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Índice

Resumo.......................................................................................................................................3

Introdução...................................................................................................................................4

Capitulo I...................................................................................................................................5

1. A vida e obra de Gottefried Wilhem Leibniz..........................................................................5

2. A metafisica da mônada........................................................................................................5

2.1. O Inatismo............................................................................................................................6

2.2. Deus e o Melhor dos Mundos Possíveis.............................................................................7

Capitulo II..................................................................................................................................8

1. Vida e obra de Giambattista Vico...........................................................................................8

2. As fontes do seu pensamento..................................................................................................8

3. A Estética................................................................................................................................8

4. A história.................................................................................................................................9

5. Os principais méritos da obra de Vico....................................................................................9

Conclusão..................................................................................................................................10

Referência bibliográfica............................................................................................................11
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Resumo
Segundo o Leibniz, a monada é o elemento ultimo que compõe o mundo de espírito quanto o
mundo da extensão e na monadologia, afirma que a monada possuem prova a sua existência
enumera as suas propriedades e examina as suas relações com as outras e com o corpo, a
mônada não é se não uma substancia simples que entra nos compostos simples, isto é, sem
partes. A existência da percepção em todas as monadas é provada pela presença do homem de
pequenas percepções e distintas. O princípio de razão suficiente é aquele em virtude do qual
julgamos que nenhum fato pode ser verdadeiro ou real. Vico identifica-o com o fato.
Palavras-chave: Mônada e verum est factum (verdadeiro e o facto)
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Introdução

No presente trabalho, segundo Leibniz e Vico. A filosofia de Leibniz apresenta-se como


reacção contra o dualismo de Descartes e o empirismo inglês. É reacção contra o dualismo
Cartesiano em nome da unidade dos seres todo o ser é essencialmente uno: a mônada; não
existe duas substâncias, a espiritual e material mas uma só a espiritual. É reacção contra o
imprimo inglês em nome do conhecimento intelectivo: o conhecimento intelectivo não é uma
simples reacção passiva as ideias do sentido, mas o desenvolvimento das ideias que o
intelecto já tem germinalmente presentes desde o nascimento das ideias Inatas. Leibniz fala de
mônadas que é o elemento ultimo que compõe o mundo de espírito quanto o mundo da
extensão. Leibniz perfeitamente refuta a crítica de Locke as ideias inatas, em seguida explica
o processo cognitivo. Leibniz divide os conhecimentos da razão humana em dois grupos: os
que subordinam ao princípio de não-contradição e os que se subordinam ao princípio de razão
suficiente. Os primeiros são as verdades da razão necessárias; os segundos são as verdades de
fato contingentes; os primeiros dizem respeito á lógico, os segundos, á metafísica.

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Capitulo I

1. A vida e obra de Gottefried Wilhem Leibniz

Gottefried Wilhem Leibniz, nasceu em Leipzing em 1 de julho de 1646, o seu pai


jurisconsulto e professor de moral na universidade de leipzing aos 16 anos ingressou na
universidade leipzing, onde continuou os estudos filosóficos mas tarde passou pela
universidade de lena, onde si dedicou mas ao estudo da matemática, com a intensão de aplicar
o método matemático a filosofia. No ano de 1672, inicia-se um período de viagem para paris,
onde, depois de falcaçar na tentativa de induzir Luiz XIV a empreender uma cruzada contra
os turcos, retoma o estudo da matemática, torna-se neste campo um dos estudiosos mas
celebres com a descoberta de cálculo diferencial e a invenção da régua de cálculo. Durante a
sua permanência em paris encontra-se com Bossuet, com o qual mantem contactos que visam
a união das igrejas protestantes com a católica, mas não tarda a perceber a inviabilidade desta
união, porem continua apesar disso ate a morte envidando esforços para eliminar as
dificuldades entre as varias confissões cristãs.(MONDIN, 1982: 129).

A filosofia de Leibniz apresenta-se como reação contra o dualismo de Descartes e o


empirismo inglês. É reação contra o dualismo Cartesiano em nome da unidade dos seres todo
o ser é essencialmente uno: a mônada; não existe duas substâncias, a espiritual e material mas
uma só a espiritual. É reacção contra o imprimo inglês em nome do conhecimento intelectivo:
o conhecimento intelectivo não é uma simples reação passiva as ideias do sentido, mas o
desenvolvimento das ideias que o intelecto já tem germinalmente presentes desde o
nascimento das ideias Inatas. Da reação contra o dualismo Cartesiano nasceu a metafisica da
mônada; da reação contra o empirismo inglês nasceu a epistemologia inatista. (Ibden: 129).

