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Centro de aplicação Metalurgia

Coletânea de fórmulas - Hidráulica

Coletânea de fórmulas hidráulicas

Autor: Houman Hatami


Tel.: +49-9352-18-1225
Fax: +49-9352-18-1293
houman.hatami@boschrexroth.de

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Coletânea de fórmulas - Hidráulica

ÍNDICE
RELAÇÕES ENTRE UNIDADES ........................................................................................................... 4

VALORES CARACTERÍSTICOS IMPORTANTES DE FLUIDOS HIDRÁULICOS ............................... 6

RELAÇÕES HIDRÁULICAS GERAIS.................................................................................................... 7


FORÇA DE PRESSÃO DO ÊMBOLO ............................................................................................................. 7
FORÇAS DE ÊMBOLO ............................................................................................................................... 7
PRENSA HIDRÁULICA .............................................................................................................................. 7
EQUAÇÃO DE CONTINUIDADE................................................................................................................... 8
VELOCIDADE DO ÊMBOLO ........................................................................................................................ 8
MULTIPLICADOR DE PRESSÃO ................................................................................................................. 8
COMPONENTES DE SISTEMA HIDRÁULICOS ................................................................................... 9
BOMBA HIDRÁULICA ................................................................................................................................ 9
MOTOR HIDRÁULICO ............................................................................................................................... 9
Motor hidráulico variável ................................................................................................................ 10
Motor hidráulico constante ............................................................................................................. 11
Freqüência própria do motor hidráulico ......................................................................................... 12
CILINDRO HIDRÁULICO .......................................................................................................................... 13
Cilindro diferencial.......................................................................................................................... 14
Cilindro de velocidades iguais (ou cilindro de hastes passantes iguais) ....................................... 15
Cilindro em circuito diferencial ....................................................................................................... 16
Freqüência própria de cilindro em cilindro diferencial.................................................................... 17
Freqüência própria de cilindro em cilindro de velocidade igual ..................................................... 18
Freqüência própria de cilindro em cilindro com êmbolo mergulhado (plunger)............................. 19
TUBULAÇÕES...................................................................................................................................... 20

EXEMPLOS DE APLICAÇÃO PARA A DETERMINAÇÃO DAS PRESSÕES DE CILINDRO E


FLUXOS VOLUMÉTRICOS SOB CARGAS POSITIVAS E NEGATIVAS .......................................... 21
CILINDRO DIFERENCIAL AVANÇANDO COM CARGA POSITIVA ..................................................................... 22
CILINDRO DIFERENCIAL RETORNANDO COM CARGA POSITIVA................................................................... 23
CILINDRO DIFERENCIAL AVANÇANDO COM CARGA NEGATIVA.................................................................... 24
CILINDRO DIFERENCIAL RETORNANDO COM CARGA NEGATIVA ................................................................. 25
CILINDRO DIFERENCIAL AVANÇANDO SOBRE UM PLANO INCLINADO COM CARGA POSITIVA ......................... 26
CILINDRO DIFERENCIAL RETORNANDO SOBRE UM PLANO INCLINADO COM CARGA POSITIVA ....................... 27
CILINDRO DIFERENCIAL AVANÇANDO SOBRE UM PLANO INCLINADO COM CARGA NEGATIVA ........................ 28
CILINDRO DIFERENCIAL RETORNANDO SOBRE UM PLANO INCLINADO COM CARGA NEGATIVA ...................... 29
MOTOR HIDRÁULICO COM UMA CARGA POSITIVA ..................................................................................... 30
MOTOR HIDRÁULICO COM UMA CARGA NEGATIVA .................................................................................... 31
AVERIGUAÇÃO DAS MASSAS REDUZIDAS DE DIFERENTES SISTEMAS................................... 32
ACIONAMENTOS LINEARES .................................................................................................................... 33
Aplicações primárias (método de energia)..................................................................................... 33
Massa pontual em movimentos lineares........................................................................................ 35
Massa distribuída com movimentos lineares ................................................................................. 36
ROTAÇÃO ............................................................................................................................................ 37
COMBINAÇÃO DE UM MOVIMENTO LINEAR E UM ROTATIVO ....................................................................... 38
RESISTÊNCIAS HIDRÁULICAS .......................................................................................................... 39
EQUAÇÃO DE DIAFRAGMA ..................................................................................................................... 39
EQUAÇÃO DE ESTRANGULADOR............................................................................................................. 39
ACUMULADOR HIDRÁULICO............................................................................................................. 40

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TROCADOR DE CALOR (ÓLEO - ÁGUA) .......................................................................................... 41

DIMENSIONAMENTO DE UMA VÁLVULA ......................................................................................... 43

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Relações entre unidades


Grandeza Unidade Símbolo Relações

Comprimentos micrômetro m 1m = 0,001mm


milímetro mm 1mm = 0,1cm = 0,01dm = 0,001m
centímetro cm 1cm = 10mm = 10.000m
decímetro dm 1dm = 10cm = 100mm = 100.000m
metro m 1m = 10dm = 100cm = 1.000mm = 1.000.000m
quilômetro km 1km = 1.000m = 100.000cm = 1.000.000mm

Áreas centímetro quadrado cm2 1cm2 = 100mm2


decímetro quadrado dm2 1dm2 = 100cm2 = 10.000mm2
metro quadrado m2 1m2 = 100dm2 = 10.000cm2 = 1.000.000mm2
are a 1a = 100m2
hectare ha 1ha = 100a = 10.000m2
quilômetro quadrado km2 1km2 = 100ha = 10.000a = 1.000.000m2

