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Curva de Phillips-5
Curva de Phillips-5
1. Introdução...........................................................................................................................2
1.1. Objectivos....................................................................................................................2
1.1.1. Geral.....................................................................................................................2
1.1.2. Específicos...........................................................................................................2
1.2. Problematização..........................................................................................................3
1.3. Hipóteses.....................................................................................................................3
1.4. Justificativa..................................................................................................................3
1.5. Estrutura do trabalho...................................................................................................4
2. Metodologia........................................................................................................................5
3. Revisão Literária.................................................................................................................6
3.1. Contextualização.........................................................................................................6
3.2. Resumos......................................................................................................................6
3.3. Discussão crítica..........................................................................................................7
3.4. Caracterização.............................................................................................................9
3.5. Condições de validade...............................................................................................10
3.6. Estagflação................................................................................................................10
3.7. Curva de Phillips de curto prazo...............................................................................10
3.8. A curva de Phillips de longo prazo............................................................................11
3.9. A curva de Phillips do curto para o longo prazo......................................................12
3.10. Curva de Philips Modificada.................................................................................12
3.11. Expectativas...........................................................................................................13
3.11.1. Expectativas Adaptativas...................................................................................13
3.11.2. Expectativas racionais........................................................................................13
3.12. Hipóteses das expectativas.....................................................................................14
3.13. A curva de Phillips aumentada das expectativas...................................................14
3.14. Causas do aumento e queda de inflação................................................................14
3.15. Deslocações da curva de Phillips...........................................................................15
4. Conclusão..........................................................................................................................16
5. Referências Bibliográficas................................................................................................17
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1. Introdução
O presente trabalho, realizado no âmbito da cadeira Economia II, aborda um dos conceitos
mais importantes na macroeconomia, visto que analisa uma variável que influencia no
crescimento económico, a inflação. Conceitos que mantêm entre si uma relação negativa.
Uma inflação baixa pode estimular a economia, na medida em que uma demanda maior que a
oferta pode incentivar a produção, gerando assim um crescimento. E uma inflação baixa
produz um efeito contrário, reduz a demanda e portanto o crescimento também reduz.
A curva de Phillips rege uma interacção entre a taxa de inflação e a taxa de desemprego,
variáveis essas que estabelecem uma relação inversa entre si.
A análise exaustiva desse tema, tem em vista, não só a apreciação dessa interacção entre
essas variáveis, mas também debruçar-se acerca da forma como é percebida no seio das
pessoas, por meio da análise das expectativas no tema em questão.
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
1.1.2. Específicos
Caracterizar a curva;
Descrever as expectativas;
Ilustrar a curva de Phillips a longo prazo.
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1.2. Problematização
Segundo Gil (2006, p.49), na acepção científica, problema é qualquer questão não solvida e
que é objecto de discussão, em qualquer domínio do conhecimento.
Falar de Curva de Phillips é falar da relação existente entre taxa de inflação e taxa de
desemprego, relação que afirmou-se ser inversa anteriormente, isto significa que se a taxa de
desemprego for menor, então a taxa de inflação será maior e se a taxa de desemprego for
maior, então a taxa de inflação será menor, podendo ser verificadas assim oscilações. Facto
que ocasiona o surgimento da seguinte questão:
1.3. Hipóteses
1.4. Justificativa
Segundo Gil (2008, p. 161-165), justificativa trata-se de uma apresentação inicial de projecto,
que pode incluir factores que determinam a escolha do tema, argumentos relativos à
importância da pesquisa e a referência a sua possível contribuição para o conhecimento de
uma questão teórica ou prática.
Com a elaboração desse trabalho, o grupo pretende compreender a influência que o trade-off
possui na vida das pessoas, como é percebida e de que forma essas pessoas lidam com as
oscilações entre as variáveis em análise, bem como seu impacto no crescimento económico.
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Um dos propósitos do tema é esclarecer a preocupação da sociedade em geral, no que
concerne a situações de alta taxa de desemprego,” como sobreviver a inflação se não existe
nenhuma fonte de renda por parte de varias famílias?”. E ainda nas mesmas circunstâncias,
alta taxa de desemprego, “como a economia pode crescer se igualmente o poder de compra
for baixo, consequência dessa alta taxa de desemprego?”
Introdução;
Objectivos;
Problematização;
Hipóteses;
Justificativa;
Metodologia;
Resumos
Discussão de teorias;
Conclusão;
Referências Bibliográficas.
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2. Metodologia
A actual situação pela qual o mundo enfrenta, luta contra o corona vírus, limitou a realização
do trabalho, em termos de encontro e coordenação do grupo, que foi bastante deficitária.
