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Organizadoras
Paola Zordan
Flavia Pilla do Valle
Luciana Prass
Vera Bertoni dos Santos
20 1 3
Universidade Federal do
Rio Grande do Sul
Samuel L. Bello
Coord. Inst. do PIBID-UFRGS
Projeto Pastas
Projetado e elaborado
pela Gráfica UFRGS Ernani Mügge
Revisão Ortográfica
Luciana Pisani
Natalia Vittola Willian Pazeto Reis
Capa Projeto Gráfico e Diagramação
www.oikoseditora.com.br
contato@oikoseditora.com.br
Agradecimentos
Da Dança
À direção, professores e funcionários da Escola Estadual de Ensino
Fundamental Maurício Sirotsky Sobrinho, pelo acolhimento ao projeto.
À professora Berenice Chaise, pela sua atenção e disponibilidade.
À professora Rubiane Zancan, pela parceria na fase inicial do projeto.
Ao curso de Licenciatura em Dança e seus professores, pela colaboração.
A UFRGS, pelo apoio.
À CAPES, pelo financiamento do projeto.
Da Música
Aos professores Samuel Bello e Vera Bertoni que incentivaram a criação do
subprojeto música do PIBID-UFRGS.
Às professoras Luciane Uberti e Carla Meinerz, coordenadoras pedagógicas
do PIBID, por todo apoio, estímulo e confiança.
À direção, professores e estudantes do Colégio Estadual Julio de Castilhos
por receberem o projeto.
À professora Cristina Bertoni dos Santos, supervisora do PIBID-Música no
Julinho pelas trocas, afeto e parceria.
Aos bolsistas do PIBID-Música: Thiago Valle Machado Gonçalves, João
Carlos Ribeiro, Mariel Motta e Jean Lopes, pelas aprendizagens coletivas.
Do Teatro
Aos participantes das oficinas de Teatro, nas quais foram realizadas
as fotografias ilustrativas das nossas atividades: Andrezza dos Santos
Insaurrauld, Brenda Padilha das Neves, Carlos Henrique de Santi Castro,
Gabrielle de Sena Oliveira, Miguel Machado Mello Gomez de Barros, Raíza
Silva da Silva e Tainan Nogueira Candido Mincola (estudantes do Colégio
Júlio de Castilhos); Bárbara Fragoso de Bairros, Marcos Diovanni Gomes
Dalla Vecchia, Mariana Compagnoni Acunha Lopes, Nathalia Bandarra
Moreira, Giovana Natalie Nunes da Silva Balestrin, Lucas Padilha Zambiazi,
Alana Tavares Amaral, Ana Carolina Ferreira Gazino, Andrielledos Santos
Ramos, Eduardo Godoi da Silva; Leonardo Meirelles dos Santos, Tatiele
Santos da Silva, Paulo Cesar Neto, Victoria Ramiro Coutinho, Vinicius Dias
Margoni, Carlos Adriano Rodrigues Nunes, Edson Marques da Silva, Harina
Mariana Marques Pinto, Leonardo Pinto Fernandes, Leticia Correa Kraus,
Matheus Schmitt Dossena, Vinicius Eduardo de Melo da Silva, Wesley
Silva Leal, AllanaDesiree dos Santos Soveral, Bruno Moyses Bitencourt,
Douglas Soares Jaque, Giovanni Alves Triunfante, Kirk Douglas Rodrigues
De Souza, Marina Guterres Philomena, Michele Antunes da Silva, Kenya
Gonçalves Vargas e Robernã Nery Barbosa (estudantes do Centro Estadual
de Formação General Flores da Cunha); Danielle Brito A. da Rosa (atriz e
acadêmica do DAD); Anandrea Altamirano, Clarice Dorneles Nejar, Gabriela
Tavares, Marcelo Fantin Niemxeski, Márjori de Lima Moreira, Renata Stein
(Bolsistas PIBID) e Professor Geraldo Fischer (Supervisor do PIBID no IE).
Releituras em Sombras
54 Charles Kray
SIMBOLOGIA AFRICANA
67 Zaíra Mendes
Seção IV - TEATRO
161 DESAFIOS DO PROCESSO DE CRIAÇÃO
Vera Lúcia Bertoni dos Santos
214 REFERÊNCIAS
Boa leitura!
ARTES VISUAIS
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Paola Zordan
John Cage
Músico e Compositor
Fig. 3 As slow as possible (O mais lento possível), 1985, John Cage (detalhe)
24 P I BI D/ UF RG S | C a d e r n o s Pe d a g ó g ic o s d e Artes Vi s u a i s , Da nç a , Mú s ic a e Tea tr o
Fig.4 Esboço da localização das obras: Mesa e Grande Budha de Nelson Felix.
Walter de Maria
Escultor e compositor
3º encontro
Execução da proposta, no espaço escolar, dentro do tempo da aula de Artes.
4º encontro
Apresentação do trabalho aos colegas e elaboração de um mapa
da escola feito por toda turma contendo a localização de cada trabalho.
Este mapa será entregue a diversas pessoas da comunidade escolar e
visitantes, que serão convidados a percorrer o trajeto proposto por eles e
apreciar os trabalhos dos alunos. Em caso do trabalho ser executado perto
de algum evento escolar, podem ser solicitados voluntários para serem
mediadores, acompanhando os visitantes. Aqui se fazem relações com
os trabalhos de Nelson Félix e Walter de Maria, os quais são encontrados
por meio de mapas e coordenadas geográficas.
Avaliação:
A avaliação é feita a partir das discussões, interesse no diálogo,
elaboração do projeto e apresentação final.
Referências
Fome de luz
A luz deixa marcas, e não apenas na pele que toma sol. Sob certos
agentes químicos, sensíveis aos afectos de suas nuances, a luz grava,
imprime, pinta, desenha. Vestígios dos efeitos físicos da luz na matéria
densa registrados quimicamente: fotografia. Captura de uma emanação
luminosa, da vida que passa pelo olho cujo olhar é também a máquina, a
fotografia cria referências do visível, duplos de rostos e paisagens que se
passaram. Alimento da vida, calor na matéria que dá um mundo para se
ver, a luz preserva o mundo. Conservar essa luz é uma das tarefas da arte,
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Documentação do visível
O que se vê? Uma vista, uma figura. Um recorte do mundo,
fragmento conservado de um dado tempo e de um determinado espaço.
Toda tela, todo papel enquadrado em desenho, pintura, gravura,
fotografia, recorta um pedaço do que se vive. Por constituir referências
que a ligam numa dada realidade espaço-temporal, a fotografia é a
base dessa mania atual, a documentação obsessiva que se prolifera em
retratos, cartões-postais, catálogos, folhetos, imagens eletrônicas, todo
tipo de imagem que se espalha e se divulga. Gestos, corpos, nascimentos,
aniversários, casamentos, encontros, viagens, mortos, detalhes
imperceptíveis, ângulos novos, estranhas distorções: acontecimentos
que a fotografia faz permanecer. Aparato que, como mostra Régis
Debray, transtorna todo um regime da visão e modifica as maneiras de
se produzir arte, sendo a fotografia, hoje, um dos instrumentos pelo
qual o mundo se faz ver.
Mutações de paisagem
A arte da fotografia envolve dinâmicas culturais bastante
complexas, movimentos que abrangem diversos campos de atuação.
A fotografia não só funciona como fundamento para diagnóstico e
evidências como também incita múltiplas interpretações da realidade,
distorcendo, ampliando e revelando aquilo que se pretende fato.
37
O mito do espelho
Há uma tendência muito forte de se relacionar tanto a fotografia
como a pintura com a memória, tomando-a como algo que serve para
avivar lembranças. Alguma coisa inominável nos processos fotográficos
e pictóricos cria uma espécie de magia, uma prestidigitação que dá
às imagens potencial para exprimir as aparências do mundo visível.
Por mais abstrata que pareça ser não existe uma fotografia que não
apresente alguma conexão física na contiguidade dos fatos, de modo
que as imagens fotográficas podem ser tomadas como indexação da
realidade, tal como foi a pintura até a fotografia ser inventada. Também
por aparentemente superar a pintura no que tange à captura das coisas,
confere-se à fotografia o poder de testemunhar a verdade. Mas isto não
quer dizer que seja uma reprodução objetiva do real, mesmo quando
seu propósito é unicamente colocar a realidade em evidência. O que é
desencadeado pelas escolhas e interpretações criadas pela fotografia
transforma o conceito de real. A foto conserva um dos possíveis reais, cuja
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O sensível tecnológico
Antes de ser arte, a fotografia é experimento para registrar a luz.
O que vemos numa imagem fotográfica resulta da disposição das zonas
de sombra, das características do foco, da densidade da emulsão que
registra a luz, do balanceamento das cores. O que faz uma fotografia
ser uma fotografia e não uma gravura, uma pintura ou um desenho
são os aparatos técnicos de captação e fixação dos efeitos luminosos.
Qualquer fotografia duplica a incidência de luz numa coisa ou paisagem
que sua objetiva toma como referência. Toda fotografia exprime um
ponto de vista, mesmo cego, como bem nos mostra a obra de Evgen
Bavcar. Esse ponto seleciona um recorte de superfície, pedaço de corpo
ou paisagem que retrata as propriedades das coisas, num louco processo
de desapropriação. Arte que acontece na variação das aberturas, na
velocidade dos disparos, a fotografia é uma transfiguração que, nas
palavras de Flusser, desmente “todo realismo e idealismo” (1985, p. 38).
Não é uma cópia fiel da realidade, tampouco fixa um modelo eleito como
ideal. Situadas numa zona semi-intensiva, onde o pensamento encontra
a luz, imagens de todos os tipos se carregam de paradoxos, apresentando
disjunções entre o eterno e o efêmero, a presença e a ausência, a
proximidade e a distância, a evidência das formas e a abstração dos
conteúdos, o conhecido e o estrangeiro. Em cada imagem se vislumbra o
fragmento de um jogo cheio de escapes e encarceramentos, movimento
que acaba por definir a fugacidade de um olhar que, por meio de uma
máquina, traga o espaço exterior e coloca uma coisa “outra” para fora.
Podemos nos apropriar destes saberes e pensar encontros cheios
de possibilidades com os alunos. São escolhas de cada professor, evitando
o moralismo estético: pode-se imitar – mas não limitar: há muitas outras
habilidades que o desenho, a pintura e a fotografia desenvolvem.
39
Referências bibliográficas:
Fig 13
Material Utilizado:
- Papel pardo – na falta dos tapumes, podem ser confeccionadas
paredes de papel pardo, representando as cavernas.
- Material de desenho: pincel, tinta, lápis de cor, caneta hidrocor,
cola, terra colorida, anilina.
- Tesoura, fitas adesivas.
Material:
- Folhas de desenho tamanho A3 – papel canson gramatura 200gr.
- Giz de cera.
- Papel vegetal – folha de jornal.
- Ferro de passar.
Material:
- Tesoura, cola.
- Folhas coloridas.
- Papel celofane colorido – cores primárias.
- Desenho feito pelo aluno.
Atividade:
Conhecer artistas que utilizam a estêncil arte sem depreciar
patrimônios públicos e privados. Utilização do método na confecção de
camisetas, estamparias, etc.
Material:
- Papel.
- Panos, camisetas.
- Tinta para tecido.
- Pincéis, potes plásticos, esponjas, fitas adesivas.
