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INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIA E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

DEPARTAMENTO DE ECONOMIA E GESTÃO

Curso de Licenciatura em Gestão Ambiental

Principais ameaçam a biodiversidade: Acções para sua sustentabilidade em Moçambique

Naseilia Manuel Cossa: 31200112

Xai-Xai, Agosto 2020


INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIA E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

DEPARTAMENTO DE ECONOMIA E GESTÃO

Curso de Licenciatura em Gestão Ambiental

Principais ameaçam a biodiversidade: Acções para sua sustentabilidade em Moçambique

Trabalho de campo a ser submetido na


Coordenação do Curdo de Licenciatura em
Gestão Ambiental do ISCED.
Tutores: Armando Geraldo Massuanganhe
& Nhelete Felicidade Cherinda

Naseilia Manuel Cossa: 31200112

Xai-Xai, Agosto 2020


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Índice
Introdução..........................................................................................................................3

Biodiversidade...................................................................................................................4

Análise das principais ameaça à biodiversidade...............................................................4

O Plano Nacional de Acção para a Conservação da Diversidade Biológica.....................4

Principais causas do desmatamento e degradação florestal e seu impacto na fauna.........5

Agricultura.........................................................................................................................5

Exploração mineira............................................................................................................5

Exploração florestal...........................................................................................................6

Queimadas.........................................................................................................................6

Perturbações ecológicas e biodiversidade.........................................................................7

Importância da diversidade biológica em Moçambique....................................................8

Estratégias..........................................................................................................................9

Efeitos de Impactos Ambientais na Biodiversidade........................................................10

Conclusão........................................................................................................................11

Referências bibliográficas...............................................................................................12
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Introdução
A biodiversidade representa um pilar vital para o desenvolvimento de Moçambique e
para o sustento da maioria da população moçambicana. Assim, é importante que o
desenvolvimento assente numa base sustentável em que o valor intrínseco da
biodiversidade é (re) conhecido, valorizado e conservado ao longo das gerações. Desta
forma, torna-se relevante a definição de medidas estratégicas de maneio e conservação
da biodiversidade nacional. Reconhecendo os valores da biodiversidade, Moçambique
ratificou a Convenção sobre a Diversidade Biológica (CDB, Resolução nº 2/94) e
assinou os Protocolos de Cartagena sobre Bios-segurança relativo aos organismos
geneticamente modificados (Resolução nº 11/2001) e o de Nagoya sobre o Acesso e
Partilha Justa e Equitativa de Benefícios resultantes de utilização de recursos genéticos
(Resolução Nº 2/2014), assumindo assim os princípios da conservação da diversidade
biológica e a partilha justa e equitativa dos benefícios resultantes da sua utilização
sustentável. A nível nacional o compromisso de Moçambique com a conservação da
biodiversidade traduz-se no desenvolvimento de um quadro legal e institucional diverso.
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Biodiversidade
Os termos Biodiversidade ou diversidade biológica foram criados na década de 1980
para se referir ao número de espécies de seres vivos existentes no planeta, incluindo
todos os vegetais, animais e microrganismos. Contudo, esse tipo de estudo já era
desenvolvido pelos naturalistas, em suas expedições pelo mundo, quando descreviam a
variedade de espécies nos novos ambientes explorados (MICOA, 2006).

Análise das principais ameaça à biodiversidade


As actividades humanas constituem causas directas da mudança de uso da terra podendo
resultar em perda ou redução da biodiversidade, e operam em várias escalas espaciais.
As principais ameaças para a biodiversidade em Moçambique são:
 Conversão, perda, degradação e fragmentação de habitats naturais;
 Sobre exploração de determinadas espécies;
 Invasão por espécies não nativas que prejudicam os ecossistemas e espécies
nativas;
 Poluição ou contaminação de habitats naturais ou espécies; e
 Mudanças climáticas (Idem).
O desenvolvimento económico acelerado do país nos últimos 5 anos tem ditado uma
forte pressão sobre a biodiversidade. De facto, a aposta nos sectores de infraestruturas,
extracção mineira (carvão e areias pesadas), agricultura (principalmente comercial de
larga-escala), florestas (plantações florestais de espécies exóticas e exploração seletiva
de madeira) e pescas tem resultado em mudanças consideráveis dos ecossistemas
naturais e biodiversidade, as quais são ainda pouco conhecidas e reportadas. Para além
disso a exploração ilegal de recursos florestais e faunísticos e mineiros constitui uma
ameaça importante à conservação da biodiversidade em Moçambique.
Plano de acção para a conservação da biodiversidade em Moçambique