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3. Revisão Literária
3.1. Contextualização
“A curva de Phillips representa uma relação inversa entre a taxa de desemprego e a taxa de
crescimento dos salários nominais. Quanto maior for a taxa de desemprego, menor será a taxa
de inflação dos salários. Por outras palavras: há conflituosidade entre a inflação salarial e a
taxa de desemprego” (Dornbush, Fischer e Startz, 1998).
Expectativa
É o estado ou qualidade de esperar algo ou alguma coisa que seja viável ou provável que
aconteça.
3.2. Resumos
i. Resumo
Uma mudança significativa foi obtida pelos novos clássicos através da introdução das
expectativas racionais, como um novo argumento que poderia invalidar a curva de Phillips
expandida. Caso isso seja cabalmente demonstrado, diziam os novos clássicos. Então não
haveria mais sentido em usar a política monetária e fiscal, mesmo em curto prazo, para
justificar intervenções do tipo keynesianas como meio de obter o pleno emprego.
ii. Resumo
Uma pesquisa feita por Rodrigo Cardoso de Lima, Luiz Ribeiro Neduziak e Marcelo Luiz
Curado conduziu a seguinte análise:
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Existiria uma relação entre crescimento económico e variação do nível de preços? A chamada
Curva de Phillips, que mostra a relação inversa entre a variação da inflação e o nível de
desemprego, apresenta-se como uma proxi. No entanto, essa relação apresentou algumas
contrariedades ao longo de sua história. Nesse sentido o artigo tem por objectivo mostrar
como surgiu o conceito da Curva de Phillips e como é aplicado na economia actual. E a
conclusão a que se chegou é que quanto mais elevado o índice de desemprego, maior sera o
crescimento económico e vice-versa.
iii. Resumo
Este trabalho, feito por Gilberto Veloso, Paulo Hoeckel, Paulo Feistel, Dieison Casagrande e
Cezar dos Santos tem o objectivo de realizar uma sucinta revisão da história da curva de
Phillips e, a partir desta, avaliar se existe na economia uma relação funcional inversa entre
inflação e desemprego, levando em consideração o período após a concretização do Plano
Real e a implementação da política de metas inflacionárias até o início do ano de 2012. Para
isto, o modelo proposto para a análise da curva de Phillips levou em consideração as
expectativas adaptativas, utilizando a metodologia de Johansen para estimar a curva de
Phillips e avaliar se esta se verifica na economia no período analisado. Os resultados mostram
que a relação entre inflação e inflação esperada é significativa, e indicam haver uma relação
positiva entre a taxa de inflação e a taxa de desemprego no modelo de longo prazo e uma
relação negativa no modelo de curto prazo.
Segundo Phillips (1958), a curva Philips é uma relação negativa entre a inflação de preços e
desemprego.
Caso a taxa de desemprego fosse elevada, isso apontaria para um excesso de oferta e,
consequentemente, haveria pressão para que a taxa de crescimento da inflação de salários fosse mais
baixa. Essa taxa menor corresponderia a uma inflação menor. À medida que as taxas de inflação
fossem maiores, os salários reais seriam menores e, consequentemente, as firmas seriam motivadas a
contratar mais mão-de-obra. Dessa interacção se tem o trade-off entre inflação e desemprego, uma
vez que, quanto maior o desemprego, menor a inflação e quanto menor o desemprego maior a
inflação.
Na perspectiva de A curva de Dornbush, Fischer e Startz (1998), Curva de Phillips representa uma
relação inversa entre a taxa de desemprego e a taxa de crescimento dos salários nominais. Quanto
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maior for a taxa de desemprego, menor será a taxa de inflação dos salários. Por outras palavras, há
conflituosidade entre a inflação salarial e a taxa de desemprego.
Samuelson e Solow estavam interessados na Curva de Phillips em função desta possuir
importantes lições e uma gama de possíveis resultados econômicos. Através da alteração das
políticas monetárias e fiscal, os formuladores de políticas econômicas poderiam escolher
entre uma inflação baixa e desemprego alto, ou o contrário, mas que possuir uma baixa
inflação e um baixo desemprego não seria possível (Mankiw, 2009).
Para Luque e Vasconcellos (1996) o processo inflacionário pode ocasionar efeitos sobre a
distribuição de renda, gerando uma redução relativa no poder de compra da população, pode
inferir sobre o mercado de capitais, deteriorando o valor da moeda e diminuindo as
aplicações de recursos no mercado financeiro, gerando estímulos para aplicações em recursos
como terras e imóveis, os quais valorizam-se.
