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MAGALI TEODODORO CRIPINSKI

MÁRCIA CRISTINA P. GOMES


MARIA BERNADETE MAGNOS
MARIA GORETI DA SILVA H. SELAU
MARILDA DA ROSA

RESÍDUOS NOS SERVIÇOS DE SAUDE COM RISCO BIOLÓGICO


(LIXO HOSPITALAR DO GRUPO A)

Trabalho de conclusão do módulo


apresentado ao Curso de Técnico de
Enfermagem, supervisionado pela
professora Eliane Zanette

Centro Técnico Educacional Futurão

ARARANGUÁ, 14 DE MAIO DE 2006


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SUMÁRIO

LISTAS 03
1 INTRODUÇÃO 04
1.1 OBJETIVO GERAL 04
1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 04
1.3 JUSTIFICATIVAS 04
2 RSS DO GRUPO A COM RISCO BIOLÓGICO 05
2.1 GERENCIAMENTO DO LIXO 06
2.2 MANUSEIOS DOS RSS 08
2.2.1 COLETA DO RSS 08
2.2.2 TRATAMENTO INADEQUADO DE RSS PÕE EM RISCO OS 09
BRASILEIROS E O MEIO AMBIENTE
3 LEGISLAÇÃO DA ANVISA 10
4 RESÍDUOS DOS LABORATÓRIOS 10
5 PERFIL PROFISSIONAL 11
6 METODOLOGIA 12
7 CONCLUSÃO 17
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 18

LISTA DE GRÁFICOS

GRÁFICO 1 – Qual o destino para os resíduos do serviço de saúde? 12


GRÁFICO 2 – Estes resíduos tem tratamento preliminar no laboratório? 13
GRAFICO 3 – Qual o local no laboratório que são depositados estes materiais 14
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(manejo interno) até a coleta?


GRÁFICO 4 – Estes materiais são coletados pelo sistema de coleta seletiva de 15
resíduos dos serviços de saúde? Qual?
GRÁFICO 5 – Os profissionais que trabalham no laboratório receberam 15
treinamentos sobre os RSS?
GRAFICO 6 – Qual o procedimento que é cômodo após a exposição á material com 15
risco biológico?

1 INTRODUÇÃO

Este trabalho é decorrente da conclusão do primeiro módulo do curso técnico de


enfermagem abordando o tema Resíduos dos Serviços de Saúde com risco biológico (Lixo
Hospitalar do Grupo A) na disciplina de Biossegurança.
Visando passar informações e conhecimento sobre o assunto, esclarecendo assim,
como deve ser o gerenciamento, manuseio e coleta dos Resíduos de Serviço de Saúde, o que
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acontece na presença de tratamento inadequado, os resíduos dos laboratórios e a legislação da


ANVISA.

1.1 OBJETIVO GERAL

Adquiriu conhecimento técnico sobre o tema: Resíduos nos Serviços de Saúde,


conhecer o manejo dos RSS em laboratórios de análise clinicas no município de Araranguá.
Conhecer as medidas a serem tomadas com Lixo Hospitalar do Grupo A. E alertar
os profissionais da saúde dos riscos existentes para os mesmos que manuseiam o lixo.
Buscando reduzir também os muitos casos de acidentes envolvendo esses materiais.

1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Realizar pesquisa de campo em laboratórios de análises de análises clínicas no


município de Araranguá – SC.
 Analisar os dados obtidos.
 Fazer revisão bibliográfica.

1.3 JUSTIFICATIVA

Sempre que ouvimos falar em lixo hospitalar, nos reportamos àqueles gerados em
uma unidade hospitalar ou até mesmo em um posto de saúde.
A partir do novo conceito para este lixo, “resíduos nos serviços de saúde”, veio-
nos o interesse de pesquisar outros serviços como os laboratórios de análises clínicas, visto
que na sua grande maioria há uma geração diária de restos de sangue, secreções e excreções;
potencialmente contaminados com vários agentes infecciosos.
Este estudo então foi voltado a esses estabelecimentos de saúde que comumente
não comportam profissionais da enfermagem, e muitas vezes além do bioquímico, há apenas
pessoas treinadas para exercer as tarefas ali desenvolvidas, sendo esses profissionais sem
formação técnica.
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Enfim, o manejo inadequado dos RSS de qualquer serviço de saúde traz risco não
só para os trabalhadores e operadores do sistema, como também põe em risco a saúde da
população e do meio ambiente.

