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Laboratoriodidaticocomutacaodigital PDF
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TRABALHO DE DIPLOMAÇÃO
Curitiba
2007
FABIANO LUIZ CHAVES NOGUEIRA
WILLIAN RUDY BOSLOOPER
Curitiba
2007
RESUMO
Palavras-chave
Key-words
1 INTRODUÇÃO............................................................................................ 8
2 EMBASAMENTO TEÓRICO...................................................................... 12
2.2 A CENTRAL PABX..................................................................................... 14
2.3 SINALIZAÇÃO............................................................................................ 18
2.4 PABX SIEMENS HICOM............................................................................ 22
3 INSTALAÇÃO E CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA................................... 34
3.2 DISTRIBUIDOR GERAL............................................................................. 35
3.3 CONFIGURAÇÃO DO HARD DISK DO PABX........................................... 36
3.4 ATIVAÇÃO DO TERMINAL DE SERVIÇO................................................. 40
3.5 ALTERAÇÃO DO HORÁRIO...................................................................... 43
3.6 CONFIGURAÇÃO DE LICENCIAMENTO.................................................. 43
3.7 CONFIGURAÇÃO DOS BASTIDORES DE PERIFERIA............................ 47
3.8 CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA................................................................ 51
4 PLANO DE SELEÇÃO PARA ANÁLISE DE DÍGITOS..............................
55
4.1 CONFIGURAÇÃO DE DÍGITOS................................................................. 56
4.2 CATEGORIZAÇÃO DE RAMAIS PARA ACESSO À TRONCO..................60
4.3 CONFIGURAÇÃO DOS TRONCOS DE SAÍDA......................................... 62
4.4 CRIAÇÃO DE RAMAIS............................................................................... 64
4.5 PROGRAMAÇÃO DE CLASSES DE ACESSO.......................................... 69
5 FOLHAS-TAREFA SUGERIDAS............................................................... 73
6 CONCLUSÃO............................................................................................. 76
REFERÊNCIAS..................................................................................................... 77
ANEXOS................................................................................................................ 78
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Técnica Básica de Transdução………………………………………….. 12
Figura 2 - Funcionamento do canal telefônico tradicional e
necessidade de multiplexação............................................................................... 13
Figura 3 - Funcionamento básico de um PABX..................................................... 14
Figura 4 - Rede Brasileira de Telefonia................................................................. 15
Figura 5 - Fases da modulação PCM.................................................................... 17
Figura 6 - Sinalização telefônica............................................................................ 19
Figura 7 - Sinalização por Canal Comum: separação entre
entroncamentos e controle.................................................................................... 20
Figura 8 - Diagrama em blocos funcional.............................................................. 22
Figura 9 - Tipo do bastidor da central.................................................................... 27
Figura 10 - Esquema de alimentação.................................................................... 29
Figura 11 - Estrutura dos comandos..................................................................... 33
Figura 12 - disposição da central no laboratório.................................................... 34
Figura 13 - Patch panel de 24 portas.................................................................... 35
Figura 14 - Selecionando o destino....................................................................... 36
Figura 15 - Formatação de HD.............................................................................. 37
Figura 16 - Selecionando a interface..................................................................... 37
Figura 17 - Seleção de software............................................................................ 38
Figura 18 - Selecionando o software..................................................................... 38
Figura 19 - Janela de status da gravação............................................................. 39
Figura 20 - Fim da gravação do HD.......................................................................39
Figura 21 - Tela inicial do COMWIN...................................................................... 40
Figura 22 - Criação da conexão com o PABX....................................................... 41
Figura 23 - Configurando a porta serial................................................................. 41
Figura 24 - Aba de configuração RMX/COM......................................................... 42
Figura 25 - Sincronismo entre COMWIN e PABX..................................................42
Figura 26 - Chave da central por hardware (dongle)............................................. 44
Figura 27 - Atribuição de direitos........................................................................... 46
Figura 28 - Configuração do Primeiro bastidor...................................................... 47
Figura 29 - Configuração do segundo bastidor..................................................... 49
Figura 30 - Loop traseiro da DIUC......................................................................... 50
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Exemplo de matriz de comutação........................................................ 16
Tabela 2 - Descrição dos comandos disponíveis.................................................. 30
Tabela 3 - Pinagem do cabo de conexão.............................................................. 40
Tabela 4 - Licenças do PABX................................................................................ 44
Tabela 5 - Seleção para análise de dígitos........................................................... 55
8
1 INTRODUÇÃO
1.1 PROBLEMA
1.2 OBJETIVOS
Este projeto final tem como principal objetivo implantar um PABX digital para
aplicação didática em atividades de laboratório de comutação digital, no âmbito do
Departamento Acadêmico de Eletrônica da UTFPR, contribuindo assim com a
melhoria da qualidade de ensino em Telecomunicações.
