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CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
RELATÓRIO FINAL
DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
2009
SIMONE APARECIDA ALVES DE SANTANA
RELATÓRIO FINAL
DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
APRESENTADO À FACULDADE
CENECISTA DE CAPIVARI – FACECAP,
COMO UM DOS PRÉ – REQUISITOS
PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE
BACHAREL EM ADMINISTRAÇÃO.
CAPIVARI
2009
PROFESSOR COORDENADOR: MARCO ANTONIO
ARMELIN
2.1 Missão...................................................................................................................16
2.2 Visão e Política da Organização.........................................................................16
2.3 Valores..................................................................................................................16
2.4 Setor e Segmentação de Mercado.......................................................................16
2.5 Concorrentes........................................................................................................17
2.6 Fornecedores........................................................................................................17
2.7 Clientes.................................................................................................................17
2.8 Influências Externas...........................................................................................17
2.9 Ambiente Interno................................................................................................18
2.10 Tecnologias Empregadas..................................................................................18
Conclusão.................................................................................................................52
Referências..............................................................................................................53
Anexos
PREFEITURA MUNICIPAL DE MONTE MOR
S ECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE E HIGIENE PÚBLICA
VIGILÂNCIA EM SAÚDE
Rua Lázaro Dirceu Martimbianco, 95 – Jd. Nossa Senhora de Fátima - Monte Mor
(019) 3879-7125– visamontemor@ig.com.br
Prezado Senhor
_________________________________
Simoni Aparecida Dias Pacheco Matias
Chefe do Dep. Técnico de Vig. à Saúde.
CAPÍTULO I
1. CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA
1
1.3 Histórico
As atividades ligadas à vigilância sanitária foram estruturadas, nos séculos XVIII e XIX,
para evitar a propagação de doenças nos agrupamentos urbanos que estavam surgindo. A
execução desta atividade exclusiva do Estado, por meio da polícia sanitária, tinha como
finalidade observar o exercício de certas atividades profissionais, coibir o charlatanismo,
fiscalizar embarcações, cemitérios e áreas de comércio de alimentos.
Dois anos depois, a Lei no 8.080/90 (Lei Orgânica da Saúde), que regulamentou o Sistema
Único de Saúde (SUS), definiu a vigilância sanitária como “conjunto de ações capaz de
2
eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários
decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços
de interesse da saúde”. Ao destacar o caráter preventivo e de intervenção sobre os
problemas sanitários, a Lei determinou a prioridade da ação da vigilância sanitária:
defender a saúde acima de quaisquer outros interesses.
Responsável por ajustar as demandas dos setores produtivos e de prestação de serviços aos
interesses da saúde e as necessidades do SUS, a Vigilância Sanitária apresenta uma
importante dimensão política – que depende diretamente do grau de desenvolvimento social
e tecnológico do país, da responsabilidade sanitária de produtores e prestadores de serviço,
e da atitude consciente de cidadãos e consumidores – fortes dimensões ideológicas,
relacionadas ao valor que a sociedade e os próprios gestores da saúde dão à prática da
vigilância sanitária.
VISA é uma área da Saúde Pública, uma prática de saúde coletiva. Como atividade de
saúde, a VISA integra o Sistema Único de Saúde e como tem poder de polícia só pode ser
exercida pelo Estado.
A VISA é uma atividade de caráter intersetorial, pois a qualidade do seu trabalho depende:
Além disso, precisa da parceria da sociedade, tanto para desenvolver suas tarefas cotidianas
de fiscalização e controle quanto para alcançar junto aos gestores municipais, estaduais e
nacionais a atenção correspondente a sua importância.
3
Em 1999, uma série de discussões envolvendo o Ministério de Saúde, a FUNASA, o
Colegiado de Secretários Estaduais de Saúde – CONASS, o Colegiado de Secretários
Municipais de Saúde - CONASEMS, a Comissão Intergestores Tripartite – CIT e o
conselho Nacional de Saúde – CNS viabilizou a aprovação das responsabilidades e
requisitos na área de Epidemiologia e Controle de Doenças. Em decorrência deste intenso
processo de discussão, foi publicada a Portaria M.S. 1399 de 15 de dezembro, que
finalmente regulamenta a NOB SUS 01/96 no que se refere às competências da União,
estados e municípios e Distrito Federal, na área de Epidemiologia e Controle de Doenças,
definindo toda a sistemática de financiamento.
