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Índice
0.Introdução...................................................................................................................2
0.1.Objectivo geral:........................................................................................................2
0.2.Objectivos Específicos:............................................................................................2
0.3.Metodologias...........................................................................................................2
1.Aspectos gerais do desenvolvimento económico e social desde o III congresso.......3
2.Problemas económicos Actuais..................................................................................4
3.Balancos Sectoriais do Desenvolvimentos Economico e Social................................5
3.1.No Sector da Agricultura.........................................................................................5
3.2.No Sector da Industria, Energia e Pesca..................................................................6
3.3.Na aria da Educação................................................................................................7
3.4.A Nível da Saúde.....................................................................................................8
4.Conclusão..................................................................................................................10
5. Bibliografias.............................................................................................................11
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0.Introdução
O presente trabalho com o tema Políticas de desenvolvimentos social em Moçambique
visa mencionar as atual conjuntura económica conduz-nos a reforçar as ações que visam
enfrentar com eficácia as dificuldades presentes, a luta para ultrapassar as
consequências da pilhagem colonial e os efeitos das agressões do inimigo exigem
perseverança, determinação e tempo. O nosso pais enfrenta ainda graves problemas
materiais é alegacão permanente e equilibrada entre os pequenos e os grades projetos
que permitira a solução destes problemas e conduzira a erradicação definitiva do
subdesenvolvimento.

0.1.Objectivo geral:

 Conhecer as Políticas de desenvolvimentos social em Moçambique em varias

arias.

0.2.Objectivos Específicos:
 Identificar Aspectos gerais do desenvolvimento económico e social desde o III
congresso;
 Explicar os Balancos Sectoriais do Desenvolvimentos Economico e Social.

0.3.Metodologias

Como metodologia usada para o seguinte trabalho foi possível através ou baseando-se
numa pesquisa bibliográfica de diferentes autores. Este é um tema económico abordado
numa perspectiva histórica, para a realização deste trabalho foi graças a recurso de
incessantes obras bibliográficas de diferentes autores que aperfeiçoaram o saber de uma
forma coerente.
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1.Aspectos gerais do desenvolvimento económico e social desde o III congresso.

Entre 1977 e 1981, a produção social global no nosso pais aumentou em 11,6%. Este
crescimento expressou se :

 No aumento da produção bruta agraria em 8.8%;

 No aumento da produção bruta industrial em 13,7%’
 Nom aumento da produção bruta no transporte e comunicação em 15,4%’;
 No aumento da produção bruta da construção em 25%.

Introduzimos a planificação como sistema que regula e dirige todo o processo de

desenvolvimento económico e social no nosso pai. Hoje cerca de 85% da totalidade da
produção do mercado é planificada. Trabalhar planificando, viver e planificando, já
começa a ser uma característica dos Moçambicanos esta é uma grande victoria da
construção do socialismo na nossa pátria.

Este factor reflete o crescimento da socialização do campo, particularmente no

crescimento organizativo e um amais forte implementação do partido e das assembleias
do povo. Os avanços no domínio das produções cooperativas são mais lentas. O apoio a
cooperativa agrícola foi débil e não acompanhou o entusiasmo do campo.

O movimento cooperativo cresceu fundamentalmente na área do comércio, em

particular nas cidades. A preocupação do Programa Perspectivo Indicativo, era criar
investimentos nas chamadas indústrias de base  através dos projectos de alumínio. Nos
finais dos anos 70 houve uma comissão liderada por Magid Osman que tinha como
missão estudar a estratégia da siderurgia nacional, tendo sido criadas as condições com
a ideia de desenvolvê-la nos locais onde o País tinha recursos, como Vale do Zambeze
rico em recursos energéticos e minerais,(Partido FRELINO:1983).