Volumes centímetro cúbico cm3 1cm3 = 1.000mm3 = 1ml = 0,001l


decímetro cúbico dm3 1dm3 = 1.000cm3 = 1.000.000mm3
metro cúbico m3 1m3 = 1.000dm3 = 1.000.000cm3
mililitro ml 1ml = 0,001l = 1cm3
litro l 1l = 1.000 ml = 1dm3
hectolitro hl 1hl = 100l = 100dm3

Densidade grama/ g g kg t g
1 1 3 1 3 1
cm3 cm3 dm m ml
centímetro cúbico

Força Newton N kg  m J
1N  1 1
Força de peso s2 m
1daN = 10N

Torque Newtonmetro Nm 1Nm = 1J

Pressão Pascal Pa 1Pa = 1N/m2 = 0,01mbar = 1kg


Bar Bar m  s2
N N
psi 
pound 1bar  10 2
 100.000 2  10 5 Pa
inch 2 Psi
cm m

kp 1psi = 0,06895 bar


cm 2 1
kp
 0,981bar
cm 2

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Massa miligrama mg 1mg = 0,001g


grama g 1g = 1.000mg
quilograma kg 1kg = 1000g = 1.000.000 mg
tonelada t 1t = 1000kg = 1.000.000g
megagrama Mg 1Mg = 1t

Aceleração metro/ m m N
1 1
s2 s2 kg
segundo quadrado
1g = 9,81 m/s2

Velocidade um/ segundo 1  = 2n n in 1/s


s
angular radiano/ segundo
rad
s

Potência Watt W Nm J kg  m m
1W  1 1 1 2 
Newtonmetro/ segundo Nm/s s s s s

Joule/ segundo J/s

Trabalho/ Watt segundo Ws kg  m


1Ws  1Nm  1  m  1J
energia Newtonmetro Nm s2

Quantidade de Joule J
calor Quilowatt-hora kWh 1kWh = 1.000 Wh = 10003600Ws = 3,6106Ws

Quilojoule kJ = 3,6103kJ = 3600kJ = 3,6MJ


Megajoule MJ

Tensão Newton/ milímetro N N


mm2 1  10bar  1MPa
mecânica quadrado mm2

Ângulo plano segundo ´´ 1´´ = 1´/60


minuto ´ 1´ = 60´´
grau ° 1° = 60´ = 3600 ´´=  rad
radiano rad 180
1rad = 1m/m = 57,2957°
1rad = 180°/

Rotação um/segundo 1/s 1 1


 s  60 min 1
um/minuto 1/min s
1 1
 min 1 
min 60s

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Valores característicos importantes de fluidos hidráulicos

HLP HFC HFA HFD


(3%)
Densidade a 20°C 0,00087 0,00105-0,00108 0,0001 0,000115

[kg/cm3]
Viscosidade cinemática 10-100 36-50 0,7 15-70
a 40°C

[mm2/s]
Módulo de compressão E 12000-14000 20400-23800 15000- 18000-
a 50°C 17500 21000

[Bar]
Calor específico a 20°C 2,1 3,3 4,2 1,3-1,5

[kJ/kgK]
Capacidade de transmissão de 0,14 0,4 0,6 0,11
calor a 20°C

[W/mK]
Temperaturas ideais 40-50 35-50 35-50 35-50

[°C]
Percentual/teor de água 0 40-50 80-97 0

[%]
Tendência à cavitação pequena grande muito pequena
grande

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Relações hidráulicas gerais

Força de pressão do êmbolo


Figura Equação / conversão da equação Símbolo de fórmula / unidades

F  10  p  A
F  p  A    10 F = Força de pressão do êmbolo [N]

d  2 p = Pressão do fluido [bar]


A A = Área do êmbolo [cm ]
2

4 d = Diâmetro do êmbolo [cm]


 = Rendimento do cilindro
4  F  0,1
d
p
4 F
p  0,1 
 d2

Forças de êmbolo
Figura Equação / conversão da equação Símbolo de fórmula / unidades

F  pe  A  10
F  pe  A    10 F = Força de pressão do êmbolo [N]
pe = Pressão sobre o êmbolo [bar]
d2   2
A A = Área efetiva do êmbolo [cm ]
4 d = Diâmetro do êmbolo [cm]

A para área da coroa circular:  = Rendimento do cilindro

(D2  d 2 )  
A
4

Prensa hidráulica

Figura Equação / conversão da equação Símbolo de fórmula / unidades

F1 F
 2 F1 = Força no êmbolo de bomba [N]
A1 A 2
F2 = Força no êmbolo de trabalho [N]
F1  s1  F2  s2 A1 = Área do êmbolo de bomba [cm ]
2

2
A2 = Área do êmbolo de trabalho [cm ]
s1 = Curso do êmbolo de bomba [cm]
F A s
 1  1  2 s2 = Curso do êmbolo de trabalho [cm]
F2 A2 s1  = Relação de transmissão

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Equação de continuidade
Figura Equação / conversão da equação Símbolo de fórmula / unidades

Q1  Q 2 3 3 3
Q1,2 = Vazões [cm /s, dm /s, m /s]
Q1  A 1  v 1 A1,2 = Áreas das secções transversais
2 2 2
[cm , dm , m ]
Q2  A 2  v2
v1,2 = Velocidades do fluxo
A 1  v1  A 2  v 2 [cm/s, dm/s, m/s]

Velocidade do êmbolo
Figura Equação / conversão da equação Símbolo de fórmula / unidades

Q1
v1 
A1
v1,2 = Velocidades do êmbolo [cm/s]
3
Q2 Q1,2 = Vazões [cm /s]
v2  A1 = Área efetiva do êmbolo (circulo) [cm ]
2
A2 2
A2 = Área efetiva do êmbolo (coroa) [cm ]

d 
2
A1 
4
(D2  d 2 )  
A2 
4

Multiplicador de pressão
Figura Equação / conversão da equação Símbolo de fórmula / unidades

p1 = Pressão no cilindro menor [bar]


p1  A 1  p 2  A 2 A1 = Área do êmbolo [cm ]
2

p2 = Pressão no cilindro maior [bar]