O objetivo central de descentralização é o de permitir ao nível local cada vez mais agilidade
na identificação de determinantes e fatores de riscos, o que garante a precocidade na
tomada de decisões quanto às medidas de controle e redução dos danos, sobretudo em casos
de surtos e epidemias. Esta agilidade depende também, da qualidade das informações
produzidas e utilizadas, o que demanda investimento municipal no sistema de informação
local.
A pactuação da metas não é uma formalidade burocrática, devendo refletir o real interesse e
compromisso com a estruturação da vigilância em saúde no município. Ao trabalhar com os
dados de sua realidade local, estabelecendo metas de melhoria dos indicadores a cada ano,
o gestor estará reafirmando seu compromisso com a integralidade da ações em saúde,
investindo também na área de promoção e prevenção.
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Nasce então a VISA Monte Mor, contando apenas com três colaboradoras, sendo elas a
farmacêutica Simoni Aparecida Dias Pacheco Matias, a visitadora sanitária Eliete Regina
Bellini do Amaral e a escrituraria Luciane Trevisan.
Por tudo isso, o campo de atuação da VISA é muito amplo. A VISA está presente:
5
• Na regulação e controle da qualidade do sangue e de produtos hemoderivados,
assim como de células, tecidos e órgãos usados em transplantes. Nessa área,
também participa de campanhas de estímulo à doação.
• Na redução dos riscos ambientais à saúde, com ações relativas à qualidade da água
que bebemos, ao controle de vetores (insetos e outros animais transmissores de
doenças) e à coleta e destinação de resíduos (lixo).
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Além de realizar dedetização e desratização nos locais públicos atender a
denúncias e reclamações da população.
7
1.5 Níveis de Produção
9
Número de Relatórios de 118 110 31
Inspeções
Capacitação Técnica 06 01
Realizada
Reuniões Técnicas 01 02
Realizadas
Notificação 64 46 23
Palestras / Entrevistas 08 10 07
Coleta Programa Pró-Água 7 mensal 21 21 14
Levantamento dos 07
Estabelecimentos que
comercializam alimentos em
situação irregular
Atendimento a Denúncias 55 43
Ofícios/E-mail 147 150 133
10
A tabela abaixo mostra as atividades desenvolvidas pela equipe de controle de endemias:
11
Abaixo a tabela de atividades desenvolvidas pela equipe técnica de Zoonoses:
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A tabela a seguir mostra a produção da Vigilância Epidemiológica:
Atividades mensais da Vigilância Epidemiológica - 2009
Bloqueio vacinal 02 06 00
Quimioprofilaxia 06 00 00
Educação sanitária (ações de educação em saúde) 03 05 04
Palestras de orientação 01 04 00
Vacinação de campanha 00 02 01
13
1.6 Tendências
O Departamento vem desenvolvendo ações ao longo dos últimos cinco anos, que
gradativamente vem tomando proporções maiores com o interesse e a participação da
população. Espera-se que essas ações sejam melhoradas e outras desenvolvidas para
alcançar resultados eficazes.
1.7 Organogramas
O organograma abaixo mostra a visão geral do serviço de vigilância desde a esfera federal
até municipal:
14
Com a municipalização das vigilâncias os municípios tiveram que se adequar para
atender as necessidades da população. A figura 02 dá a visão hierárquica desta
municipalização no município de Monte Mor.
Departamento de Vigilância
em Saúde
Coordenação
15
16
17
Capítulo II
2. ANÁLISE DA ORGANIZAÇÃO
2.1 Missão da Organização
2.3 Valores
• Utilizar o conhecimento como fonte de ação
• transparência
• Cooperação
• Responsabilidade
16
2.5 Concorrentes
2.6 Fornecedores
Os principais fornecedores são também do setor público, que muitas vezes faz o repasse de
recursos e ou serviços já destinados ao município. São eles: GVS, Unicamp, Sucen,
Laboratório Adolfo Lutz, Secretaria de Saúde, Prefeitura Municipal, Associação
Beneficente Hospital e Maternidade Sagrado Coração de Jesus...
