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PRODUÇÂO

No que diz respeito à produção mundial de magnesita (dados em magnésio contido), o


Brasil ocupa a 4ª posição em termos de oferta. Atualmente China, Coréia do Norte,
Rússia, Brasil e Eslováquia, respondem por 79% da produção mundial de magnesita,
porque embora existam várias fontes a partir das quais os compostos de magnesita
podem ser recuperados em bilhões de toneladas, com o aumento dos custos dos
combustíveis, tornou-se evidente a vantagem face o baixo custo de produção de óxido
de magnésio a partir de magnesita natural ao invés de se produzir magnésia a partir de
água do mar ou salmouras.
Ao longo do período considerado (1995-2008), a produção tem se mantido
relativamente estável, com pequenas oscilações em função do aumento ou diminuição
das demandas tanto do parque siderúrgico como da indústria cimenteira quando se trata
de sínter, e do mercado de fertilizantes e abrasivos quando se refere a magnesita
cáustica.
Essa estabilidade do mercado e a queda do preço dessa commodity, levou a China a
fechar no ano de 2005, cerca de 40 plantas de magnésio com capacidade menor que
1.000 t/ano e duas outras grandes empresas, também chinesas, que planejavam ampliar
em 2006 e 2007 suas capacidades de produção, pelo mesmo motivo, adiaram “sine die
“. Produtores americanos de magnésio primário atrasaram a expansão, sem prazo
definido, de uma planta de 11.000 para 54.000 t, alegando condições desfavoráveis de
mercado.
As únicas plantas novas que foram construídas ou planejadas estavam na China. Com a
imposição da sobretaxa antidumping aplicados na maioria do magnésio importados da
China para os EUA, esperou-se o fornecimento reduzido para o consumo. Isso deixaria
Israel e Rússia como os principais fornecedores do magnésio dos EUA. Além disso, as
novas plantas de produção de titânio foram planejadas para serem concluídas nos anos
seguintes, requereram uma quantidade significativa do magnésio para partida inicial, e
dependendo da habilidade dos produtores reciclarem o magnésio, pode demandar
aumentos significativos de quantidade a cada ano. Isso conduziria aumento dos preços
do magnésio. Toda produção nacional de magnesita advém do Estado da Bahia (94%),
contribuindo o Ceará com os 6% restantes. Na sua quase totalidade a magnesita é
destinada a obtenção dos seguintes produtos: Sínter magnesiano, magnesita
eletrofundida, magnesita cáustica, magnésio metálico e compostos de magnésio. No
mercado interno, a maior demanda de sínters verifica-se nas indústrias de refratários
básicos para abastecimento do parque industrial siderúrgico e cimenteiro. Já a magnesita
calcinada cáustica tem sua maior concentração de uso na indústria de fertilizantes,
abrasivos, produtos químicos, etc. Outra fatia significativa desse material destina-se ao
mercado externo, para atender a demanda de países da América Latina, Central e
Europa. No que diz respeito ao meio ambiente, não existem restrições por parte dos
Órgãos responsáveis, já que as empresas têm um programa preventivo que envolve
proteção das nascentes, cursos de água e eliminação do carreamento de finos, através da
construção de diques e barragens tipo gabião em todas as drenagens existentes na Serra
das Éguas, passíveis de receberem qualquer contribuição. Nas áreas em operação das
minas, são construídas valetas laterais de drenagem que recebem as águas pluviais que
escoam pelas encostas onde estão sendo desenvolvidas as bancadas, bem como as águas
que caem na superfície de operação da banca.
Disponibilidade

     É o oitavo elemento mais abundante na crosta terrestre (cerca de 2,5% em peso). Não é
encontrado em forma pura. Os principais minerais são a magnesita (carbonato de magnésio,
MgCO3) e a dolomita (carbonato duplo de cálcio e magnésio, MgCa(CO3)2). Água do mar
contém cerca de 1300 ppm de magnésio em peso, na forma de cloreto (MgCl2).

