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Santidade
Paulina
RETORNA À CASA DO PAI
NOSSO IRMÃO E SACERDOTE,
PE. JOSÉ DIAS GOULART, SSP
Coroazinha
a São José
“A qui na terra, São José representa a paternidade de
Deus, em relação a Jesus Cristo, o Verbo Encarnado.
Ele viveu sempre num profundo respeito e amor
para com seu filho adotivo, e conhecia bem sua missão para
com ele. Jesus por sua vez tinha por São José uma profunda
reverência, um amor terno e efetivo, uma confiança serena,
uma docilidade constante.
A São José peçamos que nos alcance a vida interior, nossa
santificação no silêncio, na intimidade com Jesus e Maria,
nos deveres do dia a dia e na vivência das virtudes indivi-
duais e domésticas. Peçamos-lhe também o espírito do apos-
tolado, a cooperação com a obra de Jesus Cristo e da Igreja,
para a salvação do mundo” (CISP, 649).
Oração
Ó São José, nós vos veneramos como modelo dos
trabalhadores, amigo dos pobres, consolador dos so-
fredores e emigrantes, o santo da Providência. Re-
presentastes na terra a bondade e o cuidado universal
do Pai celeste. Fostes carpinteiro em Nazaré e mestre
de trabalho do Filho de Deus, que se fez por nós hu-
milde operário. Socorrei, com vossas orações, todos
os que se esforçam no trabalho intelectual, moral e
material. Obtende para as nações uma legislação con-
forme ao Evangelho, e ao espírito da caridade cristã,
uma ordem em conformidade com a justiça e a paz.
São José, rogai por nós.
Amém. balhador. Um trabalhador não só em sentido material,
mas também intelectual e moral.
Reflexão Por esses motivos suplicamos o socorro de São José
Esta oração a São José é o terceiro ponto da coro- para que neste novo ano nos auxilie no trabalho in-
azinha, que me pareceu conveniente para iniciarmos telectual, moral e material. Que o trabalho intelectual
um novo ano. É-nos providencial dirigir-nos e con- nos torne seres humanos mais humildes; o trabalho
fiar-nos a São José por dois motivos principais. Pri- moral, cristãos mais alegres e comprometidos com a
meiro pelo seu exemplo de Pai, atento à vontade do causa do Evangelho; e o trabalho material propor-
Criador. Segundo pelo seu exemplo e modelo de tra- cione a todos uma vida digna.
3 cooperador paulino
O Cooperador Paulino
Publicação quadrimestral da Família
Paulina
Ano 81 – Nº 117
Janeiro-Abril de 2018
ISSN 1413-1595
6
sionária da Família Paulina, que procura
manter viva, no mundo moderno, a obra
evangelizadora do apóstolo Paulo.
Equipe de redação:
Ir. Elisabéte Martins, sjbp
Ir. Lucivânia Conceição Oliveira, ap
Ir. Luzia Sena, fsp
Ir. Suzimara Barbosa de Almeida, sjbp
Ir. Terezinha Lubiana, pddm
Colaboraram:
Pe. Antônio Lúcio da Silva Lima, ssp
Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp
12
Ir. Carmen Maria Pulga, fsp
Santidade Ir. Bertila Picelli, sjbp
28
Ir. Gabriela Sperandio, pddm
Paulina Ir. Susana Santa Catarina, ap
Silvia Mônaco
31 Destaques ocooperador
4 O cooperador paulino
Caro(a) Cooperador(a),
Graça e Paz!
E stamos no início de mais um ano da graça do Senhor! Oferecemos, para sua formação,
o testemunho profético e emocionante da Ir. Natividade Pereira, fsp (Religiosa da Con-
gregação das Filhas de São Paulo – membro da Família Paulina), que assessora o grupo
Revistas das Paulinas Editora no Brasil.
Entre os diversos temas referentes à Família Paulina temos o artigo sobre os leigos no pen-
samento de nosso fundador pe. Tiago Alberione, a missão hoje do Instituto Santa Família na
Igreja e na sociedade, e a espiritualidade da Irmã Apostolina hoje, a partir do testemunho da
Ir. Susana, ap.