- Estiletes, tesouras, canetas permanentes, hidrocor, lápis.
- Papel cartão, folha para projeção.
Referências Bibliográficas:
Sites:
<http://www.haring.com/>.
<http://www.talitahoffmann.com/trabalhos.html>.
<http://www.haring.com/>.
44 P I BI D/ UF RG S | C a d e r n o s Pe d a g ó g ic o s d e Artes Vi s u a i s , Da nç a , Mú s ic a e Tea tr o
Fig 15
1. Material:
- Lata de alumínio.
- Tesoura.
- Caixa de fósforo.
- Durex.
- Fita isolante.
- Latinha vazia de filme.
- Capinha para filme.
- Régua.
- Filme fotográfico.
- Caneta.
- Estilete.
- Agulha ou alfinete.
- Papel Cartão.
2 O passo a passo aqui reproduzido, para acesso fácil em sala de aula, foi retirado do site do Núcleo de Foto-
grafia Univali. Em parceria com Caroline Agnoletto e Eugênio Andreola, o Núcleo mostra este “como montar
uma pinhole com uma caixinha de fósforos”. Escrevem eles: “Mesmo quem não tem nenhuma experiência
com fotografia pode fazer, ela é muito simples, pelo fato de ser uma forma bem primitiva de fotografar, técni-
ca esta que originou-se no inicio da história da fotografia com a invenção da câmara escura, que consistia em
uma caixa com um vidro em uma extremidade e na outra um furo, onde os artistas da antiguidade usavam a
imagem projetada neste vidro para “copiar” as paisagens, hoje nos aproveitamos este principio para sensibi-
lizar o filme fotográfico, assim criando inúmeras possibilidades de imagem.”
Disponível em: http://nucleodefotografiaunivali.wordpress.com/2009/08/30/pinhole-na-caixa-de-fosforo/.
45
Fig 16
Fig 17
Fig 18
Fig 19
Fig 20
Fig 21
7. Após pintada, cole com fita isolante a latinha com o furo. Tome
cuidado para não colar com o furo descentralizado. Para facilitar o
alinhamento do furo, marque o meio da caixinha as bordas.
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Fig 22
Fig 23
Fig 24
Fig 25
11. Agora corte uma trava, para que o filme não volte para o interior
da bobina. Do tubinho de plástico que vem o filme, corte uma tira de 1
cm, e comprida o suficiente para dar a volta na bobina. E em uma das
extremidades da tira, corte uma ponta.
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Fig 26
12. Após cortar e fazer a ponta na tira, cole-a na latinha, de forma que
a ponta que você fez encaixe em um dos furinhos laterais do filme. Tanto
este passo como o anterior podem ser pulados se você não tiver o tubinho
que protege o filme. E agora corte a ponta do filme que veio vincada.
Fig 27
Fig 28
Fig 29
15. Neste passo, insira a parte interna que veda a caixinha, com a
parte pintada de preto voltada para frente, tomando o cuidado para que
o filme fique bem esticado.
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Fig 30
16. Agora sele sua pinhole com fita isolante. Passe-a entre o filme e
a caixinha, em toda a extremidade.
Fig 31
Fig 32
18. Neste momento, é mais por estética que você novamente deve
passar fita na vertical, para esconder as emendas.
Fig 33
Fig 34
Releituras em Sombras
Charles Kray
Fig 35
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Fig 36
Fig. 37 Fig. 38
Objetivos
Cada aluno traz para a aula uma foto sua com dimensões de
10X15, uma caixa de sapato e uma folha de papel vegetal. Da caixa de
sapato utilizamos seu fundo. Nele o aluno recortará um retângulo de
10X15, onde fixa sua foto previamente recortada. A foto de cada aluno
deverá ser reproduzida em fotocópia numa folha A4 para facilitar o
recorte. Neste momento, o aluno irá escolher os traços que melhor
identificam seu rosto. Terminados os recortes, o aluno colará a fotocópia
no retângulo ao fundo da caixa de sapato e, no lugar da tampa, fixará o
papel vegetal. Para projetar o seu retrato, o aluno utilizara um ponto de
luz ou a própria luz solar.
Fig39
Nesta imagem, a aluna está utilizando a luz solar para projetar seu
autorretrato
59
Fig 40
Fig 41 Fig 42
Oficina “Projetar-se”
Material Necessário:
o 2 folhas de acetato
o 1x1 metros de algodão cru branco
o 5 folhas de papel kraft
o 4 tesouras
o 1 fita crepe dupla face
Funcionamento do exercício
Fig 43
Fig 44
9. Interfira na obra!
(Re)Significação de Imagens
Fig 45
Fig 46
Fig 47
Bibliografia
SIMBOLOGIA AFRICANA
Zaíra Mendes
Objetivos
Do professor:
• Orientar o aluno no desenvolvimento cultural de linguagens
artísticas de outras vertentes, tendo como base a diversidade cultural
através dos tempos.
Do aluno:
• Alcançar um maior conhecimento sobre outras culturas.
• Conhecer técnicas e a origem da pintura de símbolos em tecido
dos povos africanos e o processo de confecção de acessórios e de objetos
decorativos .
• Fazer uma comparação com a nossa simbologia, buscando, para,
a partir disso, criar um símbolo que o identifique como pessoa no meio
em que vive.
• Conhecer a cultura africana e seu legado para a cultura afro-
brasileira.
Fig 48 Fig 49
Desenvolvimento
Após a introdução, seguida da contextualização breve do tema,
o aluno, a principio, entra em contato com imagens e o significado dos
símbolos utilizados pelos povos africanos de várias regiões, símbolos estes
utilizados na confecção de estampas, acessórios e objetos decorativos.
Atividade prática
Consta da explicação da técnica e da preparação da tinta e dos
carimbos utilizados na criação dos desenhos nos cartões e, depois, nos
tecidos distribuídos para cada aluno.
Os alunos desenham o símbolo que escolheram individualmente
e com o qual se identificam. Em um primeiro momento, o desenho é
feito em papel ofício comum, com o propósito de exercitar o traço,
para, só depois, transferi-lo para os cartões. Este pode ser um cartão
para dar de presente ou um marcador de páginas. Também com outros
materiais, como esponja , batata e borracha de sola de sapato pode-se
criar carimbos para estampar tecidos. Todos estes materiais podem ser
colocados à disposição dos alunos. Com E.V.A., os alunos poderão criar
objetos pequenos, bijuterias, como brincos e pingentes.
Fig 50
3 Cf.: <http://www.ghana.gov.gh/visiting/culture/adinkra.php>.
71
Os símbolos
Fig 51
Denominação e significação
Fig 56 àODO NNYEW FIE KWAN (o amor nunca perde o caminho de casa).
Fig 57 àNYAME NNWU NA MAWU (deus nunca morre, logo eu não posso morrer).
Fig 70
Material
• Imagens dos símbolos e sua utilização.
• Esponja ou batatas cortadas ao meio.
• Tinta lavável, nanquim preto ou cores variadas.
• Folhas de papel ofício.
• Jornal velho.
• Pincéis sumi-e
• Papel Kraft colorido (para a confecção de marcadores de livros,
cartões de mensagens e postais que têm como base os símbolos).
• Tecido branco ou colorido sem estampa.
• Borracha de sola de sapato, EVA.
• Material para entalhar.
Fig 71
77
Referências
BRANDÃO, Ana Paula. A cor da cultura, saberes e fazeres. 1º ed. Rio de Janeiro:
Fundação Roberto Marinho, 2006.
Sites utilizados
Glossário de símbolos
<http://altreligion.about.com/library/glossary/symbols/bldefsadinkra.htm>.
Acesso em: 15 mar. 2012.
A cor da cultura:
<http:// www.acordacultura.org.br>. Acesso em: 14 mar. 2012.
78 P I BI D/ UF RG S | C a d e r n o s Pe d a g ó g ic o s d e Artes Vi s u a i s , Da nç a , Mú s ic a e Tea tr o
79
DANÇA
80 P I BI D/ UF RG S | C a d e r n o s Pe d a g ó g ic o s d e Artes Vi s u a i s , Da nç a , Mú s ic a e Tea tr o
Objetivo(s):
Diagnosticar as concepções sobre arte da turma, aproximando a
manifestação artística da dança presente no cotidiano dos alunos.
Temática:
Dança como manifestação artística.
Progressão/ Estratégias:
1 - Escrever a palavra ARTES em um quadro branco ou recurso
visual similar.
2 - Perguntar, dialogar e instigar os alunos a falar sobre o que
conhecem e associam à palavra. As seguintes questões podem ajudar
no debate:
- Qual a primeira coisa que vem a sua cabeça quando se fala em
arte? E em desenho? Com que tipo de material se desenha?
- Vocês conhecem algum artista? Um cantor é um artista? No circo
há artistas? Artesãos são artistas?
82 P I BI D/ UF RG S | C a d e r n o s Pe d a g ó g ic o s d e Artes Vi s u a i s , Da nç a , Mú s ic a e Tea tr o
- Em que lugares vocês acham que se faz arte? Em museus? E teatro de rua é arte?
Se, até então, nenhuma associação com dança tiver sido feita, perguntar:
- Alguém já ouviu falar da Ana Botafogo? E do Carlinhos de Jesus? ....
Observação: Fique preparado para associações mais complexas,
como “quem faz bagunça é arteiro”. (Lembre que a bagunça na aula de
dança é uma bagunça organizada!).
3- Escrever, simultaneamente à realização do passo 2, a síntese
de toda a conversa por meio de palavras-chave no quadro branco,
interligando essas informações entre si, como num organograma ou
numa rede de informações plurais.
4 - Registrar esse trabalho por meio de foto (para um portfólio
coletivo da turma), para colar no caderno dos alunos ou, ainda, para
confeccionar um cartaz, que poderá ser pendurado na sala de aula.
Essa atividade pode tomar uma aula inteira ou apenas uma parte
dela. Veja o quanto rende esta atividade e, se necessário, ou se for
de sua preferência, fique à vontade para combinar esta atividade
com outras questões.
Outra dica é retomar, nas aulas seguintes ou em momentos
específicos do trimestre/semestre ou ano, o que foi visto, para
reforçar e aprofundar as ideias sobre arte e dança.
83
Referências bibliográficas:
Objetivo(s):
Temáticas:
• Ações (a partir de movimentos cotidianos).
• Acumulação (como estratégia de criar dança).
• Elementos do movimento (manipulação deles como
investigação e exploração de movimento).
85
- ESPREGUIÇAR
- MEXER NA MOCHILA
- ESCREVER
- LEVANTAR O DEDO
ESPREGUIÇAR (tempos 1 2 3 4)
MEXER NA MOCHILA (tempos 5 6 7 8)
ESCREVER (tempos 1 2 3 4)
LEVANTAR O DEDO (tempos 5 6)
(Utilize os tempos 7 8 para retornar a posição inicial e poder
recomeçar)
86 P I BI D/ UF RG S | C a d e r n o s Pe d a g ó g ic o s d e Artes Vi s u a i s , Da nç a , Mú s ic a e Tea tr o
- Adicionando deslocamento:
Sugestão de avaliação
1) ________________________________________________________________
2) ________________________________________________________________
3) ________________________________________________________________
4) ________________________________________________________________
Referências bibliográficas:
<http://www.educacao.rs.gov.br/dados/refer_curric_prof_vol2.pdf>.
Acesso em: 04/01/2013.