2
A2 = Área do êmbolo [cm ]

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Componentes de sistema hidráulicos

Bomba hidráulica

V  n   vol Q = Vazão (ou fluxo volumétrico) [l/min]


Q [l/min]
1000 V = Volume nominal [cm3]
n = Rotação de acionamento da bomba [min-1]
pQ
Pan  [kW] Pan = Potência de acionamento [kW]
600   ges
p = Pressão operacional [bar]
1,59  V  p
M [Nm]
M = Torque de acionamento [Nm]
100   mh ges = Rendimento total (0,8-0,85)

 ges   vol   mh vol = Rendimento volumétrico (0,9-0,95)


mh = Rendimento hidráulico mecânico (0,9-0,95)

Motor hidráulico

Q = Vazão (ou fluxo volumétrico) [l/min]


V = Volume nominal [cm3]
V n n = Rotação de saída do motor [min-1]
Q
1000   vol ges = Rendimento total (0,8-0,85)
vol = Rendimento volumétrico (0,9-0,95)
Q   vol  1000
n mh = Rendimento mecânico hidráulico
V
(0,9-0,95)
p  V   mh
M ab   1,59  V  p   mh  10 3 p = Diferença de pressão entre entrada e saída
200   no motor [bar]
p  Q   ges Pab = Potência de saída do motor [kW]
Pab 
600 Mab = Torque de saída do motor [daNm]

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Motor hidráulico variável

Transmissão

30000 P Md = Torque [Nm]


Md  
 n P = Potência [kW]
n = Rotação [min-1]

P  Md  n Mdmax = Torque máx [Nm]
30000
i = Relação de transmissão
30000 P
n  Getr = Rendimento da transmissão
 Md
mh = Rendimento mecânico hidráulico
M d max vol = Rendimento volumétrico
Md 
i   Getr ges = Rendimento total
Vg = Volume de deslocamento [cm3]
n
n  max
i
Md
p  20 
Vg   mh
Vg  n
Q
1000   vol
Vg  n   vol
QP 
1000
Q  p
P
600   ges

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Motor hidráulico constante

Transmissão

30000 P Md = Torque [Nm]


Md  
 n P = Potência [kW]
n = Rotação [min-1]

P  Md  n Mdmáx = Torque máx [Nm]
30000
i = Relação de transmissão
30000 P
n  Getr = Rendimento da transmissão
 Md
mh = Rendimento mecânico hidráulico
M d max vol = Rendimento volumétrico
Md 
i   Getr ges = Rendimento total
Vg = Volume de deslocamento [cm3]
n
n  max
i
Md
p  20 
Vg   mh
Vg  n
Q
1000   vol
Vg  n   vol
QP 
1000
Q  p
P
600   ges

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Freqüência própria do motor hidráulico

VG = Volume de absorção [cm3]


V
( G )2
2 E 2 0 = Freqüência de circuito próprio [1/s]
0   f0 = Freqüência própria [Hz]
J red V
( G  VR )
2 Jred = Momento de inércia red. [kgm2]
Eöl = 1400 N/mm2

f0  0 VR = Volume da tubulação [cm3]
2

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Cilindro hidráulico

d 12   d 12  0,785 2 d1 = Diâmetro do êmbolo [mm]


A  [cm ]
400 100 d2 = Diâmetro da haste do êmbolo [mm]
p = Pressão operacional [bar]
d 2 2  0,785 2
A st  [cm ] v = Velocidade de curso [m/s]
100
V = Volume de curso [l]
(d 2  d 2 2 )  0,785 2
AR  1 [cm ] Q = Vazão com consideração das fugas
100
internas [l/min]
p  d1  0,785
2
FD  [kN] Qth = Vazão sem consideração das fugas
10000
internas [l/min]
p  (d 1  d 2 )  0,785
2 2
vol = Rendimento volumétrico (aprox. 0,95)
Fz  [kN]
10000
h = Curso [mm]
h Q
v  [m/s] t = Tempo do curso [s]
t  1000 A  6
FD
V
Qth  6  A  V   60 [l/min]
t
FZ

Q th
Q
 vol. FS

Ah
V [l]
10000
A h6
t [s]
Q  1000

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Cilindro diferencial

dK = Diâmetro do êmbolo [mm]


4  FD
d K  100  dst = Diâmetro da haste [mm]
  pK
FD = Força de pressão [kN]
4  104  FD Fz = Força de tração [kN]
pK 
  d K2 pK = Pressão no lado do êmbolo [bar]
 = Relação de áreas
4  104  FZ
p St  QK = Vazão no lado do êmbolo [l/min]
  (d K 2  d St 2 )
QSt = Vazão no lado da haste [l/min]

d K2 va = Velocidade de avanço [m/s]


 ve = Velocidade de retorno [m/s]
(d K 2  d St 2 )
Volp = Volume pendular [l]
6
QK   va  d K
2
VolF = Volume de enchimento [l]
400 h = Curso [mm]
6
QSt   v e  (d K  d St )
2 2

400
QSt
ve 
6
 (d K  d St )
2 2

400
QK
va 
6
 d K2
400

Vol p   d St  h
2

4  106

Vol F   h  (d K  d St )
2 2

4  10 6

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Cilindro de velocidades iguais (ou cilindro de hastes passantes iguais)

4  104 FA dK = Diâmetro do êmbolo [mm]


pA  
 (d K  d StA 2 )
2 dstA = Diâmetro da haste lado A [mm]
dstB = Diâmetro da haste lado B [mm]
4  104 FB
pB   FA = Força A [kN]
 (d K  d StB 2 )
2
FB = Força B [kN]

