Você está na página 1de 39

Parte 6

Cálculo Luminotécnico

Prof. Nelson Solano

O PROCESSO DO PROJETO LUMINOTÉCNICO

 DEFINIÇÃO DO SISTEMA DE
ILUMINAÇÃO

 ESCOLHA DA FONTE

 ESCOLHA DA LUMINÁRIA

 DIMENSIONAMENTO DA
INSTALAÇÃO
 DEFINIÇÃO DO SISTEMA DE
Cálculo de Iluminação Geral

ILUMINAÇÃO
Como será feita a iluminação?

Iluminação geral Iluminação do plano de trabalho

 DEFINIÇÃO DO SISTEMA DE
Cálculo de Iluminação Geral

ILUMINAÇÃO

“Wall washer” Iluminação de destaque


 ESCOLHA DA FONTE
Cálculo de Iluminação Geral

Escolha da lâmpada adequada


Qual o tipo de lâmpada indicado para o local que será iluminado, segundo as
características técnicas de cada lâmpada?

Cálculo de Iluminação Geral


 ESCOLHA DA LUMINÁRIA

Escolha da luminária adequada

Segundo o sistema de iluminação desejado...

E AGORA O CÁLCULO.....
COMO AVALIAR E MEDIR AS QUESTÕES RELATIVAS À
ILUMINAÇÃO NATURAL E ARTIFICIAL ?

 TODOS OS MÉTODOS DE SIMULAÇÃO


E CÁLCULO NA ÁREA DE ILUMINAÇÃO
NATURAL E ARTIFICIAL TEM BASE
MATEMÁTICA E FÍSICA E EXPRESSAM-
SE EM DOIS MODELOS CLÁSSICOS DE
PREDIÇÃO:

 MÉTODO DOS MÉTODO


FLUXOS PONTO A PONTO

O Método das Eficiências, dos Fluxos ou dos Lumens consiste em se definir


valores médios (um nível homogêneo) do nível de iluminação desejado em
determinado ambiente.

QUAL É A IMPORTÂNCIA DOS NÍVEIS MÉDIOS DE ILUMINÂNCIA ?


Resposta: Quando não tivermos grandes diferenças entre os valores mínimos e
máximos.

EM QUE SITUAÇÃO DE PROJETO ISSO OCORRE?


Resposta: Para as atividades laborativas e produtivas para as quais a boa
distribuição dos níveis de E pelo local (ou seja, a boa distribuição de luz) é um
dos pré-requisitos de desempenho visual.

COMO POSSO SABER SE A UNIFORMIDADE DE DISTRIBUIÇÃO DE LUZ


É BOA OU NÃO?
Resposta:
A UNIFORMIDADE é definida pela NBR 8995-1 como sendo:
• A relação entre E min / E medio e esta relação deveria ser no mínim 0,5

COM O MÉTODO DOS FLUXOS EU CONSIGO SABER A UNIFORMIDADE ?


Resposta: Não !! Porque com ele eu só calculo o valor do E médio !

ISSO É ALGUM PROBLEMA ?


Resposta: Absolutamente não, porque a aplicação deste método já
pressupõe que o ambiente já tem luz uniforme....

DE QUE FORMA, OU SEJA, COM QUE MEIOS EU POSSO FAZER ESTA


AVALIAÇÃO ?
Resposta: Teoricamente com o método ponto a ponto. Na prática, somente
com os softwares. E isso fica fácil de ser visualizado nos programas.

MÉTODO DOS LUMENS


CONSISTE EM SE DEFINIR EM VALORES MÉDIOS (UM NÍVEL
HOMOGÊNEO) DO NÍVEL DE ILUMINÂNCIA DESEJADO EM
DETERMINADO AMBIENTE, LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO OS
SEGUINTES PARÂMETROS:

 A LUMINÁRIA ESCOLHIDA COM SEU RENDIMENTO E SUA ALTURA


EM RELAÇÃO AO PLANO DE TRABALHO

 A LÂMPADA UTILIZADA COM SEU RESPECTIVO FLUXO LUMINOSO

 AS CARACTERÍSTICAS DO REATOR
 E AS CARACTERÍSTICAS DO AMBIENTE:
 SUA ATIVIDADE
 DIMENSÕES
 CORES (COEFICIENTES DE REFLEXÃO DE PISO, PAREDES E TETO)
 MANUTENÇÃO
MÉTODO DOS LUMENS – ROTEIRO DE CÁLCULO