1.3 JUSTIFICATIVA
1.4 METODOLOGIA
• Editores de texto;
• Ferramentas gráficas;
• Software de interface com o PABX, proprietário da Siemens, o COMWIN.
12
2 EMBASAMENTO TEÓRICO
Em resumo, pode-se concluir que foi criada uma limitação de 4 kHz nos
canais de telefonia, permitindo multiplexar mais canais de voz nas comunicações
entre centrais públicas diferentes, gerando economia e dando uma resposta
satisfatória ao usuário.
existisse uma conferência entre três ramais, existiriam três pontos fechados através
do enlace (PINES,1978).
pode transferir estas informações para qualquer time slot de uma linha multiplex na
saída. Portanto, as palavras de código sofrem um deslocamento no tempo.
A matriz espacial comuta qualquer palavra de código de 8 bits de uma linha
multiplex de entrada a qualquer linha multiplex de saída sem trocar de time slot
dentro do quadro PCM. As palavras de código permanecem em seus time slots
originais durante e após a comutação, não havendo retardo. Há, no entanto, a
alteração da sua posição espacial (sua atribuição a diferentes linhas multiplex). A
principal finalidade dos comutadores espaciais é interconectar comutadores
temporais.
A matriz temporal-espacial é o resultado da combinação das duas técnicas
básicas. Existem duas combinações possíveis para esse tipo de matriz comutadora
(GOMES, 2001):
• O sistema STS (space-time-space);
• O sistema TST (time-space-time).
2.3 SINALIZAÇÃO
A Hicom 350E pode administrar até 5760 portas. Sua arquitetura permite a
utilização de módulos com 16 e 24 portas. Cada LTU tem capacidade para 16
módulos e 384 portas e uma única central pode controlar até 15 LTUs. A figura 9
apresenta o PABX HICOM 350E do projeto. Existem duas bandejas de periferia,
conhecidas como LTU, a unidade PSDX (Power Source Device Exchange) que
contém a fonte de alimentação do PABX, e a bandeja de comando, na qual estão
inseridos o Hard Disk do PABX e as placas de comando.
• VERBO: Usado para definir a ação a ser executada pelo sistema com relação
ao processamento ou à base de dados. Apresentam uma ação escrita em
inglês e que pode apresentar abreviação. As ações mais utilizadas são:
O sinal de dois pontos ”:” é utilizado para separar o código de comando AMO
do bloco de parâmetros, o sinal de ponto e vírgula “;” é o caractere de terminação da
linha de comandos. Quando este é usado, os valores para qualquer parâmetro
opcional, que possam ser introduzidos na linha de comandos não são solicitados
pelo sistema. Para introduzir a linha de comando, devem-se pressionar a tecla
ENTER, dependendo do tipo de terminal.
c) INTERATIVO
O terceiro modo de se entrar com os comandos no PABX deve seguir a
seguinte sintaxe: (VERBO-AMO).
Neste modo, há uma interação direta entre o operador e a central. Uma vez a
linha de comando com VERBO-AMO iniciada, serão solicitados certos parâmetros
para completar a tarefa desejada.
Se for introduzido um sinal de interrogação “?”, o sistema irá indicar todos os
valores possíveis de parâmetros. Caso o usuário entre com um parâmetro
obrigatório errado nos modos por posição orientada ou palavra-chave, o sistema
indicará uma falha e o sistema entrará no modo interativo. Apresenta-se a seguir um
exemplo desta sintaxe:
CHANGE-PERSI
TYPE=NAME
STNO=1005
NEWNAME="UTFPR";
Após digitar o primeiro comando, deve ser pressionada a tecla “enter” para
que a próxima pergunta seja feita pelo sistema. Para finalizar o comando, basta
digitar “;” e um “enter”.
