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Odontologia Hospitalar

-Solicitação de exames complementares


Citologia esfoliativa bucal
Biópsia
PBA ( Punção Biópsia Aspirativa)
A manutenção da saúde bucal dos pacientes em UTI’s é essencial para Anatomopatológicos
impedir a proliferação de bactérias e fungos. Exames microbiológicos
Somente o CD, com os conhecimentos sobre a Exames de imagem
cavidade bucal, suas características e microbiota, Exames bioquímicos e hematológicos
tem a habilitação própria e correta para atuar na
área de promoção, educação e prevenção ATUAÇÃO DO CIRURGIÃO – DENTISTA NA UTI
associada à saúde bucal de pacientes CD na equipe multidisciplinar da UTI
Conforto e bem estar dos pacientes
hospitalizados.
Pacientes de UTI devem receber atenção geral, incluindo tratamento
PROCEDIMENTOS GERAIS EM ODONTOLOGIA HOSPITALAR odontológico em virtude da relação entre doenças bucais e sistêmicas.
-Higienização bucal Prevenção de infecções hospitalares
Remoção de focos infecciosos e adequação do meio bucal Promoção da saúde bucal
Tratamento Endodôntico Diminuição do tempo de internação e baixo custo dos procedimentos.
Tratamento Restaurador
Extração dentária ou radicular CONDUTAS ODONTOLÓGI CAS
Condutas Paliativas
Condutas Preventivas
Condutas Curativas
RADIOTERAPIA
QUIMIOTERAPIA Podem causar sequelas ou Células cancerígenas e
Elimina células
RADIOTERAPIA efeitos adversos ao paciente malignas com
Radiação
não cancerígenas serão
CIRURGIA ação localizada
ionizante
atingidas pela ação
citotóxica da radiação
O cirurgião dentista deve assistir o paciente oncológico
ANTES, DURANTE e APÓS o tratamento; eliminar
e/ou minimizar infecções locais. Atingindo grupos de células da Atingirá células que estão
mucosa orofaríngea, provocando em frequente “turn over” e
Em geral, pacientes oncológicos apresentam necessidades efeitos adversos constante atividade mitótica
odontológicas significativas que implicam em atendimento prévio à
oncoterapia.

ABORDAGEM INICIAL EFEITOS COLATERAIS

Análise das Mucosite oral


Adequação Eliminar
Trismo
condições do meio infecções pré-
Disgeusia
dentárias bucal existentes Xerostomia
Condições propícias ao aparecimento de infecções: Cárie de radiação
Má higiene Bucal; Candidose
Raízes residuais; Osteorradionecrose
Doença Periodontal;
Lesão Periapical.
QUIMIOTERAPIA  Pode ser realizada raspagem supra gengival e, quando
necessário a raspagem subgengival, é necessária cobertura
A quimioterapia consiste na utilização de drogas antineoplásicas com o antibiótica.
objetivo de curar determinadas neoplasias malignas, minimizar os Bochechos com solução de clorexidina que podem ser indicados após a
sistemas decorrentes da proliferação tumoral (reduzindo células terapia periodontal.
neoplásicas), o tratamento diminui o índice de recaídas.  Não realizar exodontias, em média, por cinco anos após o
tratamento. Intervir apenas nos casos sem alternativa, porém
Cerca de 40% dos pacientes oncológicos submetidos ao com atibioticoterpia profilática.
tratamento quimioterápico apresentam complicações orais; Cuidados devem ser tomados pelo cirurgião-dentista frente ao paciente
Imunossupressão. irradiado, pelo risco de que ocorra a osteorradionecrose após
procedimentos cirúrgicos de extração dentária, devido à
Essas manifestações orais podem ser graves e interferir nos resultados hipocelularidade, hipovascularização e hipoxia do tecido ósseo.
da terapêutica médica, levando a complicações sistêmicas importantes,
que podem aumentar o tempo de internação hospitalar e os custos do Tratamento conservador indicado:
tratamento e afetar diretamente a qualidade de vida desses pacientes.
 Expectante, restaurador, endodôntico.
EFEITOS COLATERAIS  Restaurações definitivas e das lesões cariosas que surgirem ( em
Mucosite pacientes com xerostomia, restaurar com CIV )
Xerostomia  Tratamento odontológico de acordo com as necessidades.
Infecções Opostunistas
Disgeusia
Osteonecrose

APÓS TRATAMENTO ONCOLÓGICO


 Avaliação bucal periódica para eliminação da placa e aplicação
tópica de flúor gel;
 Manutenção da higiene bucal rigorosa, uso de dentifrício
fluoretado e fio dental;
 Manter bochecho com flúor, três vezes ao dia, dependendo da
higiene bucal;
INTERNAÇÃO
ROTINAS NA SALA DE CIRURGIA
PRINCÍPIOS DE ASSEPSIA E BIOSSEGURANÇA
Atendimentos complexos em hospital (cirúrgico ou ESTERELIZAÇÃO
clínico); ANTISSEPSIA E DESINFECÇÃO
Pacientes com necessidades especiais; DESEINFECÇÃO OPERATÓRIA:
Casos em que seja necessária sedação e/ou anestesia Ambiente
geral e monitoramento de sinais vitais; Paciente
Equipe cirúrgica
Traumas de face; Instrumental
Cirurgia Ortognática.
PREPARAÇÃO PARA CIRURGIA
ROTINA PRÉ-OPERATÓRIA ROTINAS TRANS-OPERATORIAS
Avaliação clínica e laboratorial do estado geral do paciente Dreno
Anamnese Curativo
Exame físico Medicação pós-operatória
Exame laboratorial Retirar instrumental, campos e periféricos do paciente.