PENSANDO O ESPAÇO:
TRAJETÓRIAS E FORMAÇÕES
Era uma vez uma bolsista que, ao ministrar uma aula de dança para
um grupo de alunos de uma escola, comentou: Nossa! A gente pede para
eles caminharem livres e eles estão sempre em fila! Desse comentário (e
dessa percepção), nasceu a ideia para o trabalho de dança sobre o espaço.
Muitas vezes o espaço para a dança na escola é restrito e, portanto,
as aulas têm que acontecer na sala de aula, onde se arredam as cadeiras e
as mesas. Esse foi o nosso caso no projeto PIBID/UFRGS em parceria com
uma escola estadual. Trabalhar o espaço geral através da locomoção no
sentido de pensar o deslocamento consciente nesse espaço (trajetórias)
e da disposição dos alunos na sala (formações) é uma estratégia de
aproveitar o espaço disponível nas suas possibilidades totais.
Objetivo(s):
- Investigar o uso de trajetórias (curvas, retas e mistas), explorando
suas possibilidades espaciais através de caminhadas.
- Conhecer e experimentar diferentes formações espaciais (círculo,
retângulo, linhas, colunas, zig-zag, etc.);
Trânsito
Em coluna ou fila
Em coluna ou fila
- Retome a primeira atividade e veja se, agora os alunos caminham
em coluna sem se colidir (se forem muitos, você pode tentar uma
dinâmica de várias colunas, algumas vezes juntas no deslocamento,
outras vezes uma a uma, ou duas a duas).
Revisão
- Questione os alunos sobre o que foi feito até então (nesta aula
ou nas aulas anteriores, dependendo do seu planejamento). Observar se
eles falam em trajetória, se não, perguntar algo do tipo: “Vocês lembram
que fizemos diversas caminhadas?”; “O que ressaltamos sobre elas?”
Solicite que alguns alunos desenhem alguma trajetória no quadro.
Exemplo:
95
Desenhando o espaço
Em círculo
Desenho da trajetória
- Leve papéis ou cartões com “trajetórias” desenhadas. Algumas
devem ser as linhas trabalhadas anteriormente; outras, devem ser
trajetórias novas. Cuide para que se tenha uma trajetória diferente para
cada aluno. Dê uma dessas trajetórias para um aluno e solicite que ele
desenhe no chão da sala (com um giz) somente um X no ponto inicial
e um X no ponto final da trajetória que consta no papel. Após isso, ele
percorrerá a trajetória, a pé, duas vezes ou mais, para que os colegas
possam imaginá-la.
Os colegas, por sua vez, desenham essa trajetória, percebida
através da caminhada do colega, em um papel.
Para a atividade, sugerimos dividir uma folha A4 em quatro partes
iguais, para que cada aluno possa desenhar oito trajetórias, quatro na
frente e quatro no verso.
A atividade prossegue, até se esgotarem as trajetórias trazidas
pelo professor.
Sugira, talvez, que, num primeiro momento, os desenhistas apenas
observem, para só depois de concluída a demonstração da trajetória,
iniciar o seu desenho.
- Pode-se pedir, num segundo momento, que cada aluno crie
sua própria trajetória e a demonstre, seguindo os passos da atividade
realizada. Os colegas, por sua vez, podem registrá-la no papel.
97
Formações
- Forme um círculo (ou outro desenho qualquer, dependendo da
sua aula).
Interrogue os alunos sobre que novas formações são possíveis?
Solicite que eles as desenhem no quadro. Experimente realizar essas
formações com o grupo. Abaixo, alguns exemplos:
Dica:
Para a formação, observe como se alinham os ombros dos alunos entre
si, a simetria, se o grupo tem número ímpar ou par de participantes.
98 P I BI D/ UF RG S | C a d e r n o s Pe d a g ó g ic o s d e Artes Vi s u a i s , Da nç a , Mú s ic a e Tea tr o
Tudo junto
- Relembre, com todos os alunos, uma sequência de uma aula
anterior (dos movimentos cotidianos, por exemplo), ou crie uma nova,
ou trabalhe apenas com uma pose no lugar da sequência.
- Divida os alunos em grupos de aproximadamente 5 alunos
componentes ou conforme sua necessidade. Cada grupo pensa em duas
formações e ensaia, ou seja, se posicionam nessas formações clarificando
que cada componente tem seu lugar tanto na primeira formação (por
exemplo, numa coluna) e na segunda (por exemplo, um círculo).
- Em seguida, exponha a tarefa de cada grupo:
1º - Inicia-se na primeira formação escolhida (por exemplo, a coluna ou fila).
2°- Faz-se a sequência coreográfica.
3º – Deslocar numa trajetória livre (por exemplo, em 8 tempos).
4º – Segunda formação escolhida (por exemplo, em círculo ou roda).
5° - Repete-se a mesma sequência coreográfica.
4º – Finaliza fazendo, por exemplo, uma pose final livre ou saída de
cena através de caminhada.
Sugestão de avaliação
1)
2)
3
100 P I BI D/ UF RG S | C a d e r n o s Pe d a g ó g ic o s d e Artes Vi s u a i s , Da nç a , Mú s ic a e Tea tr o
LucindaChilds: <http://www.youtube.com/watch?v=B_uHPXMsuX8>.
Acesso em: 07/01/2013.
Referências bibliográficas:
Objetivo(s):
- Perceber o eixo do corpo e sua relação de equilíbrio/desequilíbrio
em relação ao eixo da gravidade;
- Trabalhar a ideia de contrapeso do(s) corpo(s), compartilhando
um eixo comum (eixo compartilhado) em duplas ou em grupos através
do contato, numa relação permanente de equilíbrio/desequilíbrio.
- Faça uma reflexão com eles sobre como se sentiram. Você pode
fazer as seguintes perguntas: O que vocês perceberam? O que é mais fácil
de fazer? Ficamos o tempo todo imóveis ou há pequenos movimentos
do corpo? (Talvez os alunos tenham sentido dificuldade de manter-se
parados. Talvez tenham sentido que o modo de como posicionaram
os pés (mais afastados ou mais próximos) – que é a base –facilitou ou
dificultou a movimentações, entre outras coisas.
com venda. A turma deve ser levada até a parte externa do colégio, de
preferência a um local com muitos objetos. Os alunos sem as vendas
propõem um passeio aos colegas vendados, conduzem-os pelo espaço
sem utilizar a fala – todos em uma mesma área –, decidindo a velocidade
da caminhada, o percurso, os níveis, o que o colega irá tocar, etc.
Após a atividade, as seguintes perguntas podem ajudar no debate:
- Como o corpo de vocês percebeu o ambiente externo sem o uso da visão?
- Foi possível saber onde vocês estavam somente através da audição?
- Como o contato do colega os ajudou? Ou ele atrapalhou?
- Vocês conseguiram ficar sem falar?
- Como ficou a percepção interna do corpo de vocês quando
enfrentaram novos desafios?
EIXO DO CORPO
Podemos definir o eixo do corpo como uma linha
imaginária que atravessa o corpo do topo da cabeça,
passando pelo centro do corpo e entre as duas pernas até
chegar a um ponto entre os pés. A partir da posição de pé,
se o eixo do corpo coincidir com o eixo da gravidade, e
encontramos uma posição de EQUILÍBRIO.
***
É importante lembrar que constantemente estamos em situação de
equilíbrio/ desequilíbrio. Não só quando ficamos em pé, como exemplificado
anteriormente, há pequenos ajustes a fazer, mas também numa simples
caminhada. Imagine em outros movimentos mais complexos!
***
Contrapeso
Em duplas
• trocando os braços;
• subindo e descendo;
• dançando, isto é, em constante movimento.
Em duplas, deslocando
Experimente caminhar exercitando o contrapeso, como mostra a
imagem abaixo.
Material de apoio II
EIXO COMPARTILHADO
Apreciação
- Mostre os seguintes vídeos (acessados em 05/06/2013) e converse
com os alunos sobre a relação do trabalho de dança com as companhias
e grupos que apareceram.
Referências bibliográficas:
Objetivos:
- Exercitar o pulso regular a partir de diferentes timbres da produção
do som com o corpo.
- Criar diferentes padrões rítmicos a partir dos sons do corpo.
- Relacionar a execução do movimento e o ritmo musical.
- Contextualizar a noção de ritmo, relacionando-a com o ritmo do
corpo e com os diferentes ritmos e gostos musicais.
- Observar e apreciar criticamente a atividade de dança e a sua
relação com a sonoridade.
Em círculo
colega, e assim por diante. Depois que todos já passaram pela sequência
de movimentos, serão acrescentados outros movimentos ao exercício,
gradualmente. Por exemplo:
4 O exercício a seguir foi adaptado a partir da experiência dos bolsistas com o professor Jair Felipe Bonatto
Umann, do Curso de Licenciatura em Dança da UFRGS, como uma preparação para o Maculelê.
116 P I BI D/ UF RG S | C a d e r n o s Pe d a g ó g ic o s d e Artes Vi s u a i s , Da nç a , Mú s ic a e Tea tr o
Contextualizando ritmo
Em grupos:
Fonte: http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20130521091440AAdsRBC
. Acesso em 12/08/2013
Solicite que cada grupo leia uma (ou mais) frase(s) que recebeu.
Peça que adicionem palavras ou frases, se necessário, e que liguem as
palavras descritas no cartaz que se relacionam mais diretamente.
119
Atividade de apreciação
Sala de audiovisual
Gosto se discute?
Sentados nas suas classes
1 - Levar diferentes músicas e solicitar aos estudantes que
preencham o quadro abaixo:
Eu e a Música
Não Não
Músicas Conheço Gosto Sentimento
conheço Gosto
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
121
- - - - - - - -
1 2 3 4 1 2 3 4
Padrão rítmico:
- - - - - - - -
1 e 3 4 1 e 2 4
Jesus Soto, Esfera Azul de Paris, 2000 Joan Miró, A estrela matinal, 1940
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
Referências bibliográficas:
BENNET, Roy. Uma breve história da música. Rio de Janeiro: Jorge Zahar
Editora, 1986.
MÖEDINGER, Carlos; VALLE, Flavia P.; HUMMES, Julia; LOPONTE, Luciana;
KEHRWALD, Isabel ; RHODEN, Sandra. Artes visuais, dança, música e teatro:
práticas pedagógicas e colaborações docentes. Erechim: EDELBRA, 2012a.
MÖEDINGER, Carlos; VALLE, Flavia P.; LOPONTE, Luciana G.; SANTOS, Cristina
B. Artes Visuais, Dança, Música e Teatro: práticas docentes nos anos iniciais.
Erechim: Edelbra, 2012b.
MORAES, J. Jota. O que é música. São Paulo: Ed. Brasiliense, 1983.
TECK, Katherine. Ear training for the body: a dancer´s guide to music. New
Jersey/EUA: A Dance Horizons Book, 1993.
MUSICA
126 P I BI D/ UF RG S | C a d e r n o s Pe d a g ó g ic o s d e Artes Vi s u a i s , Da nç a , Mú s ic a e Tea tr o
MUSICA
Luciana Prass51
Coordenadora do PIBID-Música/UFRGS
[Percussão...]
Uma menina que estava com uma flauta e cantando, pega o
pandeiro, dizendo não querer mais tocar flauta. A professora ensina a
célula rítmica para ser tocada no instrumento. O menino que está sentado
à bateria mostra para a turma como é o ritmo de reggae que ele conhece.