Figura 15 – Formatação de HD
Para a conexão do terminal de serviço (PC) com o PABX HICOM 350E, foi
utilizado um cabo DB9 fêmea/DB25 macho, configurado com a pinagem abaixo:
O segundo passo foi criar uma conexão com o PABX, no caso através da
Para a criação de uma nova conexão, foi necessário clicar no botão New.
Após clicar no botão New, a tela da figura 23 é disponibilizada:
Nesta tela, deve-se escolher um nome para a conexão, nesse caso COM1, e
caso a versão do sistema que será utilizado já seja conhecida, pode-se seleciona-la
na opção System variant, mas isso não é obrigatório, pois na primeira conexão com
o sistema é possível rodar uma macro do próprio COMWIN para que a versão do
PABX seja verificada.
Para finalizar a criação da conexão, foram necessárias algumas
configurações na aba RMX/COM, conforme figura 24 a seguir:
42
Sendo que o primeiro usuário será utilizado pelo professor, e o segundo pelos
alunos.
Nestes comandos, o parâmetro AUTH indica o direito que o usuário possui
para acesso aos AMOS. O parâmetro OPTIONS= C&E&P&T indica:
- C: Usuário pode trocar seu próprio password.
- E: Usuário pode ser deletado.
- P: O password sempre é requerido para uma conexão do usuário.
- T: Desconexão após certo período de inatividade do usuário.
47
Onde:
- LTG: Número do sistema. Geralmente é 1.
- LTU: Número do bastidor.
- LTPARTNO: Número de Identificação do módulo LTUC.
Onde:
- FCTID: Tipo de protocolo de sinalização com a pública. Para o Brasil, o valor
sempre será “0”(Zero).
- LWVAR: Parâmetro utilizado para o carregamento de informações padrões, que
pode diferir para cada pais. No Brasil sempre deve ser utilizado o padrão “Q” (Norma
do fabricante).
O módulo de sinalização SIUX foi configurado para operação de sinalização
com a central pública. Também chamada de SIU tipo 3, sua configuração foi
realizada por meio do seguinte comando:
51
ADD-BCSU:MTYPE=SIUP,LTG=1,LTU=2,SLOT=121,PARTNO="Q2233-X",
MFCTYPE=R2B&R2F&R2B&R2F&R2B&R2F&R2B&R2F,LWVAR="0",FCTID=3;
Dados do sistema
CHANGE-ZAND:TYPE=OPTISET,LANGID=PORTUG;
Temporizadores.
Onde:
- MFCVAR: Número da tabela no MFCTA. Podem ser programadas até 10 tabelas
diferentes.
- PAR: Parâmetros de MFC. Nesse caso, IDBEFBS e CATTOID estão setados.
Esses parâmetros servem para que a central envie a identificação do ramal
54
chamador e para que o número possa ser reconhecido por quem estiver recebendo
a ligação através de dispositivos como um BINA ou um ramal digital.
- PABXID: É o prefixo piloto do PABX.
- BSDIRNO: É o número piloto do PABX, geralmente associado a uma mesa de
telefonista.
- BSDIRCNT: Quantidade de caracteres que o número do PABX deve possuir,
somando o prefixo e o ramal.
- FILLCHAR: Caractere de preenchimento, ou seja, sempre que o número mínimo de
dígitos não for atendido, a central automaticamente preenche o número com esse
caractere.
55
ADD-WABE:CD=*1,DAR=AFWDVCE;
ADD-WABE:CD=#1,DAR=DFWDVCE;
• Salvar último número discado: É possível salvar o último número que foi
discado. Essa facilidade geralmente é utilizada após se discar para um ramal
e este estar ocupado. Nos ramais analógicos é necessário digitar o código
“*45” após receber o tom de ocupado. Para rediscar esse número basta retirar
o monofone do gancho e digitar novamente o código “*45”. Nos ramais
digitais, geralmente é programado uma tecla especifica para fazer esse tipo
de rediscagem, a tecla SNR. Para a criação dessa facilidade foi utilizado o
seguinte comando:
ADD-WABE:CD=*45,DAR=SNR;
Onde GRNO é o número do grupo e STNO são os ramais que farão parte
deste grupo. Em DISTNO é possível selecionar se o grupo de captura poderá
visualizar o número que está discando para outro ramal, NOTRNG é o tipo de
sinalização nos ramais digitais, onde PERIOD1 significa que haverá apenas uma
sinalização de tom de um toque em períodos espaçados, e por fim, o parâmetro
PUSECOND determina se será possível capturar a segunda chamada de um ramal
que esteja no grupo ou não.
de espera do grupo. Nesse caso não foi programado nenhuma fila de espera. E por
último, em NAME é possível adicionar um nome ao grupo.