2 RESÍDUOS NOS SERVIÇOS DE SAÚDE DO GRUPO A, RISCO BIOLÓGICO

Os resíduos nos Serviços de Saúde são aqueles que apresentam risco potencial à
saúde e ao meio ambiente. Devem receber tratamento adequado para prevenir infecções,
proporcionar conforto e segurança a pacientes e equipe de trabalho, e manter o ambiente
limpo e agradável.
Os RSS são classificados em quatro grupos distintos: Grupo A (Resíduos com
risco biológico), Grupo B (Resíduos com risco químico), Grupo C (Rejeitos radioativos) e
Grupo D (Resíduos comuns).
Os RSS do Grupo A são aqueles que apresentam perigo à saúde e ao meio
ambiente por haver presença de agentes biológicos. São eles: Sangue hemoderivados,
excreções, secreções e líquidos orgânicos, meios de cultura, tecidos, órgãos, fetos, peças
anatômicas, filtros de gases aspirados de áreas contaminadas, resíduos advindos de áreas de
isolamento, resíduos de laboratórios de análises clínicas, resíduos de unidade de atendimento
ambiental, resíduos de sanitário de unidades de internação, objetos perfurocortantes utilizados
por instituições prestadoras de serviço de saúde.
Os resíduos sólidos do Grupo A devem ser embalados em sacos plásticos grossos,
brancos leitosos e resistentes com simbologia de substância infectante, os mesmos devem ser
esterilizados e incinerados.
Os perfurocortantes devem ser embalados em recipientes rígidos, estanques, ou
seja, sem abertura, por onde não entre nem saia liquido, vedados e identificados com a
simbologia de substância infectante.
Os resíduos sólidos do Grupo A não podem ser reciclados.
Os restos alimentares supostamente contaminados (isolamento e outros) não
podem ser conduzidos para alimentação de animais e não podem ser utilizados para adubação.
Os resíduos infectantes não podem ser descartados no meio ambiente sem
tratamento ou reciclagem.
Cada instituição de Serviço de Saúde deve ter um responsável técnico, registrado
em conselho profissional.
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A ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) estabelece os cuidados


com os resíduos de saúde. Ela institui multas que varia de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão par o não
cumprimento da legislação.
De acordo com a decisão da ANVISA os hospitais devem seguir quatro pontos:
 Segregação
 Acondicionamento
 Transporte interno
 Equipamento individual para os trabalhadores.

2.1 GERENCIAMENTO DO LIXO

O gerenciamento do lixo se divide em etapas, inicia com a:


 Separação na fonte: é a separação no ponto de geração e descarte do lixo. O
lixo infeccioso deverá ser embalado em saco plástico branco leitoso, e os
perfurocortantes em recipientes específicos.
 Segregação: é a manutenção dos tipos de lixo separados, com a
identificação de cada tipo.
 Contenção: é a manutenção da integridade, ou seja, a qualidade do
recipiente onde será armazenado o lixo.
 Manuseio: os recipientes devem ser fechados antes da remoção do ponto de
geração e descarte do lixo, devem ser trocados com freqüência para não
encher, os recipientes com defeito devem ser colocados dentro de outro,
após fechar o recipiente não deve ser aberto e o lixo não deve ser
transferido de um recipiente para outro.
 Acumulação: e a manutenção temporária. Devem ficar no máximo por oito
horas próximo ao local de geração e descarte. O lixo putrescível deve ser
encaminhado direto ao armazenamento.
 Armazenamento: é a manutenção por um tempo maior, de maiores
quantidades de lixo, próximo ao local de tratamento, de embarque para o
transporte, ou de disposição final. Na área de armazenamento tem
ventilação especial, não devem ter ralos, a área deve ser rebaixada, o
assoalho e as paredes devem ser impermeáveis e laváveis. Deve ter
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capacidade de abrigar lixo até três dias e para armazenamento de material