1. DETERMINAÇÃO DO E (lux) NECESSÁRIO EM FUNÇÃO DA


ATIVIDADE E DA NORMA ABNT 5413
2. ESCOLHA DA LUMINÁRIA E SEU RENDIMENTO (O QUE AFETARÁ
O FATOR DE UTILIZAÇÃO COMO VEREMOS MAIS ADIANTE NO
ITEM 5)

3. LÂMPADAS E EQUIPAMENTO AUXILIAR. PARA O CÁLCULO O


IMPORTANTE SERÁ O FLUXO LUMINOSO DA LÂMPADA (ϕ
ϕ em
Lumens) E O FATOR DE FLUXO LUMINOSO DO REATOR.
4. DETERMINAÇÃO DO ÍNDICE DE RECINTO (K) – DE LOCAL OU
AMBIENTE

K É UM FATOR QUE RELACIONA AS PROPORÇÕES DO AMBIENTE


À ALTURA DE MONTAGEM DA LUMINÁRIA.

É DETERMINADO PELAS RELAÇÕES

4. INDICE DE RECINTO - LOCAL OU AMBIENTE

C
L

hpend= alt. pendente luminária

FÓRMULA GERAL
C.L C.L
Ki
(C + L) ‘ (C + L)
ILUMINAÇÃO ENVOLTÓRIA ILUMINAÇÃO ENVOLTÓRIA

CERTO
ERRADO

Índice K
Índice K
Alguns fabricantes dão esta variável por meio do RCR (ou RCL) e não do K.

ILUMINAÇÃO ENVOLTÓRIA

RCR
ILUMINAÇÃO ENVOLTÓRIA

Ambientes retangulares

Ambientes Irregulares

Ambientes quadrados

A relação do RCR com o fator K é apresentada pela equação: RCR = 5 /K

RCR – Room Cavity Ratio


5. DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE ( OU FATOR) DE UTILIZAÇÃO (u ou Fu):

5. 1 RENDIMENTO LUMINOSO (ou eficiência) DE UMA


LUMINÁRIA:
É a relação entre o fluxo luminoso total emitido pela luminária e o
fluxo luminoso total emitido pela(s) lâmpada(s).
Unidade: %.
Depende do projeto ótico da luminária e de seus materias e
deve ser dado pelo catálogo do fabricante da mesma.

Eficiência da luminária ϕ lum


Simbologia : ηL ηL = —
Unidade : - ϕ lamp
ϕ luminária

E VICE
E
VERSA

• Para lâmpadas de facho direcional a luminária não exerce papel


no rendimento final.
Dados Fotométricos
Rendimento

O rendimento de uma luminária varia de acordo com:


• A refletância do material da luminária: Exemplo – Chapa
de aço pintada, tipo de alumínio;
• Tipo de lâmpada utilizada, dimensão do bulbo das
lâmpadas fluorescentes;
• Presença de elementos de limitação de ofuscamento.
Exemplo: difusores, aletas, louvres.
• Aletas em policarbonato e alumínio. As primeiras dão
menor rendimento porém menor ofuscamento. As segundas
maior rendimento e maior ofuscamento.

5. DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE ( OU FATOR) DE UTILIZAÇÃO (u ou Fu):

5. 2 RENDIMENTO LUMINOSO (ou eficiência) DO RECINTO :

É a relação entre o fluxo luminoso total que chega no plano de


trabalho e o fluxo total emitido pelas luminárias.

Unidade: %.