Sempre atentos a nossa realidade eclesial, apresentamos uma reflexão a respeito da Campanha
da Fraternidade de 2018, tendo como tema: “Fraternidade e superação da violência, e como
lema: “Em Cristo somos todos irmãos (Mt 23,8)”. Assinalamos o início do ano do laicato, com
o tema escolhido para animar a mística: “Cristãos leigos e leigas, sujeitos na ‘Igreja em saída’, a
serviço do Reino”, e o lema: “Sal da Terra e Luz do Mundo”, Mt 5,13-14.
Temos a alegria de, como Família Paulina, vivermos o ano centenário dos Cooperadores
Paulinos, com um artigo histórico-convite e o testemunho da colaboradora Silvia Mônaco, da
Paulus, que há 26 anos desempenha seu serviço com alegria e entusiasmo.
Com saudades expressamos nossa homenagem de gratidão à vida e a missão do religioso-
-sacerdote paulino pe. José Dias Goulart, ssp.
Que o Mestre e Pastor nos conduza neste ano de 2018 com bênçãos, sendo sinais do Reino
de Deus em todos os momentos de nossa vida.
Boa leitura.
Pe. José Carlos de Freitas Júnior, ssp
Editor
PIXABAY.COM
Perfil
NATIVIDADE
é meu nome
Renascer cada dia
Jovem, venha seguir Jesus de Nazaré e evangelizar o
mundo com os Meios de Comunicação Social!”.
Natividade Pereira
6 O cooperador paulino
“Aprendi com São Paulo a deixar tudo encaminhada para as Irmãs Paulinas. No decorrer
para trás, todos os dias, e recomeçar de um ano me correspondi com as Irmãs e, en-
fim, ingressei na Congregação das Irmãs Paulinas,
uma vida nova.” na comunidade de Salvador.
janeiro/abril 2018 7
Perfil
8 O cooperador paulino
Tive que aprender a cuidar de mim, ser franca
e honesta comigo mesma. Conhecer os meus
limites e tentar vencê-los
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Fundador
Ir. Suzimara Barbosa de Almeida, sjbp
ALBERIONE E OS
Pe. Alberione “acredita que os leigos,
embebidos do espírito paulino podem ajudar
Leigos
a construir novas relações e ser hábeis
comunicadores da boa-nova de Cristo”.
O termo leigo tem diversas conotações
no seio da Igreja e da sociedade. Na
Igreja primitiva, mais do que esse ter-
mo, usam-se outras palavras e conceitos como
“irmãos”, “santos”, “discípulos”, “crentes”. O
Apóstolo Pedro diz aos cristãos: “Vocês são a raça
eleita, o sacerdote real, a nação santa, o povo que
Deus adquiriu …” (1Pd 2,9). O apóstolo torna
vivos e práticos esses termos e refere-se aos dis-
cípulos todos como irmãos e membros do corpo
vivo de Cristo. Ou seja, na visão que emerge dos
escritos paulinos são importantíssimos o concei-
to de “corpo” e de “comunhão” onde cada um
é elemento vital para o todo. Paulo testemunha
a estreita importância da participação de todos
os fiéis no apostolado, na evangelização, na obra
de animação dentro das comunidades locais.
Suas cartas revelam a participação de uma inten-
sa rede de colaboradores na obra evangelizadora:
homens e mulheres, casados e solteiros, gente de
todas as idades. É essa realidade elemento central
da relação entre Alberione e os leigos.
Apaixonado por Cristo e ciente de que a co-
municação é uma dimensão essencial para a vida
da sociedade e da Igreja, Alberione com-
preende que sem a participação real e
eficaz dos leigos na obra evangelizadora
torna-se muito difícil a penetração do
Evangelho em todas as camadas da
sociedade, dentro e fora da Igreja,
em todos os lugares onde estes vi-
vem, trabalham, se encontram.
