segundo, o sexo praticado com bebida, drogas, por pessoas que não tem
sentimentos ou alguma sinergia que vibre amor, será sempre obsidiado por
espíritos viciados em sexo. Esse sexo sim, deve ser evitado para as práticas
religiosas, pois além de abaixar a vibração de quem o pratica, ainda cria um
elo entre os encarnados e desencarnados que estiveram juntos em tal ato.
• Energético: Algumas bebidas e comidas, como o café, o chocolate, o
guaraná e a cola (refrigerante), possuem substâncias energéticas que
aceleram a vibração do organismo, não permitindo que a pessoa tenha
concentração e relaxamento para o trabalho mediúnico. Ainda vale
ressaltar que outros preceitos podem ser exigidos para certas dinâmicas
específicas. Mas também há bastante equívoco e lenda dentro das práticas
religiosas referente aos preceitos, como por exemplo: não comer feijão. O
feijão apesar de ser preto (motivos pelo qual algumas casas incluem o feijão
no preceito), porém feijão é um vegetal e somente entrou como preceito
por ser da cor do café, da coca-cola e do chocolate. Pura falta de
informação. O chocolate entrou na lista de alimentos não permitidos por
ser energético, mas o chocolate quando comido um pequeno pedaço libera
substâncias no corpo que remetem a felicidade, alegria e tranquilidade, ou
seja, na dose certa deveria até ser recomendado nas Tsaras e centros. Outro
ponto que deve ser levado em consideração é o tempo de preceito exigido
pelas casas espirituais, pois mostram falta de fundamento e desconexão
entre o ato e a funcionalidade do mesmo. Em nosso corpo o líquor ou
líquido cefalorraquidiano, que se renova a cada 8 horas, renovando com ele
nossa energia e campo vibração. Assim sendo, preceitos acima de 8 horas
serviriam apenas para carne, já que o álcool demora meses para ser
eliminado do corpo e o sexo somente deve ser evitado quando não feito
por um casal já consolidado. A “quebra” do preceito pode acarretar uma
desordem espiritual no dia da masina (encontro dos médiuns da Tsara para
trabalharem a espiritualidade cigana) , mas o maior problema trazido pela
falta de cumprimento de tais regras são os “amigos” espirituais que se
acoplam a você e passam a te usar energeticamente para ganhos próprios,
impedindo que você conquiste algo a médio e longo prazo em sua vida.
ENERGIAS
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Os elementos básicos são: água, terra, ar, fogo e éter. Esses elementos
estão incorporados em toda matéria orgânica e não orgânicas em nosso
planeta, porém, antes dos elementos temos os Átomos, que nada são além
de energia em constante vibração. Tudo se inicia com os átomos e com
controle dele conseguimos adentrar campos vibracionais, ter intuições,
conectar com pessoas e entidades. Tudo começa com energia. Como no
início dos estudos religiosos não tinha a concordância das teorias trazidas
pela física quântica, muito do que se experenciava virava “fenômeno
espiritual”. Ainda hoje, muitos religiosos que não estudam e não se
empenham para entender a mecânica por trás de seu corpo num transe
mediúnico ou no momento de uma leitura oracular, dirá que é algo
sobrenatural. Contudo, muito do que acontece conosco nestes momentos
são possíveis a quase todo mundo. Uns mais e outros menos, com
intensidade diferentes, mas ainda assim... é algo que organicamente
qualquer ser humano pode se treinar tal aptidão. Muitos foram os homens
que dominaram os diferentes tipos de energia e se tornaram alquimistas
famosos em seus tempos. Assim como as bruxas e suas feitiçarias. Vamos
entender um pouco mais sobre os elementos, seus poderes e campos de
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povo cigano. Muitas mestras ciganas trabalham com a energia lunar e até
se vestem de acordo a fase da Lua. A energia lunar se divide em quatro
fases, nova, crescente, cheia e minguante. Cada uma das fases da Lua tem
seu momento de ascendência nos primeiros dias da fase em questão. Após
o quarto dia começa a decrescer a força da fase vigente e entra na vibração
da próxima fase.
• Lua nova: Semeadura. Energia boa para finalizar projetos inacabados,
iniciar projetos novos e rituais para encontrar novos rumos na vida. Esse é
um momento transitório entre o fim da escuridão e o retorno da luz.
Momento de germinação e introspecção para se permitir encontrar novos
caminhos. Período bom para introspecção.
• Lua crescente: Desenvolvimento. Momento de expandir algo já iniciado.
Nesta fase da lua são indicadas magias para algo prosperar, seja saúde,
amor ou dinheiro. Aqui o Homem está mais sociável e confiante, por isso é
a fase mais indicada para ir em busca do que se deseja. Período bom para
reconexão com a espiritualidade.
• Lua cheia: Expressão. Ideal para encantamentos. Essa fase da Lua auxilia
em todos os projetos que desejamos tornar público. Melhor fase para atrair
a atenção e o foco dos outros. Essa, nesta fase, é a hora de explodir, de ter
sucesso e de se expor. Na Lua cheia tudo fica ais intenso, o que faz dela uma
ótima fase para “ajeitar’ a situação amorosa. Ao contrário do que se pensa,
nesta fase da Lua não devemos mexer com ervas. Período bom para
socializar.
• Lua minguante: Introspecção. Ótima fase para tratamentos de saúde,
preparo de unguentos, medicações, poções e outras magias para saúde,
pois durante a Lua cheia as ervas retêm seus princípios ativos e aqui estão
ainda reclusos. Nesta fase trabalhamos com banimentos, blindagens,
proteções e transformações. Nada além disso.
SÍMBOLOS
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FOGUEIRAS
BIBLIOGRAFIA
Sites:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_do_povo_cigano
https://trilhas.diogenesjunior.com.br/o-povo-e-a-cultura-cigana-
a144cf72a9eb
http://static.paraiba.pb.gov.br/2016/05/cartilha-ciganos
https://caminhosciganos.com/a-bandeira-cigana/
https://caminhosciganos.com/santa-sara-kali/
Apostilas:
“Ciganos: Um mosaico étnico” – Regiane Rossi Hilkner e Mauro Hilkner
“Ciganologia” – Romulo Vianna
“S.O.S ego” – Vera Eleone
“Jalar Alu” – Sociedade Rajor