2.7 Clientes
O departamento sofre influência de órgãos público superiores externos e locais que por
não programadas.
Como em todo setor público os recursos são escassos por isso, o Departamento fica
17
2.9 Ambiente Interno
O ambiente interno é agradável apesar das deficiências físicas e econômicas... Não existe
cobrança acirrada por parte da coordenação, criando assim uma tranquilidade na realização
das tarefas diárias. É satisfatório o convívio no departamento pelos conhecimentos que
proporciona e pelo compartilhar de informações entre os membros das equipes.
18
SISAED e AEDES - Sistema monousuário desenvolvido para utilização por órgãos
Sistema SISAED
Sistema AEDES
19
As figuras a seguir mostram os Sistemas usados pela Vigilância Epidemiológica para
registros de suas atividades.
SINAN - Sistema de Informação de Notificação
20
SINASC – Sistema de Informação de Nascidos
Fig. 08- Sistema utilizado pela Vigilância Epidemiológica para registro de nascidos vivos
Fonte: Ministério da Saúde
Fig. 09
Fig.10
Sistema utilizado pela Vigilância Epidemiológica para registro de vacinas realizadas no município
Fonte: Ministério da Saúde
21
Outras fontes de informação utilizadas pelo departamento são sites como do Centro de
linhas telefônicas e três veículos para a realização de todos os trabalhos das equipes
envolvidas.
22
23
Capítulo III
3. CARACTERÍSTICAS DA ÁREA
Prefeitura Municipal
Departamento de
Vigilância em Saúde
23
3.2 Organograma Detalhado da Área
Vigilância em Saúde
Coordenação • Farmacêutica
Área Área
Administrativa Técnica
• Oficial
Administrativo
Vigilância Vigilância Vigilância
Sanitária Epidemiológica Ambiental
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3.3 Funcionograma da Área e Suas Atribuições
Segue a relação das principais atividades desenvolvidas por seus respectivos responsáveis:
Atribuições da Diretoria do Departamento Técnico da VISA
• Direcionar, supervisionar, implementar e articular as metas pactuadas pelo
Departamento de Vigilância em Saúde;
• Avaliar as atividades e atribuir ações para um melhor rendimento do trabalho;
• Criar meios para viabilizar o cumprimento das ações pactuadas;
• Elaborar estratégias de capacitações dos servidores lotado no Departamento;
• Solicitar equipamentos e materiais para o bom desempenho dos serviços;
• Zelar pelo correto uso do veículo.
25
Atribuições Funcionais do Oficial Administrativo
26
• Fiscalizar estabelecimentos que fabricam medicamentos, drogas, e insumos
farmacêuticos e correlatos, saneantes domissanitários, cosméticos, perfumes e
produtos de higiene, produtos médico - hospitalares e de diagnóstico e outros de
interesse da saúde;
• Fiscalizar farmácias hospitalares, farmácias privativas e dispensários de
medicamentos de unidades hospitalares e congêneres;
• Fiscalizar serviços de apoio diagnóstico de patologia clínica e citologia, análises
clínicas, anatomia patológica, serviços de rádio – imuno - ensaio, medicina nuclear,
posto de coleta, análises metabólicas e endocrinológicas e outros serviços afins;
• Fiscalizar serviços de apoio diagnóstico por imagem e radiações ionizantes, tais
como: radiologia médica e odontológica, hemodinâmica, tomografias, ultra-
sonografias, ecocardiografia, ressonância magnética, cintilografia, endoscopia e
outros serviços afins;
• Fiscalizar serviços de esterilização, tais como: ETO, processos físicos e outros
serviços afins;
• Encaminhar para análise laboratorial medicamentos e outros produtos para fins de
controle sanitário;
• Apreender medicamentos, mercadorias e outros produtos de interesse da saúde que
estejam em desacordo com a legislação sanitária vigente;
• Efetuar interdição parcial ou total do estabelecimento fiscalizado;
• Expedir autos de intimação, de interdição, de apreensão, de coleta de amostras e de
infração e aplicar diretamente as penalidades que lhe forem delegadas por legislação
específica;
• Executar e / ou participar de ações de Vigilância Sanitária em articulação direta com
as de Vigilância Epidemiológicas e Atenção à Saúde, incluindo as ações relativas à
Saúde do Trabalhador, Controle de Zoonoses e ao Meio Ambiente;
• Fiscalizar estabelecimentos e locais a partir de denúncias recebidas;
• Cumprir as ações pactuadas no plano de ações da Vigilância Sanitária PAB / VISA
ou outras pactuações de ações que vier substituí-la;
• Fazer cumprir as legislações sanitárias federal, estaduais e municipais em vigor;
• Elaborar réplica fiscal em processos oriundos de atos em decorrência do poder de
polícia sanitária do Município;
27
• Exercer o poder de polícia do Município na área de saúde pública;
• Executar outras atividades correlatas à área fiscal, a critério d a chefia imediata;
• Elaborar relatórios, laudos, comunicações e outros documentos relacionados com a
fiscalização sanitária;
• Relatar e proferir voto nos processos relativos aos créditos do Município, enquanto
membro da juntas de julgamentos e recursos fiscais.