Depende das dimensões do local (influência esta dada


através de um fator chamado Índice de Recinto) e das suas
cores.
O RENDIMENTO DA LUMINÁRIA E O
RENDIMENTO LUMINOSO (ou eficiência) DO
RECINTO, ASSIM COMO A QUESTÃO
DIMENSIONAL/FORMAL DO AMBIENTE POR MEIO
DO SEU ÍNDICE DE AMBIENTE (K) SERÃO TODOS
INCORPORADOS NO CÁLCULO ATRAVÉS DO
FATOR DE UTILIZAÇÃO !!
5. Cálculo de Iluminação
DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTEGeral
( OU FATOR) DE UTILIZAÇÃO (u ou Fu):

Eficiência da luminária ϕ lum


ϕ Simbologia : ηL ηL = —
Unidade : - ϕlamp
ϕ luminária

Eficiência do Recinto ϕ plano


Simbologia : ηR ηR = —
Unidade : - ϕ lum
ϕ plano

Fator de utilização
Simbologia : Fu Fu = ηL . ηR
Unidade : -

MÉTODO DOS LUMENS – ROTEIRO DE CÁLCULO

5. DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE ( OU FATOR) DE UTILIZAÇÃO (u ou Fu):

O u INDICA A EFICIÊNCIA LUMINOSA DO CONJUNTO LÂMPADA +


LUMINÁRIA + RECINTO (suas dimensões e cores).

É DADO PELO CATÁLOGO DA LUMINÁRIA EM TABELA (ex.abaixo)

ÍNDICE DE RECINTO K
CORES
E QUANDO AS PAREDES NÃO TIVEREM A MESMA COR ?

MÉTODO DOS LUMENS – ROTEIRO DE CÁLCULO

6. DETERMINAÇÃO DO FATOR DE DEPRECIAÇÃO (d ou Fd):

“ CONSIDERA O DESGASTE E MANUTENÇÃO DO SISTEMA,


EVITANDO QUE O NÍVEL DE ILUMINÂNCIA REAL ATINJA
VALORES INFERIORES AOS DESEJADOS”.

OUTRA DEFINIÇÃO DO d: “É UM FATOR QUE RELACIONA O


FLUXO LUMINOSO PRODUZIDO POR UMA LUMINÁRIA NO FIM DO
PERÍODO DE MANUTENÇÃO – TEMPO DECORRIDO ENTRE DUAS
LIMPEZAS CONSECUTIVAS DE UMA LUMINÁRIA – E O FLUXO
EMITIDO PELA MESMA LUMINÁRIA NO PERÍODO DE SEU
FUNCIONAMENTO”.
ELE RETRATA:
 QUEDA DO FLUXO LUMINOSO DAS LÂMPADAS
 ACÚMULO DE SUJEIRA NAS LUMINÁRIAS
 DECRÉSCIMO DE REFLEXÃO NAS PAREDES E TETO DEVIDO À
SUJEIRA
MÉTODO DOS LUMENS – ROTEIRO DE CÁLCULO

6. DETERMINAÇÃO DO FATOR DE DEPRECIAÇÃO (d ou Fd):

O FATOR d É OBTIDO:

• DOS DADOS DE DEPRECIAÇÃO DO FABRICANTE DE LÂMPADAS

• DE UM JULGAMENTO DAS CONDIÇÕES DE LIMPEZA DO LOCAL

• DA FREQUÊNCIA DE LIMPEZA DAS LUMINÁRIAS

DESTA MANEIRA TENHO 2 MANEIRAS DISTINTAS DE OBTÊ-LO:

1ª) Adoto valores médios referenciados pela prática

MÉTODO DOS LUMENS – ROTEIRO DE CÁLCULO

1ª) DE MANEIRA GERAL ADOTA-SE UM VALOR DE:

• = 15% a 20% PARA AMBIENTES COM BOA MANUTENÇÃO (portanto, d


= 0,85 ou 0,80

• = 30% PARA AMBIENTES COM MANUTENÇÃO RUIM (portanto, d = 0,70)

• = 40% PARA AMBIENTES COM MANUTENÇÃO CRÍTICA (portanto, d =


0,60)

2ª) POR VALORES CALCULADOS/TABELADOS SEGUNDO


RECOMENDAÇÃO DA NBR 8995-1:

A NORMA APRESENTA UMA FÓRMULA QUE AGREGA A FREQUÊNCIA


DE LIMPEZA DAS LUMINÁRIAS E DO AMBIENTE, A DEPRECIAÇÃO
DO FLUXO LUMINOSO E A VIDA MEDIANA E REFERENIA-SE A
NORMA CIE 97.
MÉTODO DOS LUMENS – ROTEIRO DE CÁLCULO

7. FATOR DE FLUXO LUMINOSO DO REATOR – Ballast Factor (Bf)

Até há pouco tempo este fator não aparecia na fórmula pois os


reatores eletromagnéticos tinham um único índice de iluminação,
independentemente do tipo ou de marca. Com o advento dos
reatores eletrônicos, cada reator tem um índice Bf.