putrescível é necessário refrigeração.
 Transporte: o lixo não tratado no hospital deve ser transportado para local
de tratamento e/ou disposição final. O veículo de transporte deverá ser a
prova de vazamento. O lixo tratado será transportado como lixo geral. Os
hospitais mantêm a responsabilidade legal pelo gerenciamento de seu lixo.
 Opções de tratamento de lixo:
- Disposição final sem tratamento: é o descarte em aterros sanitários, desde que
se previna o contato com o trabalhador, se faz apenas com o lixo, que é seguro.
- Disposição final no esgoto sanitário: é necessário que haja tratamento de
esgoto, indicado para sangue, líquidos corporais e outros líquidos. Com o risco
de respingos e aerossolização o pessoal deve usar equipamento de proteção
individual.
- Tratamento químico: descontaminação e desinfecção, esse procedimento só
funciona na descontaminação superficial ou onde o desinfetante possa
penetrar.
- Esterilização a vapor: autoclavagem para lixo facilmente penetrável pelo
vapor.
- Incineração: muito usado para o tratamento de tecidos orgânicos.
- Microondas: o lixo é retalhado e é adicionada água para garantir a umidade.

2.2 MANUSEIO DE RESÍDUOS DE SERVIÇO DE SAÚDE

O objetivo é garantir as condições de higiene e segurança nos serviços de saúde. As


medidas a serem tomadas são as seguintes:
Todos os funcionários devem ter conhecimento suficiente para manusear e
reconhecer o sistema de identificação do lixo. Todo lixo gerado deve ser descartado próximo
ao local da geração. A unidade deverá ter um número de recipientes suficiente para o uso. No
manuseio dos resíduos o funcionário deve usar equipamentos de proteção individual (EPI).
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Todo recipiente deve ser ocupado dois terços de sua capacidade e depois fechado.
Ao fechar o saco torcendo e amarrando a sua abertura com arame, tem que retirar o ar em
excesso. Após o fechamento do recipiente, encaminhar a sala de resíduo. Nesse trajeto tomar
cuidado para não romper o recipiente e no caso disso acontecer fazer limpeza e desinfecção.
Após o trajeto tirar as luvas e lavar as mãos antes e depois de calçar as mesmas.
Toda unidade deverá ter uma sala de resíduos para que haja um descarte apropriado. O
transporte dos recipientes deve ser feito por carros de coleta interna.
Deve ser feita higienização do local após coleta ou derramamento. Resíduo
putrescível e degradável deve ser evitado. Membros amputados, fetos, tecidos humanos
devem ser armazenados em câmara fria.

2.2.1 COLETA DE RESÍDUOS DE SERVIÇO DE SAÚDE

O objetivo é realizar a coleta interna e externa dos resíduos de serviço de saúde,


sob as condições de higiene e segurança. As medidas a serem tomadas são as seguintes:
Coleta interna: Essa coleta é feita em intervalos superiores a 24 horas, mas podem ser feitas
em dias alternados desde que o lixo do Grupo A sejam mantidos a temperatura máxima de 4º
C.
As empresas responsáveis pela coleta devem proporcionar as seguintes condições
a seus funcionários: higienização e manutenção dos veículos, lavagem e desinfecção do EPI
(equipamento de proteção individual), higienização corporal, condições especificas,
equipamentos de coleta interna.
O EPI é o equipamento adequado para que o profissional tenha contato com os
resíduos.
Os uniformes indicados são: o uso de calça comprida, camisa com manga, de
tecido e resistente e de cor clara. As botas também, de PVC, impermeável, resistente, branca,
com cano e solado antiderrapante. O gorro deve ser branco para proteger os cabelos. A
máscara deve ser respiratória, impermeável, do tipo semifacial. Os óculos deve ser incolor de
plástico resistente. E o avental de PVC impermeável de médio comprimento.
Após o contato com esses resíduos, o EPI deve ser levado e desinfetado.