A professora aprova (Mariel Motta. Diário de campo, 26/09/2012).
2.3. As atividades
[Aulas...]
Neste dia nove alunos estavam presentes em sala. A professora
começa a aula apresentando uma música. A melodia principal e a
introdução, que deveriam ser feitas com a flauta, estão escritas no
quadro. Juntamente com os alunos, ela lê ritmicamente o que está escrito,
já com o nome das notas, e depois toca na flauta para todos conhecerem
a música. Em seguida, os alunos tocam junto, um no piano e os outros na
flauta, exceto um que está sentado à bateria. Repetem algumas vezes
até resolver notas e ritmos (Mariel Motta. Diário de campo, 26/09/2012).
3 SUZIGAN, Maria Lúcia C.; MOTA, Fernando. Método de iniciação musical: para jovens e crianças. Material
didático publicado. Sistema Tons de Educação Musical. São Paulo: G4 Editora, 2001.
4 Algumas dessas canções encontram-se descritas a seguir, na seção “arranjos de repertório de tradição
afro-brasileira”.
134 P I BI D/ UF RG S | C a d e r n o s Pe d a g ó g ic o s d e Artes Vi s u a i s , Da nç a , Mú s ic a e Tea tr o
[Música da novela...]
A turma lê a melodia que estava escrita no quadro junto com a
professora. “É da música da novela, né?”, uma aluna pergunta (Mariel
Motta. Diário de campo, 21/05/2013).
5 Trecho da canção Do lado de cá, da banda gaúcha Chimarruts, uma das mais tocadas nas aulas de música
do “Julinho”.
137
Luciana Prass
7 “As partituras dos arranjos foram editadas por Fabrício Gamboggi a quem agradecemos”.
8 Uma versão ao vivo dessa canção, que inclui a participação de um de seus compositores, Monarco, e da
Velha Guarda da Portela, está disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=4nM8UuKmYNE>.
141
Coração em desalinho
Monarco e Ratinho de Pilares
9 “Na sala de música do Julinho há um piano de armário, que foi restaurado com recursos do PIBID-Música/
UFRGS”.
142 P I BI D/ UF RG S | C a d e r n o s Pe d a g ó g ic o s d e Artes Vi s u a i s , Da nç a , Mú s ic a e Tea tr o
Agora!
Uma enorme paixão me devora
Alegria partiu, foi embora
Não sei viver sem teu amor
Sozinho curto a minha dor...
C Fm C Fm C G7
Voz
Flautas
Tamborim
simile
Pandeiro simile
Ovinhos
simile
Bumbo simile
Voz
C C(#5) C6 C(#5) C A7 Dm7 A7
3
Voz 143
Nu ma_es tra-‐ da des -‐ sa vi -‐ da eu te co-‐ nhe -‐ ci oh! flor
Voz
Vi-‐ nha tão de -‐ si -‐ lu -‐ di -‐ da mal su -‐ ce -‐ di -‐ da por um fal -‐ so_a mor
B7(b9) Em7 B7 Dm7
Voz
-‐ te_um ou -‐ tro ni -‐ nho em de -‐ sa -‐ li -‐ nho fi -‐ cou meu co -‐ ra -‐ ção meu
A7 Dm7 G7 Em7 A7 Dm7 G7 C
Voz
pei-‐to_a go -‐ra_é só pai -‐ xão meu pei-‐to_a go -‐ra_é só pai -‐ xão Ta -‐ ma -‐
G7 C E7 Gm7
Voz
-‐ nha de -‐ si -‐ lu -‐ são me des -‐ te_oh flor! me en -‐ ga -‐ nei re -‐ don -‐ da -‐ men -‐
A7 Dm7 G7 C Am7 Am/G D/F© Dm7 G7
Voz
-‐ te pen-‐ san do_em te fa-‐ zer o bem eu me_a pai -‐ xo -‐ nei foi meu
C G7 C% Em7
Voz
3
mal A -‐ go -‐ ra u-‐ma_e nor-‐ me pai -‐ xão me de -‐ vo -‐
Am7 3 Gm A7 Dm7 G7
Voz
-‐ ra a -‐ le -‐ gri -‐ a par -‐ Iu foi em -‐ bo -‐ ra não sei vi -‐ ver sem
Em7 A7 D7 G7 C
Voz
teu a -‐ mor so -‐ zi -‐ nho cur -‐ to_a mi -‐ nha dor
144 P I BI D/ UF RG S | C a d e r n o s Pe d a g ó g ic o s d e Artes Vi s u a i s , Da nç a , Mú s ic a e Tea tr o
B7 Em
Em Am
Voz
Ô a -‐ ri -‐ á rai -‐ ô o -‐ bá o -‐ bá o -‐
!lauta
1
Flautas
Pandeiro
simile
Ganzá simile
Bumbo simile
B7 Em Am B7 Em
Voz
bá Ô a -‐ ri -‐ á rai -‐ ô o -‐ bá o -‐ bá o
Fl.
B7(#9) Em B7(#9) Em
Fl.
146 P I BI D/ UF RG S | C a d e r n o s Pe d a g ó g ic o s d e Artes Vi s u a i s , Da nç a , Mú s ic a e Tea tr o
B7(#9) Em B7(#9) Em
Voz
bá Mas que na -‐ da sai da mi -‐ nha fren -‐ te que_eu que -‐ ro pas -‐ sar Pois o
!lauta
2
Fl.
B7(#9) Em B7 Em Am
Voz
sam -‐ ba es -‐ tá a -‐ ni -‐ ma -‐ do_o que eu que -‐ ro é sam -‐ bar Es -‐ se sam -‐ ba que_é mis
Fl.
D7 Em Am D7 Em
Voz
-‐ to de ma -‐ ra -‐ ca -‐ tu É sam -‐ ba de pre -‐ to ve -‐ lho sam -‐ ba de pre -‐ to tu
Fl.
B7(#9) Em B7(#9) Em
Voz
Mas que na -‐ da um sam -‐ ba co -‐ mo es -‐ se tão le -‐ gal Vo -‐
!lauta
2
Fl.
B7(#9) Em B7 Em
Voz
cê não vai que -‐ rer que eu che -‐ gue no fi -‐ nal
Fl.
147
Luciana Prass
Ó Abre-Alas
Chiquinha Gonzaga
11 Segundo Sérgio Cabral (1996, p. 21), “cordão era o nome genérico de vários tipos de agrupamentos e tanto
podiam reunir carnavalescos dos bairros mais elegantes quanto os escravos”.
12 Maiores informações sobre Chiquinha Gonzaga em: <http://chiquinhagonzaga.com/wp/>.
149
Ó
abre
alas
Chiquinha
Gonzaga
q = 88
A7 Dm7 A7 Dm A7 Dm7
Voz
Ó a -‐ bre a -‐ las que_eu que -‐ ro pas -‐ sar Ó a -‐ bre a -‐ las que_eu
Ó a -‐ bre a -‐ las que_eu que -‐ ro pas -‐ sar Ó a -‐ bre a -‐ las que_eu
Ganzá
simile
Tamborim
simile
Agogô simile
Caixa
simile
Surdo
simile
A7 Dm D7 Gm Dm
que -‐ ro pas -‐ sar Eu sou da li -‐ ra não pos -‐ so ne -‐ gar
que -‐ ro pas -‐ sar Ro -‐ sa de Ou -‐ ro é quem vai ga -‐ nhar
1. 2.
A7 Dm A7 Dm
Eu sou da li -‐ ra não pos -‐ so ne -‐ gar Ó a -‐ bre
Ro -‐ sa de Ou -‐ ro é quem vai ga -‐ nhar nhar
150 P I BI D/ UF RG S | C a d e r n o s Pe d a g ó g ic o s d e Artes Vi s u a i s , Da nç a , Mú s ic a e Tea tr o
Côco
Mariel Motta
Dona Mariquinha1
Mestre Verdelinho
Uma pisada
[Solista:] Boa noite! Boa noite!
Duas pisada[s]
Foi agora que eu cheguei Três pisada[s], limão
fui chegando e fui cantando Eu joguei a prata n’água
a prata mudou de cor
se é do seu gosto eu não sei
eu também quero mudar
meu sistema de amor
Dona
Mariquinha
Mestre
Verdelinho
Arranjo:
Mariel
Motta,
Letícia
Arnold,
Lucas
Ferreira,
Fernanda
d'Almeida,
Maurício
Osório
e
Vinícius
Kunzler.
q = 144
Voz
Do -‐ na Ma -‐ ri
Do -‐ na Ma -‐ ri -‐ qui -‐ nha
Voz
Do -‐ na Ma -‐ ri -‐ qui -‐ nha
!lauta
baixo
Flautas
violão
Violão
Cm7 1. 2.
Voz
qui -‐ nha da fei -‐ ção mi -‐ u -‐ di -‐ nha Seu Ma -‐ no -‐ el da fu-‐ lô do li -‐ mão Do -‐ na Ma -‐ ri mão Oi
Perc.
pés
Perc.
D E D E D E D E D E E
Fm7 Cm7
Voz
pi -‐ sa mi -‐ u -‐ di -‐ nho mi -‐ u -‐ di -‐ nho mi -‐ u -‐ di -‐ nho -‐ mi -‐ u -‐ din u -‐ ma pi -‐ sa -‐ da duas pi -‐ sa -‐ da três pi -‐ sa -‐ da li -‐ mão
Perc.
Perc.
D E D E D E D E D E D E D E D E D D E D
153
2
1. 2.
!lauta
sopranino Cm7
Fl.
mão
esfregada
Perc.
palma
dedos
Perc.
palmas
nas
pernas
Fm7 Cm7 Dal
Segno
al
Coda
Voz
Do -‐ na Ma -‐ ri-‐
Fl.
Perc.
Perc.
Perc.
Coda
palmas
nas
pernas
Perc.
pés
Perc.
D E D E D E D E D E D E D E D
Voz
Do -‐ na Ma -‐ ri -‐ qui -‐ nha
Voz
Do -‐ na Ma -‐ ri -‐ qui -‐ nha
Arranjo: João Carlos Ribeiro, Lucio Salimen, Sérgio Balthazar e Diego Schutz (2012)
Funk/Maculelê/Samba
João Carlos Ribeiro
Observações
Nesta atividade, os alunos puderam perceber como o movimento do
corpo auxilia na compreensão dos ritmos e que, por essa razão, podemos
utilizá-lo como instrumento musical por excelência para fazer música.
Na música são utilizadas apenas quatro notas melódicas (sol, lá, si
e dó); alguns alunos perceberam que podem tocar outras músicas com
essas mesmas quatro notas.
13 Essa espécie de coreografia para subsidiar o ensino e aprendizagem musical de pulsos e ritmos foi chama-
da de “O Passo” pelo educador Lucas Ciavatta (2003), a partir de releituras dos métodos de Dalcroze e Kodály.
155
Luciana Prass
Referências
TEATRO
162 P I BI D/ UF RG S | C a d e r n o s Pe d a g ó g ic o s d e Artes Vi s u a i s , Da nç a , Mú s ic a e Tea tr o
TEATRO
10 Dos15 estudantes bolsistas que integram o PIBID-Teatro, alguns ingressaram na equipe mais recentemente,
portanto, não participaram do processo de elaboração das atividades; e destaca-se a colaboração voluntária de
uma estudante argentina, em estudos de intercâmbio no Curso de Licenciatura em Teatro da UFRGS.
