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A longo prazo todas as empresas se situarão no limiar de rentabilidade. Ou seja, o preço será igual ao
mínimo dos custos totais médios. Neste caso P = 10 = mínimo da curva de custos médios. Logo, o
preço de equilíbrio é de longo prazo.
Uma vez que se está a cumprir o mínimo da curva de custos médios, estamos na situação em que
cada empresa produz 1000 bolas por mês. Mas se no mercado são produzidas 100 000 bolas,
significa que há 100 empresas (100 000 bolas / 1000 bolas por empresa) nesta indústria.
e com P = 20:
d) Mantendo-se o número de empresas a operar no mercado (100) constatamos que cada uma delas vai
produzir 1 500 bolas por mês (150 000 / 100). Diz-nos o enunciado que neste caso o custo médio é
igual a 11 u.m. Se P = 20, o lucro de cada empresa é dado por: Lucro = (20 – 11) x 1500 = 13 500.
Nestas condições, as empresas têm lucros.
e) A longo prazo o mercado tenderá para a situação em que P = mín Custo Total Médio = 10 e sabe-se
(porque a estrutura de custos não sofre alteração) que neste caso cada empresa produzirá 1000 bolas
por mês.
Mas com a nova curva da procura de mercado quantas bolas serão produzidas ao todo?
Sabendo que cada empresa produz 1000 bolas, teremos a longo prazo 180 empresas a operar nesta
indústria. Tal situação faz sentido uma vez que a alteração da curva da procura fez com que no curto
prazo (alínea d)) as empresas passassem a ter lucros positivos tornando o mercado apetecível para
novas empresas.
f) A nova curva da oferta deve respeitar o princípio de que Qs = 180 000 quando P = 10. Para além
disso mantem a mesma inclinação uma vez que nos é dito para supor que a expansão dessa curva é
paralela. Temos então que encontrar a curva da oferta Qs = a + bP, com b = 5000, e em que
Qs = 180 000 quando P=10: