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Resumo: O presente texto tenta trazer à luz algumas ideias e/ou con-
ceitos a respeito dos temas, ética e política apresentados por Rawls em
seu texto intitulado Uma Teoria da Justiça, que se configura numa tese
distinta de contexto social de sua época. Na tese defendida na obra, o
autor demonstra que é possível mesmo nesta relação de desigualdade,
como se apresenta o capitalismo, resgatar alguns valores capazes de sus-
tentar uma relação justa e equitativa. Sua tese se apresenta então como
alternativa frente as teorias utilitaristas e intuicionistas anteriores a sua.
1 Não contemplo neste trabalho, os motivos e as falhas das teorias, apenas mencio-
nados quando necessário. Para compreender melhor (DUPUY, 1999).
2 Segundo Mizukami, Rawls entende por filosofia política (e, por conseguinte, ética)
na obra TJ, quatro funções exposta previamente no que diz respeito à cultura pú-
blica de uma sociedade, a qual se desenvolve em: uma função prática, que diz
respeito à solução de problemas de ordem (organização); uma função de orientação,
pensar o conjunto de suas instituições políticas como um todo; uma função de con-
ciliação, ponto que extrai de Hegel no que diz respeito à observação dos fatos a fim
de atingir sua forma racional atual; e, uma função utópica, fragmento da função
anterior, justamente com o objetivo de apresentar um modelo de sociedade dese-
jável (2005, p. 36-37). Sobre estas, pode ser sintetizadas em três grupos, liberdades
básicas, justiça distributiva e sociedade bem ordenada.
3 “O método de Rawls consiste em aplicar este procedimento de procura de um equi-
líbrio refletido as ‘ideias intuitivas’ que formam o ‘consenso por confrontação’,
próprio das sociedades democráticas e liberais” (DUPUY, 1999, p. 65-66).
8 “O termo ‘obrigação’ será reservado, portanto, para exigências morais que derivam
do princípio da equidade, enquanto outras exigências são denominadas ‘deveres
naturais’” (RAWLS, 2002, p. 382).
15 A noção de liberdade como liberdade igual é a mesma para todos. Mas o valor da
liberdade não é o mesmo para todos. Alguns têm mais autoridade e riqueza, por-
tanto tem mais meios de atingir os objetivos. É importante que as partes menos
favorecidas reconheçam sua condição, pois assegurarão o princípio da diferença.
16 “A igualdade de consciência é o único princípio que as pessoas na posição original
conseguem reconhecer” (RAWLS, 2002, p. 223).
Referências