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De acordo com os critérios citados acima e com a Tabela 1, Utilizando o pacote estatístico Excel, as áreas que
os pacientes foram categorizados em 5 graus de risco, apresentaram valores máximos da pressão plantar dos pés
variando entre 0 e 4: 0 = Sem risco; 1 = Risco baixo; 2 = foram correlacionados com o grau de risco para o
Risco Moderado; 3 = Risco alto; e, 4 = Risco muito alto [1], desenvolvimento de ulcerações.
[6].
5. CONCLUSÃO
4. DISCUSSÃO
Concluímos que existe uma associação entre as áreas de
A associação entre a elevada pressão plantar do pé elevada pressão plantar do "pé diabético" com o grau de
diabético e o desenvolvimento de ulcerações já tem sido risco de ulceração realizado através do exame clínico. Com
descrita anteriormente [5], [7]. A Figura 2 mostra que os a participação de apenas doze indivíduos foi possível
valores mais elevados da pressão plantar variaram entre as observar uma correlação positiva significativa. Estudos
diferentes áreas de interesse, entre os pés e entre os contendo um número maior de casos poderia demonstrar
indivíduos. uma correlação mais significativa entre estes dois fatores.
Muito ainda permanece para ser investigado, como, por
Foram selecionadas as áreas que apresentaram o maior exemplo, a determinação de um valor limite da pressão
valor da pressão plantar de cada pé para correlacionar com plantar em áreas específicas para indicar risco de ulceração
o grau de risco para desenvolvimento de úlceras. A Área de do "pé diabético".
elevada pressão plantar variou para diferentes pacientes o
que confere uma variabilidade na localização da pressão
plantar entre os indivíduos.
AGRADECIMENTOS
Neste grupo de indivíduos, o pé esquerdo apresentou uma
maior correlação entre as áreas da elevada pressão plantar
do pé e o grau de risco. Embora o pé direito apresente Os autores agradecem ao Prof. Dr. Aluísio O. V. Ávila por
também áreas de elevada pressão plantar, a correlação autorizar a realização dos testes no Laboratório de
destas com o grau de risco foi menor. Segundo estes dados Biomecânica do CEFID/UDESC, e, as Fisioterapêutas
(Tabela 2), observou-se que os dois indivíduos que Adriane M.S. Muniz e Juliana B. de Souza pelo auxílio na
apresentaram as pressões plantares mais elevadas (18,21 e coleta de dados.
17,66 Kg/cm2) também apresentaram os mais altos graus de
risco (3 e 4 respectivamente).
ABSTRACT
Plantar ulceration of diabetic foot is the most common lesions resulting in serious late complications of low
members. Apart from the clinical screening and foot care, the biomechanical analysis of the diabetic foot is
necessary for the prevention of foot ulceration. Twelve diabetic patients (type 2) participated in the study.
Clinical screening categorized 5 degrees of risk: 0 = no risk; 1 = low risk; 2 = moderate risk; 3 = high risk;
and 4 = very high risk. Peak plantar pressure values (Kg/cm2) were obtained using the F-Scan In-Shoe
Pressure Mat during normal walking speed with no slope. Eight areas of interest were analyzed: heel;
midfoot; 1,3 and 5 metatarsal heads; the lesser toes 5 and 3; and, the halux. The results, in the studied group,
have shown a significant positive correlation between left foot and the degree of risk (r = 0.65, p < 0.03).
Using only twelve patients it was possible to show a positive correlation. Therefore, both peak plantar
pressure analysis and clinical screening can be used for the prevention of foot ulceration in diabetic patients.
Much remains to be investigated such as the value of peak pressure on specific areas of interest to indicate the
risk of diabetic foot ulceration.
Key Words: Peak plantar pressure, diabetic foot, diabetes mellitus, neuropathy.