6 pA = Pressão no lado A [bar]


QA   v a  (d K  d StA )
2 2

400 pB = Pressão no lado B [bar]


QA = Vazão no lado A [l/min]
6
QB   v b  (d K  d StB )
2 2
QB = Vazão no lado B [l/min]
400
va = Velocidade a [m/s]
QSt
ve  vb = Velocidade b [m/s]
6
 (d K 2  d St 2 ) Volp = Volume pendular [l]
400
VolFA = Volume de enchimento A [l]
QK
va  VolFB = Volume de enchimento B [l]
6
 dK
2

400

Vol p   d St  h
2

4  106

Vol FA   h  (d K  d StA )
2 2

4  106

Vol FB   h  (d K  d StB )
2 2

4  10 6

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Cilindro em circuito diferencial

dK = Diâmetro do êmbolo [mm]


4  FD
d st  100  dst = Diâmetro da haste [mm]
  p St
FD = Força de pressão [kN]
4  10  FD
4
Fz = Força de tração [kN]
pK 
  d St 2 pK = Pressão no lado do êmbolo [bar]
pSt = Pressão no lado da haste [bar]
4  104  FZ
p St  h = Curso [mm]
  (d K 2  d St 2 )
QK = Vazão no lado do êmbolo [l/min]
6 QSt = Vazão no lado da haste [l/min]
Q  v a  d St
2

400
Avançar: QP = Vazão da bomba [l/min]
QP va = Velocidade de avanço [m/s]
va 
6 ve = Velocidade de retorno [m/s]
 d St
2

400 Volp = Volume pendular [l]


VolF = Volume de enchimento [l]
QP  d K2
QK 
d St 2
Q P  (d K 2  d St 2 )
QSt 
d St 2
Retornar:
QP
ve 
6
 (d K 2  d St 2 )
400
QSt=QP

QP  d K2
QK 
(d K 2  d St 2 )

Vol p   d St  h
2

4  10 6


Vol F   h  (d K  d St )
2 2

4  106

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Freqüência própria de cilindro em cilindro diferencial

d K 2
AK  AK = Área do êmbolo [cm2]
4
100 AR = Área da coroa anelar do êmbolo [cm2]
dK = Diâmetro do êmbolo [mm]
(d 2  d St 2 )
AR  K dSt = Diâmetro da haste do êmbolo [mm]
4
dRK = Diâmetro nominal no lado do êmbolo [mm]
100
LK = Comprimento no lado do êmbolo [mm]
d RK 2 L K
VRK   dRSt = Diâmetro nominal no lado da haste [mm]
4 1000 LSt = Comprimento no lado da haste [mm]
d RSt  LSt
2
h = Curso [cm]
VRSt  
4 1000 VRK = Volume da linha no lado do êmbolo [cm3]
VRSt = da linha no lado da haste [cm3]
V   Öl
mRK  RK mRK = Massa do óleo na linha do lado
1000
do êmbolo [kg]
V   öl
mRSt  RSt mRSt = Massa do óleo na linha do lado
1000 da haste [kg]
 A h V  hK = Posição com freqüência própria mínima [cm]
 R  RSt  RK
V 
 3 3 3  f0 = Freqüência própria [Hz]
 AR AR AK 
hk   0 = Freqüência circular
1 1
(  )
AR AK
mred
1 A  EÖL
2
AR  EÖl
2
 01   0 
0  ( K  ) mölred  mred
m A  h AR h  hK

K K
VRK VRSt
10 10  01
f 01 
0 2
f0 
2
4
d   1 400  A R 
mölred  mRK  K   mRSt  
 d RK   d RSt  

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Freqüência própria de cilindro em cilindro de velocidade igual

(d K 2  d St 2 )
AR 
4
100 AR = Área da coroa anelar do êmbolo [cm2]
dK = Diâmetro do êmbolo [mm]
d 2 L
VR  RK  K dSt = Diâmetro da haste do êmbolo [mm]
4 1000
dR = Diâmetro nominal [mm]
V   öl
mR  R LK = Comprimento no lado do êmbolo [mm]
1000 h = Curso [mm]
VR = Volume da linha [cm3]
2 Eöl AR2
 0  100 ( ) mR = Massa do óleo na linha [kg]
mred AR  h
 VRSt f0 = Freqüência própria
10
 0 = Freqüência circular

f0  0
2
4
 1 400  A R 
mölred  2  mRK  
 dR  

mred
 01   0 
mölred  mred
 01
f 01 
2

11.04.2011 18
Centro de aplicação Metalurgia

Coletânea de fórmulas - Hidráulica

Freqüência própria de cilindro em cilindro com êmbolo mergulhado (plunger)

d 2 AK = Área do êmbolo [cm2]


AK  K dK = Diâmetro do êmbolo [mm]
4
100 dR = Diâmetro da tubulação [mm]
LK = Comprimento do lado do êmbolo [mm]
d 2 L
VR  K  K LR = Comprimento da tubulação [mm]
4 1000
h = Curso [mm]
V   öl VR = Volume de óleo na tubulação [cm3]
mR  R
1000 MR = Massa do óleo na tubulação [kg]
2 f0 = Freqüência própria
Eöl AK
0  100 ( )
 0 = Freqüência circular
mred AK  h VRSt
0
f0 
2
4
d 
m ölred  2  mR  K 
 dR 

mred
 01   0 
mölred  mred
 01
f 01 
2

11.04.2011 19
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Coletânea de fórmulas - Hidráulica

