INSTITUTO SUPERIOR DOM BOSCO

Curso: Licenciatura em ensino de Administração de Sistemas de Rede Informática

Módulo: Metodologia de Investigação Científica

Tema: Analisar os aspetos teóricos e conceptuais a conhecimento e investigação.

Discentes: Docente:

Ágina Cumbane

Marta Pambe

Rosa Paulo

Samuel Tamele

Maputo, setembro de 2020

Caso 1:
É sabido por todos que, uma janela de vidro, parte-se quando se atira uma pedra contra ela.

a) Este é um saber do senso comum ou científico? Porque?

R: Saber do Senso Comum, porque é baseado em imitação e experiência pessoal.

b) Se não, que outro tipo de informações e procedimentos seriam necessários, para que
este conhecimento seja considerado científico?

R: para este conhecimento seja considerado cientifico seria necessário um método de

investigação ou estudo cientifico para explicar o porque o como as coisas acontecem.

Caso 2:

Ainda hoje, os povos acreditam que o trovão (relâmpagos e trovoadas) é a manifestação da

ira dos deuses.

a) De que tipo de conhecimento se trata, e porque?

R. Trata se de Conhecimento Teológico, pois é desprovido de método, é alcançado

através da crença na existência de entes divinos e superiores que controlam a vida e o
Universo.

b) É possível que este conhecimento seja transformado em ciência? Como?

R. Sim é possível, desde que tenha um objeto especifico de investigação, e da

explicação de um método para essa investigação ou estudo.

Caso 3:

Ao longo do tempo, foi-se criando uma ideia comum, de que as mulheres eram inferiores aos
homens, o que se foi estabelecendo como uma verdade cultural.

a) Que tipo de conhecimento está presente aqui?

R: Conhecimento Popular.

b) E possível construir um novo conhecimento a partir desta base?

qual conhecimento

R: Conhecimento Teológico.
E como poderia ser construído

R: pode ser construído mediado pela razão através do seu objetivo de investigação e seus
métodos e passível de demostração e comprovação.

Procedimentos:

1. Saberes espontâneos, são frutos da experiencia vivida no cotidiano, as pessoas

desenvolvem o saber espontâneos para resolver questões normais do dia a dia.
2. Mitos e explicações do mundo, eram utilizadas pelos povos gregos antigos para
explicar factos da realidade e fenómenos da natureza, as origens do mundo e do
homem, que não eram compreendidos por eles, utilizavam muita simbologia,
personagens sobrenaturais, deuses e heróis, todos estes componentes são misturados a
factos reais, características humanas e pessoas que realmente existiram.
3. A intuição, desenvolve se através da observação, da vivencia, é a base do saber
espontâneo, a perceção imediata sem necessidade de intervenção do raciocino.
4. Tradição, são questões que permanecem pela experiencia, é aquele que é transmitido
de geração para geração, por exemplo o homem não pode comer na panela porque
non dia do seu casamento vai chover, isso, provavelmente estão ligadas com certa
experiencia.
5. Autoridade, a autoridade esta ligado a alguma pessoa que vai transmitir a experiência
da tradição para que outros sigam, por exemplo o professor é encarregado de
transmitir o conhecimento certo sobre a historia, aquilo que já foi vivido e que é
correto sobre o passado.
6. O saber racional, é o ser que pensa, raciocina que age segundo a razão.
7. Ciência, é uma linguagem construída pelos homens e mulheres com o objetivo para
explicar o mundo natural, deseja fornecer um conhecimento provisório, que facilite a
interação com o mundo.
Relatório.

Introdução

O conhecimento é um fato inerente à própria existência da humanidade, pois, desde que a

sociedade humana existe, a produção de conhecimento constitui um aspeto dessa própria
existência. Inicialmente, para sobreviver, os seres humanos tiveram de empregar a sua
inteligência e criatividade para vencer os perigos e obstáculos que a natureza lhes
apresentava. No curso de nossa existência social, deparamo-nos com problemas, os quais nos
levam à reflexão, à busca de explicações e de soluções. Esse desafio gera conhecimento, e foi
assim que o homem descobriu como produzir o fogo.
Ao longo da história da Humanidade, o Homem confrontou-se sempre com a necessidade de
dispor do saber, para a sua sobrevivência, os desafios da vida quotidiana exigiam que ele
fosse a cada dia, a partir das experiências da vida real, construindo o seu saber. Ele o fez de
diferentes formas, ate chegar ao estágio atual da construção do saber.

Os antigos meios de conhecer, entretanto, não desapareceram e ainda coexistem com o

método científico, mas foram sendo aperfeiçoados e melhorados ao longo do tempo.

Saberes espontâneos- estamos perante ao conhecimento empírico. Através dos saberes

espontâneos podemos construir o Conhecimento Científico.

Mitos e explicações do mundo- estamos perante ao conhecimento teológico. Através das

explicações do mundo e mitos podemos construir um conhecimento filosófico.

A intuição- estamos perante ao conhecimento empírico. Através dos saberes espontâneos

podemos construir o Conhecimento Científico.

Tradição- estamos perante ao conhecimento empírico. Através da tradição podemos

construir um Conhecimento teológico.

Autoridade- estamos perante ao conhecimento filosófico. Através deste podemos construir

conhecimento teológico e científico.

O saber racional- Conhecimento filosófico. Pode se construir através deste o conhecimento

científico

Ciência- Conhecimento científico.

Para que um conhecimento seja considerado cientifico deve obedecer um determinado

procedimento, tem que necessariamente passar pela: Observação, deteção de um problema,
colocação de possíveis respostas, teste e conclusões.
Conclusão

Para terminar O pensamento científico está constantemente sujeito a mudanças, percebidas

em seus fundamentos teóricos, metodológicos e paradigmáticos. Neste sentido, a ciência lida
com fenômenos complexos, realidades caóticas e incertezas.
Bibliografia

Ballão, C. (2016). Metodologia Científica. Paraná. Instituto Federal do Paraná.

Gerhardt, T. E. & Silveira, D. T. (2009). Métodos de Pesquisa (1 edicção). Rio Grande do Sul, Brasil:
UFRGS editora

Marconi, M. A.; Lakatos, E. M; (2003). Fundamentos de Metodologia Científica. (5 edicção). São

Paulo: Editora Atlas