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Faculdade de Engenharia
Discentes:
Docente: Eng.Albertino
Faculdade de Engenharia
Discente:
1. Partida de Motores
A partida direta para motores té relativamente a ligação mais simples dentre todas as
partidas usadas para acionar os motores, pois o motor recebe a alimentação diretamente
da fonte de energia trifásica, e dependem apenas de dispositivos de seccionamento para
interferirem diretamente no seu funcionamento, como por exemplo os disjuntores, relés
térmicos ou contatores. Embora a partida direta seja simples e fácil de ser realizada, ela
possui algumas características que devem ser observadas. A partida direta interfere
diretamente no desempenho do motor trifásico e principalmente na rede elétrica onde o
motor está instalado.
2. Motores Monofásicos
O motor monofásico possui seu enrolamento de campo ligado somente a uma das
fases da fonte de energia elétrica, produzindo desta forma campo magnético
pulsante e não girante. Isto impede o giro motor, ou seja, eles não têm torque de
partida. A solução é utilizar um enrolamento dividido em duas partes (denominados
enrolamento principal e auxiliar), sendo cada uma delas deslocada no espaço e
no tempo e normalmente com características diferentes. Tem-se assim duas bobinas
em paralelo, ambas ligadas à mesma fonte CA.
Fig 1: Motor Monofásico ligado a tensão de linha e linha de uma rede de energia eléctrica.
3. Contactor
Tipos de contactos: Existem contactos de forca através dos quais circula a corrente de
carga e os contactos auxiliares os quais os quis se utilizam somente nos circuitos de
controlo. Se constroem de múltiplos pólos: duplos, triplos, etc. Existem contactores
magnéticos de corrente alternada e de corrente contínua. Estes últimos fabricam-se
segundo a norma NEMA para correntes de interrupção superiores aos 600A.
O resistor e o reactor de bobina de sombra tem uma relação tal que a corrente induzida
está atrasada aproximadamente 120° em relação ao fluxo principal, de modo que
quando fluxo principal passa por zero, a bobina de sombra contribuí com o seu fluxo
auxiliar de modo a manter fechada a armadura do contactor magnético. Para evitar que
o contactor magnético permaneça fechado quando se desenergiza a sua bobina no seu
núcleo se deixa um espaço de ár; para os núcleos do tipo “E” se deixa na parte central,
por isso a mesma é ligeiramente mais curta que as restantes. A voltagem de conexão dos
contactores magnéticos é de 65% do valor nominal, para evitar que os mesmos se
desenergizem devido a flutuações da tensão de linha.
Fig 2: Contactor
4. Relés
Os mais importantes são os instantâneos e o de tempo. Os relés são dispositivos que
operam como resultado de uma mudança de estado em um circuito eléctrico ou por
efeito da operação de um dispositivo no mesmo ou outro circuito eléctrico. Os relés são
projectados para responder à tensão, velocidade, direcção da corrente e pressão. Eles
podem ser usados para alcançar uma sequência em um circuito de controle.
Relés instantâneos: Estes relés consistem de: uma bobina, um núcleo, uma armadura, e
um conjunto de contactos (múltiplos normalmente aberto e fechado). A operação de
todos os contactos neste relé é instantaneamente uma vez que a bobina é energizada.
Relés de mecanismos de relógio: Esses relés têm um motor que faz accionar um
conjunto de contactos por um mecanismo de relógio, este tipo de relé tem contactos
normalmente aberto com tempo para fechar e normalmente fechado com tempo para
abrir. Com estes relés pode-se obter intervalos de tempo desde uns segundos ate horas.
Na instalação de motores eléctricos deve-se estar ciente de que devem ser devidamente
protegidos. Na prática, usam-se dois tipos básicos de protecção para esta finalidade: a
de sobrecarga e de curto-circuito.
Fig 3: Rele Térmico
5. Fusíveis e Disjuntores
6. Botoneira
7. Dispositivos de Sinalização
Contactores magnéticos,
Relé instantâneo.
Relé de tempo.
Botoeira.
2 Motores trifásicos.
3 Lâmpadas incandescentes.
Fonte de alimentação de 380V.
1 Chave de fenda.
Medidas de segurança:
Em série com o Fusivel foi inserido um contactor de força com a função de controlar a
potência fornecida a carga a partir de um circuito de comando que será explicado no
tópico a seguir. Após o contator adicionou-se o relé térmico em série com o circuito com
o objetivo de proteger o motor contra possíveis sobrecargas.
A Pratica foi feita com exercício de 2 acionamentos. No primeiro exercício era para
acionar 1 motor directamente, e no segundo era para acionar 2 Motores directamente em
sequência, por esta razão no último que no segundo exercício fez uma derivação das
linhas de Fase para adicionar-se o Contactor e Rele térmico referente ao segundo Motor.
Análise do Funcionamento do Circuito de comando
a) Circuito 1
b) Circuito 2
Durante a realização da aula foi possível nota que a partida direta de 1 e de 2 motores
sequencialmente é de simples implementação, necessitando de uma quantidade reduzida
de componentes. No entanto, é necessário o superdimensionamento dos dispositivos de
proteção para resistir à corrente de pico inicial e com 2 motores ligados directamente a
quantidade de corrente no momento de partida Duplica, o que acaba por desgastar o
motor mais rapidamente, foi possível notar também a uma alta velocidade de reação dos
elementos do circuito assim que é pressionada a botoneira NA, e o mesmo acontece
quando desenergizamos o sistema.
Referencias Bibliográficas