163
11 Nas Referências constam as publicações citadas nesta produção didática e outras obras que norteiam os
estudos do PIBID Teatro.
164 P I BI D/ UF RG S | C a d e r n o s Pe d a g ó g ic o s d e Artes Vi s u a i s , Da nç a , Mú s ic a e Tea tr o
Renata Stein
Guia e seguidor
Atividade originalmente proposta por Augusto Boal (2009, p. 91)
como Hipnotismo Colombiano.
Objetivos: propiciar a interação entre os participantes, através da
observação e do movimento corporal; promover relações de confiança
(guiar e deixar-se guiar); explorar trajetos com diferentes velocidades,
níveis e direções, com vistas ao estabelecimento do princípio de “foco”.
Procedimento: com os participantes organizados em pares,
o professor orienta as duplas a buscar estabelecer contato, através
da observação mútua e da troca de olhares. A seguir, propõe que um
componente da dupla assuma a função de guia, e o outro, de seguidor. O
gesto de guiar é feito pela mão (direita ou esquerda) do guia espalmada
em frente ao rosto do seguidor (mas sem o tocar). O guia é orientado
a movimentar a mão em diferentes velocidades (de lenta a rápida),
direções (horizontal, diagonal e vertical) e níveis (baixo, médio e alto);
e o seguidor, a movimentar-se envolvendo o corpo em consequência da
166 P I BI D/ UF RG S | C a d e r n o s Pe d a g ó g ic o s d e Artes Vi s u a i s , Da nç a , Mú s ic a e Tea tr o
Espelho
Adaptado de jogo teatral originalmente proposto por Viola Spolin (1992, p.55).
Objetivos: promover o desenvolvimento da sintonia entre os
jogadores “espelho” e “espelhado”, da imitação dos movimentos;
explorar possíveis composições pelo espaço a partir do movimento do
corpo; e experimentar diferentes movimentos, níveis, ritmos, direções.
Procedimento: a partir da formação em duplas, um participante
assume a função de “espelho” do outro. Cada dupla define quem será
“espelho” e quem será “espelhado”. O professor orienta as duplas
a buscarem sintonia através da concentração, da troca de olhares
e da respiração. A seguir, solicita que o “aluno-espelhado” realize
movimentos em frente ao seu “espelho”. Na condução da atividade, o
professor pode sugerir aos participantes que iniciem por movimentos
amplos e lentos, de modo a facilitar a tarefa do colega “espelho”; que
evitem se comunicar verbalmente, focando a atenção no desenho do
corpo no espaço; que busquem envolver diferentes partes do corpo,
em movimentos contínuos, fluentes, encadeados, que poderão ser
enriquecidos a partir da experimentação de outras variações de ritmos,
de níveis, de velocidades e direções. Exploradas diversas possibilidades,
o professor orienta as duplas a concluir a movimentação, a trocar as
funções de “espelho” e “espelhado” e a reiniciar a atividade. A fluência
das duplas nessa atividade (decorrente da sintonia estabelecida entre
o participante que propõe e o que reproduz os movimentos) tende a
tornar as funções “espelho” e “espelhado” imperceptíveis à observação
externa. Num segundo momento, o professor pode solicitar que as
duplas, ainda em movimento, distanciem-se no espaço, mas continuem
a jogar em sintonia, a partir dos movimentos criados na etapa anterior.
167
Criatura e Criador
Atividade proposta por Matteo Bonfitto, na Oficina Cinética do
Invisível (2012).
Objetivos: possibilitar a interação entre os participantes através
do toque (moldar e deixar-se moldar); permitir-se ser moldado; criar
diferentes caminhadas e vozes a partir de uma estrutura corporal imposta.
Procedimento: definidas duplas de trabalho e delimitado um
espaço em que cada uma delas possa movimentar-se livremente, o
professor solicita aos participantes que escolham quem será a “criatura”
e quem será o “criador”. A criatura assume a postura ereta e passa a
ser moldada pelo criador, que tem por objetivo dar forma à sua argila,
resultando numa estátua. Estabelecido um tempo de moldagem (que
pode ser pontuado por música), os participantes criadores apreciam
as suas obras no seu conjunto por uns instantes. Nesse momento, o
professor orienta os participantes criaturas a descobrirem uma forma
de se locomoverem e uma possibilidade de voz para essa criatura, e que
interajam entre si. Após um tempo de interação entre eles, o professor
solicita que todos retornem à formação em duplas e repitam a atividade,
alternando as funções de criador e criatura.
Sombra
Objetivos: promover o a sintonia entre os jogadores; explorar
possíveis composições no espaço a partir da movimentação; experimentar
diferentes movimentos, níveis, ritmos, direções; incentivar a observação.
Procedimento: os alunos organizam-se em grupos (de
aproximadamente cinco componentes), que são numerados
(grupo 1, grupo 2, e assim por diante) pelo professor e orientados a
formarem filas (com espaços equidistantes entre eles), que jogam
169
O CORPO VOZ
O som do movimento
Objetivo: oportunizar a criação de uma lógica corporal e sonora de
forma lúdica e prazerosa; e promover a criação coletiva e a escuta.
Procedimento: o professor solicita aos alunos que escolham,
cada um, um local para ocupar no espaço, onde possam se movimentar
livremente, sem esbarrar nos colegas ou nas paredes. Após um tempo em
que os participantes exploraram diversas possibilidades de movimento,
o professor pede que cada um eleja três movimentos, e, para cada
movimento, crie um som que corresponda a um significado particular. No
momento seguinte, os alunos são orientados a organizarem-se em trios,
ou quartetos, e a mostrar os seus movimentos e sons uns para os outros,
dentro dos grupos; e depois, a criar, em conjunto, através da junção dos
sons e corpos, uma sequência de movimentos e sons (partitura) que se
articule de alguma forma (a lógica desse tipo de criação é mais sensorial
do que realista). Na preparação das partituras pelos alunos, o professor
deve estar atento às relações que se estabelecem entre pares, mas deve
evitar interferir nas escolhas estéticas do grupo, permitindo a autonomia
dos participantes, que deverão elaborar a sequência a partir das suas
próprias referências.
Orquestra
Objetivo: propiciar a criação de atmosferas sonoras através da
composição individual e da improvisação em grupo.
Procedimento: os alunos são orientados a formarem um círculo
concêntrico de modo que todos possam se ver. A atividade consiste na
formação de uma “orquestra”, na qual cada participante corresponde a
um som que compõe a música feita pelo grupo. Um primeiro aluno emite
um som e o sustenta. Seguindo a sequência da roda, o segundo aluno
emite outro som (podendo ser um som que complete o som emitido
pelo colega anterior, estabelecendo um contraste ou uma oposição em
relação a ele), e o sustenta, até que todos (cada um sustentando o sou
som), estejam produzindo uma música coletivamente. Nesse momento,
o professor pode reger a “orquestra”, sugerindo aceleração ou lentidão
no andamento da música, aumento ou diminuição do volume dos sons,
até que fiquem em silêncio. A atividade pode ser repetida, conforme a
motivação do grupo.
174 P I BI D/ UF RG S | C a d e r n o s Pe d a g ó g ic o s d e Artes Vi s u a i s , Da nç a , Mú s ic a e Tea tr o
Tumbalacatumba
Objetivo: desenvolver a integração de grupo e a prontidão;
explorar a capacidade rítmica e a habilidade na formulação de rimas.
Procedimento: com os alunos dispostos em círculo, solicita-se que
entoem uma canção em conjunto. A letra da canção a ser aprendida deixa
brechas para a criação de rimas, que devem ser criadas durante o canto.
A primeira parte é: Tumbalacatumba tuba ba ba. Quando o relógio bate a
uma, as caveiras saem da tumba. Tumbalacatumba, tumba ba. Quando os
relógios batem as duas as caveiras (inserir a rima improvisada na hora).
Tumbalacatumba, tumba ba ba. Quando os relógios batem as três as
caveiras (inserir a rima improvisada na hora); e, assim, sucessivamente,
até chegar a meia noite, quando as caveiras retornam à tumba.
Lavadeira
Objetivo: favorecer a integração entre os participantes; construir
um repertório de atividades; desenvolver a memória e a disponibilidade
corporal; e explorar a capacidade rítmica e expressiva.
Procedimento: com os alunos dispostos em círculo, o professor
apresenta-lhes a canção da Lavadeira: uma cantiga de roda acompanhada
por movimentos ilustrativos. Para favorecer a aprendizagem, ele solicita
aos alunos que repitam a canção e os movimentos, realizando-os por
partes, e de forma cumulativa, até que tenham aprendido e memorizado
a letra, a melodia e os gestos (realizados nas aberturas e fechamentos
de cada uma das partes). Num dia de sol assim (abertura 1: abrir os
braços lateralmente) apareceu uma menininha assim (fechamento 1:
com o braço direito esticado, baixando-o ao lado do corpo com a mão
espalmada para baixo, fazendo menção a uma menina pequena) com
uma trouxa desse tamanho (idem abertura 1), e um pouco de água assim
(fechamento 2: fazer um movimento em que uma mão faça um sinal de
pouquinho, e a outra, espalmada, como se pegasse esse pouquinho de
água) mas a trouxa era desse tamanho (idem abertura 1) e o sabão um
pouquinho assim (idem fechamento 2). Lava lava lavadeira quanto mais
lavar mais cheira (cada aluno “lava” as costas do colega ao seu lado no
círculo, de maneira a fazer uma massagem, girando a roda para o lado
direito. No momento do “cheirar“, todos fazem um movimento amplo
de cheirar o colega à sua frente). Repetir este último trecho da canção:
175
lava lava lavadeira quanto mais lavar mais cheira (porém, invertendo o
lado para onde a roda gira; ou seja, girando para a esquerda).
Merequetê
Objetivo: oportunizar a interação dos participantes de forma
lúdica e sem inibição.
Procedimento: os alunos organizam-se em círculo, e o professor
fornece as instruções do jogo pouco a pouco. Trata-se de um jogo de
proposta e resposta, orientado através de uma frase musical simples.
O jogo inicia com o professor tocando, com a mão direita, uma parte
do corpo do aluno que está à sua direita (a começar pela cabeça) e
propondo: – Merequetê! Os componentes da roda imediatamente imitam
o movimento (toque na cabeça do colega da direita) e respondem –
Merequetê! A seguir, o professor realiza o mesmo toque, mas com a mão
esquerda, ou seja, na cabeça do participante da esquerda, propondo
novamente – Merequetê! E os componentes da roda reproduzem
imediatamente, respondendo – Merequetê! Nesse momento, quando
todos estão com as duas mãos tocando as cabeças dos colegas, canta-
se uma parte da música – Merequetengue tengue tengue. Merequetengue
tengue tengue, enquanto realizam um movimento dançado (que consiste
apenas em mexer o corpo para um lado e para o outro). O jogo é repetido
176 P I BI D/ UF RG S | C a d e r n o s Pe d a g ó g ic o s d e Artes Vi s u a i s , Da nç a , Mú s ic a e Tea tr o
AQUECIMENTO, SENSIBILIZAÇÃO,
INTEGRAÇÃO DE GRUPO E CRIAÇÃO
João-bobo
Objetivo: proporcionar experiências de confiança, entrega
e generosidade; oportunizar um estado de atenção colaborativa;
permitir a experiência do tato e do contato físico dos corpos; permitir a
comunicação não verbal.