Existem reatores que fazem a lâmpada emitir 90% de seu fluxo


luminoso nominal, até tipos de alta performance que têm um índice
de 110% ou, 1,1.

Para projetos com lâmpadas que não operam com reatores


eletrônicos este índice Bf pode ser desprezado.
8. DETERMINAÇÃO DO QUANTIDADE TOTAL DE LÂMPADAS:

EM . A

N=

ϕ . Fu . Fd . Bf

Sendo: N = número de lâmpadas

(preferendial/ arredondado para cima)

A = área do local (em m2)

EM = nível de iluminância média (em Lux)

Fd = fator de depreciação (em decimal – 80% = 0,80)

Fu = fator de utilização (em decimal – 62% = 0,62)

Bf = fator de iluminação do reator (em decimal – 90% = 0,90)

ϕ = fluxo luminoso de cada lâmpada (em Lumens)

Cálculo de Iluminação Geral

 Adequação dos resultados ao projeto


A/2 A/2
A A A A A

B/2

Verificar
B distribuição
estética !

B/2

Distribuição uniforme no recinto !


 Definição dos pontos de iluminação
ESPAÇAMENTO DE LUMINÁRIAS TUBULARES

Cálculo de Iluminação Pontual

CÁLCULULO LUMINOTÉCNICO
Método Ponto a Ponto
E = (Ia . cos a) : h2 / cos2 a
E = (Ia . cos a) . cos2 a / h2

d2 = h2 / cos2 a
EXERCÍCIO 2

Para fontes puntiformes – 110 V


Iα 1.250 1.250

Ep = Ep = Ep = Ep = 258 Lux
hm2 (2,2)2 4,84
Para fontes puntiformes – 220 V
Iα 950 950

Ep = Ep = Ep = Ep = 196 Lux
hm2 (2,2)2 4,84
EXERCÍCIO 3
Qual e a area de mesa e de piso que esta luminaria pode iluminar

NA MESA: NO CHAO:

D = 2 . h . tg α/2 D = 2 . h . tg α/2
D = 2 . 2,2 . tg 30/2 D = 2 . 3 . tg 30/2
D = 4,4 . tg 15 D = 6 . tg 15
D = 4,4 . 0,268 D = 6 . 0,268
D = 1,18 m ∴ r = 0,59 m D = 1,61 m ∴ r = 0,805 m
AREA NA MESA: NO CHAO:
Area = Π . r2 Area = Π . r2
Area = 3,1416 . (0,59)2 Area = 3,1416 . (0,805)2
Area = 1,09 m2 Area = 2,04 m2

EXERCÍCIO 4

Tenho um objeto em uma loja ou


na vitrine, conforme a figura abaixo
e quero iluminá-lo com uma
lâmpada halógena DECOSTAR 35
S da OSRAM. Pergunta-se qual
será a abertura de facho da
lâmpada que tenho que escolher?

α = 2 . arc tg r/d
α = 2 . arc tg 0,35/4
α = 2 . arc tg 0,0875
α = 2 . 5 = 10 graus
APLICAÇÃO – PLANO HORIZONTAL

Para fontes puntiformes Para fontes lineares


Iα Ep = (πI α / 2d ) x cos α
Ep = x cos 3α
ou Ep = (πI α / 2hm) x cos2 α
hm2

Se a distância hm entre a fonte de luz e o objeto a ser iluminado for no mínimo 5 vezes
maior do que a maior dimensão física da fonte de luz, pode-se considerar a fonte como
PONTUAL. Se for menor, considera-se linear.