10 O cooperador paulino
De fato, inspirado em Paulo Apóstolo, ao for- convite: ‘Anunciai o evangelho a toda a criatura’.
mar a Família Paulina para viver e anunciar Jesus Se houver apóstolos que têm o coração aceso de
Cristo, na relação direta e com os meios mais rá- amor a Deus, a alma plena de Jesus Cristo, uma
pidos e eficazes, Alberione coloca os leigos como instrução de fé mais viva, então se renovará a face
elemento essencial deste processo. Como pano da terra’” (Rsp, p. 479).
de fundo de seu pensamento está, como em Pau- Atento à necessidade de que na Igreja todos
lo, a Paixão por Cristo e pelo Evangelho que o anunciem o Evangelho, Alberione percebe o
leva a acreditar, assumir, concretizar:Todos para o despertar, a hora dos leigos e pede que a Família
Evangelho! Todos apóstolos de Cristo! Todos vi- Paulina os insira dentro do seu caminho evan-
vendo sua função de órgão vivo na Igreja, corpo gelizador. Disso se iniciam no final dos anos 50,
de Cristo! também dentro da Família Paulina, os Institutos
O Bem-aventurado Alberione acredita que os de Vida Secular Paulina para ampliar o apostola-
leigos, embebidos do espírito paulino, podem do que esta exerce na Igreja e no mundo: “Hoje,
ajudar a construir novas relações e ser hábeis co- em todas as nações, o laicato de inspiração católi-
municadores da boa-nova de Cristo em todos os ca está em grande movimento: congressos nacio-
contextos aonde estão inseridos. É essa convic- nais, internacionais, semanas de estudos, tomadas
ção que o leva a pensar na fundação da Associa- de posição, contato direto ou indireto com a
ção dos Cooperadores Paulinos, como uma das hierarquia católica, estão a indicar a necessidade
primeiras de suas fundações. de novas vias para salvar a humanidade (...) O
Ele dizia: “‘É todo um mundo que precisa ser sacerdote não pode penetrar em todos os am-
reconstruído desde os alicerces’. Eu estou persu- bientes sociais... os Institutos seculares respon-
adido que nem todos compreendem a gravidade dem a esta necessidade do tempo presente” (SP,
desta frase, mas muitos a compreendem. Sessenta Abr. 1958 4c1).
milhões de organizados foram representados este Durante o Concílio Vaticano II, que retoma a
outono no Congresso do Apostolado dos leigos: imagem de Igreja como povo de Deus, Alberio-
estes compreendem a urgência e a gravidade da ne fomenta ainda mais a participação dos leigos
obra a realizar... Se vocês amam a este Jesus que na obra evangelizadora. Falando às Irmãs Pasto-
receberam agora no seu coração, escutem este seu rinhas ele insiste para que suscitem o apostolado
dos leigos: “E depois, devemos suscitar sempre
mais o apostolado dos leigos. Que a juventude
se forme forte, e onde estamos, nas paróquias, nas
dioceses, na Igreja haja um apostolado forte dos
leigos, sempre mais amplo. E sobre este apostola-
do a Igreja conta muito. (AAP 1963,403)
Na relação Alberione – Leigos, podemos dizer,
então, que foi justamente o seu “coração pau-
lino” apaixonado por Cristo e pelo Evangelho
que o levou a inserir ativamente os leigos na sua
obra evangelizadora, bem antes que toda a Igreja
crescesse nesta convicção, assumida no Concílio.
Ele acredita que todos na Igreja podem ser após-
tolos, e a todos, também aos leigos, pede uma
FOTOS: ARQUIVO PAULINOS
janeiro/abril 2018 11
Santidade Paulina Pe. Luiz Miguel Duarte, sp
ARQUIVO PAULINOS
Vá com Deus,
caro irmão!
“No céu impera a alegria; então você se sentirá em casa, já que o bom
humor e a descontração foram seus constantes predicativos.”