Procedimento: os participantes são orientados a formar grupos (de
aproximadamente oito integrantes), que jogam concomitantemente,
em círculos, distribuídos pela sala. O professor orienta um componente
do grupo a ficar parado no centro do círculo, com os demais ao seu seu
redor. O participante que fica ao centro é orientado a manter os olhos
fechados e o corpo ereto (o professor pode citar figura do brinquedo
infantil João-Bobo (brinquedo infantil) ou a imagem de uma tábua,
para lembrar que ele deve permanecer em pé e com o corpo ereto. Aos
poucos, os colegas de grupo levam (confortável, lenta e cuidadosamente)
o corpo do João-bobo a inclinar-se em diferentes direções, conduzindo
o movimento com as mãos nos ombros e costas do colega. À medida
em que ele se entrega à atividade, a confiança tende a aumentar, e o
professor orienta os condutores a tomar distância do João-bobo e arriscar
inclinações maiores, mas sempre buscando zelar pela sua segurança. O
João-bobo não deve tirar os pés do centro. A atividade encerra quando
todos tiverem passado pela experiência do João-bobo.
Avaliação: todos têm diferentes relações com o corpo e com
o contato físico. Enquanto que, para alguns, é extremamente fácil e
177
prazeroso deixar-se amparar pelos colegas, para outros isso pode ser
muito difícil. O cuidado e o exercício da observação devem indicar como
o jogo pode se desenvolver com cada indivíduo. Cada um tem suas
experiências, que o levam a agir de determinada maneira. Portanto, a
possibilidade de se sentir amparado, conduzido, tocado, protegido,
de cair, sabendo que alguém estará lá para segurar, proporciona a
experiência do coletivo, do colaborativo. Todos devem, e podem, segurar
e serem segurados.
Bola-nome
Objetivo: além de constituir uma atividade de apresentação dos
participantes, a atividade visa desenvolver a atenção, a memória, a
concentração, a consciência corporal e a percepção de si e do outro.
Procedimento: o professor solicita aos participantes que formem
um círculo; depois, lança uma pequena bola (tênis) a um dos participantes
do círculo. O aluno arremessa a bola a um colega, dizendo o seu próprio
nome; o colega, por sua vez, a arremessa a outro, apresentando-se
também, e assim sucessivamente, até que todos tenham arremessado a
bola e dito os seus nomes. Num segundo momento, o professor sugere
que o participante que estiver com a bola arremesse-a para quem este
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Teia
Objetivo: o jogo oportuniza a reflexão dos alunos sobre algum
tema, sugerido pelo professor, a partir do interesses deles, ou por
eles mesmos, integrando-os por meio de uma pergunta e diferentes
respostas.
Procedimento: o professor solicita aos participantes que formem
um círculo (sentados ou em pé) e fornece, a um dos alunos, um novelo de
lã, lançando uma pergunta – “O que é Teatro?” (por exemplo). O aluno
que recebeu o novelo responde a pergunta, à sua maneira, e, segurando
a ponta do fio do novelo, arremessa-o (desenrolando) a um colega.
O colega que recebeu o novelo segura outra parte do fio, responde a
(mesma) pergunta, à sua maneira, e arremessa o novelo a outro colega,
que responderá a mesma pergunta, e assim por diante, até que todos
estejam entrelaçados, formando uma teia.
Pelas mãos
Objetivos: permitir a interação entre os participantes, de modo
a possibilitar a percepção e a consciência do próprio corpo e do corpo
do outro, a partir de semelhanças e diferenças que concorrem para a
construção da identidade; desenvolver o respeito e a confiança.
Procedimento: o professor orienta os alunos a espalharem-se pelo
espaço e escolherem um lugar. Depois solicita que, de olhos fechados,
181
Círculo de nós
Objetivo: promover a interação entre os participantes, o raciocínio
e a coordenação em conjunto, por todos estarem interligados em função
de um objetivo comum.
Procedimento: o professor solicita aos alunos que se organizem
em círculo, todos de mãos dadas, orientando-os a não mudarem
a maneira de se darem as mãos durante o desenrolar do jogo. Um
primeiro participante desloca-se, com cuidado, passando por baixo (ou
por cima) dos braços dos outros participantes; depois outro, e outro, até
que todos tenham se deslocado uns entre os outros, de maneira a se
entrelaçarem e ninguém mais consiga se mover. O professor propõe,
então, que, todos juntos, lentamente e sem soltar as mãos, retornem à
posição inicial.
Observação: como se trata de uma atividade desafiadora, que
costuma provocar agitação entre os participantes, recomenda-se repetir
a proposta imediatamente após a sua realização, para que o grupo,
conseguindo superar coletivamente as dificuldades surgidas na primeira
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Bons dias
Objetivo: possibilitar a apresentação dos participantes, de maneira
lúdica e prazerosa.
Procedimento: o professor solicita aos participantes que
caminhem livremente pelo espaço, observando os colegas e buscando
conexão com um colega: primeiramente através de olhares, formando
pares, que depois se alternam. A formação em pares, iniciada pela troca
de olhares entre dois colegas, culmina num aperto de mãos e num
cumprimento (“bom dia”, “boa tarde” ou “boa noite”); e logo se desfaz,
em função da formação de novos pares, e assim sucessivamente. No
decorrer do jogo, o professor orienta para que cada dupla mantenha-se
com as mãos apertadas, até que seus membros encontrem seus novos
pares e formem novas duplas (a partir de olhares, que culminam em
novos cumprimentos).
Abraços
Objetivo: desenvolver a confiança, a atenção, o cuidado e a
receptividade dos participantes entre si e com o professor.
Procedimento: os participantes são orientados a formarem duplas
e darem-se um abraço. A um sinal do professor (que pode ser uma palma,
uma palavra de ordem, um som), todos fecham os olhos, desfazem
as duplas e iniciam lentamente uma caminhada para trás. Assim que
encontrarem um obstáculo (ou após determinado número de passos),
devem parar, e, conservando os olhos fechados, iniciar uma caminhada
para frente, ao encontro da sua dupla.
183
Locais e situações
Objetivos: possibilitar a criação de cenas a partir de locais
e situações; e desenvolver a iniciação à improvisação teatral e à
contracenação.
Material: pedaços de papel, canetas, dois recipientes para o
sorteio.
Procedimento: o professor distribui canetas e pedaços de papel
aos participantes (dois para cada um) e solicita a eles que escrevam, em
um dos pedaços, o nome de um local (por exemplo, casa, praia, rua, bar,
parque, cinema) e, no outro, de uma situação (por exemplo, briga de
namorados, corrida, revelação de um segredo, desencontro de pessoas,
encontro inesperado. Feito isso, pede que coloquem os papeis em dois
recipientes: um para as sugestões de locais e outro para as de situações.
A seguir, enquanto os participantes observam, ele retira um papel de
cada um dos recipientes, diz um local e uma situação, em voz alta, e
solicita a apresentação de alguns voluntários (aproximadamente 4 ou
5), para preparar uma cena improvisada a partir do lugar e da situação
sugeridos. O professor orienta os demais participantes a ocuparem o
lugar convencionado à plateia e aguardarem por uns instantes. Ele pode
ajudar os voluntários na preparação da improvisação: combinar com eles
parte da cena (os personagens e o início, por exemplo), dar dicas de como
envolver o corpo todo (evitando a mera verbalização), estabelecer, com
eles, a ação no espaço cênico (de modo a possibilitar a visualização pelos
espectadores), elaborar a maneira de evidenciar o início e o término
da cena. Durante a preparação da cena (estipulada em apenas alguns
minutos), o professor acompanha o grupo nas suas escolhas, fornecendo
elementos para enriquecer e qualificar a cena. Ao término do tempo da
preparação, ele também fornece algumas instruções aos espectadores,
para que observem os detalhes da cena apresentada (enquanto o grupo
a apresentar aguarda fora do lugar espaço cênico). É dado início à
apresentação da cena. Assim que a cena termina, o professor encaminha
uma rápida conversa, motivando os observadores a narrar o que viram
e a identificar aspectos a conservar e a superar, em prol da clareza
dos propósitos do grupo, que se manifesta no sentido de relacionar
as suas intenções aos resultados apresentados na cena. A seguir, ele
sorteia outro lugar e outra situação e solicita a apresentação de novos
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Foto-ação
Objetivos: oportunizar a construção de noções fundamentais à
prática teatral, tais como, a aceitação do jogo e suas regras (explícitas
ou implícitas), o respeito ao outro e a si mesmo, a imaginação criativa,
a consciência corporal e espacial, a contracenação, a observação e a
cooperação.
Procedimento: os participantes formam a plateia. O professor
solicita a um voluntário que ocupe o espaço cênico, estabelecendo
um local a partir de uma posição no espaço (que se relacione a uma
ação ou situação própria ao escolhido) e permaneça imóvel (estático,
“congelado”). A seguir, outro voluntário é solicitado a entrar no espaço
cênico, assumindo uma posição complementar à do colega, ou seja,
referente ao local e à situação em questão. Outros participantes são
motivados a entrar no espaço cênico, até que se forme uma composição.
Ainda com os alunos nas posições adotadas, o professor encaminha
uma breve avaliação da composição, motivando os observadores a
identificar o local e as ações sugeridas. A seguir, solicita aos participantes
da composição que se observem mutuamente (sem desfazer a
composição), analisando as posições dos corpos e as relações deles
entre si e com o espaço, memorizando-as. Conforme a motivação dos
participantes (e do tempo da aula), o professor pode dar seguimento
à atividade até que todos os alunos tenham tido oportunidade de
participar das composições ou pode, também, proporcionar a cada
grupo a experimentação de algumas variantes.
Variantes: ainda com os participantes imóveis, o professor solicita
a eles (mediante instruções verbais) que se recoloquem no espaço
cênico e realizem composições que representem a mesma situação
noutros contextos (numa aldeia do passado, há 100 anos atrás, numa
cidade do futuro, daqui a 100 anos, ou a 1000 anos, numa taberna da
Idade Média, numa mata repleta de animais selvagens, numa festa
de aniversário, num enterro, numa passeata), ou que se inspirem em
diferentes referências (drama, terror, suspense, ficção científica, entre
185
Diálogo subliminar
Objetivo: proporcionar uma experiência de uso criterioso da
palavra, aplicada a situações e contextos variados.
Procedimento: o professor orienta os participantes a formarem
duplas e entrega a cada um deles uma folha de papel com um breve
texto dramático.
Texto sugerido:
1 – Oi.
2 – Oi.
1 – Tudo bem?
2 – Tudo bem!
1 – O quê você tem feito?
2 – Nada de muito interessante, e você?
1 – Também.
2 – Pois é.
1 – Pois é.
2 – Acho que já vou indo.
1 – Eu também.
2 – Então até.
1 – Até.
2 – Tchau.
1 – Tchau.
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A Festa
Objetivos: propiciar aquecimento corporal; disponibilizar o corpo
para o trabalho teatral; promover a integração entre os participantes;
motivar o interesse por uma prática cultural regional; e proporcionar a
noção de teatro a partir do jogo.
Procedimentos: o primeiro passo para a criação é uma proposta
de aprendizagem de algumas noções da Ginga, da Capoeira regional.
