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Escola Técnica de Enfermagem Agnus Dai

Técnico em Enfermagem

Paulo Antônio Rodrigues Junior

IMPORTÂNCIA DO ACOMPANHAMENTO DO PAI NO PRÉ-NATAL

BETIM

2020
Escola Técnica de Enfermagem Agnus Dai

Técnico em enfermagem

Paulo Antônio Rodrigues Junior

IMPORTÂNCIA DO ACOMPANHAMENTO DO PAI NO PRÉ-NATAL

Estudo apresentado a Escola Técnica de Enfermagem


Agnus Dai, como parte dos requisitos para obtenção
do título de técnico em enfermagem.

BETIM

2020
PAULO ANTÔNIO RODRIGUES JUNIOR

IMPORTÂNCIA DO ACOMPANHAMENTO DO PAI NO PRÉ-NATAL

Estudo apresentado a Escola Técnica de


Enfermagem Agnus Dai, como parte dos requisitos
para obtenção do título de técnico em enfermagem.

BANCA EXAMINADORA

Nome

Afiliações

Nome

Afiliações

Nome

Afiliações
“Pode-se considerar a paternidade uma missão?

É incontestavelmente uma missão: é ao mesmo

tempo um dever muito grande, e que determina

mais do que o homem imagina, sua

responsabilidade para o futuro”.

(Allan Kardec)
RESUMO

Este estudo, tem como intuito, salientar a importância –, tanto para a saúde do mulher, quanto
para com a relação tríade de mãe-filho-pai —, da presença do pai durante do pré-natal.

A proposta é analisar, em contextos e âmbitos distintos, o resultado que obtém-se quando o


homem participa ativamente da vida gestacional da companheira, os benefícios que este pode,
ou não trazer, e qual o papel do profissional de enfermagem neste processo.

Foi utilizado como metodologia para a execução deste, a pesquisa bibliográfica, realizada
através da análise minuciosa de estudos e artigos científicos agregando ao tema, cujo qual
permanece como um problema frequente ainda nos dias atual.

Todavia, este estudo visa elucidar a importância do pai no âmbito gestacional, evidenciando
que o parceiro, deve ir além dos parâmetros pré-estabelecidos do que é ser pai, e que a
paternidade, acontece sim, antes mesmo da criança nascer. Também busca frisar, como é
indispensável a ajuda do enfermeiro durante o desempenho da gravidez.

Gênero e saúde; saúde da família; cuidados e pré-natal.


LISTA DE TABELAS

TABELA 1 – Tabela de satisfação das puérperas quanto, parte um ......................................... 8

TABELA 2 - Tabela de satisfação das puérperas, parte dois .................................................... 9


SUMÁRIO

Introdução .................................................................................................................................. 8

CAPÍTULO 1: Importância do pré-natal ................................................................................... 9

1.1: O que é pré-natal? ........................................................................................................ 9

1.2: A importância do pré-natal para a gestante e o bebê ................................................ 9

CAPÍTULO 2: Importância do profissional de enfermagem no pré-natal .............................. 12

2.1: Cuidados do enfermeiro no pré-natal ....................................................................... 12


INTRODUÇÃO

O presente estudo refere-se a importância do pai durante o processo gestacional. É impossível,


com as mudanças sociais as quais nos damos diariamente, falar sobre o papel assíduo do pai na
vida da gestante, sem se deparar com uma cultura enraizada de que o pai, apenas é pai, após o
parto, visto que, o papel paterno sempre foi associado ao homem que trabalha e protege sua
família, enquanto a mãe cuida da casa, e da criança.

O papel do pai, começa a deixar o contexto onde o homem é apenas o responsável


financeiramente pela família, e deixa a ideia retrógrada de divisão de tarefas familiares de lado.
Com isso, há comprovação da melhora significativa, tanto para as primíparas, quanto para as
multíparas, quando há participação ativa do homem na gravidez. Inicia-se um maior vínculo
com a criança enquanto feto, por isso, em consultas pré-natal, as dúvidas podem ser tiradas com
o auxílio de um profissional, e os sentimentos de medo e ansiedade diminuem bastante para os
casais mais bem informados.

Contudo, ainda separamo-nos com a dificuldade de instruções em implantar e facilitar o acesso


do parceiro durante a gravides, no parto e pós-parto. Assim também, como encontra-se barreiras
na vida e rotina que dificultam a presença do pai em todos os estágios da gestação, mesmo que
este demonstre interesse em participar. Como por exemplo, o fato das consultas ocorrerem em
horário comercial. Ou ainda a dificuldade das empresas em liberarem o profissional do sexo
masculino para atividades referentes ao período gestacional da companheira.