2. A metafisica da mônada

Os pontos fundamentais da metafisica de Leinbiz são a critica da concepção cartesiana de


substancia material e a doutrina da mônada.
Critica à concepção cartesiana da substancia material. Além de admitir a existência da res
cogitanis coisa pensante, Descarte aceitara também a existência da res extensa coisa extensa.
Isto é, da substancia material, a essência testa substância, segundo Descartes é a extensão que
como características principais a inercia e a passividade
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As propriedades essências de monada são: simplicidade: nas monadas não existem partes e
não são possíveis a extensão, a figura e divisibilidade; incorruptibilidade; a monada não tem
origem por composição e não tem fim por dissolução; ter qualidade é o ser constitutivo do ser
da monada; não existem duas monadas iguais é necessário que cada uma das monadas seja
diferentes das outras isto porque não existem dois seres na natureza perfeitamente iguais;
apetite: todas mondas são dotadas de apetite, isto é, da propriedade de querer e desejar;
percepçao: todas monadas são dotadas de perpçao (que se deve distinguir da percepção ou
consciência), isto é da faculdade do conhecer. (Ibidem:129˗131.

2.1. O Inatismo

Na doutrina do conhecimento, Leibniz perfeitamente refuta a crítica de Locke as ideias inatas,


em seguida explica o processo cognitivo.
a) Réplica de Leibniz á critica de Locke às ideias inatas.Locke chega á negação das ideias
inatas porque as entende como ideias já completamente desenvolvidas. Se por ideias inatas se
entende como ideias já completamente desenvolvidas, é fácil ver que os argumentos de Locke
contra a existência delas são irrefutáveis; mas, na opinião de Leibniz, não é assim que se
devem entender as ideias inatas. Elas não são claras e distintas, isto é, não são ideias do qual
estejamos plenamente cônscios, mas confusas e obscuras, percepções reduzidas, ideias em
germe; elas são semelhantes aos traços que em um bloco de mármore poucos delineiam, por
exemplo, a figura de Hércules, de modo que bastem poucos golpes de martelo para afastar o
mármore supérfluo e fazer aparecer a estátua. A experiência desempenha precisamente a
função do martelo: torna actuais, isto é, plenamente claras e distintas, as ideias que estavam
somente em germe na alma. (ibidem)

Leibniz divide os conhecimentos da razão humana em dois grupos: os que subordinam ao


princípio de não-contradição e os que se subordinam ao principio de razão suficiente. Os
primeiros são as verdades da razão necessárias; os segundos são as verdades de fato
contingentes; os primeiros dizem respeito á lógico, os segundos, á metafísica.
O princípio de razão suficiente é aquele em virtude do qual julgamos que nenhum fato pode
ser verdadeiro ou real. E o princípio de razão suficiente é uma das grandes descobertas de
Leibniz. Ele o concebeu para resolver dois problemas: como encontrar um caminho entre
Spinosa e Descartes a respeito do problema da origem das coisas e como tornar inteligível á
mente humana a existência das coisas. (Ibidem: 135).
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2.2. Deus e o Melhor dos Mundos Possíveis

Leibniz escreveu uma obra célebre, teodicéia, na qual se propunha, como diz o título defender
a Deus principalmente das acusações que lhe são movidas por causa do mal. Como Descartes
e Spinoza, também Leibniz prova a existência de Deus com o método ontológico, isto é,
partindo da definição da natureza divina. Mas, enquanto Descartes fundara sua definição de
Deus no conceito de perfeição, e Spinoza, no conceito de substância, Leibniz dá-lhe como
fundamento o conceito de substância, Leibniz dá-lhe como fundamento o conceito de
possibilidade. Deus é o único ser que tem este privilégio, a saber, que, sendo possível, deve
existir. De facto, uma possibilidade que não inclua nenhum limite, nenhuma negação e
nenhuma contradição implica a existência; ora, Deus é precisamente esta possibilidade; logo,
Deus existe. (ibidem)

De Deus origina-se o mundo por fulguração. Somente Deus é a unidade primitiva ou a


substância simples originária, da qual todas as monâdas, cirandas ou derivadas, são produção
e nascem, por assim dizer, mediante contínuas fulgurações da Divindade, limitadas, momento,
pela receptividade da natureza, á qual é essencial ser limitada.
Este mundo é o melhor de todos os mundos possíveis. Como há uma infinidade de universos
possíveis nas ideias divinas, e não pode existir senão um sò, é necessários que a escolha de
Deus tenha uma razão suficiente que o determine mais a um do que a escolha a outro. A razão
suficiente é óptima: Deus escolhe o universo que encerra mais perfeição do que qualquer
outro, e na escolha dos seres particulares Deus dá preferência aqueles que correspondem
melhor á perfeição total do universo. Em outros termos, entre todos os mundos possíveis Deus
escolhe o melhor, aquele que contém a mínima parte de mal. (ibidem)
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Capitulo II