Nesse exemplo, caso seja realizada uma ligação para o ramal 1006 e este
esteja ocupado ou não atenda após 4 toques, a ligação irá automaticamente para o
ramal 1001, e assim por diante.
Para se definir as autorizações que um ramal irá possuir para acesso aos
troncos de centrais públicas ou TIE-LINES (linhas de outros PABX), existem dois
tipos de classes de serviço (COS), a COS1, ou diurna e a COS2, ou noturna. Neste
projeto, foi utilizado a configuração de quatro (4) COS, sendo as COS 1 e 2
utilizadas para ramais analógicos e as COS 3 e 4 para ramais digitais. A
configuração das COS é feita através do comando ADD-COSSU. As COS para
ramais analógicos foram programadas através dos comandos:
ADD-COSSU:NEWCOS=1,AVCE=TA&REVCHA&COSXCD&VCE;
ADD-COSSU:NEWCOS=2,AVCE=RTA&REVCHA&&COSXCD&VCE;
- MFCVAR: Tabela de MFC utilizada. Essa tabela deve ser configurada no AMO
MFCTA.
- CIRCIDX: Temporizadores do tronco. Configurados no AMO PTIME.
- DIALTYPE: Tipo de discagem para o tráfego entrante e sainte.
COTNO vincula o tronco com a categoria criada pelo AMO COP, enquanto
COPNO vincula o tronco à categoria criada pelo AMO COP. O tronco foi criado com
o plano de discagem 0 através do parâmetro DPLN com ITR=0 e classe de serviço
igual a 2, nível de bloqueio (LCOSV) igual a 1. Como o tronco é analógico, foi
atribuído ao grupo de tronco 2, através de TGRP. Poderia ser configurado o nome
do circuito em CCT. As demais configurações definem padrão de discagem,
identificação de circuito e tipo de dispositivo.
Onde:
65
Onde:
- DISPTIME: Formato de display de horário. O padrão escolhido foi o de 24 Horas.
- LANGID: Tipo de linguagens disponíveis. A linguagem principal programada foi o
português.
- BUSYVOL: Volume para o tom de ocupado
- RINGVOL: Volume do tom de chamada
- CALLVOL: Volume de chamada.
- SPKRVOL: Volume do Viva-Voz.
- ROOMCHAR: Características para conversa via viva-voz. Neste parâmetro são
feitos ajustes para salas com muito ruído ou salas muito quietas.
- SAVEVOL: Permite ao usuário salvar a alteração do volume através do aparelho
Optiset E.
Onde:
- TYPE: Tipo de programação, nesse caso, tecla para a gravação de números
externos.
- SRCNO: Ramal que terá as teclas modificadas.
- KYNO: Número da tecla a ser modificada.
- DESTNON: Número a ser discado quando a tecla é pressionada, é importante
gravar o código de acesso ao tronco antes do número (nesse caso, o código de
acesso é o 77).
Para a criação de teclas DSS basta seguir o mesmo comando acima, apenas
alterando o TYPE de NAME para DSS.
As teclas DSS são também conhecidas como teclas inteligentes, pois através
dela é possível saber se um ramal está ocupado ou disponível, já que há a
sinalização através do LED do aparelho.
Sendo que o AMO RICHT refere-se a rota da ligação. Uma rota consiste em
todas as vias possíveis (grupos de troncos) entre dois pontos (para todos os
serviços possíveis), sendo o primeiro ponto o sistema local e o segundo ponto o
destino. O destino pode ser alcançado diretamente ou por meio de transbordo de
outro grupo de troncos. Através do AMO RICHT são atribuídos os grupos de troncos
para as rotas LCR.