Surgida no final da década de 1920 e início da década de 1930, no
estado da Bahia, e criada por Manoel dos Reis Machado, o Mestre
Bimba, a Capoeira regional é uma manifestação folclórica de jogo
(dança, luta) coletivo, pontuada pelo som do berimbau. Na sua
prática, os participantes, dispostos em pé e de frente para o professor,
executam, de forma espelhada, os movimentos por ele propostos.
A Ginga é cadenciada no ritmo do berimbau, e os jogadores partem
de uma postura em que as pernas, levemente abertas e flexionadas,
realizam movimentos alternados à frente e para trás, contrariamente
ao movimento dos braços. A movimentação inicia-se pelo recuo de
uma das pernas, enquanto a outra permanece à frente; a que estava
atrás retorna à frente e a que estava à frente é recuada. O movimento
dos braços ocorre concomitantemente, em proteção ao rosto e em
sentido contrário ao das pernas (ou seja, quando a direita avança, o
braço esquerdo protege o rosto, e vice-versa). A desenvoltura da Ginga
e o clima de confiança entre os jogadores possibilita a introdução de
188 P I BI D/ UF RG S | C a d e r n o s Pe d a g ó g ic o s d e Artes Vi s u a i s , Da nç a , Mú s ic a e Tea tr o
Brincadeira de criança
Objetivos: proporcionar a interação entre os participantes; despertar
para o prazer da atividade lúdica; potencializar as relações entre o jogo e a
espontaneidade; e desenvolver a noção de teatro a partir do jogo .
Procedimentos: no momento inicial da preparação da cena, o
professor orienta os participantes a realizarem a tradicional brincadeira
de Gata Cega (ou Cabra Cega). Nesse jogo, um dos participantes, de
olhos vendados, deve buscar tocar num dos demais colegas; estes são
motivados pelo professor a deslocar-se, a esconder-se e a emitir sons,
na intenção de confundir o colega vendado. Quando ele encosta num
colega, deve tentar adivinhar de quem se trata, dizendo o seu nome:
caso adivinhe, troca de posição com o participante que foi tocado; caso
não adivinhe, continua vendado, até que toque alguém e o identifique
pelo nome.
No segundo momento da construção da cena, o professor pede aos
participantes que se organizem em pequenos grupos e solicita que cada
um deles escolha uma brincadeira de criança e realize-a à sua maneira.
No início da preparação das brincadeiras, os grupos são incentivados
pelo professor a jogar simplesmente, num clima de descontração e
divertimento. A seguir, ele os desafia a transformarem suas brincadeiras
em função de diferentes sentimentos evocados por palavras (por
exemplo: medo, tristeza, angústia, alegria, deboche, espanto).
Observação: no caso do trabalho pedagógico ser com jovens ou
adultos, é aconselhável que o professor oriente o jogo no sentido de evitar
que as brincadeiras deles caiam no estereótipo, na caricatura da figura da
criança, pois esse tipo de representação reducionista reifica preconceitos
que os impedem de refletir sobre o “ser criança” de maneira crítica.
190 P I BI D/ UF RG S | C a d e r n o s Pe d a g ó g ic o s d e Artes Vi s u a i s , Da nç a , Mú s ic a e Tea tr o
Detetive
Esta atividade inspira-se no jogo de tabuleiro chamado Cluedo,
criado na Inglaterra, em 1949, pela Waddingtons, que atualmente é
desenvolvido pela Hasbro, com o nome de Clue, e pela Estrela, com o
nome de Detetive. A sua transposição para a atividade descrita recebe
uma abordagem diferenciada, inspirada no conceito de sandbox, dos
jogos digitais contemporâneos. Um jogo que segue o conceito de sandbox
apresenta ao jogador um ambiente com o qual ele pode interagir com
liberdade, abordando seu objetivo de formas variadas, ou até mesmo
seguindo propósitos paralelos, para cumprir seu objetivo principal. Para
facilitar a compreensão da atividade, a descrição dos procedimentos é
complementada por exemplos.
Objetivos: envolver os alunos numa proposta de improvisação
teatral na qual eles assumem personagens imersos em uma situação
repleta de conflitos; e motivar a tomada de decisões criativas para o
cumprimento de objetivos propostos em cena.
Procedimentos: a preparação da atividade envolve a confecção
antecipada de crachás (um para cada participante), nos quais constam,
na parte da frente, a designação de uma personagem a ser representada,
e, no verso, o objetivo dessa personagem. Ou seja, a designação da
personagem em cada crachá fica visível a todos, ao passo que as dos
seus objetivos e ações em cena permanecem ocultas, mas podem ser
consultadas pelo portador do crachá no decorrer da atividade. Caso se
pretenda repetir a atividade, é aconselhável que as informações dos
crachás possam ser trocadas entre si, de modo que os personagens não
assumam os mesmos objetivos. Depois de distribuir os crachás entre os
participantes, o professor define um ambiente, orienta a delimitação
do espaço da sala, em função de aspectos reais (paredes, abertura,
colunas, mesas e cadeiras) e do estabelecimento de elementos não reais
(divisórias, pilares, cortinas, biombos), sugeridos através de marcas
de giz no piso ou simplesmente imaginados; e sugere uma situação a
ser vivenciada pelos personagens naquele ambiente. No decorrer da
atividade, a sala toda é considerada palco, e tudo o que acontece é
191
Você é um traficante
Você gosta de servir e quer vender Você é apaixonado
as pessoas. Se todos Você não suporta substâncias ilícitas no por arte e quer que as
estiverem satisfeitos, escândalos e faz de baile. São muitos os pessoas comprem as
com uma bebida na tudo para evitá-los. clientes em potencial, obras de arte expostas
mão, você estará feliz. Esse baile parece mas você ficou no baile. Explicar a
Agradar e servir são uma bomba relógio, sabendo que pode história das peças e
dons que poucos têm pois muitas pessoas haver agentes secretos elogiar cada uma delas
e você é especialista excêntricas estão no local. Aja com é fundamental para
nisto. Ouça o que as reunidas. Fique atento cautela, pois você quer incentivar pessoas
pessoas desejam e para apagar incêndios aproveitar os lucros leigas no assunto se
ajude-as a ficarem e conter barracos. de suas vendas, e não interessarem por obras
satisfeitas. apodrecer atrás das tão incompreendidas.
Ações: encobrir, grades.
Ações: servir, ajudar e conter e esconder. Ações: mostrar,
agradar. Ações: disfarçar, elogiar e vender.
sondar e oferecer.
gravada previamente. O uso desse recurso deve ser muito bem pensado
para não se sobrepor aos propósitos do professor, coordenador, ou
encenador. Ou seja, deve obedecer alguns critérios, para que entre
em sintonia com os propósitos do trabalho. Por exemplo, a trilha
sonora para a realização de um exercício no qual o professor objetive a
concentração, ou o relaxamento, do grupo, não costuma ser composta
por canções com letra (que arriscam desviar o foco dos participantes),
ou músicas em andamento rápido ou sons agudos (que podem remeter
à agitação), que tendem a dificultar o envolvimento dos alunos. Nesse
caso, uma música instrumental, com andamento menos acelerado e
amplitudes mais baixas podem favorecer melhores resultados. Mesmo
sendo adequada à atividade, a trilha não deve competir com o objetivo
da cena.
Os mesmos cuidados merecem ser dispensados à trilha
executada ao vivo, que também deve servir de suporte à encenação,
e não competir com ela, ou a ela se sobrepor. O seu uso deve ser
pontual em introduções ou finalizações, trocas de momentos ou de
cenas, mudanças de ritmo, passagens. Também um som, ou uma frase
musical, podem ser relacionados a alguns personagens, identificando-
os, ajudando a apresentá-los, ou antecipando-se à entrada deles em
cena, ou à sua menção. Nesses casos, são suficientes breves trechos ou
frases musicais; repetições ou variações de pequemos temas também
costumam funcionar muito bem, especialmente quando dialogam com
os demais elementos que compõem um jogo ou uma cena.
Tocando os instrumentos
Objetivos: relacionar-se com instrumentos; incitar a escuta e a
percepção da sonoridade; desenvolver uma relação de atenção e zelo
para com o instrumento.
Procedimento: com os participantes organizados em círculo, o
professor propõe que cada um escolha um instrumento ou objeto; num
segundo momento, orienta-os a apresentar ao grupo, um de cada vez,
o som do objeto ou instrumento escolhido. A seguir, propõe que cada
participante introduza o seu som, um a um, em sobreposição, até que
todos estejam tocando.
Observação: uma atitude comum entre os alunos é querer
logo tocar os instrumentos, sem perceber os seus efeitos sonoros e
sem dispensar a devida atenção às sutilezas dos sons produzidos. O
desenvolvimento de uma relação de escuta de cada instrumento ou
som e a paulatina introdução de cada sonoridade tendem a facilitar a
atenção dos participantes nos efeitos sonoros emitidos.
Túnel Sonoro
Objetivo: desenvolver a imaginação e refinar a escuta; sensibilizar
para uma percepção mais sutil das sonoridades.
Procedimento: um participante de cada vez é convidado a fechar os
197
olhos e caminhar pela sala, sendo conduzido (pela mão) por um colega. Os
demais colegas são orientados a tocar os instrumentos, experimentando
variar a distância entre o instrumento de onde parte o som e o colega
conduzido, aproximando-se e afastando-se dele, criando efeitos sonoros
diversificados, fazendo intervalos de silêncio e de interação (mais ou
menos intensa) entre os sons emitidos. No decorrer da atividade, o
professor pode chamar a atenção dos “tocadores” para que percebam o som
que está sendo emitido e a sua relação com as outras sonoridades, e para que
deem o devido tempo para que o colega “caminhante” possa sentir os efeitos
sonoros. Ao término da proposta, pode perguntar aos participantes quais
foram as sensações despertadas no momento em que foram guiados e como
foi a experiência de executar os sons.
Caminhar sonoro
Objetivos: estabelecer integração entre som e movimento e
desenvolver ações a partir de estímulos sonoros.
Procedimento: os alunos são orientados a formar pequenos
grupos. Num primeiro momento, um dos grupos assume a função de
“tocadores”, devendo produzir sons com os instrumentos e objetos,
enquanto os demais caminham pela sala. Os integrantes do grupo de
“caminhantes” são orientados a transformar o seu modo de caminhar
a partir dos estímulos sonoros emitidos pelos “tocadores”. O professor
pode conduzir o jogo formulando perguntas e propostas, de modo a
incentivar que o grupo de caminhantes reaja aos sons emitidos: – Que
movimentação este som sugere? – Que imagens surgem a partir dessa
escuta? E pode fornecer instruções também aos tocadores: – Que
intenção pode-se provocar por meio do instrumento? O jogo pode
atingir um nível de escuta entre quem emite os sons e quem executa os
movimentos, de modo a tornar-se um improviso de proposição mútua,
no qual não se sabe mais de quem partem as propostas, se dos tocadores
ou dos caminhantes, tendendo ao estabelecimento de uma relação
interativa. Os grupos alternam-se até que todos tenham passado pelas
experiências de tocar e caminhar.
Variante: todo o grupo caminha pela sala, e alguns alunos
caminham e tocam instrumentos. O professor pode fornecer orientações
para que os alunos atentem para o silêncio, e os alunos que estão com
os instrumentos devem perceber o seu caminhar e o dos colegas,
escolhendo momentos mais oportunos de tocar num e noutro momento.
199
EXEMPLO I
Jogo de apresentação
Objetivo: propiciar que os participantes se integrem e se
apresentem de forma lúdica, memorizando os nomes uns dos outros.