O Plano Nacional de Acção para a Conservação da Diversidade Biológica


Está dividido em 7 componentes principais: 1) 4 Objectivos estratégicos; 2) 20 Metas
nacionais; 3) Acções prioritárias para a intervenção; 4) Horizonte temporal; 5)
Indicadores de desempenho; 6) Orçamentação e 7) Responsabilidade na implementação.
O plano aborda as questões da biodiversidade considerando as sinergias com outros
instrumentos importantes como a Estratégia Nacional de Adaptação e Mitigação às
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Mudanças Climáticas e o Plano de acção de combate à seca e desertificação. Para cada


meta, são definidas várias acções estratégicas, as quais pretendem ser realísticas em
termos de capacidade nacional de realização no período proposto de 20 anos. As acções
estratégicas serão avaliadas e monitoradas através de indicadores de desempenho, os
quais pretendem ser específicos, mensuráveis, atingíveis, realísticos e orientados
temporalmente. A responsabilização dos vários sectores chave na priorização de acções
para a conservação da biodiversidade (incluindo o privado) é igualmente importante
para o sucesso do plano de acção. Assim, esses actores, foram identificados quanto aos
seus mandatos e áreas de intervenção. Alguns destes actores foram consultados e
participaram no processo de definição das intervenções postuladas neste plano (Idem).

Principais causas do desmatamento e degradação florestal e seu impacto na fauna

Agricultura
A agricultura tem sido indicada como uma das principais causas da redução da
cobertura florestal em Moçambique (Marzoli, 2007). A agricultura causa perda de
diversidade e abundância de fauna através da sua expansão, intensificação e
fragmentação de habitats. Porém, a sua prática em áreas florestais nem sempre significa
altos níveis de extinção da fauna uma vez que pode aumentar a heterogeneidade dos
habitats através do aumento de diferentes estágios de regeneração na paisagem (Fahrig
et al., 2011). O aumento da heterogeneidade cria mosaicos de habitats para a fauna,
maior oferta de recursos (biomassa vegetal, frutos, sementes, néctar, insectos) e
condições como cobertura para dispersão e reprodução, resultando numa alta
complementaridade do habitat e aumento da diversidade de mamíferos e aves
(Tscharntke et al., 2005 e Fahrig et al., 2011).
Estudos realizados por Deikumah et al. (2014) encontraram alta riqueza de aves
especialistas em áreas de mosaico agricultura-floresta que em áreas de exploração
mineira. As aves granívoras alimentam-se de sementes de ervas que são mais
disponíveis nas bordas florestais e na matriz agrícola. As aves frugívoras, apesar da sua
dependência em grandes árvores frutíferas, muitas espécies podem complementar suas
dietas com frutas cultivadas e de ervas daninhas disponíveis na matriz agrícola
(Deikumah et al., 2014).
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Exploração mineira
A extração mineira tanto em grande assim como em pequena escala, resulta na remoção
da vegetação e da cobertura superior do solo, abertura de valas em massa que diminuem
a qualidade do habitat e afectam negativamente a fauna terrestre através da diminuição
de segurança, locais de abrigo e poluição na matriz circundante remanescente (Kennedy
& Marra, 2010 e Deikumah et al., 2014). O efeito marginal resultante da extração
mineira promove deterioração de recursos fornecidos pelas florestas adjacentes e
aumento da competição interspecífica (Deikumah et al., 2014).
Os remanescentes florestais em áreas de exploração mineira são usualmente menos
usados pela fauna devido existência de poucos recursos alimentares (Deikumah et al.,
2014), erosão do solo, redução da fertilidade para restabelecimento duma comunidade
vegetal e contaminação da água de abeberamento da fauna selvagem pela lavagem dos
minérios pelo mercúrio, nos casos de garimpo (Selemane, 2010). Por exemplo, as aves
do interior das florestas são caracterizadas pela relutância em atravessar áreas hostís de
mineração sem cobertura em comparação com áreas de mosaico de agricultura e
florestas (Deikumah et al., 2014).