28
• Elaborar relatórios, laudos, comunicações e outros documentos relacionados com a
fiscalização sanitária;
• Relatar e proferir voto nos processos relativos aos créditos do Município, enquanto
membro da juntas de julgamentos e recursos fiscais.
29
Atribuições Funcionais do Enfermeiro -Sanitária
30
• Exercer o poder de polícia do Município na área de saúde pública;
• Executar outras atividades correlatas à área fiscal, a critério d a chefia imediata;
• Elaborar relatórios, laudos, comunicações e outros documentos relacionados com a
fiscalização sanitária;
• Relatar e proferir voto nos processos relativos aos créditos do Município, enquanto
membro da juntas de julgamentos e recursos fiscais.
31
• Coordenar, executar e treinar funcionários em todas as ações de vigilância
epidemiológica.
• Monitorar mortalidade infantil e materna.
• Participar e monitorar as coberturas vacinais e avaliar a execução das ações de
imunização.
• Investigar os Eventos Adversos pós -vacinação.
• Planejar, organizar e operacionalizar os serviços de saúde, conhecendo o
comportamento epidemiológico da doença ou agravo como alvo das ações de
vigilância epidemiológica.
• Realizar busca ativa dos casos de doenças de notificação compulsória nos serviços
de saúde.
32
• Assessorar tecnicamente e zelar pelo cumprimento de normas técnicas quanto à
indicação de aplicação de imunobiológicos obrigatórios e especiais conforme
Programa Nacional de Imunização.
• Armazenar (estocar) e distribuir insumos e imunobiológicos conforme normas do
PNI para todas as Unidades do município que dispõem de sala de vacina.
• Supervisionar e / ou controlar temperaturas dos refrigeradores e estoque de vacinas
no Suprimento.
• Planejar, organizar e operacionalizar a execução de atividades extras como:
vacinação em empresas, instituições públicas, privadas e todos os locais que fizerem
necessários.
• Supervisionar e assessorar tecnicamente, em imunização, todos os locais que
dispõem de sala de vacina.
• Avaliar a eficácia e efetividade das medidas adotadas na cobertura vacinal,
propondo ações quando as metas não são atingidas.
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análise de informações, recomendação e adoção de medidas de controle,
retroalimentação e divulgação de informações.
• Operar os programas fonte de dados de vigilância epidemiológica, alimentando de
dados os sistemas de informações: SINAN, SINASC, SIM, API.
• Realizar atividades de vigilância sentinela em postos de saúde e hospital, através de
visitas periódicas aos serviços de saúde e orientação específicas aos profissionais
quanto ao preenchimento dos instrumentos de notificação.
• Participar e colaborar em treinamentos dos profissionais envolvidos com a
notificação de doenças compulsórias de forma a viabilizar o estudo do
comportamento das doenças e a adoção de medidas para o seu controle ou
prevenção.
• Participar de campanhas de saúde.
• Receber, registrar e encaminhar resultados de exames aos solicitantes.
• Orientar coletar e encaminhamento de sorologias, BK, entre outros exames.
• Administrar medicamentos padronizados por programas de TB e Hanseníase,
quando necessário.
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• Receber, registrar e encaminhar os resultados de exames aos respectivos
solicitantes.
• Cooperar para realização de atividades de pesquisa e investigação epidemiológica.
• Promover comunicação entre as unidades de saúde e vigilância em saúde.