Este estudo visa abordar o quadro sociológico da saúde, e o impacto deste no processo
gestacional, trazendo isto através de uma pesquisa meticulosa de artigos científicos realizados
por profissionais da saúde em faculdades e universidades de peso espalhadas por todo o país.

Os capítulos abordarão os temas que compõe o projeto de forma instrutiva, tendo em vista o
alcance de um público mais amplo. Disseminando as informações presentes a uma gama maior
de pessoas.
IMPORTÂNCIA DO PRÉ-NATAL

O que é o pré-natal?

O pré-natal, nada mais é, que uma série de cuidados e orientações prestados a gestante
acerca de sua gestação. Esse processo tem início logo que a gravidez é confirmada, e deve ser
realizada, pelo menos, seis consultas de pré-natal ao longo da gestação.

Durante as consultas, o profissional designado, geralmente médico ou enfermeiro,


examina a saúde da mãe e do bebê, encaminha para exames de rotina, vacinas e o que mais
for necessário para uma boa assistência pré-natal. Desta forma, é possível prever e tomar as
medidas necessárias com antecedência caso haja alguma complicação subsequente, durante a
gestação ou no momento do parto.

Importância do pré-natal para a gestante e o bebê

Dentre os problemas que podem ser detectados neste processo, estão patologias,
maternas ou fetais, e também doenças que já estão se desenvolvendo silenciosamente, como:
diabetes, hipertensão arterial, doenças cardíacas, anemias, etc. Em caso de doenças fetais,
quanto mais cedo, maiores são as chances de um tratamento intrauterino bem-sucedido
proporcionando ao bebê uma vida normal, ou quase normal. Também cuida de eventuais
problemas com a placenta, evitando deslocamento e futuras hemorragias. E pode até
identificar a pré-eclâmpsia, uma patologia responsável por alta taxa de mortalidade.

O pré-natal também tem como objetivo preparar os pais para a chegada da criança,
com informações sobre a puericultura, e a orientação de novos hábitos, como higiene,
nutrição, exercícios, consumo de álcool e outras drogas, sexualidade e outros. É usual também
que, durante essas consultas, a futura parturiente seja designada a maternidade onde irá ganhar
o bebê.

A participação no pré-natal é essencial, e ponto de partida para um parto mais


humanizado, é importante frisar a importância do pai em todo procedimento, pois pesquisas
afirmam que quando o parceiro comparece e participa das consultas junto com a gestante,
tanto o nervosismo, quanto a ansiedade diminuem. Os parceiros mais informados costumam
saber o que fazer durante o parto, facilitando assim para a parturiente, para ele, como
acompanhante, e também para os profissionais envolvidos.
Como mostra as tabelas abaixo, de uma pesquisa realizada por um grupos de
profissionais da enfermagem pela Universidade Federal do Ceará (UFCE).

Nesta tabela, há o índice de satisfação das puérperas quanto ao apoio do companheiro que
participou das consultas pré-natal.
Em ambos os casos, pode-se perceber que quanto mais consultas o parceiro participou, mais
capacitados para lidarem com a situação estavam. Deixando evidente, que o pré-natal do pai,
também é uma atividade indispensável no processo gestacional.
IMPORTÂNCIA DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM NO PRÉ-NATAL

Cuidados do enfermeiro no pré-natal


Uma pesquisa realizada pela Universidade Estadual do Ceará (UECE) sob a perspectiva
do enfermeiro e das gestantes afirma que, para um pré-natal ser bem sucedido, um dos fatores
dominantes é a boa relação gestante-enfermeiro, pois durante o processo de gravidez, a vida da
mulher passa por diversas transformações, e apenas o conhecimento técnico-cientifico não é o
suficiente para dar a assistência que as pacientes precisam.

É comum durante a gestação, principalmente de pacientes primíparas, que haja bastante


insegurança e muitas dúvidas em relação ao parto e cuidados com o bebê. Há também o fato de
nem sempre terem seus parceiros acompanhando cada etapa da gestação, problema advindo da
falta de estímulo ao pré-natal paterno, bem como a dificuldade do homem em reconhecer a
paternidade durante o período gestacional, atitude que cria uma relação distante e pouco
acolhedora. As pesquisas também mostram, que quanto mais empáticos e abertos a ouvirem e
explicarem os enfermeiros estiverem, mais segura a gestante ficará.

No período atual, o sistema único de saúde (SUS), em tese, oferece atendimento integral,
acesso rápido a exames, vacinas e outros meios de assistência a grávida, mas na prática, tanto
os enfermeiros, quanto as gestantes queixam-se das demoras frequentes dos resultados de
exames, dificultando a fluidez das consultas.

Em outra pesquisa, realizada pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UNI-BH) o


profissional de saúde deve encontrar meios de favorecer o aprendizado da gestante a cerca dessa
nova fase de sua vida.

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