Coleta externa: (O EPI). O uniforme é calça comprida, camisa com manga, tecido resistente,
cor clara. As luvas de PVC, impermeável, resistentes, branca, antiderrapante, cano longo.
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Botas de PVC, impermeável, resistente, branca e solado antiderrapante. Colete deve ter cor
fosforescente, para coleta noturna. Boné branco para proteção dos cabelos.
O contêiner deve ser de material rígido impermeável, lavável, cantos
arredondados, tampa articulada, ser branco e ter o símbolo de “substância infectante”. Após o
esvaziamento do contêiner deve ser feito limpeza e desinfecção.
O veículo coletor deve ter superfície lisa, cantos arredondados, impermeável, a
altura da carga deve ser inferior a 1,20 m, o veículo deve contar com equipamentos auxiliares,
são eles: pá, rodo, saco plástico, solução desinfectante, deve constar nome da municipalidade,
o nome da empresa, especificação dos resíduos transportáveis, deve ser de cor branca, e
ostentar a simbologia.
Ao final do turno o veículo coletor deve sofrer limpeza e desinfecção. E os
funcionários que efetuam essa limpeza devem usar o EPI acrescentando capacete plástico.

2.2.2 TRATAMENTO INADEQUADO DE RESÍDUOS DE SERVIÇO DE SAÚDE


PÕE EM RISCO OS BRASILEIROS E O MEIO AMBIENTE

Quando esses resíduos não recebem manejo adequado e ainda se juntam a falta de
informação sobre o risco potencial desse tipo de material surgem os casos de acidentes, tanto
nas Instituições de Saúde, quanto no meio ambiente, quando são descartados em lugares
inadequados.
Um caso envolvendo o descuido com o lixo aconteceu no lixão de Olinda (PE).
Uma catadora e seu filho comeram uma mama amputada.
Porisso é tão importante conhecer o perigo que esses materiais oferecem.

3 LEGISLAÇÃO DA ANVISA

A resolução adotada pela ANVISA foi que “considerando os princípios de


biossegurança de empregar medidas técnicas, administrativas e normativas para prevenir
acidentes ao ser humano e ao meio ambiente”. Os resíduos foram classificados em cinco
grupos, um deles é o Grupo A (potencialmente infectante).
O responsável pelo estabelecimento deverá implementar um Plano de
Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde (PGRSS) definindo os procedimentos de
forma correta com o objetivo de minimizar a produção e proporcionar aos resíduos gerados,
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um encaminhamento seguro, visando à proteção dos funcionários, a preservação da saúde


pública, dos recursos naturais e meio ambiente.
A fiscalização desses estabelecimentos caberá as vigilâncias sanitárias municipais
e estaduais.
E o não cumprimento dessas normas levará o estabelecimento a punição, podendo
receber notificações e até multas.

4 RESÍDUOS DOS LABORATÓRIOS

Tudo o que é usado em um laboratório de microbiologia acaba sendo um resíduo,


contaminado ou não, que de qualquer forma pode constituir um risco para os trabalhadores do
laboratório. Nesse local os resíduos são acondicionados com a identificação da sua origem e
grupo.
Os materiais cortantes e perfurantes devem ser colocados em contentores
resistentes, estanques. O local de armazenamento deve ser dimensionado de acordo com a
periodicidade da recolha ou eliminação. O local de armazenamento deve ter condições
estruturais e funcionais adequadas a acesso e limpeza. E deve possuir um plano especifico de
emergência.
A incineração deve ocorrer em local adequado e deve ter qualidade técnica para
garantir seu funcionamento. O pessoal que trabalha com os incineradores deve estar habilitado
e instruído. A formação e informação dessas pessoas são essenciais para que não ocorra
acidentes com agentes biológicos envolvendo esse tipo de material. O profissional deve
reconhecer a simbologia do risco biológico e saber o que acontece quando há má manipulação
dos resíduos.
5 PERFIL PROFISSIONAL

 Ética, o profissional tem que saber trabalhar, ter princípios e uma boa conduta
em relação a pacientes a equipe de trabalho.
 Feed back, é o retorno recebido, o profissional tem que saber escutar críticas que
se forem construtivas deverá aproveitá-las.
 Equipe de trabalho há necessidade do trabalho em equipe na área da saúde, pois
os profissionais tem que relacionar patologia, aspectos psicológicos sociais e
econômicos, tem que saber sobre família do paciente, saber de onde veio, etc...
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6 METODOLOGIA

No decorrer deste trabalho, foram realizadas pesquisas de campo em laboratórios


de análise clínicas no município de Araranguá-SC, através de questionário, em rede eletrônica
pela Internet e pesquisas em livros.