12 O cooperador paulino
maledicência venenosa. Gente que, em vez de mensão espiritual e gloriosa que o Pai lhe pre-
morder a isca da polêmica e da discussão, prefere parou.Vá viver face a face com o Mestre Divino
nos brindar com uma piada conhecida, e dezenas a quem você amou e serviu por toda a vida. Vá
de vezes replicada. usufruir da companhia de Maria, a mãe de Jesus
Fique ainda para rezar conosco e por nós na- e nossa. Esta Maria que o socorreu nas horas de
quele seu breviário gasto pelo uso. Fique conos- dificuldades ou nos instantes de tristeza. No céu
co para celebrar mais vezes a Eucaristia com as impera a alegria; então você se sentirá em casa, já
crianças, fazendo-se criança no meio delas. Per- que o bom humor e a descontração foram seus
maneça para colocar no computador e no papel constantes predicativos.
as profundas reflexões sobre filosofia, ou sobre a Aproveite sua inclinação a ser solidário, a so-
Santíssima Trindade, bem como para dar vazão correr os necessitados; sim, aproveite essa nobre
à sua veia poética quando escreve a respeito de virtude e diga à Trindade Santa que nós, Pau-
Maria de Jesus. linos e toda a Família Paulina, necessitamos e
Se não pode mesmo permanecer ainda, des- pedimos auxílio, assistência, orientação para se-
prenda-se com a mesma simplicidade com que guirmos sendo fiéis aos nossos carismas. Prosse-
viveu. Desprenda-se e entre no céu, esvoaçante guimos nosso caminho sob a assistência divina e
como pássaro livre e leve, sem o peso da idade estimulados pelos dons e valores que você viveu
nem as dúvidas quanto ao futuro. Vá para a di- e difundiu entre nós.Vá com Deus, caro irmão.”
Ser Apostolina
“É uma bela caridade ajudar aos jovens a se indagarem: E tu, o que farás?
... e é muito mais importante a escolha da própria vocação.”
ARQUIVO PESSOAL
14 O cooperador paulino
outra realidade inquietava-me e interpelava-me. aos sinais dos tempos. Ao fundar as irmãs Apos-
Sentia que Deus me pedia algo mais. Não sabia tolinas, assim, dizia: “É uma bela caridade ajudar
ao certo o que era.Vivia um momento de incer- aos jovens a se indagarem: E tu, o que farás? É pre-
tezas, dúvidas, interrogações e procurava respos- ciso fazer compreender aos jovens que, se é importante
tas sobre o que fazer da minha vida. saber escolher e adivinhar bem a própria carreira, a
Em 1991, na paróquia de origem, aconteceu própria tarefa, é muito mais importante a escolha da
uma semana vocacional organizada pelas irmãs própria vocação.”
Apostolinas. Lembro ainda hoje a emoção que Nestes anos de consagração tive a oportuni-
senti ao ouvir falar da missão: “Ajudar os jovens dade, entre muitas outras, de desenvolver nossa
na própria escolha vocacional”. Era algo de novo! missão por meio de uma Exposição Vocacional,
Talvez porque me encontrava num momento de intitulada: “Sim, mas para onde?”.
dúvidas, escolha, e havia encontrado pessoas que Uma experiência que possibilita uma refle-
poderiam ajudar-me. xão a cerca de realidades que fazem parte do
viver de cada pessoa, do amor e do sonho que
Sei que Ele me conduziu Deus tem para cada um de nós. Oportunidade
A partir daquela experiência, comecei a fazer para olhar a própria vida e descobrir-se um pro-
um curso vocacional por correspondência, que jeto de Deus amado e pensado desde sempre.
pouco a pouco foi me ajudando a descobrir e a E como a vida é um Dom de Deus, perceber
amadurecer o projeto de Deus sobre mim. que a existência de cada um tem um sentido e
Depois de um tempo de acompanhamento fui tem valor. Esta certeza parece ser experimenta-
convidada a fazer uma experiência e conhecer da por todos, mas compreendo cada vez mais,
mais de perto a realidade destas irmãs. Na épo- como esta descoberta necessita ser anunciada e
ca, tinha 19 anos e acabava de começar a cursar reconhecida. E o Senhor nos concede na nos-
o magistério. Naquele momento da minha vida sa pequenez e simplicidade ser um instrumento
pareceu-me oportuno parar os estudos e expe- que ajuda, incentiva e orienta assim como nas
rimentar esta forma de viver. E assim foi. Minha demais iniciativas apostólicas. Como dizia pe.