• Enviar semanalmente a regional de saúde, notificação de sarampo conforme
planilha existente, bem como, outras informações necessárias.
35
• Necropsia, coleta, acondicionamento, conservação e encaminhamento
de amostras biológicas;
• Fiscalização sanitária em vigilância ambiental e de saúde pública,
incluindo vistorias zoosanitárias.
36
• Zelar pelo cumprimento das metas municipais dos programas municipais e
nacionais de controle de vetores, especialmente o PNCD.
• Administrar os recursos e materiais, com registro e controle por escrito de
almoxarifado, especialmente inseticidas e raticidas pertencentes ao setor, com a
finalidade de utilizar e planejar os insumos necessários ao pleno desenvolvimento
do serviço.
37
• Acondicionamento de amostras biológicas, exemplares zoológicas e cadeia de frios
com devida identificação.
• Realiza inspeções sanitárias e zoosanitárias, incluindo mordedura de cães e gatos.
• Realiza correto atendimento à população pessoalmente ou por telefone.
• Registro de denúncias e reclamações por escrito.
• Organização de documentos e do arquivo morto.
• Assegurar a limpeza do setor.
• Organizar os documentos em andamento.
• Elaborar ofícios e relatórios para dar encaminhamento aos problemas e soluções do
Departamento.
38
3.4 Estrutura da Área - Layout da Área
Como já citado as equipes trabalham em ambientes diferentes. Este é o layout
das instalações da equipe técnica da vigilância sanitária, vigilância epidemiológica,
administrativa e coordenação.
39
3.5 Contribuição da Área para a Missão da Organização
A área de atuação do referido estágio trata-se de grande importância por atrelar as tarefas
de quase todas as equipes, como protocolos, arquivos, alimentação de dados, publicação
entre outros.
Coordenação
Técnica
A
B
Administrativo
Exterior
Fig. 17
40
3.6.2 Área Co-relacionada B: Técnico Administrativo
41
Capítulo IV
4.1.1 Finalidade
42
Após a inspeção técnica realiza-se no SIVISA o relatório em duas vias onde uma cópia é
enviada para o proprietário ou responsável do estabelecimento visitado e outra via fica
anexada ao processo.
O técnico pode opinar pelo deferimento se o estabelecimento atender as exigências da
Legislação e então se encaminha novamente para a coordenação deferir ou não a Licença
de Funcionamento.
O processo volta para o setor administrativo para publicação do deferimento.
Após publicação dar seguimento do processo no sistema e, então, emite-se a Licença de
Funcionamento, conforme a figura 20 ou Cadastro de Funcionamento, figura 19, e contata-
se o responsável para retirar.
43
Licença de Funcionamento
4.2.1 Finalidade
Existe uma meta pactuada com anualmente para todas as atividades realizadas pelo
Departamento.
Como já citado, é da VISA a função de controlar a qualidade da água consumida pela
população.
Mensalmente realiza-se coleta da água em sete pontos diferentes no município.
Essas amostras são previamente analisadas logo na coleta pela equipe técnica e são
encaminhadas ao Laboratório de referencia para análise específica.
Em data escolhida pelo laboratório, fazemos a coleta em recipientes (potes e sacos plásticos
lacrados e esterilizados) apropriados para esse fim, analisa-se em tubos de ensaio o PH,
Cloro Livre e Cloro Total da água utilizando um equipamento próprio de comparação
visual chamado Visodisc e reagentes conforme podem ser observados nas figuras 21 e 22,
que dá os valores de cada um desses parâmetros.
45
Todas as informações são anotadas em uma planilha padronizada como mostra a figura 23 e
enviado com as amostras de água coletadas, onde já se informa a próxima data de coleta e
recebem-se as análises do mês anterior.
Fig. 23- Planilha utilizada para registro das pré-análises das amostras de água
Fonte: Centro de Vigilância Sanitária - CVS
46
CAPÍTULO V
5.1.1 Finalidade
Existem ações pactuadas com outros órgãos superiores que devem ser cumpridas no
decorrer do ano, porém, essas ações dependem de recursos humanos, financeiros e
tecnológicos para que sejam executadas.
Como já mencionado, o setor público é deficiente em todos os sentidos, mas vele ressaltar
alguns problemas diagnosticados e sugerir algumas melhorias.