Tubulações

l    v 2  10 p = Perda de pressão em tubulação reta [bar]


p     = Densidade [kg/dm3] (0,89)
d2
 = Coeficiente de atrito do tubo
64
 lam.  lam. = Coeficiente de atrito do tubo para fluxo laminar
Re
turb. = Coeficiente de atrito do tubo para fluxo turbulento
0,316
turb.  4 l = Comprimento da linha [m]
Re v = Velocidade do fluxo na linha [m/s]
vd d = Diâmetro interno da tubulação [mm]
Re   103
  = Viscosidade cinemática [mm2/s]

Q Q = Vazão na tubulação [l/min]


v  102

6 d2 
4
400 Q
d  
6 v

11.04.2011 20
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Exemplos de aplicação para a determinação das pressões de


cilindro e fluxos volumétricos sob cargas positivas e negativas

Nomenclatura
Parâmetro Símbolo Unidades
Aceleração / desaceleração A m/s2
Área do cilindro A1 cm2
Área da coroa circular A2 cm2
Relação de áreas =A1/A2 -

Força total FT daN


Força de aceleração Fa=0,1ma daN
Forças externas FE daN
Forças de atrito (atrito de Coulomb) FC daN
Atrito da vedação FR daN
Força do peso G daN
Massa G kg
m  mK
g
Massa do êmbolo mK kg
Vazão Q=0,06Avmax l/min
vmax cm/s
Torque T=J+ TL Nm
Momento de carga TL Nm
Aceleração angular  rad/s2
Momento de inércia da massa J kgm2

11.04.2011 21
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Coletânea de fórmulas - Hidráulica

Cilindro diferencial avançando com carga positiva


Sentido do movimento

Dimensionamento: Cálculo:
FT = Fa+FR+FC+FE [daN] 210  38,1  1,4 2 [4450  (5,25  38,1)]
p1   120bar
38,1(1  1,4 3 )
Parâmetros dados
210  120
FT = 4450 daN p 2  5,25   52bar
PS = 210 bar 1,4 2
PT = 5,25 bar
A1 = 53,50 cm2
A2 = 38,10 cm2
 = 1,40 Q= 0,0653,530=96 l/min
vmáx = 30,00 cm/s
==> p1 e p2
35
p S A2  R 2 [ FT  ( pT A2 )] Q N  96  60l / min
p1  bar 210  120
A2 (1   3 )
p p
p2  pT  S 2 1 bar

Revisão/controle do dimensionamento do cilindro
e cálculo do fluxo volumétrico nominal QN, em
função da pressão de carga p1.
Q= 0,06A1vmax l/min

35
QN  Q l/min
p S  p1

Seleção de uma servoválvula 10% maior que o


fluxo volumétrico nominal calculado.

11.04.2011 22
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Coletânea de fórmulas - Hidráulica

Cilindro diferencial retornando com carga positiva


Sentido do movimento

Dimensionamento: Cálculo:
FT = Fa+FR+FC+FE [daN] (210 381
, 14
, 2 )  4450  (525
,  381
, 14
, )]
p2   187bar
381 , (114 3
, )
Parâmetros dados
FT = 4450 daN p 1  5,25  [(210  187)1,4 2 ]  52 bar
PS = 210 bar
PT = 5,25 bar
A1 = 53,50 cm2
A2 = 38,10 cm2 Q= 0,0638,130=69 l/min
 = 1,40
vmáx = 30,00 cm/s
==> p1 e p2
35
( p A  3 )  FT  ( pT A2 )] Q N  96  84l / min
p2  S 2 bar 210  187
A2 (1   3 )
p1  pT  [( p S  p2 ) 2 ] bar
Revisão/controle do dimensionamento do cilindro
e cálculo do fluxo volumétrico nominal QN, em
função da pressão de carga p1.

Q= 0,06A2vmax l/min

35
QN  Q l/min
pS  p 2

Seleção de uma servoválvula 10% maior que o


fluxo volumétrico nominal calculado.

11.04.2011 23
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Coletânea de fórmulas - Hidráulica

Cilindro diferencial avançando com carga negativa


Sentido do movimento

Dimensionamento: Cálculo:
FT = Fa+FR-G [daN] 175  61,3  1,32 [2225  (0  61,3)]
p1   36bar
61,3(1  1,33 )
Parâmetros dados
175  36
FT = -2225 daN p2  0   82 bar
PS = 175 bar 1,32
PT = 0 bar
A1 = 81,3 cm2
A2 = 61,3 cm2
 = 1,3 Q= 0,0681,312,7=62 l/min
vmáx = 12,7 cm/s
==> p1 e p2
p S A2   2 [ FT  ( pT A2 )]
p1  bar Q N  62
35
 31l / min
A2 (1   3 ) 175  36
p p
p2  pT  S 2 1 bar

Revisão/controle do dimensionamento do cilindro
e cálculo do fluxo volumétrico nominal QN, em
função da pressão de carga p1.

Q= 0,06A1vmáx l/min

35
QN  Q l/min
p S  p1

Seleção de uma servoválvula 10% maior que o


fluxo volumétrico nominal calculado.

11.04.2011 24
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Coletânea de fórmulas - Hidráulica

Cilindro diferencial retornando com carga negativa

Sentido do movimento

Dimensionamento: Cálculo:
FT = Fa+FR-G [daN] (210 613
, 13
, 2)  4450  (0 613
, 13
, )]
p2   122bar
, (113
613 , 3)
Parâmetros dados
p 1  0  [(210  122)]  149 bar
FT = -4450 daN
PS = 210 bar
PT = 0 bar
A1 = 81,3 cm2
A2 = 61,3 cm2 Q= 0,0661,325,4=93 l/min
 = 1,3
vmáx = 25,4 cm/s
==> p1 e p2
35
( p S A2 3 )  FT  ( pT A2 )] Q N  93  59l / min
p2  bar 210  122
A2 (1   3 )
p1  pT  [( p S  p2 ) 2 ] bar
Revisão/controle do dimensionamento do cilindro
e cálculo do fluxo volumétrico nominal QN, em
função da pressão de carga p1.