Segundo NEWITT(1997) Estava subjacente no PPI o desenvolvimento de grandes

bases industrias em diferentes partes do País. Por detrás disso estava a racionalidade
económica de produzir onde existe matéria, dado que a política era combater as
assimetrias regionais e criar pólos de desenvolvimento em várias partes, dado o
monopólio detido por Maputo.
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Há que considerar que a conjugação de tais factores tornou o PPI irrealizável e o

resultado foi que em 1984 a economia começou a tornar-se insustentável, em relação ao
serviço da dívida, sendo que a saída foi negociar com as instituições da Bretton Woods
em 1985 “e entramos para essas organizações. No ano seguinte começamos a fazer as
primeiras experiências para introdução das reformas económicas que foram
formalmente introduzidas em 1987, hoje faz 22 anos que iniciamos as reformas. Depois
da independência houve um desafio que se colocava a Moçambique, era preciso manter
a força de trabalho e a actividade produtiva, porque a indústria existente não era forte,
nem competitiva, mas sim terminal do tipo aperta parafuso, que compra quites e peças
indústria é fácil de expandir em Países com uma base científica tecnológica limitada
porque não requer muito, dado que apenas monta-se. O problema desse tipo de indústria
é que gerava emprego e não valor acrescentado.

As privatizações, segundo GENTILI (1999: 362-363), não forneceram a base para

combater a pobreza, construir oportunidades de desenvolvimento mais amplas, numa
altura em que Moçambique tinha esse tipo de desafio, baseado numa indústria
construída para responder as aspirações duma classe empresarial colona em
crescimento. Nesse contexto, o primeiro desafio das privatizações era como manter a
indústria a funcionar e ao mesmo tempo criar novas estruturas produtivas no País.

2.Problemas económicos Actuais

As agressões militares de que continuamos a ser alvo a pós a independência faz com
que o nosso pais tenha vivido conteudamente uma situação de guerra nestes últimos
anos. Face as nossas conquistas e a evolução positiva da economia, o inimigo
intensificou a partir 1981 a suas ações de destabilização, através dos bandidos armados
e não armados. As ações de terrorismo, destruição e sabotagem são contra o processo
produtivos, contra o esforço do povo para vencer a fome e a nudez, conta os avanços no
processo de identificação do socialismo e de eliminação da descriminação. O objectivo
do inimigo é impor o nosso crescimento, cria insatisfações e segurança no seio da
população.

Neste período sofremos também os efeitos da calamidades naturais que afectaram varias
regiões do pais e as secas, que actualmente assolam as regiões sul e centro que
provocaram a perda de grande parte da produção agrícola e a morte de dezenas de
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milhares de gado por falta de pasto e agua.

Os efeitos acumulados deste problemas reflete com particular violência numa economia
atrasada e dependente como a nossa, na qual persistem efeitos da derrota da economia
colonial capitalista.

Ainda hoje sentimos os efeitos da desagregação da rede de comercialização, em

particular incidência no campo. A estrutura indústria permanecem fortemente
dependente da importação de matéria-prima, pesca e sobressalentes.

A implementação de pequenos projectos e a promoção de iniciativa local para a

resolução de problemas imediatos da vida do povo foram tratadas de uma forma
segundaria. O fraco envolvimento dos trabalhadores na planificação ao nível das
empresas conduzi-o que os planos ainda não sejam sentidos como aspecto fundamental
da vida nas unidades de produção. As dificuldades em dar prioridade aos investimentos
de reposição levaram a que o inquipamento industrial e de transporte apresente hoje
problemas de manutenção.

3.Balancos Sectoriais do Desenvolvimentos Economico e Social

3.1.No Sector da Agricultura

A agricultura foi definida pelo III congresso como a base do nosso desenvolvimento. A
satisfação das necessidades alimentares, o abastecimento de matéria prima, a industria
nacional, a exportação e a organização de coopretivas e aldeias comunais donstituiam
objectivos centrais que se impunham a realizar. Este crescimento, que em media ee
inferior ao ritimo do aumento da paulacoa e manisfestando insuficiência alimentar para
a população, tanto para o abastecimento do povo comom aprvisionamente a industria e a
exportação recentiram se disso.

A campanha de produção de pequenas espécies no sector famílias e cooperativas,

embora não atingissem os resultados exigidos registaram avanços. Na avicultura e suína
cultura expandiram se as infra estruturas produtivas em diversas províncias do nosso
pais. Mais a baixa produção de rações refleti-o de forma negativa na produção de
frangos, coelho e suínos.
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O sector estatal foi constituído a partir da intervenção de pequenas, medias empresas

privadas e estado de degradação ou de abandono, a pesar dos esforços empreendidos e
dos sectores de investimentos realizados as orientações do partido para os sector não
foram cumpridas. As empresas estatais não atingiram ainda nível de organização
desejados e os índices de produção e produtividade não foram satisfatórios .