EXERCÍCIO
5) Tomando-se por base a luminária do catálogo em anexo, de
modelo PRATA-E da ITAIM, para duas lâmpadas fluorescentes
compactas de 18 Watt modelo OSRAM Dulux D/E 18W/840 e
embutida no forro de um ambiente com pé-direito de 3,00 m,
calcular:
Qual o nível de iluminância num ponto P em baixo da mesma
considerando-se a altura do plano de trabalho de 0,8 m ?
I0º
E=
h2 Por 1.000 lumens 175 cd

175 cd x 1,2 x 2 420


E= = = 87 Lux
(2,2)2 4,84
Fluxo lâmpadas = 1.200 x 2
EXERCÍCIO
6) Qual a contribuição de outra luminária de iguais características
colocada a uma distância de 2,2 m da primeira ? Obs:
considerar a posição transversal...
2,2

α
2,20

p.t.
45º

0,80 P

Primeiro achar valor de α ∴ Tg α = 2,2 / 2,2 = 1 ∴ α = 45º

Ep = (Iα / hm2 ) x cos 3α


Por 1.000 lumens
113 cd

Ep = (113 x 1,2 x 2/ 4,84) x cos 345º = 56 x 0,354 = ≅ 20 Lux


∴ Ep = 87 + 20 = 107 Lux

7) Tomando-se por base a luminária do catálogo em anexo, de modelo 4013 da


ITAIM, para duas lâmpadas fluorescentes tubulares T5 de 54 Watt modelo
OSRAM Lumilux T5 HO 54W/840 SMARTLUX e embutida no forro de um
ambiente com pé-direito de 3,70 m, calcular o nível de iluminância no ponto P,
conforme a figura abaixo e considerando que a distância “a” vale 2,5 m e altura
do plano de trabalho 0,80 m.

Primeiro achar valor de α


Tg α = 2,5 / 2,9 = 0,862 ∴ α = 40º

Ep = (πI α / 2hm) x cos2 α


a
250 cd

Ep = {(3,1416 x 250 x 2 x 5) / 2 x 2,9)} x cos2 40º


Por 1.000 lumens – Fluxo lâmpadas = 2 x 5 lm

Ep = 1. 354 x 0,587 = 795 Lux 40º


APLICAÇÃO – PLANO VERTICAL
FONTES PUNTIFORMES E LINEARES

Para fontes puntiformes Para fontes lineares


Ep = (I α / h2) x cos 2 α x sen α Ep = (π I α / 2h) x cos α x sen α

(PLANO VERTICAL - FONTES PONTIFORMES)

8) Tomando-se por base a luminária de facho ASSIMÉTRICO do catálogo em


anexo, de modelo TUPIBI da ITAIM, para uma lâmpada vapor metálico refletora
de 35 Watt modelo OSRAM HCI PAR 30 35W/830 WDL PB 30º e embutida no
forro de um ambiente com pé-direito de 3,0 m, calcular o nível de iluminância no
ponto vertical P (na parede), conforme a figura abaixo e considerando que a
distância “a” vale 1,5 m e “h” vale 2,20 m.

Primeiro achar valor de α


Tg α = 1,5 / 2,2 = 0,6818 ∴ α = 34º

Ep = (I α / h2) x cos 2 α x sen α

Ep = 2020 / (2,2)2 x cos 2 34º x sen 34º


2020
Ep = 2020 / 4,84 x 0,687 x 0,559 cd

Ep ≅ 160 Lux
34º
(PLANO VERTICAL - FONTES PONTIFORMES)

9) Tomando-se por base a mesma luminária do exercício anterior, calcular


qual a distância “a” que devo colocá-la da parede para que o nível de
iluminância seja máximo e considerando que o ponto “P” seja o meio da
parede e que o pé-direito é 3,0 m.

Sei que para I maximo o α = 34º

Sei que para P está a 1,5 m de altura e


como o PD = 3,0 m, portanto, h = 1,5 m

Sei que Tg α = a / h ∴
Tg 34º = a / 1,5
0,675 = a / 1,5
a = 0,675 x 1,5 = 1,01 m

(PLANO VERTICAL - FONTES LINEARES)

10) Tomando-se por base a luminária da ITAIM modelo 2516 da ITAIM, para
duas lâmpadas fluorescentes tubulares de 28 Watt modelo OSRAM Lumilux T5
HE 28W/850 e embutida no forro de um ambiente com pé-direito de 3,50 m,
calcular o nível de iluminância no ponto vertical “P” no meio da parede, para que
ele seja máximo.
Para fontes lineares
Ep = (π I α / 2h) x cos α x sen α
Sei pela curva fotométrica que α = 30º
para a maior intensidade e que ela vale
430 cd

Ep = (3,1416 x 430 x 2 x 2,75) /2 x 1,75) x cos 30º x sen 30º


Por 1.000 lumens – Fluxo lâmpadas = 2 x 2.750 lm

Ep = 2.122,82 x 0,866 x 0,5

Ep ≅ 919 Lux
Referências
SOFTWARES de
Luminotécnica

Prof. Nelson Solano Vianna

COMO AVALIAR E MEDIR AS QUESTÕES RELATIVAS À


ILUMINAÇÃO NATURAL E ARTIFICIAL ?