Q= 0,06A2vmáx l/min

35
QN  Q l/min
pS  p 2

Seleção de uma servoválvula 10% maior que o


fluxo volumétrico nominal calculado.

11.04.2011 25
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Coletânea de fórmulas - Hidráulica

Cilindro diferencial avançando sobre um plano inclinado com carga positiva

Dimensionamento: Cálculo:
FT = Fa+FE+FS+[G(cos+sin)] daN (14019,9) 16, 2[2225 (35
, 19,9)]
p1   85bar
19,9(116 3
, )
Parâmetros dados
140  85
FT = 2225 daN p 2  35   25bar
PS = 140 bar 1,6 2
PT = 3,5 bar
A1 = 31,6 cm2 Q= 0,0631,612,7=24 l/min
A2 = 19,9 cm2 35
R = 1,6 Q N  24  19 l/min
vmáx = 12,7 cm/s 140  85
==> p1 e p2
p S A2   2 [ F  ( pT A2 )]
p1  bar
A2 (1   3 )
p S  p1
p2  pT  bar
2
Revisão/controle do dimensionamento do cilindro
e cálculo do fluxo volumétrico nominal QN, em
função da pressão de carga p1.

Q= 0,06A1vmáx l/min

35
QN  Q l/min
p S  p1

Seleção de uma servoválvula 10% maior que o


fluxo volumétrico nominal calculado.

11.04.2011 26
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Coletânea de fórmulas - Hidráulica

Cilindro diferencial retornando sobre um plano inclinado com carga positiva

Dimensionamento: Cálculo:
FT =Fa+FE+FS+[G(cos+sin)] daN (14019,9 16
, 3) 1780 [35, 19,9 16
, )]
p2   131bar
19,9(116, 3)
Parâmetros dados
p 1  3,5  [(140  131)  1,6 2  26bar
FT = 1780 daN
PS = 140 bar
PT = 3,5 bar
A1 = 31,6 cm2
A2 = 19,9 cm2 Q= 0,0619,912,7=15 l/min
 = 1,6 35
vmáx = 12,7 cm/s Q N  15  30 l/min
140  131
==> p1 e p2
( p S A2 3 )  F  ( pT A2 )]
p2  bar
A2 (1   3 )
p1  pT  [( p S  p2 ) 2 ] bar
Revisão/controle do dimensionamento do cilindro
e cálculo do fluxo volumétrico nominal QN, em
função da pressão de carga p1.
Q= 0,06A2vmáx l/min

35
QN  Q l/min
pS  p 2
Seleção de uma servoválvula 10% maior que o
fluxo volumétrico nominal calculado.

11.04.2011 27
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Coletânea de fórmulas - Hidráulica

Cilindro diferencial avançando sobre um plano inclinado com carga negativa

Dimensionamento: Cálculo:
FT = Fa+FE+FR+[G(cos-sin)] daN
(210106) 12
, 2[6675 (0106)]
p1   131bar
Gegebene Parameter 106(114, 3)
FT = -6675 daN
PS = 210 bar Cuidado!!!
PT = 0 bar Carga negativa acarreta cavitação no cilindro.
A1 = 53,5 cm2 Alterar os parâmetros dados mediante aumento
A2 = 38,1 cm2 do tamanho nominal do cilindro, ou da pressão do
 = 1,4 sistema, ou a redução da força total necessária.
vmáx = 25,4 cm/s
==> p1 e p2 A1 = 126 cm2 A2 = 106 cm2 R=1,2
p S A2   [ F  ( pT A2 )]
2
210  44
p1  bar p2   116bar
A2 (1   ) 3 1,2 2

p S  p1 Q= 0,0612625,4=192 l/min
p2  pT  bar
 2
Q N  192
35
 88 l/min
Revisão/controle do dimensionamento do cilindro 210  44
e cálculo do fluxo volumétrico nominal QN, em
função da pressão de carga p1.
Q= 0,06A1vmáx l/min

35
QN  Q l/min
p S  p1
Seleção de uma servoválvula 10% maior que o
fluxo volumétrico nominal calculado.

11.04.2011 28
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Coletânea de fórmulas - Hidráulica

Cilindro diferencial retornando sobre um plano inclinado com carga negativa

Dimensionamento: Cálculo:
F = Fa+FE+FR+[G(cos-sin)] daN (210 381
, 14
, 3) [6675 (0 381
, 14
, )]
p2   107bar
, ( 14
3811 , 3)
Gegebene Parameter
p 1  0  [(210  107)  1,4 2 ]  202 bar
F = -6675 daN
PS = 210 bar
PT = 0 bar
A1 = 53,5 cm2
A2 = 38,1 cm2 Q= 0,0638,125,4=58 l/min
 = 1,4 35
vmáx = 25,4 cm/s Q N  58  34 l/min
210  107
==> p1 e p2
( p S A2 3 )  F  ( pT A2 )]
p2  bar
A2 (1   3 )
p1  pT  [( p S  p2 ) 2 ] bar
Revisão/controle do dimensionamento do cilindro
e cálculo do fluxo volumétrico nominal QN, em
função da pressão de carga p1.
Q= 0,06A2vmáx l/min