 Tendo em conta a evidente incapacidade das formas colectivas de produção para

satisfazer as necessidades alimentares do país, começaram a ser feitas tentativas para
aproveitar o potencial produtivo da agricultura capitalista e familiar camponesa. Em
comparação com a situação anterior ao IV Congresso, em que o volume de todos os
investimentos estatais na agricultura era canalizado para o sector das machambas
estatais, o governo começou a seguir uma estratégia agrícola mais equilibrada em
termos de distribuição dos investimentos estatais pelos diversos sectores

3.2.No Sector da Industria, Energia e Pesca

Entre 1977 a 1981 houve um aumento da produção bruta de indústria de 13.7%. na

produção de bens e consumo foram já alcançados e ultrapassados os níveis de período
colonial em diversos ramos industriais.

Na indústria têxtil entraram em funcionamento duas unidades de produção, uma para

tecido sintéticos em Maraquene e outras para tecido de algodão em Nampula, foi
duplicada a tecelagem de uma fábrica de tecidos de algodão em Maputo. Decorre
actualmente a construção de uma nova unidade de tecido de algodão em Mocuba.

Este crescimento foi no entanto insuficiente e não permitido a substituição total da

importações de muitos destes produtos. Houve irregularidades na produção de óleo
alimentar utilizado, utensílios e calcados e decréscimo na produção de açúcar e bebidas.

O curto e medio prazo a prioridade na indústria é aumentar o aproveitamento das

capacidades de recuperação e produção interna de peças e sobressalentes através do
quadro de grandes projectos. As exploração mineira deve intensificar se na perspetiva
da exportação e fornecimento da matéria-prima para industria, Segundo, (GENTILI
1999: 362-363).

No âmbito da energia a produção para o consumo nacional tem vindo a aumentar desde
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1977 e ultrapassou o nível de período colonial, foram construídas 1000km de linhas de

alta tensão nomeadamente a primeira fase da linha centro norte, estando em curso a sua
segunda faze também em construção as linhas de Nacala Monapo e do vale do
Limpopo, cidade de Tete vila de Muatize ate as minas de carvão são já abastecidas por
cahora bassa. Foram construídas também 800km de linha de media tensão nas zonas
rurais, cento urbanos e unidades económicas. Uma extensão plano de inventarizacão dos
nossos recursos hídricos tem vindo a ser realizados. Como resultado deste esforço e na
prespectiva de redução dos consumo de combustíveis líquidos, foi já construído a
primeira das mico centrais projectadas para Niassa.

Na Pesca a evolução do sector foi também evolutiva, em 1981 a produção registada de

camarão foi de 9100 toneladas, cerca de duas vezes superior ao nível do período
colonial, a produção registada do peixe foi de 30,000.00 toneladas, cerca de 2.7 vezes
superior ao mais alto nível do período colonial.

Neste período foi iniciada a produção de lactados e o processamento industrial de peixe

seco e foram realizadas investimentos na recuperação e desenvolvimento de infra
estruturas de apoio a terra.

E de realçar o inicio de 1981, da construção industrial de pequenas embarcações, bem

como melhorias no aproveitamento de redes e outros elementos de pesca aos produtores
artesanais.

3.3.Na aria da Educação

Forjada na luta Armada de libertação Nacional, a nossa política educacional começou a

ser materializada durante o Governo de transição. Rompemos definitivamente com o
conteúdo dos programas colonias e implementamos nas nossas escolas estruturas
democráticas.

A nacionalização do ensino eliminou o critério selectivo e discriminatório do ensino

colonial que servia para manter o nosso povo no analfabetismo e na ignorância.

Definida como tarefa prioritária pelo III Congresso, a alfabetização e educação de

adultos orientasse prioritariamente para a classe operaria, para os veteranos da luta de
libertação, para os quadros do partido das organizações democráticas de massa e das
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forcas e defesa e segurança, para os deputados e para os trabalhadores dos sectores

socializados do campo, (ABRAHAMSSON :1994).

A primeira campanha nacional de alfabetização teve lugar em 1978 ate 1982, já se

realizaram 4 campanhas de alfabetização e 3 campanhas de Educação de adultos. A
outra fase da erradicação do analfabetismo é a garantia a cada cidadão o direito a
educação.