história começava a tomar outra direção. Alberione: “Vós sois como canais. O canal leva a
No caminho tive dúvidas. Não sabia ao certo água. A vocação parte de Deus, passa por vós, que sois
se a vida religiosa era o que de fato queria pra os canais, e chega às pessoas”.
minha vida. Quanto mais conhecia a pessoa de Na livraria e Centro Vocacional, onde servi
Jesus e a missão apostolina, sentia aumentar em boa parte destes anos, entendi que todo ambien-
mim o fascínio, mas, por outro lado, o medo em te se torna ocasião de anúncio, seja através dos
abraçar esta escolha de vida também era grande. meios tradicionais, no encontro com as pessoas,
Havia uma mistura de sentimentos e motiva- seja por intermédio dos meios modernos, que
ções que se tornaram mais claros durante a ca- tornam-se instrumentos de evangelização.
minhada vocacional, e mais tarde a resposta se Atualmente, integro a comunidade de Car-
traduziu no meu “Sim” a Deus e aos irmãos, a mópolis de Minas – MG, na qual procuramos
serviço das vocações. empenhar nossas forças para viver, a serviço de
Deus e da Igreja, o apostolado vocacional. Te-
Considerai a bela vocação que nho observado na minha pequena experiência
Deus vos deu que não se trata de querer fazer coisas grandio-
sas, mas ser presença na vida das pessoas, de for-
Sempre admirei em pe. Alberione a sua con- ma particular na vida dos jovens e testemunha
fiança em Deus, coragem, sensibilidade e atenção alegre Daquele que um dia nos chamou.
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Caminhar com a Igreja
CRISTÃO LEIGO,
SUJEITO ECLESIAL E PROTAGONISTA
DA TRANSFORMAÇÃO DA SOCIEDADE
“Cristãos leigos e leigas, sujeitos na ‘Igreja em saída’, a serviço do Reino”...
e sejam “Sal da Terra e Luz do Mundo”
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Caminhar com a Igreja
18 O cooperador paulino
Família Paulina
Na fonte da Palavra
e da Eucaristia...
“Cooperadores partilham a responsabilidade e o compromisso de comunicar o Evangelho”.
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Família Paulina
20 O cooperador paulino
a mesma origem, o mesmo espírito e possuem fins convergentes para a única
missão: Comunicar Cristo ao mundo. Todos se alimentam nas fontes de uma es-
piritualidade enraizada na escuta da Palavra de Deus, no Mistério Eucarístico e na
vida litúrgica. Palavra de Deus e Eucaristia constituem a luz principal no carisma
do Pe. Alberione.
Como Família Paulina, hoje rendemos graças a Deus pela experiência euca-
rística de Tiago Alberione, que ainda muito jovem ouviu o chamado de Deus
para fazer algo para o Senhor e a humanidade do seu tempo, unificando tudo em
Cristo Mestre, Pastor, Caminho,Verdade e Vida.
No seu itinerário vocacional, Pe. Alberione, atento e fiel ao chamado de Deus, co-
labora com o projeto divino e nasce na Igreja e no mundo a Família Paulina. Como
Família Paulina, temos como projeto de vida viver e anunciar Jesus Cristo, Caminho,
Verdade e Vida, à humanidade de hoje com os meios mais rápidos e eficazes que o
progresso humano oferece. Deixemo-nos a cada dia ser conquistadas/os por Ele e
O sigamos no seu Mistério Pascal, e assim pouco a pouco, no dinamismo do ano
litúrgico, com a força do Espírito Santo, Ele vai transformando a nossa vida em cul-
to agradável a Deus. Somos todos cooperadores do Evangelho! Colocamos a nossa
confiança na promessa que Jesus fez ao nosso Fundador e à Família Paulina: “Não
tenham medo. Eu estou com vocês. Daqui quero iluminar.Tenham dor dos pecados”.