35
QN  Q l/min
pS  p 2
Seleção de uma servoválvula 10% maior que o
fluxo volumétrico nominal calculado.

11.04.2011 29
Centro de aplicação Metalurgia

Coletânea de fórmulas - Hidráulica

Motor hidráulico com uma carga positiva

Sentido da rotação

Dimensionamento: Cálculo:
T = J+TL [Nm] 210  0 10    56,5
p1    127bar
2 82
Parâmetros dados p 2  210  127  0  83bar
T = 56,5 Nm
PS = 210 bar
PT = 0 bar
DM = 82 cm3/rad QM= 0,011082=8,2 l/min
M = 10 rad/s
35
Q N  8,2  5,3 l/min
==> p1 e p2 210  127
p S  p T 10T
p1   bar
2 DM
p 2  p S  p1  p T bar
Revisão/controle do dimensionamento do motor
hidráulico e cálculo do fluxo volumétrico nominal
QN, em função da pressão de carga p1.
QM= 0,01MDM l/min

35
QN  QM l/min
p S  p1
Seleção de uma servoválvula 10% maior que o
fluxo volumétrico nominal calculado.

11.04.2011 30
Centro de aplicação Metalurgia

Coletânea de fórmulas - Hidráulica

Motor hidráulico com uma carga negativa

Sentido da rotação

Dimensionamento: Cálculo:
T = J-TL [Nm] 210  0 10    ( 170)
p1    40bar
2 82
Parâmetros dados p 2  210  40  0  170bar
T = -170 Nm
PS = 210 bar
PT = 0 bar
DM = 82 cm3/rad QM= 0,011082=8,2 l/min
M = 10 rad/s
35
Q N  8,2  3,6 l/min
==> p1 e p2 210  40
p S  p T 10T
p1   bar
2 DM
p 2  p S  p1  p T bar
Revisão/controle do dimensionamento do motor
hidráulico e cálculo do fluxo volumétrico nominal
QN, em função da pressão de carga p1.
QM= 0,01MDM l/min

35
QN  QM l/min
p S  p1
Seleção de uma Servoválvula 10% maior que o
fluxo volumétrico nominal calculado.

11.04.2011 31
Centro de aplicação Metalurgia

Coletânea de fórmulas - Hidráulica

Averiguação das massas reduzidas de diferentes sistemas

Para o dimensionamento das forças necessárias de um sistema hidráulico, é preciso dimensionar os


diferentes componentes (cilindros / motores ...), para que a aceleração e a frenagem de uma massa
ocorram de maneira correta.
Através da mecânica do sistema são determinados os cursos dos cilindros e motores.
Cálculos de velocidade e de força precisam ser efetuados.
Pela determinação da massa reduzida de um sistema, podem ser obtidas informações sobre a
aceleração e seus efeitos sobre o sistema.
A massa reduzida (M) é uma massa pontual que exerce os mesmos componentes de força e
aceleração sobre o sistema certo, como a massa normal.
Para sistemas rotativos é preciso considerar o momento de inércia reduzido (Ie).
Havendo considerações com sistemas de medição de curso ou aplicações com frenagem de uma
massa, é preciso primeiro determinar a massa reduzida!
Para a determinação das forças de aceleração utiliza-se a 2ª lei básica de Newton.
F  m a F= Força [N]
m= Massa [kg]
a= Aceleração [m/s2]

Para movimentos rotativos utiliza-se a seguinte equação.


  I     = Torque [Nm]
Í= Momento de inércia [kgm2]
  = Aceleração angular [rad/s2]

11.04.2011 32
Centro de aplicação Metalurgia

Coletânea de fórmulas - Hidráulica

Acionamentos lineares

Aplicações primárias (método de energia)

A massa m é uma massa pontual e a haste l não tem peso. O eixo do cilindro está em ângulo reto
para a haste l.
As relações entre cilindro e haste são as seguintes:
vc v m ac am
      
r l r l
Torque necessário para a aceleração da massa.
  IX   F  r
 m  l 2 X  I  m  l2
am am
 m  l2 X   
l l
 m  lXa m
m l am l
==> F  m i  am i
r r
mi pode ser considerado como movimento da massa.
l  ac ac am
F  m i  am  m i  m  i2  a c  M  a c com 
r r l
F= Força do cilindro
M= Massa reduzida
ac= Aceleração da haste do cilindro

Em geral vale: M  m i 2

O mesmo resultado pode ser conseguido com auxílio do método de energia (energia cinética da
massa m). A dependência do movimento da massa com o movimento do cilindro pode ser
determinada com auxílio da geometria do sistema.
Energia da Massa:
1 1
KE  I    2  m  l 2    2 (I=mi2)
2 2

11.04.2011 33
Centro de aplicação Metalurgia

Coletânea de fórmulas - Hidráulica

2
1 v 
 m  l2   c  (vc=r   )
2  r

1 l2
 m  2  vc 2
2 r
1
M  vc
2
= M=mi2 und i=l/r
2

11.04.2011 34
Centro de aplicação Metalurgia

Coletânea de fórmulas - Hidráulica

Massa pontual em movimentos lineares

v é o componente horizontal de v´. v´ forma um ângulo reto com a haste l.


Método de energia:
1 1
KE  I    2  m  l 2    2
2 2

 v 
2
1
 m  l2    (   =v´/r)
2  r 

1 l2
 m  2  v 2
2 r
1
= m  i2  v
2

2
com v=v´cos

1
==> KE  m  i2  v 2
2
1 m  i2 1
  v2  M  v2
2 (cos ) 2
2

i2
com M  m ==> M é dependente da posição
(cos ) 2
Quando: = 0 então, =1 e M=mi2
=90° então, cos=0 e M=
=30° então, cos=0,7 e M=0
Se um cilindro movimenta uma massa como na figura anterior, e o movimento se situa entre -30° e
+30°, as forças de aceleração e de frenagem no ponto de giro precisam ser calculadas com massa
reduzida, que é duas vezes maior do que no ponto neutro.

11.04.2011 35
Centro de aplicação Metalurgia

Coletânea de fórmulas - Hidráulica

Massa distribuída com movimentos lineares

Considerando-se a mesma haste l com a massa m, pode-se também neste caso calcular a massa
reduzida da haste.