5.2.1 Finalidade
O departamento além de receber do Estado recurso destinado às ações de Vigilância,
também recolhe as taxas de inspeções que são depositadas em conta da Prefeitura.
5.2.2 Problema Identificado
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• Falta de recursos tecnológicos e financeiros para desenvolvimento de projetos e
planos de ações.
• Espaço físico insuficiente para agregar os profissionais;
• Móveis e computadores insuficientes;
• Veículos insuficientes para atender a demanda;
• Falta de informação sobre a destinação dos recursos financeiros recebidos e ou
recolhidos.
5.2.3 Sugestão de Melhoria
• Estreitamento entre os setores (Coordenador X Coordenador) para exposição dos
projetos futuros e para o devido cumprimento do Plano de Ações do Município;
• Todos devem ter uma visão holística dos trabalhos a serem desenvolvidos para que
todos colaborem para a realização dos mesmos;
• Planejamento para reposição de materiais e equipamentos danificados ou obsoletos;
• Repasse de uma porcentagem das taxas recolhidas em conta específica e restrita do
departamento para compra de insumos para a realização de eventos entre outras
atividades;
• Controle de verbas destinadas à realização das ações de vigilância.
5.3.1 Finalidade
Reuniões periódicas para elaboração de atividades visando orientar a população de forma
clara e contínua qualificando a prestação do serviço público.
48
• Parcerias entre as outras Secretarias para orientação em escolas, eventos públicos e
de grande circulação de pessoas com o intuito de informar e orientar o maior
número possível de pessoas quanto a um determinado assunto;
• Um Conselho Municipal de Saúde atuante, bem informado e instruído que faça uma
ponte entre a população e as Secretarias Municipais;
• Desenvolvimento do Plano Estratégico do Município em conjunto com as
Secretarias e coordenadores de cada setor;
• Autonomia e descentralização para realização das tarefas inerentes ao departamento
sem a intervenção de terceiros ou de outros setores;
• Dar feed back do Planejamento no final do período determinado.
Considerando as seguintes teorias pode-se afirmar que o modelo da Nova Gerência Pública
teve suas referências na administração privada e foi aos poucos sendo implantada no setor
público como um desafio para reformar e modernizar o governo, (Marini, 2002).
Segundo Pimemta (1998), citado por Peixoto (2006), a nova gerência pública tem em
síntese oito princípios básicos:
• Desburocratização;
• Descentralização;
• Transparência;
• Sensibilidade das autoridades em relação aos cidadãos;
• Ética;
• Profissionalismo;
• Competitividade;
• Enfoque no cidadão
“A nova gerência pública preocupa-se não apenas com a
mensuração da eficiência, mas também com a da efetividade
49
dos serviços públicos prestados, e é utilizada para o
aprendizado contínuo e elaboração das estratégias futuras
(...) para que isso ocorra, é importante que esteja claro a
razão da existência da organização, sua missão, suas metas e
objetivos definidos bem com seu plano de ação e de
operacionalização, para que com isso seja elaborado um
sistema de indicadores de desempenho para o
acompanhamento das estratégias e planos estabelecidos
(CLAD, 1998)”.
50
Segundo Slack (1997 p. 318)...Gerenciar as atividades da operação produtiva de
modo a satisfazer a demanda dos consumidores. Qualquer operação produtiva requer planos
e controle, mesmo que a formalidade e os detalhes dos planos e do controle possam variar.
Algumas operações são mais difíceis de planejar do que outras. As que têm um alto nível
de imprevisibilidade podem ser particularmente difíceis de planejar.
Para uma empresa gerir eficazmente as forças que determinam sua rentabilidade é necessário
um enfoque amplo, que PORTER (1990) chamou de Cadeia de Valor.
Porter tratou da análise da “cadeia de valores” e sua relação com a obtenção de
vantagem competitiva. Em seu modo de ver, cadeia de valores é “... uma reunião de
atividades que são executadas para projetar, produzir, comercializar, entregar e sustentar
seu produto”.
Para conceber e implantar estratégias e encontrar oportunidades de diferenciação é
necessário, segundo Porter, analisar as cadeias de valores dos fornecedores e dos clientes.