PESQUISA

Foi realizada a pesquisa de campo em cinco laboratórios da região de Araranguá-


SC.

GRÁFICO 1 – Qual o destino para os seguintes resíduos do serviço de saúde:

- Agulhas e seringas
12

Colix

100%
□ Empresa contratada (Colix) 100%

- Excrementos, secreções e sangue

Rede de
esgoto sem
tratamento
Rede de
esgoto com
tratamento
Não
responderam

□ Rede de esgoto sem tratamento 40%


□ Rede de esgoto com tratamento 40%
□ Não responderam 20%

GRÁFICO 2 – Estes resíduos tem tratamento preliminar no laboratório?

- Agulhas e seringas

Não
13

□ Não (Descartex) 100%

- Excrementos, secreções e sangue

Sim

Não

Não
Responderam

□ Sim 40%
□ Não 40%
□ Não responderam 20%

GRÁFICO 3 – Qual local do laboratório que são depositados estes materiais (manejo interno)
até a coleta?

Área externa
em lugar
próprio
No laboratório
em lugar
próprio
Não
responderam

□ Área externa em local próprio 60%


□ No laboratório sem lugar próprio 20%
□ Não responderam 20%

GRÁFICO 4 – Estes materiais são coletados pelo sistema de coleta seletiva de resíduos de
serviços de saúde? Qual?
14

Sim

□ Sim, Colix

GRÁFICO 5 – Os profissionais que trabalham no laboratório receberam treinamento sobre os


RSS?

Sim

Não
responderam

□ Sim, 80%
□ Não responderam 20%

GRÁFICO 6 – Qual é o procedimento que é tomado após a exposição a material com risco
biológico?
15

Desinfecção/a
ntissepsia do
local e
Program a
DST/AIDS
Higienização

Não
responderam

□ Desinfecção/antissepsia do local e Programa DST/AIDS 60%


□ Higienização 20% Fatia 4

□ Não responderam 20%.

No término da pesquisa podemos ressaltar que: alguns estabelecimentos não tomam as


medidas necessárias com o destino de excrementos, secreções e sangue, e que apenas são
depositados na rede de esgoto sem tratamento.
Outros não sabiam que procedimentos devem ser tomados à exposição do material
com risco biológico.
Após obtermos o conhecimento sobre essas irregularidades”podemos concluir que é
necessário formar e informar melhor o profissionais que trabalham nessa área.
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17

7 CONCLUSÃO

No término desse trabalho, podemos concluir que os profissionais da saúde devem


não só segregar seus resíduos e garantir que tenham uma disposição final adequada, mas
também orientar a população para dispor corretamente os resíduos perigosos no intuito de
promover a saúde de toda a comunidade.
Um caminho para solucionar algumas questões dos resíduos de serviço de saúde é
o esclarecimento da população. A tomada de medidas no contexto de biossegurança aliando a
economia de recursos, preservação do meio ambiente, ética e responsabilidade das pessoas
para com os resíduos poderão garantir mais qualidade de vida.
Lembrando sempre que para realizar as medidas necessárias e corretas com os
RSS, e de suma importância a capacitação dos profissionais de saúde, sejam eles da
enfermagem, pessoal da limpeza, laboratorista e médicos entre outras, só assim garantiremos
a proteção de toda a equipe de saúde e o meio a que ele está inserido.
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8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

RENATO C. C., TÃNIA M. G. P. José M. N. Infecção Hospitalar Epidemiológica e


Controle. 2 ed. Editora Medsi. p. 220-223.

ALEXANDER, Margaret H. M., JANE C. R. Cuidados de Enfermagem ao paciente


cirúrgico. 10 ed. Editora Guanabara Koogan Mosby.

http://www.portaldasaúde.gov.br. Acessado em 15/05/06.

http://www.ogirazul.com.br/ogopan/lixah. Acessado em 11/05/06.

http://www.setorreciclagem.com.br. Acessado em 11/05/06.

http://www.ambientebrasil.com.br. Acessado em 11/05/06.

http://www.resol.com.br/curiosidades. Acessado em 11/05/06.

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