Após a configuração de uma rota, é necessário a configuração de regras de
seleção LCR completas (ODR), que consistem em diversos comandos para regular a
seleção. Os comandos são identificados por um número localizado para cada ODR e
atribuídos aos elementos de rota LCR com AMO LDAT.
Através do AMO LDAT é organizado a ordem de ocupação dos troncos para
determinada regra de discagem, além de se definir se uma rota possuirá ou não
transbordo para outros grupos de tronco.
70
Por exemplo, para a criação de uma rota para ligações para números locais,
deve-se seguir a seguinte seqüência:
Primeiramente, verificar qual os grupos de tronco criados no PABX, através
do comando “DIS-BUEND;”. Conforme visto anteriormente, este projeto possui dois
grupos de tronco: O grupo de tronco 1, que é o LOOP do Link E1, e o grupo 2, que
são as linhas analógicas.
Então é necessário criar uma rota (RICHT) para a ligação, utilizando o
comando:
ADD-RICHT:MODE=LRTENEW,LRTE=1,NAME="LOCAL",TGRP=1&2,DNNO=100,
DTMFTEXT="LOCAL ";
Onde,
- MODE: Deve se selecionar LRTENEW para a criação de uma nova rota ou
LRTEEXT para se estender uma rota com uma nova configuração.
- LRTE: Número da rota
- NAME: Nome da rota
- TGRP: Grupos de tronco que poderão ser associados a essa rota. Nesse
caso, os grupos 1 e 2.
- DNNO: Número de Nó da rota. Pode ser um número qualquer, mas é
importante que todas rotas possuam números de nó diferentes, principalmente se a
central for utilizada em rede.
- DTMFTEXT: Texto que aparecerá nos ramais digitais que estiverem
ocupando essa rota.
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Sendo que a LDP é a regra a ser analisada. Nesse caso possui 2 campos. O
primeiro (“0”) que é o código de acesso a tronco, e o segundo (2X) que quer dizer
que todos os números que comecem com “2” devem sair através dessa rota, que
está associada a LROUTE 1, e possui um nível de autorização LAUTH igual a 2.
Nesse caso, apenas ramais que estejam na LCOSV=2 podem realizar esse tipo de
ligação, conforme explicado no capitulo 4.2.1.
Além da regra “0-2X” foram criadas também as regras:
ADD-LDPLN:LDP="0"-"3X",LROUTE=1,LAUTH=2;
ADD-LDPLN:LDP="0"-"4X",LROUTE=1,LAUTH=2;
Essas regras também são ligações locais, então sairão também pela rota 1.
Dessa forma, a regra de discagem 1 foi criada, nessa regra será enviado o
campo 2 para a central pública.
Para se finalizar uma rota de menor custo (LCR) ainda foi preciso configurar o
AMO LDAT, através do comando:
ADD-LDAT:LROUTE=1,LVAL=1,TGRP=1,ODR=1,LAUTH=2;
Onde:
- LROUTE: Número da rota
- LVAL: Elemento de rota, ou seja, é a prioridade com que a rota deverá ser
ocupada.
- TGRP: Grupo de tronco pelo qual as ligações associadas a esta rota irão sair.
- ODR: Regra de discagem a ser utilizada,
- LAUTH: Nível de autorização necessário para acesso a está rota.
Após a configuração desses quatro AMOS, foi criada um rota para a saída de
ligações locais.
Ou seja, sempre que um ramal que possui nível de autorização (LAUTH) igual
ou superior a 2 for discar algum número começando com 2,3 ou 4, a central irá
encaminhar essa ligação pelo grupo de tronco 1, que seria o LINK E1 com a pública.
Seguindo esse princípio, foram criadas regras para ligações de celular, DDD,
DDI e serviços. No capitulo 4.2.1 estão demonstrados os níveis de autorização
necessários para se realizar cada tipo de ligação.
A programação de LCR é um dos itens mais complexos das centrais HICOM
350E, mas é uma programação fundamental para o melhor controle das ligações em
uma determinada instituição ou empresa.
73
5 FOLHAS-TAREFA SUGERIDAS
5.1 OBJETIVOS
5.2 DEFINIÇÕES
FLAG Significado
SSTNO Indica se o ramal é secreto
PU Grupo de Captura ao qual o ramal pertence
AFWDVCE Ativar desvio de chamadas variável
DFWDVCE Desativar desvio de chamadas variável.