Exploração florestal
A exploração florestal apesar de consistir em corte selectivo das árvores, destroi cerca
de 40 a 80% das árvores na área de corte como resultado do derrube de árvores vizinhas
à medida que as árvores cortadas caem, actividade pesada da maquinaria florestal e
criação de acesso ao local do corte para a extracção de lenha e carvão. A área basal e a
altura da copa são reduzidas enquanto o tamanho médio das clareiras e distância entre as
árvores aumenta. A distribuição das plantas torna-se menos uniforme com clareiras
separando manchas intactas (Sekercioglu, 2002).
As mudanças estruturais na vegetação modificam o microclima florestal através da
alteração da temperatura, humidade, incidência da luz e vento. A alta temperatura e
baixa humidade resulta na dessecação do solo, alta mortalidade de sementes e baixo
recrutamento de árvores. Estimulado pela alta incidência da luz, regista-se uma rápida
cobertura por arbustos e graminal atractivo para predadores de sementes tais como
roedores, insectos e herbívoros browsers e grazers. As aves insectívoras atraídas pelos
insectos, também usam esses locais para o forrageamento (Sekercioglu, 2002).
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Queimadas
As queimadas favorecem a regeneração, desenvolvimento e distribuição espacial da
flora e influenciam a disponibilidade de nutrientes no solo em ecossistemas florestais
(Sileshi & Mafongoya, 2005). No entanto, quando frequentes em média de mais de 3
em 4 anos, sobretudo no pico da estação seca, conduzem à conversão de habitats de
cobertura fechada em habitats de vegetação graminal com poucas árvores e dispersas.
(Chidumayo et al., 1996). A sua ausência favorece o crescimento das espécies arbóreas
que através da cobertura das suas copas aumentam a densidade da vegetação e eliminam
gradativamente a cobertura graminal e herbácea de interesse pascícola para os
herbívoros grazers (Chidumayo et al., 1996 e Sileshi & Mafongoya, 2005). Em
paisagens onde as queimadas são feitas em períodos alternados, aumentam a
heterogeneidade do habitat através da criação de mosaicos de manchas de áreas
queimadas e não queimadas que são locais preferenciais para forrageamento de
herbívoros ungulados (Kennedy & Fontaine, 2009).
As queimadas intensas (feitas no pico da estação seca) alteram a estrutura vegetal como
resultado da queima das folhas, serapilheira, morte de árvores de grande porte e
exposição de minerais do solo (Kennedy & Fontaine, 2009). Porém, o fogo também cria
novas características do habitat denominado estrutura pirogénicas, em situações em que
a temperatura do fogo permanece abaixo de 175°C, libertando nutrientes que melhoram
o crescimento e vigor das plantas (Chidumayo et al., 1996). Este novo crescimento
aumenta a abundância de novos brotos, flores, sementes e insectos, atraindo herbívoros,
aves insectívoras, nectatívoras e granívoras para novas oportunidades de forrageamento
(Kennedy & Fontaine, 2009).
Existem teorias que explicam a resposta específica da vegetação e fauna ao fogo: (i) a
hipótese de perturbação intermédia que prevê alta diversidade de espécies em locais
sujeitos a frequências intermédias de queimadas e intensidades porque essas áreas, serão
a mistura de espécies pioneiras e espécies do climax (Connell, 1978); (ii) o modelo da
sucessão e acomodação no habitat (Fox, 1983), que sugere que deveria existir uma
sequência previsível de comunidades de fauna que recolonizam o habitat após uma
queimada intrinsecamente relacionada a uma recuperação da estrutura da vegetação.