Produção

     Pode ser obtido pela eletrólise do cloreto de magnésio fundido, o qual é obtido da água
de poços ou do mar. Também pode ser produzido pela redução direta de um minério com um
agente redutor adequado (exemplo: dolomita com ferrossilício).

http://www2.fc.unesp.br/lvq/LVQ_tabela/012_magnesio.html

Obtenção:
O metal é obtido principalmente pela  eletrólise  do  cloreto de magnésio  fundido
( MgCl2 ), método que já foi empregado porRobert Bunsen, obtendo-o de
salmouras e água de mar ou de salmouras ricas em sais de magnésio..Também
pode ser produzido pela redução direta de um minério com um agente redutor
adequado (exemplo: dolomita (dolomite) calcinada (MgO. CaO), óxido de magnésio
(MgO) com ferrossilício. Industrialmente, só a eletrólise é usada.

A quase totalidade da produção brasileira de magnesita bruta e calcinada é


proveniente do Estado da Bahia (94,0%),
contribuindo o Estado do Ceará com (6,0%). O principal produtor do país é a
Magnesita S.A., que respondeu esse ano, por
cerca de 79,0% da produção nacional e os 15,0% restantes foram distribuídos
entre as empresas Ibar Nordeste S.A. (8,0%),
Indústrias Químicas Xilolite S.A (7,0%) e Refratários do Nordeste S.A (6,0%). A
Magnesita S.A. opera integrada verticalmente
nas etapas de extração e industrialização, produzindo magnesita calcinada e
cáustica, sínter magnesiano, massa e tijolo
refratários. A Ibar Nordeste, além da produção do sínter e de cáustica, mantém
anualmente comercialização de cerca de 10mil
toneladas de rejeito da mina, para a Fábrica de Cimento CIMPOR (antiga Lafarge,
adquirida por um Grupo Português),
localizada em Brumado, para utilização como carga para mistura no cimento. O ano
de 2007 teve como marco para a empresa
Magnesita S.A., a grande instabilidade na qualidade dos sinteres Chineses, com a
conseqüente redução no volume de
contrabando entre China-Europa e China-Estados Unidos, assim o aumento de
preços através das licenças de exportação,
impactaram de forma positiva o mercado, aumentando a procura internacional aos
produtos nacionais, possibilitando melhores
preços médios em US$ em relação a 2006. A questão cambial por outro lado
neutralizou boa parte desses efeitos, pois em
2007, o Dólar tornou-se 17,5% mais fraco frente ao Real, o Euro tornou-se mais
fraco 6,10% frente ao Real. Resumidamente,
as perdas cambiais neutralizaram o efeito do aumento dos preços.

http://www.discoveryinvesting.com/blog/2015/8/10/a-closer-look-at-magnesium
http://metalpedia.asianmetal.com/metal/magnesium/resources&production.shtml
https://www.statista.com/statistics/569515/primary-magnesium-production-worldwide/
https://slideplayer.com.br/slide/1265601/
https://www.google.com/search?q=produ%C3%A7%C3%A3o+anual+de+magn
%C3%A9sio+no+brasil&sa=X&ved=2ahUKEwjUjMC8l6ziAhWrFbkGHSYyDJ0Q1Q
IoBXoECAoQBg&biw=1440&bih=710
http://www.cprm.gov.br/publique/Redes-Institucionais/Rede-de-Bibliotecas---Rede-
Ametista/Canal-Escola/Producao-Mineral-Brasileira-1300.html
https://www.google.com/search?q=produ
%C3%A7ao+mundial+de+magnesio+ultimos+anos&oq=produ
%C3%A7ao+mundial+de+magnesio+ultimos+anos&aqs=chrome..69i57.8889j0j7&sou
rceid=chrome&ie=UTF-8
https://www.google.com/search?
q=processo+pidgeon+magnesio&oq=processo+pidg&aqs=chrome.2.69i57j0l3.5738j0j7
&sourceid=chrome&ie=UTF-8
http://www.rima.com.br/htmls/div_magnesio.html#
https://www.google.com/search?
q=magnesio+primario&oq=magnesio+primario&aqs=chrome.0.69i59j0.7084j0j7&sour
ceid=chrome&ie=UTF-8

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