CONF3 Conferência a 3.
DPLN Plano de Discagem do ramal
LCOSV Categoria de acesso para discagem de números
DIAL Tipo de discagem do ramal. Pode ser por pulso (DP), por tom (DTMF)
ou variável (VAR)
Procedimentos
1. Criar dois novos ramais dentro da faixa 1000 a 1999 através do comando ADD-
SCSU preenchendo os seguintes parâmetros:
Ramal 1:
Ramal 2:
TYPE: GEN
DAR: PU, AFWDVCE, CONF3, DFWDVCE.
c) Conferência a 3 (CONF3):
- Para inicia a conferência é necessário:
- Retirar o monofone do gancho de um ramal e discar qualquer outro
ramal
- Após a ligação ser atendida, o ramal que originou a chamada deve
deixar a ligação em espera (apertando a tecla flash) e então discar
para um segundo ramal.
- Então o ramal que originou as duas chamadas deve teclar o código de
conferência (*3).]
6 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ANEXO A – FOLHA-TAREFA 01
Objetivos:
Executar displays de alguns comandos para familiarizar-se com o COMWIN e verificar Status
de funcionamento de circuitos. Manutenção do sistema utilizando comandos para resetar,
ativar e desativar circuitos.
Procedimentos:
Comando DIS-SCSU; (verificar números dos ramais analógicos que estão criados e suas
posições (PENs)).
Utilizar o mesmo commando, mas preenchendo o número de ramal 1006 na opção STNO.
Verificar e anotar:
PEN=
COS1=
LCOSV1=
DIS-SDSU:
STATUS: ALL
TYPE: STNO
LEVEL: PER3
OFFTYPE: DI
TYPE: STNO
STNO: 1006;
TYPE: STNO
STNO: 1006;
Retirar o ramal 1006 do gancho e completar uma chamada. Enquanto o ramal está em
conversação, desativa-lo, utilizando o comando DEA-DSSU.
OFFTYPE: DC
TYPE: STNO
STNO: 1006;
ANEXO B – FOLHA-TAREFA 02
Objetivos:
Procedimentos:
PEN=
COS1=
LCOSV1=
DVCFIG=
STD=
Anotar os resultados.
Realizar o comando de display novamente, e verificar a mudança das funções das teclas.
TYPE=DSS
SRCNO= Ramal Digital
KYNO=05
DESTNO= Ramal a ser gravado. Pode ser utilizado qualquer ramal do PABX.
TYPE=NAME
SRCNO= Ramal Digital
KYNO=06
DESTNO= Número externo a ser gravado. Utilizar por exemplo, o número 7 (código de
acesso a tronco analógico) mais o número de um ramal qualquer (1002 por exemplo).
ANEXO C – FOLHA-TAREFA 03
Objetivos:
Procedimentos:
TGRP NUMBER=
TGRP NAME=
MAXIMUN NO= (Número máximo de circuitos que podem ser criados).
DEVICE TYPE= DIUCQ421
Verificar qual é a PEN (posição de placa) que está associada nesse grupo de tronco.
DIS-SDSU:
STATUS: ALL
TYPE: PEN
LEVEL: PER3
LTG: 1
LTU: (Verificada no exercício acima)
SLOT; (Verificado no exercício acima).
Anotar os resultados.
OFFTYPE: DI
TYPE: PEN
PEN1: (Primeira PEN a ser desativada)
PEN2: (Ultima PEN a ser desativada).
83
TYPE: PEN
PEN1=
PEN2=;
Retirar um dos ramais do gancho e completar uma chamada utilizando o código de acesso
a tronco 88+ um ramal qualquer. Enquanto o ramal está em conversação, desativa-lo,
utilizando o comando DEA-DSSU.
OFFTYPE: DI
TYPE: PEN
PEN1: (Primeira PEN a ser desativada)
PEN2: (Ultima PEN a ser desativada).
5. Retirar o LOOP da DIUC e verificar o STATUS dos LEDs da placa e o Status dos
canais. Religar o cabo e retirar diversos displays até que o LINK esteja ativo
novamente.