Perturbações ecológicas e biodiversidade


Perturbação ecológica é qualquer evento relativamente discreto no tempo que altera a
estrutura da população, comunidade ou ecossistema e que resulta em mudanças nos
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recursos, disponibilidade de substrato ou ambiente físico (Persha et al., 2011). A


hipótese de perturbações intermédias estabelece que a diversidade de espécies
competidoras é maximizada em frequências intermédias de perturbação ou mudanças
ambientais (Grime, 1973 e Connell, 1978). Esta relação é baseada no facto de as
perturbações intermédias alterarem a disponibilidade de recursos e serem a fonte de
múltiplos níveis de heterogeneidade ambiental, e assim, produzirem ambientes diversos
no habitat que formam a base para partição de recursos entre as espécies coexistentes
(Roxburgh et al., 2004 e Kwabena, 2009).
Um pico na diversidade de espécies ocorre em intensidades e frequências intermédias de
perturbação (Chesson,1994; Mackey & Currie, 2001 e Roxburgh et al., 2004). Os níveis
muito baixos ou altos de perturbação, o ambiente tende a homogeinizar-se e a relação
competitiva tende a beneficiar espécies que são melhor adaptadas para o ambiente
predominante produzido enquanto, quando um nível de perturbação intermédia é
alcançado, toma lugar uma máxima diferenciação de nichos e uma máxima
oportunidade para a coexistência de espécies competidoras (Mackey & Currie, 2001;
Vera y Conde & Rocha, 2006 e Kwabena, 2009).

Importância da diversidade biológica em Moçambique


Moçambique possui 4 grupos de ecossistemas naturais importantes: (i) ecossistemas
terrestres, (ii) ecossistemas marinhos e costeiros, (iii) ecossistemas de águas interiores e
(iv) ecossistemas costeiros. Estes abarcam uma diversidade biológica considerável
estimada em mais de 6.000 espécies de plantas e 4.200 espécies de animais (3.075
insectos, 726 aves, 214 mamíferos, 171 répteis e 85 anfíbios). Existe ainda um potencial
de produção e diversidade agro-pecuária considerável, o qual está distribuído em 10
zonas agro-ecológicas. Em termos de biodiversidade costeira e marinha estão registadas
194 espécies de coral, 9 espécies vegetais de mangal, 13 de prados marinhos, 5 de
tartarugas, 18 de mamíferos marinhos (sete espécies de golfinhos, 8 de baleias, 2 de
focas e 1 espécie de dugongo), 2.626 espécies de peixes do mar (800 espécies
associadas aos recifes de coral, 92 peixes cartilaginosos) e 1.363 espécies de moluscos.
A biodiversidade de águas interiores é igualmente reconhecida sendo de destacar o Lago
Niassa e o Delta do Zambeze (De Matos & Medeiros, 2009).
Reconhecendo o valor da biodiversidade, Moçambique tem apostado em medidas de
conservação, principalmente in-situ, a qual é demonstrada pelo facto de 26% do
território nacional estar coberto por Áreas de Conservação (ACs), sendo 13 áreas
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terrestres e 2 marinhas. Nos últimos anos, foram criadas 3 Reservas Nacionais, um


Parque Nacional e várias coutadas e fazendas bravias e comunitárias. Contudo, a
situação actual das ACs revela a necessidade de uma revisão geral do estado actual da
biodiversidade nessas áreas, dos seus limites, bem como dos seus sistemas de gestão
(para garantir uma parceria mais forte com as comunidades locais). A diversidade
biológica em Moçambique está também registada a nível de sistemas de conservação
ex-situ, os quais incluem jardins botânicos, arboreta, bancos de sementes, colecções in-
vitro, bancos de sémen, jardim zoológico e aquários. Estas iniciativas necessitam de
melhor gestão e sistematização (Idem).
A biodiversidade é fundamental em Moçambique para o alívio da pobreza bem como
para o desenvolvimento económico em geral, já que 90% da energia rural é proveniente
da lenha e carvão e mais de 80% da população utiliza os bens e serviços oferecidos pela
biodiversidade para a sua sobrevivência. Os valores da biodiversidade podem ser
analisados dentro das seguintes categorias: (i) recursos florestais (madeireiros e não
madeireiros) e faunísticos; (ii) recursos pesqueiros; (iii) recursos agro-pecuários; (iv)
recursos turísticos; e (v) recursos minerais (Idem).