1 1 1 1
KE  I    2  X  m  l 2    2  m  l2
2 2 3 3

 v 
2
1 1
 X  m  l2    (   =v´/r)
2 3  r

1 1 l2
 X  m  2  v 2
2 3 r
1 1
= X  m  i2  v
2

2 3
com v=v´cos

1 1 m  i2 1
 X  2
 v2   M  v2
2 3 (cos a ) 3

1 m  i2
M 
2 (cos a ) 2

11.04.2011 36
Centro de aplicação Metalurgia

Coletânea de fórmulas - Hidráulica

Rotação

Examinamos agora uma massa rotativa com um momento de inércia I, acionada com um motor
(relação D/d).
1 1 d
KE  I    2 m  I  (   ) 2 I= momento de inércia [kgm2]
2 2 D
2
1  d
 I     2   = aceleração angular [rad/s2]
2  D
1
 I  i2    2
2
1
= Ie  2 Ie = I  i2
2
i = d/D

No caso em que são aplicadas transmissões, é preciso considerar i.


Quando i = D/d então temos Ie = I/i2

11.04.2011 37
Centro de aplicação Metalurgia

Coletânea de fórmulas - Hidráulica

Combinação de um movimento linear e um rotativo

Aqui uma massa m é movimentada por uma roda que tem um raio r. A roda não tem peso.

1
KE  m  v2
2
1
 m   r    v=r  
2

2
1
 m  r 2  2
2
1
= Ie   2 Ie= mr2
2

11.04.2011 38
Centro de aplicação Metalurgia

Coletânea de fórmulas - Hidráulica

Resistências hidráulicas

A resistência de um estrangulamento de secção transversal é a alteração da diferença de pressão p


que se manifesta para a respectiva alteração do fluxo volumétrico.

d (p)
R
dQ
Fluxo volumétrico Q

Diferença de pressão p

Equação de diafragma

dB 
2
2  p K = índice de vazão (0,6-0,8)
QBlende  0,6   K  
4   = 0,88 [kg/dm ]
3

dB = diâmetro do diafragma [mm]


 p = diferença de pressão [bar]
QBlende= [l/min]

Equação de estrangulador
  r4 QDrossel= [m3/s]
Q Drossel   ( p1  p 2 )
8  l  = viscosidade dinâmica [kg/ms]
= l = comprimento do estrangulador [m]
r = raio [m]
 = viscosidade cinemática [m /s]
2

 = 880 [kg/m ]
3

11.04.2011 39
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Coletânea de fórmulas - Hidráulica

Acumulador hidráulico

 = 1,4 (compressão adiabática)


1
 1

 p 0     p1    V = volume útil [l]
V  V0    1   
 p1    p 2   V0 = tamanho do acumulador [l]
 
p0 = pressão de enchimento de gás [bar]
p1
p2  
p1 = Pressão operacional min [bar] (queda de pressão
  na válvula)
  p2 = Pressão operacional máx [bar]
 V 
1  1

  p0    p0 = <0,9*P1
 V0   
 p  
 1
Em bombas reguladas por pressão prever um
V
V0  acumulador no circuito de pressão!
1
 1

 p 0     p1    Tempo de basculamento da bomba tSA vide catálogo
   1    
 p1   p2  da bomba.
 
V  Q  t SA

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Trocador de calor (óleo - água)

ETD  t öl  t K VÖl = vazão de óleo [l/min]


PV = perda de potência [kW]
PV
p 01  tÖl = temperatura de entrada Öl [°C]
ETD
tÖl = resfriamento do óleo [K]
14  PV
t K  tK = temperatura de entrada da água refrigeradora [°C]
VK tK = aquecimento da água refrigeradora [K]
VK = vazão da água refrigeradora [l/min]
O cálculo de tÖl é diferente conforme o fluido ETD = diferença de temperatura de entrada [K]
hidráulico. p01 = potência refrigeradora específica [kW/h]

HFA HLP/HFD HFC


14,7  PV 36  PV 17,2  PV
t öl  t öl  t öl 
Völ Völ Völ

Mediante o valor de p01 calculado, pode-se determinar o tamanho nominal dos trocadores de calor
pelos diagramas dos diferentes fabricantes.

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Exemplo Normas AB:

Identifi-
Denominação: cação
Trocador de calor no
diagrama 1

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Dimensionamento de uma válvula

Através dos dados do cilindro e das velocidades Q= 0,06A2vmáx l/min


de avanço e retorno pode-se calcular a vazão
necessária. X
QN  Q l/min
pS  p2
P= PS press. sist. -PL press. carga -P T press. retorno
2 X= 35 (servoválvula) queda de pressão através de
(pressão de carga  *pressão de sistema)
uma aresta de comando
3
com grau de eficiência ideal. X= 35 (válvula proporcional) queda de pressão
através de uma aresta de comando
FT = Força de carga [daN] (válvula proporcional com bucha)
PS = Pressão de sistema [bar]
PT = Pressão de retorno [bar] X= 5 (válvula proporcional) queda de pressão através
A1 = Área do êmbolo cm2 de uma aresta de comando
A2 = Área da coroa anelar cm2
(válvula proporcional sem bucha)
 = Relação de áreas do cilindro
vmáx = Velocidade de avança do cilindro cm/s

 p1 e p 2

Seleção de uma válvula 10% maior do que a


vazão nominal calculada.
( p S A2 3 )  FT  ( pT A2 )]
p2  bar
A2 (1   3 )
p1  pT  [( p S  p2 ) 2 ] bar

Revisão/controle do dimensionamento do cilindro


e cálculo do fluxo volumétrico nominal QN, em
função da pressão de carga p1.

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