ROBLES Jr. (1994) afirma que os conceitos de qualidade, eficácia, produtividade e
eficiência possuem íntimo relacionamento entre si.
Qualidade, segundo a Norma NBR ISO 9000, é um grau no qual um conjunto de
características inerentes satisfaz a requisitos.
Requisito é a necessidade ou expectativa expressa, geralmente, de forma implícita ou
obrigatória.
Qualidade, então, é:
• Fazer certo pela primeira vez;
• Satisfazer às necessidades do consumidor;
• Superar as suas necessidades;
• Cumprir os requisitos.
51
Conclusão
Vigilância em Saúde tem como objetivo principal intervir sobre os riscos à saúde pública
amparada por instrumentos legais através de legislações municipal, estadual e federal.
Mesmo não possuindo condições ideais de trabalho, o Departamento de Vigilância em
Saúde de Monte Mor procura cumprir suas ações de forma clara e transparente utilizando
estratégias para viabilizar o cumprimento de suas metas prioritárias.
Neste relatório foram utilizadas informações sobre as disciplinas de Direito, Recursos
Humanos, Administração Geral, Metodologia Científica...
O estágio no Departamento proporcionou conhecimentos nunca esperados, quanto à
importância do serviço prestado e da conscientização sobre direitos e deveres do cidadão
comum.
Por se tratar de serviço público, as melhorias sugeridas podem não ser implantada ou aceita
pelos superiores ao Departamento por se tratar de mudanças burocráticas e até inviáveis
para os gestores. Contudo, não há mudanças no setor público que ocorram
instantaneamente, por isso, as sugestões podem ser melhoradas e analisadas pelos
interessados para a qualificação deste serviço.
Com este estágio pude perceber que a morosidade do serviço público não depende somente
dos departamentos, pois envolve muitos interesses e muitas outras pessoas.
Entendi que o município deve lutar pelo seu desenvolvimento continuamente não levando
em conta interesses pessoais, daí a importância de uma população instruída e participativa.
É de responsabilidade do cidadão comum fiscalizar, orientar e colaborar para um bom
desempenho do serviço público, afinal somos todos vigilantes!
A contribuição deste Departamento para meu conhecimento pessoal foi significante e
espero ter retribuído para o melhoramento do processo de trabalho.
52
Referências Bibliográficas
ROBLES JUNIOR, Antônio. Custos da qualidade: uma estratégia para competição global.
São Paulo: Atlas, 1994.
53
À
Coordenadoria de Estágio Supervisionado do Curso de Administração da FACECAP-
Faculdade Cenecista de Capivari-SP.
Organização / Empresa :
Nome do Supervisor(a) :
Área :
Período: ____/____/_____ a ____/______/____ Total de Horas no Período : hs.
Estagiário(a) :
Organização / Empresa :
Nome do Supervisor(a) :
Área :
Período: ____/____/_____ a ____/______/____ Total de Horas no Período : hs.
Estagiário(a) :
QUESTÕES
Sim Não
Objetivando sua ambientação houve Apresentação aos demais funcionários? X
Durante o estágio desenvolveu entrevistas com gerências? X
Procedeu visitas às instalações? X
Participou de reuniões para exposições de atividades, organização e produtos da empresa? X
Desenvolveu tarefas especificas? X
Encontrou dificuldades na sua execução? X
Caso tenha respondido afirmativamente a questão acima, como resolveu suas dificuldades?
Tive acompanhamento da coordenadora do departamento e treinamento com outros profissionais
capacitados. Pesquisei em sites e manuais específicos.
Outras:
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
2. O nível de preparo profissional do estagiário foi:
Sugestões da Empresa:
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
____________
Data: 07/12/2009
Carimbo da Empresa
Assinatura do Supervisor
PREFEITURA MUNICIPAL DE MONTE MOR
S ECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE E HIGIENE PÚBLICA
VIGILÂNCIA EM SAÚDE
R: Lázaro Dirceu Martimbianco nº 95- Jd. Nossa Senhora de Fátima - Monte Mor
(019) 3879-7120 – visamontemor@ig.com.br
FICHA DE ESTÁGIO
Curso: Administração
Estágio com Início em 02/02/2009 Término 31/10/2009 Total de Horas: 600 horas
Obs: período mínimo do Estágio Supervisionado: 300 (trezentas) horas.