A educação deixou de ser privilegio e passou a ser direito. O nosso povo assumiu o
princípio e a importância do estudo, que sedo conduziu a capacidade das nossas escolas
fossem ultrapassadas.

A planificação da rede Escolar no ensino primário garante hoje uma melhor utilização
dos recursos humanos e matérias disponíveis, nas zonas rurais, onde a rede escolar
cobre hoje prioritariamente as aldeias comunais. No ensino segundaria geral a rede
escolar expandiu-se de 33 escolas em 1975 para 121 em 1982 estas expansão verificou-
se principalmente a nível da 5ª Classe 6ª Classe, sobre tudo nas zonas rurais.

A falta de Operários Qualificados a data independência levou a concentração de esforço

no desenvolvimento do ensino técnico profissional onde foram criadas 7 escolas
agrarias 10escolas industrias em todas províncias para especialidade de Eletricidade e
mecânica.

Materializando as diretrizes do III Congresso, foi aprovado o sistema nacional de

educação, ele constituía a concretização das directivas do partido Frelimo em matéria de
Educação aplicada a fase actual na nossa sociedade e orientada para o nosso
desenvolvimento, a sua implementação e condução da formação do Homem novo e da
estratégia da construção do socialismo, (Partido FRELINO: 1983).

3.4.A Nível da Saúde

Segundo o Partido FRELINO (1983:54-57) No domínio da saúde a lei da socialização

da medicina aprovada em 1977 permitiu consolidar uma das conquistas mais importante
no nosso povo que foi a nacionalização da medicina. Assistia-se aos doentes nos centros
de saúde e praticamente gratuita apenas a consulta era pagas ao um preço simbólico de
7.50 MT. Particular atenção foi dada as zonas prioritárias de desenvolvimento
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económico social e as aldeias comunais, registaram melhorias no apetrechamento

material dos hospitais e outras unidades sanitárias. Rede de laboratórios cresceu entre
1977 a 1981 de 32 para 122 laboratórios com maior incidência nos centros de saúde,
foram f0ormados um total de 3050 Enfermeiros e outros profissionais de Saúde, em
todos distritos do pais passou a ver pelo menos um profissional com capacidade
diagnostica e terapêutica e o número de médicos cresceu na totalidade para 404
médicos.

A campanha nacional de vacinação foi o último passo para se declarar a erradicação de

variola na república Popular de Moçambique com objectivo principal de fazer baixar, a
curto prazo, a mortalidade infantil através da vacinação contra algumas doenças letais,
como sarampo, tétano, poliomielite, difteria, tose e Tuberculose. Devido ao trabalho de
Edução e Mobilização para a higiene do meio Sanitário nas zonas rurais para melhor
higiene alimentar foi promulgada legislação especial e criado o laboratório Nacional de
higiene da água e alimento.
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4.Conclusão
Chegados ao fim deste trabalho concluímos que as reformas em Moçambique
primeiramente trouxeram um benefício que puderam desenvolver as capacidades dos
moçambicanos e afirmar que Moçambique alcançou a independência em 1975 e, desde
logo, iniciou várias reformas com vista a satisfação das necessidades dos seus cidadãos,
para a qual fora desencadeada em 1964 a guerra contra o colonialismo português. Estas
reformas não só significaram o engajamento das novas autoridades para encontrarem os
melhores caminhos para a administração do país.

Para o efeito, segundo a mesma constituição, a República Popular de Moçambique,

tomando a agricultura como base e a indústria como factor dinamizador decisivo, dirige
a sua política económica no sentido da liquidação do subdesenvolvimento e da criação
das condições para a elevação do nível de vida do povo trabalhador
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5. Bibliografias
ABRAHAMSSON, Hans e NILSSON, Anders. Moçambique em transição: um estudo
da história de desenvolvimento durante o período, 1974-1992. Maputo: Padrigu/CEEI,
1994

GENTILI, Ana Maria, O Leão e o Caçador. Uma História da África Sub-sahariana dos
séculos XIX e XX. Maputo: Arquivo Histórico de Moçambique.1999

NEWITT, Malyn. História de Moçambique. Mem-Martins, Publicações Europa-

América, 1997

Partido FRELINO; Relatorio do Comite Central ao IV Concresso. Maputo 1983.