Por volta de 1970, a relação presente entre a taxa de inflação e a taxa de desemprego foi
extinta devido a dois motivos principais: o primeiro em função dos Estados Unidos sofrer por
duas vezes um forte aumento no preço do petróleo, levando as empresas a elevar os preços
em relação aos salários pagos, gerando inflação; e o segundo motivo foi devido ao facto dos
fixadores de salários, em função do comportamento da inflação, alterarem a forma de
desenvolver suas expectativas (Blanchard, 2011).
A Critica de Lucas
Friedman parte do princípio de que a relação empírica da curva de Phillips não se sustenta no
longo prazo em função da atuação dos policy makers no mercado, apresentando assim uma
versão modificada da curva com a introdução das expectativas da população sobre o
comportamento da inflação. O modelo de Friedman parte da ideia de que os agentes
econômicos optimizam suas funções de preferência , com base na expectativa da dinâmica do
nível de preços da economia num futuro próximo ( Filho, 2004).
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A nova curva passou a ser denominada como curva de Phillips modificada, curva de Phillips
aumentada pelas expectativas ou curva de Phillips aceleracionista, indicando que a taxa de
desemprego baixa gera um aumento na taxa de inflação, produzindo uma aceleração no nível
de preços (Blanchard, 2011).
3.4. Caracterização
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Gráfico 1: Curva de Phillips original.
A teoria da curva de Phillips è considerada valida para o curto prazo, onde a economia
passa por periodos de expansão ou de recessão, enquanto há um trade-off entre a inflação
e o desemprego. A curva de Phillips é válida no curto prazo quando se verificam as
seguintes condições:
3.6. Estagflação
A curva de Phillips de curto prazo mostra a relação inversa entre a inflação e desemprego. A
escala da variação dos salários no eixo vertical da direita é maior da escala da inflação no
lado esquerdo em 1%, que é a taxa a dementida de crescimento da produtividade média do
trabalho (Samuelson e Nordhaus, 2010, p.620).
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𝜋
Nesse caso, supõe-se que, com o tempo, os agentes económicos condicionem seu
comportamento às previsões de inflação, o que anularia os efeitos reais sobre a
economia: é o princípio da neutralidade monetária a longo prazo, Representada
graficamente por uma linha vertical no valor considerado como taxa de desemprego
natural, ou quando há restrições competitivas na economia real, é denominada taxa
NAIRU.
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inflação futura, para que pudessem negociar os novos salários. Como a inflação era
consistentemente positiva, ano após ano, as pessoas ao formarem suas expectativas,
começaram a levar em conta a presença e a persistência da inflação. Essa mudança de
como se formavam as expectativas modificou a natureza da relação entre desemprego e
inflação. Outro factor que dificultou fortemente a definição das expectativas futuras
foram as trocas de moeda, que ocorreram em vários momentos como uma tentativa de
solução para a alta inflação.
Nela é possível notar a relação que ocorre entre um aumento ou diminuição da inflação entre
os anos; para um desemprego baixo, a variação da inflação é positiva e para um desemprego
alto a variação da inflação é negativa.
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3.11. Expectativas
Uma abordagem que assume que as pessoas formam suas expectativas da inflação futura
baseadas na inflação recente observada.
Esta regra admite que os agentes aprendam com seus próprios erros passados. Deste modo, os
agentes não possuem ilusão monetária, mas sim, ajustam lentamente suas espectativas à luz
dos erros que têm experimentado com suas expectativas anteriores.
Exemplo:
πe = π-1
Pressupõe que um agente racional deve aprender com seus erros e usar de todas as
informações disponíveis (não só os valores passados da variável esperada) a fim de formar
suas espectativas.
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3.12. Hipóteses das expectativas
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3.15. Deslocações da curva de Phillips
A inflação pelos custos origina a passagem de uma curva de Phillips para outra localizada
mais à esquerda da primeira. Normalmente tem origem no aumento dos custos de produção,
mas pode resultar de um “retrocesso” tecnológico ou de um aumento das preferências dos
trabalhadores por lazer.
Nestas situações temos um aumento simultâneo da taxa de inflação (𝜋1 < 𝜋2) e da taxa de
desemprego (𝑢1 < 𝑢2).
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4. Conclusão
Todavia, não se deve desconsiderar o grande impacto que a fórmula do Phillips tem sobre as
economias a nível global. Em muitos casos, os governantes recorrem a esta fórmula para
fazer previsões do comportamento das suas economias e até mesmo fazer simulações das
melhores hipóteses da actividade económica.
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5. Referências Bibliográficas
Phillips, W.A. (1958). The relation between unemployment and the rate of change of money
wages in the United Kingdom. Economica.
Filho, O.S.A. (2004). A curva de salário para região metropolitana de Salvador: Salvador
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