Estratégias

 Garantir que as considerações sobre a biodiversidade sejam parte integrante da


legislação, políticas e estratégias do governo;
 Assegurar a plena participação prioritária e coordenada de Moçambique,
regional e internacionalmente, em iniciativas que visem a conservação e uso
sustentável da diversidade biológica;
 Controlar a introdução e disseminação de espécies exóticas e organismos
geneticamente modificados que ameacem ou tenham o potencial para ameaçar a
diversidade biológica de Moçambique, através da introdução de medidas
alternativas num processo participativo que envolva as autoridades agrárias e
comerciais do país e os grupos potenciais de usuários;
 Desenvolver directrizes para as avaliações do impacto ambiental e assegurar que
essas avaliações sejam efectuadas em políticas, programas, projectos e
actividades que possam ter efeitos adversos significativos na biodiversidade;
 Explorar e promover formas de protecção da terra e da biodiversidade
proporcionando modelos alternativos para o estado de conservação dos parques,
como seja a criação de parques privados e abordagens comunitárias com uma
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completa descentralização de direitos, autoridade e responsabilidades até ao


nível mais baixo possível;
 Promover a concertação de interesses do estado das comunidades e do sector
privado na protecção da diversidade biológica;
 Encorajar e permitir a contribuição de todos os actores na implementação dos
objectivos da Convenção sobre Conservação da Diversidade Biológica e, em
particular, reconhecer o papel específico desempenhado pela juventude, pelas
mulheres e pelas comunidades locais na conservação e uso da biodiversidade
duma forma sustentável.

Efeitos de Impactos Ambientais na Biodiversidade


Quando os cientistas se reúnem para discutir o impacto das alterações ambientais na
biodiversidade, os resultados são bastante controversos. Alguns acreditam que as
espécies conseguiram sobreviver a cenários passados piores que os actuais e que as
previsões sobre os efeitos das mudanças climáticas na biodiversidade de espécies são
muito alarmistas. Outros acreditam que as acções atróficas, as mudanças no regime de
chuvas, o aumento da temperatura e do nível dos oceanos, a composição dos
ecossistemas e a disponibilidade de alimentos terão efeitos significativos na riqueza de
espécies (Idem).
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Conclusão
Com tantos dados alarmantes apresentados, a sensação imediata que se pode ter é de
que tudo está perdido: o delicado sistema biológico da Terra, moldado em bilhões de
anos, parece estar fadado ao declínio e à falência total. Esta é uma constatação
imediatista e talvez fatalista que muitos defendem. Entretanto, há que se imaginar que
ainda são possíveis rotas de diminuição, mitigação ou mesmo possibilidades de se evitar
a destruição de habitats, a exploração e as invasões biológicas que levam à extinção ou
comprometimento imediato de espécies. Pensando-se no papel fundamental
desempenhado pela educação no que tange à formação de cidadãos críticos e
conscientes de suas responsabilidades sociais e ambientais, torna-se especialmente
importante indagar: em que nível de discussão se encontram as questões que permeiam
a sustentabilidade, a defesa do meio ambiente, a procura por alternativas menos
poluidoras e mais eficientes do ponto de vista ambiental.
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Referências bibliográficas
DNTF (2007). Integrated Assessment of Mozambican Forests. National Forestry
Invetory. Maputo, Moçambique.
De Matos, E, A, C. & Medeiros, R. (2009). Turismo e Agricultura na Reserva Florestal
de Moribane em Chimanimani, Centro de Moçambique. Porto Alegre.
Filipe, C. De M. (2008). Mudança na composição de espécies na região do Corredor
da Beira. Tese de licenciatura. UEM/FAEF, DEF, Maputo.
Gomes. A. S. & Ferreira, S. P. (2004). Análise de Dados Ecológicos. Universidade
Federal Fluminense, Niterói.
Marzoli, A. (2007) Relatório do inventário florestal nacional. DNTFFB-MINAG,
Moçambique.
MICOA (2003). Estratégia e Plano de Acção para a Conservação da Diversidade
Biológica de Moçambique. Moçambique.
MICOA. (2006). Pobreza e o Ambiente. Maputo.
MICOA. (2009). The National Report on Implementation of Convention on Biological
Diversity in Mozambique. Mozambique.

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