CORREÇÃO DE PATOLOGIAS ASSOCIADAS PRESENTES ROTINAS PÓS-OPERATÓRIAS


Prescrição
PREPARO PRÉ-OPERATORIO IMEDIATO: Ficha operatória
Preparação das papeletas para internação Ficha de órtese e prótese
Consulta pré-internação Aguardar fim de anestesia
Internação Encaminhar o paciente a CRPA
Sedação pré-operatória 1ºDPO:
Jejum  Prescrição medicamentosa
Higiene corporal e tricotomia  Orientações
Encaminhamento ao centro cirúrgico  Relatório de alta
PRINCIPAIS QUEIXAS DOS IDOSOS:
Área que cuida do atendimento odontológico  Doença periodontal
voltado ao paciente idoso e suas peculiaridades.  Cáries
 Perda dental
Seu papel é manter os pacientes em condições de saúde bucal que
 Xerostomia
não comprometam a alimentação normal, nem tenham
repercussões negativas sobre saúde geral e sobre o estado  Em busca da estética perdida
psicológico do indivíduo.
PLANEJAMENTO DO TRATAMENTO
CONDIÇÕES CLÍNICAS FISIOLÓGICAS DECORRENTES DO PROCESSO DE  Acessibilidade
ENVELHECIMENTO QUE PODE ESTAR PRESENTE NA CAVIDADE BUCAL  Auxiliar treinado
DO IDOSO:  Formação de vinculo e anamnese
 Redução da capacidade gustativa  Ouvir as queixas do paciente e interpreta-las
 Xerostomia  Levantamento do estado da saúde
 Alterações no periodonto  Orientações de higiene
 Alterações nos dentes/uso de próteses
PODE SER ACOMETIDO POR VÁRIAS MOLÉSTIAS DEGENERATIVAS, COMO:
 Parkinson
 Alzheimer Obrigando a
 Hipertensão ingerirem muitos PRESCRIÇÃO MEDICAMENTOSA
 Artrite medicamentos  Interação medicamentosa
 Osteoporose, entre outros.  Uso crônico de medicamentos Observar antes de prescrever
 Metabolismo lento
Um programa de prevenção pode e deve ser sugerido ao
paciente idoso para que problemas futuros sejam evitados,
ou, no mínimo atenuados, diminuindo a necessidade de
intervenções que possam abalar ainda mais a saúde.
Etiologia, sem nenhuma causa óbvia subjacente

Caracterizada por tremor em repouso, lentidão de Síndrome clinica de déficit neurológico focal causado por alteração
movimentos, rigidez muscular e instabilidade postural. na circulação sanguínea cerebral, com sequelas nos planos cognitivos
e sensório-motor, de acordo com a área afetada e sua extensão.
Degeneração do SNC
Sintomas motores TIPOS DE AVC
Isquêmico
Evolução lenta e progressiva
Hemorrágico
DIAGNÓSTICO:
Clínico SINAIS E SINTOMAS:
Baseia-se na presença de sinais e sintomas motores Ínicio súbito; Cefaleia
Paralisia/parestesia dos membros; Náuseas
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: Paralisia de hemiface; Vômitos
Alteração no equilíbrio Distúrbios de fala;
Apneia
Tremor Convulsões;
Alterações da consciência; Bradicardia
Rigidez
Desvio do globo ocular; Rigidez cervical
Acinesia (Redução na quantidade de movimento)
Bradicinesia (Lentidão na execução do movimento)
Voz (Fala baixo e de maneira monótona) ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO:
Escrita (Tremida e pequena) Breve
Considerar condições medicamentosas
TRATAMENTO: Tratamento individualizado segundo fatores de risco e
Não existe cura medicação do paciente
Multiprofissional Orientar paciente e cuidadores quanto a importância da
Medicamentos higienização oral
Fisoterapia Prevenção do risco de aspiração
Tratar infecções ativas da cavidade oral
Monitorar o paciente através de retornos periódicos
Etiologia desconhecida

Quadro demencial que tem Perda progressiva e persistente


uma maior incidência na de múltiplas áreas das funções
população idosa intelectuais
O plano de tratamento do paciente com DA deve manter a
Diagnóstico: qualidade de vida, objetivando na eliminação de focos de
Clínico, podendo ser auxiliado por testes neuropsicológicos; infecções orais e a restauração da dentição, para que o
Exames complementares para definir a etiologia e diagnóstico paciente possa manter a alimentação saudável, a estética e a
diferencial. fala pelo maior tempo possível.

Tratamento Terapêutico:
Melhorar a cognição
Retardar a evolução
Tratar os sintomas e as alterações de comportamento

Evolução da Doença:
5 a 15 anos
Fase inicial
Fase intermediária
Fase final

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