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Institutos
NOSSA
A SENHORA
A DA
A ANUNCIAÇÂO
ANUNCIA
AÇÂO - para moças
an
nunciatinas@paulinos.org.br
anunciatinas@paulinos.org.br
SÃO
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SÃ L ARCANJO
GABRIEL ARCANJO
O-p
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gabrielinos@paulinos.org.b
br
gabrielinos@paulinos.org.br
JESUS
JESUS SACERDOTE
SA
ACERDOTE - p
para
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acerdotes e b
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jesussacerdote@paulin
nos.org.b
br
jesussacerdote@paulinos.org.br
SANTA
SA A FAMÍLIA
ANTA FA
AMÍLIA
A–p
para
ara ccasais
asais
santafamilia@paulinos.org.br
INFORMAÇÕES:
institutospaulinos@paulinos.org.br
ou pelo endereço: Institutos Paulinos - Via Raposo Tavares, km 18,5
Jardim Arpoador 05576-200 - São Paulo/SP.
24 O cooperador paulino
Formação
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Formação
26 O cooperador paulino
26
“Vós sois todos irmãos”
(Mt 23,8)
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Testemunho
Meu testemu
Silvia Mônaco
vontade. O tempo passou e faço parte do quadro
de colaboradores da PAULUS há quase 26 anos.
Olá!
Fazer parte da PAULUS é um privilégio para
mim. Como empresa, a PAULUS é composta
por um grupo de pessoas que prima pela inova-
ção, criatividade e dedicação. Embora trabalhe no
Começarei esse texto – que é um testemunho mais administrativo e mais burocrático, a PAU-
– me apresentando: Sou Silvia Helena Andrade LUS se espalha em muitas direções, pois é formada,
Monaco, mas podem me chamar apenas de Sil- aqui no Brasil, por uma editora, uma gráfica, uma
via. Sou de família católica e, desde pequena, fui rede de livrarias, uma faculdade de comunicação,
educada na fé cristã. Quando jovem, e acredi- assistência social etc., ou seja, uma variedade de
to que não por acaso, fui conduzida à PAULUS iniciativas que têm como fim primeiro e último
onde comecei a trabalhar como secretária. Como a promoção do ser humano. Tenho muito orgu-
todo começo, me senti um pouco intimidada e lho de saber que os produtos produzidos aqui aju-
fora de lugar, mas, aos poucos, fui conhecendo dam muitas pessoas não somente na dimensão da
o chão que estava pisando e me sentindo mais à espiritualidade, mas também noutras áreas da vida.
28 cooperador paulino
ARQUIVO PESSOAL
unho
“Quanto mais lermos e aprofundarmo-nos nas
Cartas de são Paulo e em sua vida, tanto mais amare-
mos e nos adentraremos no verdadeiro caminho da
santidade e no verdadeiro espírito do apostolado”.
Por ser uma instituição católica, a caridade é o
diferencial que norteia as relações das pessoas que
aqui trabalham. Não uma caridade pautada pela
dimensão piegas do termo, mas uma caridade que
Posso dizer que somos uma grande família e tem no respeito ao próximo seu ponto alto. Nesse
fazer parte da PAULUS é gratificante, tanto pes- sentido, a PAULUS, como empresa, se diferencia
soal quanto profissionalmente. Sou testemunha bastante de outras empresas que cultivam e difun-
de que os colaboradores são a maior riqueza da dem outros valores. Aqui, na PAULUS, o ambien-
empresa. Trabalhar na PAULUS significa fazer a te é extremamente agradável; o diálogo tem lugar
diferença. E, por isso, me sinto honrada em con- garantido, a produtividade de cada colaborador se
tribuir com a missão dos PAULINOS. Eis o que dá pela identificação com a missão da própria em-
podemos apreender da missão dos Paulinos: presa; em última análise, estamos todos aqui para
O objetivo da missão dos Padres e Irmãos Pau- que, através dos Meios de Comunicação, o Evan-
linos é Jesus Cristo, o estilo é o de são Paulo que gelho seja anunciado a todas as pessoas de hoje.
não poupou energias no anúncio e testemunho da Num mundo onde os valores estão se inverten-
Palavra de Deus. do a cada dia, fazer parte da equipe dos colabora-
Dirigindo-se a todos os que se deixam impreg- dores da PAULUS é ter a oportunidade concreta
nar pelo espírito paulino, o bem-aventurado Tiago de apresentar valores que colaborem com a vida e
Alberione, fundador dos Paulinos e da Família Pau- dignidade do ser humano e sonhar com um futuro
lina, afirmou: melhor para todos.