 TODOS OS MÉTODOS DE SIMULAÇÃO E CÁLCULO


NA ÁREA DE ILUMINAÇÃO NATURAL E ARTIFICIAL
BASEIAM-SE EM DOIS MODELOS CLÁSSICOS DE
PREDIÇÃO: MÉTODO PONTO A PONTO E MÉTODO
DOS FLUXOS
 ANTIGAMENTE OS PRINCIPAIS MÉTODOS ERAM
GRÁFICOS E ANALÍTICOS. HOJE ELES CONTINUAM
TENDO ESTAS BASES, PORÉM SE EXPRESSAM
FUNDAMENTALMENTE POR MEIO COMPUTACIONAIS.
SOFTWARES

Reflexão Especular Reflexão Semi Especular Reflexão Difusa

Ray Tracing Ray Tracing Radiosidade

SOFTWARES
OS PRINCIPAIS MODELOS SÃO:
www.lbl.gov/lab-index (e ai vai na letra “R” e “Radiance”)
• RADIANCE: www.lbl.gov http://radsite.lbl.gov/radiance

• LUMEN DESIGN: www.lightechnologies.com


(associação de 2 outros softwares muito utilizados
“Lumen Micro e Light Scape”)
• AGi32: www.agi32.com
• ECOTECT: www.squ1.com/site.html
• RELUX: www.relux.ch ou www.relux.biz
• DIALUX: www.dial.de
 NO NÚMERO 7, DE ABRIL/MAIO DE 2004, DA REVISTA LUME
ARQUITETURA, PG.76 APRESENTA-SE UMA RELAÇÃO MUITO
COMPLETA DOS PRINCIPAIS SOFTWARES DE ILUMINAÇÃO
ARTIFICIAL, INCLUSIVE COM ENDEREÇOS DOS SITES PARA
DOWNLOAD. (relação em anexo)
 UM DOS PRINCIPAIS ASPECTOS DESTES SOFTWARES É A
POSSIBILIDADE QUE ELES APRESENTAM DE ATUALIZAÇÃO
DOS BANCOS DE DADOS REFERENTES ÀS LUMINÁRIAS DE
OUTROS FORNECEDORES (Ex. Calculux da Philips, Softlux da
Itaim.
No site abaixo você encontrará arquivo em
pdf sobre “Softwares para iluminação”.
CONFIRA.
www.lumearquitetura.com.br/softwares.php

Autor: Wilson Teixeira.

Relação dos Softwares disponíveis para download (cont.)


Relação dos Softwares disponíveis para download (cont.)

Relação dos Softwares disponíveis para download

www.usp.br/fau/disciplinas de
arquitetura/softwares de conforto

Brasileiro, para
softlux avaliação de
Juliana www.itaim.com.br
luz artificial
Brasileiro, para HIGHLIGHT
Accuren avaliação de COMPUTAÇÃO
GRÁFICA
der luz artificial
www.lbl.gov/lab-index/R

LOBBIES
ATRIUMS

HALL DE FÁBRICA
BIBLIOTECAS

PRATELEIRA DE LUZ
MUSEU

ESCRITÓRIOS
RELUX
RELUX - AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DE LUZ

VALORES DE ILUMINÂNCIAS (Lux)

Fonte: Arq. Daniele Ornaghi Sant’Anna

RELUX - RENDERIZAÇÕES
RELUX - RENDERIZAÇÕES

Fonte: Arq. Daniele Ornaghi Sant’Anna

RELUX - RENDERIZAÇÕES

Fonte: Arq. Daniele Ornaghi Sant’Anna


FATOR DE UTILIZAÇÃO DA LUMINÁRIA DO EXERCÍCIO 1

Você também pode gostar