1. Vida e obra de Giambattista Vico

Giambattista Vico nasceu em Nápoles aos 23 se Junho de 1668, filho de um modesto livreiro,
do qual aprendeu as primeiras letras. Prosseguiu os estudos com os jesuítas e, sob a orientação
do Pe.Ricci, dedicou-se com entusiasmos ao estudo da filosofia. Tomou-se de tal ardor por
essa disciplina que, insatisfeito com assistência do mestre, abandonou-o e enclausurou-se em
casa durante um ano para estudar Suarez sozinho. Além de Suarez leu Aristóteles e Platão
dando preferência ao último. Terminados aos estudos, serviu por nove anos a família Rocca,
como preceptor, foram os anos mas fecundos e decisivo para a sua formação intelectual

2. As fontes do seu pensamento

A autobiografia é o melhor documento sobre as fontes de pensamentos de Vico, por elas


sabemos quais autores que estudou e quais preferiu, entre os filósofos cultivou Descartes,
Malebranche, Aristóteles, Agostinho, mas seus autores preferidos foram Platão, Bacon, Tácito
e Grotius, que são as verdadeiras fontes do seu pensamentos Platão e Bacon para a filosofia,
Tácito e Agostinho para a história e Grotius para o direito. Entre os filósofos, Vico admirou e
estudou especialmente Platão, o estudo dos outros serviu-lhe para conservar-se sempre mas
próximo de Platão. O motivo da sua admiração por Platão e a doutrina das ideias, porque com
ela o filosofo Grego conseguiu tornar racional aquilo que parece mais difícil de ser explicado
racionalmente, isto é, o mundo material, sujeito a constantes mudanças.

3. A Estética

A importância e o significado perene da ciência nova provem do facto de que esta obra
reabilita, no plano filosófico, duas dimensões fundamentais do homem: a estética e a história,
dimensões que por razoes diversas a filosofia antiga, medieval e a moderna ou desprezaram
ou ignoraram ou mesmo suprimiram. O mérito de Vico torna ainda maior pelo facto de
efectuar a recuperação das dimensões estética e histórica no momento aparentemente menos
propícios e sesta será a razão pela qual a sua obra será compreendida devidamente
apresentada somente um século depois da sua morte.
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Para Platão a arte é uma imitação da natureza, imitação que pode ter alguma utilidade no
máximo quando desempenha uma função pedagógica. Para Aristóteles a arte tem
principalmente uma função catártica, para Vico a função da obra da arte não é primariamente
nem pedagógica nem catártica uma vez que ela não esta a serviço nem ética nem educação
mas gnosiológica e metafísica enquanto constitui uma compressão e uma expressão profunda
das coisas. (Ibidem:145˗146).

4. A história

A ciência nova da qual Vico se considera, é realmente inventor é a ciência histórica, antes
dele a historia não era tida como ciência, mas como arte literária, contraste esta opinião Vico
afirma que a história é uma ciência, uma ciência verdadeira, é ciência porque satisfaz os dois
requisitos fundamentais do saber científico, concretitude e universalidade, uma vez que estuda
acontecimentos particulares sujeitos a leis universais. É uma verdadeira ciência porque nela se
realiza o princípio (o verdadeiro é o facto) uma vez que seu objecto é os factos produzidos
pelo homem.

5. Os principais méritos da obra de Vico

O mérito principal da obra de Vico já foi indicado nos discursos da exposição; ele consiste em
ter feito a filosofia recuperar duas dimensões humanas fundamentais, a estética e a história,
que a especulação precedente quase sempre ignorara, é que, na perspectiva cartesiana, então
dominante, tinha simplesmente desaparecido. Em relação a arte, Vico tem também o mérito
de ter reconhecido o seu profundo sentido teorética: a arte é sempre uma tentativa de penetrar
no mistério das coisas e de colher a sua razão última, mas ela é do modo privilegiado naquele
tempo de predomínio da fantasia a fria a racionalidade.
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Conclusão

Segundo a investigação rigorística cientifica realizada, concluímos que segundo Leibniz a


monada é o elemento ultimo que compõe o mundo de espirito quanto o mundo da extensão e
na monadologia, afirma que a monada possuem prova a sua existência enumera as suas
propriedades e examina as suas relações com as outras e com o corpo, a mônada não é se não
uma substancia simples que entra nos compostos simples, isto é, sem partes. A existência da
percepção em todas as monadas é provada pela presença do homem de pequenas percepções e
distintas. E segundo Vico, para se conhecer verdadeiramente uma coisa é necessário conhecer
o modo de faze-la e para se conhecer o modo de faze-la é necessário ter condições de faze-la.
A ciência é o conhecimento do género ou do modo pelo qual se faz uma coisa, enquanto a
mente conhece o modo porque compõe os elementos que faz a coisa, ele teve o grande mérito
por ter feito a filosofia recuperar duas dimensões humanas fundamentais, a estética, história e
a antropologia.
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Referência bibliográfica.

MONDIN, Battista. Os filósofos do ocidente, 3ª ed, vol.2, São Paulo editora: paulista
,1982.

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