Procedimento: com o grupo organizado em círculo, o professor,
tendo em mãos uma bolinha (de tênis), dá início à atividade, jogo,
dizendo o seu próprio nome (pronunciado de forma clara e precisa) e
arremessando-a imediatamente a um aluno, que a segura. O aluno diz
o seu nome e arremessa a bola a outro participante, que também se
apresenta, dizendo seu nome, e joga para alguém que ainda não tenha
recebido a bola; e assim por diante, até que todos tenham se apresentado.
Observação: a atividade pode ser antecedida por um momento
de jogo de bola, no qual os participantes exercitam o seu domínio (no
arremessar e pegar a bola) sem compromisso com a apresentação.
Tatuagens de Marília
Atividade adaptada da obra de Augusto Boal (2009).
Objetivo: proporcionar interação entre os participantes; e motivar
a percepção.
Procedimento: o professor solicita que os participantes organizem
uma fila em forma circular e pede a um deles que, com o dedo indicador,
“faça um desenho” (uma espécie de tatuagem, de traçado simples) nas
costas do colega à sua frente. A seguir, o participante que foi “desenhado”
reproduz o mesmo desenho nas costas do colega à sua frente, buscando
a máxima fidelidade no traçado, e assim por diante, como num jogo de
telefone sem fio, até que se complete o círculo. No final, o professor revela
a proposta inicial e solicita aos alunos que comentem as transformações
observadas no decorrer da atividade.
202 P I BI D/ UF RG S | C a d e r n o s Pe d a g ó g ic o s d e Artes Vi s u a i s , Da nç a , Mú s ic a e Tea tr o
Paredes numeradas
Objetivo: motivar a atenção e a precisão de movimentos.
Metodologia: em comum acordo com os participantes, o professor
delimita linhas imaginárias no chão da sala, que corresponderão a
“paredes numeradas”: uma de número 2, outra de 4, outra de 6 e outra
de 8. Os participantes são orientados a caminharem pelo espaço e a
prestarem atenção nas indicações (números) fornecidas pelo professor.
Ao ouvirem, por exemplo, “número 2”, todos devem, primeiramente,
voltar a cabeça para a parede de número 2, depois o corpo e, por fim,
andar até ela. Lá chegando, devem desviar da parede e voltar a caminhar
203
Formas andantes
Objetivo: incentivar a interação entre os participantes; propiciar
o desenvolvimento da consciência e da expressividade corporal e da
improvisação; e favorecer a relação atores e espectadores, mediante
proposta de observação e debate.
Procedimento: a turma é orientada pelo professor a formar
grupos de três a cinco integrantes. Ele então solicita que cada grupo
escolha uma figura geométrica para representar corporalmente. Por
exemplo: se um trio decide representar o triângulo, cada participante
pode ocupar um vértice da figura geométrica. Para que os grupos
mostrem as figuras criadas uns aos outros, forma-se a plateia (num lado
da sala). No momento da apresentação, cada grupo de atores desloca-
se de um lugar a outro e retorna ao lugar de origem, mantendo a forma
da figura escolhida, enquanto os demais observam. Depois da atividade,
o professor pode questionar os observadores, motivando-os a avaliarem
o desempenho de cada grupo na realização da proposta.
Composições corporais
Atividade originalmente proposta pela Professora Cristiane Werlang,
na disciplina de Atuação, no Departamento de Arte Dramática (UFRGS, 2011).
Objetivos: promover a interação entre os participantes;
desenvolver a expressividade e a consciência corporal.
Procedimento: o professor solicita aos alunos que se organizem
em duplas, e que estas se espalhem pelo espaço da sala, ao som de
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Avaliação geral
Objetivo: proporcionar a retomada das atividades desenvolvidas,
com enfoque nas suas relações com o fazer teatral; motivar os
participantes a expor impressões, sugestões e dúvidas a respeito das
propostas realizadas; e estabelecer combinações com o grupo para
205
EXEMPLO II
Aquecimento um – mobilização corporal
Objetivo: preparação (disponibilização) corporal para a aula,
através da mobilização das articulações, de modo a despertar o corpo
para o movimento, evitando lesões e favorecendo a participação nas
atividades subsequentes.
Procedimento: o professor solicita aos alunos que se organizem em
círculo e propõe (executa) movimentos corporais, a serem reproduzidos
pelos participantes, de modo a mobilizar diferentes partes do corpo. Os
alunos são orientados a movimentarem as articulações dos tornozelos, do
quadril, dos pulsos, ombros e pescoço, realizando sutilmente movimentos
circulares. No momento de propor a articulação do pescoço, o professor
pode solicitar que movam a cabeça balançando-a para a frente e para
trás (sinalizando SIM), para um lado e para o outro (sinalizando NÃO) e de
um lado para o outro, como se quisessem encostar a orelha num ombro
(sinal de TALVEZ). Após movimentar as articulações, os participantes são
orientados a relaxar o corpo todo, sacudindo-o, para liberar as tensões.
Caminhadas
Objetivos: propiciar o desenvolvimento da consciência corporal
e da percepção espacial (visual e sonora), mediante a experiência
individual e coletiva relacionadas ao reconhecimento e à ocupação do
espaço de trabalho.
Procedimento: o professor solicita aos participantes que
iniciem uma caminhada livre pela sala, explorando o espaço de forma
equilibrada, ou seja: através do deslocamento dos corpos na sala, eles
devem evitar deixar lugares vazios ou lugares com grande concentração
de participantes. No decorrer da atividade, são fornecidas indicações que
busquem focar a atenção dos “caminhantes” em aspectos individuais e
coletivos da caminhada. Dentre os aspectos individuais, enfatiza-se a
postura corporal (mais ou menos ereta, mais ou menos tonificada), o
ritmo da caminhada, o foco (que estabelece a direção do deslocamento a
partir do olhar), os elementos visuais (o piso, as paredes, a disposição de
portas e janelas e dos demais objetos) e sonoros (ruídos de dentro e de
fora da sala) que compõem o ambiente. Dentre os coletivos, sugerem-
se propostas que desafiem o grupo a agir em conjunto, tais como:
– caminhem no mesmo ritmo, visando um ritmo comum ao grupo,
– assumam uma postura tonificada, projetando o corpo, – ocupem
o espaço da sala de forma equilibrada (pode-se sugerir a imagem de
um barco, cujo espaço deve ser ocupado por igual, para evitar que
afunde). Após um tempo de caminhada, conforme o desenvolvimento
dos aspectos individuais e coletivos, o professor pode propor que os
caminhantes, ao mesmo tempo, realizem uma pausa e que voltem a
caminhar, também ao mesmo tempo. Essa proposta pode ser repetida
algumas vezes, até que o grupo consiga agir em sincronia.
Roda de apresentação
207
Fotografias
Objetivos: desenvolver a observação, a consciência corporal,
o domínio espacial e o trabalho coletivo; favorecer a compreensão de
aspectos de construção cênica; estabelecer a noção de “plateia” como
elemento constitutivo do sentido da cena; favorecer o diálogo entre
pares e a troca de pontos de vista; motivar a prática de repetições de uma
mesma cena, com vistas à qualificação do trabalho individual e coletivo.
Procedimento: o professor solicita aos participantes que se
organizem em pequenos grupos e sugere, a cada um dos grupos, uma
situação (exemplo: um casamento, uma feira livre, um funeral), a ser
representada através de cenas estáticas, ou seja, de “fotografias”. A
seguir, orienta a formação da plateia (todos sentados no chão, ocupando
um lado ou diagonal da sala), para dar início às apresentações, e
solicita ao primeiro grupo, de “atores”, que fique a postos (preparado,
disponível) para ocupar o espaço convencionado à cena com a sua
fotografia. A montagem da fotografia realiza-se a partir de um comando
do professor (dado por palmas ou pela batida de um instrumento de
percussão), que indica a entrada em cena (e posicionamento na situação)
de cada um dos participantes, que a compõem, até que todos estejam
incluídos, formando a fotografia e fixando-a (por alguns instantes). A
desmontagem obedece ao mesmo procedimento, sendo que o último
participante a entrar na composição é o primeiro a sair de cena. Após
a apresentação de todos os grupos, o professor media uma conversa
avaliativa, que deve ser iniciada pela apreciação da plateia (ou seja, dos
208 P I BI D/ UF RG S | C a d e r n o s Pe d a g ó g ic o s d e Artes Vi s u a i s , Da nç a , Mú s ic a e Tea tr o
Avaliação
Objetivos: aguçar o senso crítico dos alunos em relação ao trabalho
desenvolvido no decorrer da aula; e coletar elementos que forneçam
a base para a continuidade do planejamento da ação pedagógica, de
209
Paula Lages
Vinícius Lopes
e da memorização.
A ação pedagógica parte do interesse e do envolvimento dos
alunos, pois é a partir deles, das suas ideias e opiniões, que o trabalho é
gerado. Em decorrência disso, a escrita e a leitura de textos nas aulas de
teatro costumam relacionar-se ao desafio e ao prazer da conquista. Nada
é dado ou recebido pronto, e os conhecimentos e as competências estão
sempre por serem construídos, conquistados, ao longo do processo, e
na medida das necessidades práticas e dos interesses do grupo.
Assim, se ao aluno cabe o papel ativo na aprendizagem da escrita
dramatúrgica, caberá ao professor alimentar as suas buscas, mediante
propostas desafiadoras que signifiquem avanços nesse processo,
através de planejamentos e propostas de atividades que incentivem
a observação, a leitura, a escrita criativa e o compartilhamento de
experiências, que repercutam de forma globalizada para a formação
ética e estética de todos os envolvidos.
A avaliação do processo de escrita dramatúrgica é complexa,
como cabe a qualquer processo que se pretenda educacional, pois ela
envolve a totalidade das atividades que o compõem. Sob essa ótica,
o professor precisa levar em consideração tanto os aspectos mais
objetivos, mensuráveis (tais como, o cumprimento de normas e prazos
estabelecidos e a realização de tarefas combinadas em grupo), como os
aspectos subjetivos (qualitativos), que compreendem o envolvimento
dos “autores” dos textos, o crescimento demonstrado individualmente
nas suas criações, a evidenciação de elementos compreendidos na
pesquisa em torno da linguagem da dramaturgia, nos textos produzidos,
a qualidade literária (e a evolução) das elaborações e a possibilidade de
encenar o texto escrito, a depender da qualidade da dramaturgia e do
interesse coletivo.
Dentre critérios mais gerais, que dizem respeito à perspectiva
mais ampla, de oferecimento de uma experiência social e cultural na
formação dos jovens, a serem levados em conta na avaliação, destacam-
se: o desenvolvimento da consciência crítica dos jovens “autores” em
relação às suas próprias produções textuais e ao trabalho dos colegas;
a capacidade de coadunar interesses individuais e coletivos, que diz
respeito ao desenvolvimento da “autoria literária” e ao exercício de
colocar-se em diferentes pontos de vista; a aprendizagem da cooperação;
e a capacidade de avaliar o alcance dos objetivos propostos.
214 P I BI D/ UF RG S | C a d e r n o s Pe d a g ó g ic o s d e Artes Vi s u a i s , Da nç a , Mú s ic a e Tea tr o
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12 Nas Referências constam as obras citadas no texto e outras publicações que inspiram o trabalho prático do
PIBID-Teatro.
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Paola Zordan