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Agosto/2014
Construções Sociais e Subjetivas de Risco e Promoção da Saúde em doenças crônicas não transmissíveis sob a ótica da população de Belo Horizonte, Minas Gerais
Introdução
VIGITEL - 2006 Novos Objetos
Introdução
Sujeito Visão de mundo
Fatores
Objetivos
Representações sobre saúde, doença, riscos
Introdução
Problema Maneiras de
Informação x encarar os riscos e
tornarem-se mais
Risco (dificuldade ou menos
de adesão a vulneráveis às
modos de vida doenças refletem
saudáveis) as escolhas dos
sujeitos
Diferenças do
cuidado por faixa
etária
Objetivo
Referencial Teórico-Metodológico
1 - Teoria das Representações Sociais 2 - Percurso Metodológico
Referencial Teórico-Metodológico
2 - Percurso Metodológico
2.1 Cenário e fonte dos dados
2.2 Organização das listas for 3 faixas etárias (18 a 30; 31 a 50; acima de 51)
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Referencial Teórico-Metodológico
2 - Percurso Metodológico
2.1 Cenário e fonte dos dados
Sorteio de 30 sujeitos de cada lista por faixa etária, até se completar 10 sujeitos que
Referencial Teórico-Metodológico
2 - Percurso Metodológico
2.3 Análise dos dados
Análise Estrutural de Narração (DEMAZIÈRE; DUBAR, 1997)
Leitura vertical
Leitura horizontal
Leitura transversal
Teorização
(BLANCHET; GOTMAN, 1992)
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Resultados
Representações sobre proteção, risco, prevenção e promoção da saúde face
às DCNT
PROMOÇÃO
DA SAÚDE:
UMA
PRÁTICA
DISTANTE
A CULTURA
DA IDADE NA
BASE DOS
SOCIEDADE
MODOS DE
DE RISCO
LIDAR COM
A SAÚDE E A
DOENÇA
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³&XLGDGRFRPDVD~GHpDOLPHQWDomRHDWLYLGDGHIt
³&XLGDUGDVD~GHpLUDRPpGLFRHID]HUH[DPHVUHJ
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³$ produção imaginária da GHPDQGD´ que resulta na elevada busca por ação médica é
socialmente construída e está relacionada ao perfil do Serviço de Saúde e à forma como se
processam a produção do cuidado e as relações entre trabalhadores e sua clientela´
Giard (1998) aponta que se come aquilo que se pode oferecer e o que se gosta de comer
³&RPHPRV nossas lembranças, temperadas por afetos, por ritos que marcaram, e marcam a
vida, sabores de felicidade, de tristeza, de saudade, doces ou amargos sabores do passado´
Abismo entre o que se pensa sobre promoção da saúde e as práticas reais de saúde, que
continuam fundamentadas em um modelo ultrapassado, mas ainda presente no cotidiano
das ações, e que permeia o imaginário das pessoas
Releitura do Cuidado
Idade e Hereditariedade
³'RHQoDV&U{QLFDVQmR7UDQVPLVVtYHLVVmRKH
³'RHQoDV&U{QLFDVQmR7UDQVPLVVtYHLVVmRFRLVDV
³&XLGDGRFRPDVD~GHHDOLPHQWDomRpSDUDILQVHVWpW
(E19, E25, E29)
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³
Doenças transmissíveis são GHJUDGDQWH
(E2)
³&XLGDU
da saúde é cuidar do asseio, da higiene, do ambiente evitando o contato com pessoas doentes e
assim a transmissão de GRHQoDV´
(E2, E5, E14, E17)
³3URGXWRV
industrializados e agrotóxicos não são saudáveis, diminuem a resistência e aumentam a
transmissibilidade de doenças, são os culpados pela saúde ruim de hoje em GLD´
(E5, E17)
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Sociedade de Risco
³+RMH em dia é tudo muito SHULJRVR´ visão de que vivemos num mundo muito
perigoso atualmente, e que tais perigos são potencializados pelos condicionantes
da vida nas grandes cidades
³+RMHHPGLDFRPDXPHQWRGDYLROrQFLDHSUHVHQoDGH
PDLVUHVSHLWRGRVILOKRVFRPRVSDLV´
³&RUUH
-VHPDLVULVFRVQDVJUDQGHVFLGDGHVGHYLGRjYLGD
³5LVFRVVmRLQHUHQWHVjYLGDPDVQmRVHSRGHSHQVDU
FDVDSRLVHPWRGRPRPHQWRVHHVW
³5LVFRVVmRLQHYLWiYHLVHRVDGPLQL
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Sociedade de Risco
mundo fora de controle, onde nada é certo além da incerteza. Algumas decisões
(SLOVIC, 2001)
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Sociedade de Risco
transgressão
representações que têm dele e não de acordo com as suas características objetivas ou
científicas
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Considerações Finais
sujeitos
Considerações Finais
O risco é em parte contingência e escolha, mas não é possível fazer sempre escolhas
saudáveis. Da mesma forma que não é possível viver a norma o tempo todo
Michel Serres
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Obrigada!
Construções Sociais e Subjetivas de Risco e Promoção da Saúde em doenças crônicas não transmissíveis sob a ótica da população de Belo Horizonte, Minas Gerais
Referências
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