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30 O cooperador paulino
30 O cooperador paulino
Destaques
32 O cooperador paulino
Pastorinhas
Inauguração da Casa
Jesus Bom Pastor
No dia 08 de outubro de 2017, as Irmãs Pastori-
nhas inauguraram a Casa Jesus Bom Pastor, na Ter-
ceira Légua, Caxias do Sul-RS. Com a presença de
muitas pessoas amigas, construtora, operários, Coope-
radores elas viveram, com alegria e gratidão a Deus, a
concretização de longos anos de um sonho, tecido de
muitas economias, trabalhos, reflexão, partilha entre as
Irmãs. Profundamente motivadas pelas palavras do Pe.
Alberione: “A mais bela vocação é aquela de formar as
pessoas. É o trabalho de Jesus Bom Pastor que veio à
terra [...]. Ele trabalha nas vossas almas e vos dá a graça
de também trabalhar nas outras almas”, elas se pro-
põem a realizar o objetivo da Casa: acolher as pessoas
leigas oferecendo-lhes uma formação cristã, humana,
PASTORINHAS
setembro/dezembro 2017 33
Destaques
Institutos
Ingresso no Postulado
A vida é, de fato, misteriosa. E Deus tem os seus
próprios caminhos para chamar ao seu seguimento
quem ele deseja. Um ex-colaborador da PAULUS Livra-
ria de Vitória (ES), atualmente Pe. João Custódio Cosmi
Cunha, da Diocese de São Mateus (ES), ingressou no
Instituto Jesus Sacerdote no dia 1º de abril deste ano.
Depois de vivenciar a etapa do Aspirantado, solicitou
sua admissão ao Postulado, o que aconteceu no dia
19 de outubro, memória do Bem-aventurado Timóteo
Giaccardo – primeiro sacerdote paulino.
Pe. João Custódio foi ordenado presbítero no dia
10 de dezembro de 2016. Exerce o seu ministério pas-
toral como Vigário Paroquial na Paróquia Catedral em
São Mateus e Coordenador Diocesano de Evangeliza-
ção e Catequese.
No dia em que, nos cinco continentes, os membros
da Família Paulina recordam um dos mais prediletos
filhos do Pe. Tiago Alberione, que mereceu dele este
elogio – “Na Família Paulina ele era como o coração
FOTOS: PAULINOS
Ingresso no Postulado
Comunico a todos, com alegria, que o casal Lu-
ciano Alves da Silva e Erika Camila Vila Nova de
Gois, depois de uma caminhada de seis meses no
Instituto Santa Família, ingressaram na etapa for-
mativa do Postulado no dia 8 de setembro, Festa
da Natividade de Nossa Senhora. Eles receberam o
Sacramento do Matrimônio no dia 21 de janeiro de
2011. Residem atualmente na cidade de Garanhuns,
PE. O casal tem um filho: Levi Victor Vila Nova Alves,
nascido em 2014. Luciano foi religioso paulino de
votos temporâneos e ex-formando do Pe. Lúcio em
Campinas, SP. Parabéns, Luciano e Camila, e que a
Família de Nazaré continue sendo modelo a ser se-
guido por vocês na vida matrimonial e familiar.
Pe. Antônio Lúcio da Silva Lima, ssp
34 O cooperador paulino
Jovem! Você também é chamada:
A pensar
sobre sua vida
A escutar
o que Deus lhe diz
A seguir
sua escolha vocacional
O anúncio do Evangelho
não pode parar.
Irmãs Paulinas, uma congregação
a serviço do Evangelho com a
comunicação.
www.irmaspaulinas.org.br
irmaspaulinas@paulinas.com.br
www.facebook.com/irmaspaulinas
8 cooperador paulino Tel: (11) 3043-8100 / 99998-0323