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Biologia e Geologia – 10º Ano

Geologia – Tema I: Geologia, os geólogos e os seus métodos


Ficha nº

Assunto: Datação absoluta e relativa

GRUPO I

O corte geológico da figura 2 representa uma região onde ocorrem rochas sedimentares
de idade Mesozóica e Cenozóica e rochas vulcânicas originadas por fenómenos de
vulcanismo. Foram colhidas amostras de rochas nos locais A, B, C e D. Em D, a datação com
recurso a fósseis forneceu o valor de 12 M.a.

Figura 1

1. Na figura 2 a diferença de inclinações das camadas mesozoicas e das camadas cenozoicas


é devida à ocorrência de
(A) deformações nas camadas mais recentes.
(B) erosões nas camadas mais recentes.
(C) deformações nas camadas mais antigas.
(D) erosões nas camadas mais antigas.

2. Os acontecimentos da história geológica na região representada na figura 2 que podem ter


originado a superfície que separa as rochas mesozoicas das rochas cenozoicas são
(A) emersão seguida erosão
(B) imersão seguida erosão
(C) emersão seguida deformação
(D) imersão seguida deformação

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3. No local ____ poderão ter sido encontrados fósseis de amonites, que são bons fósseis de
idade, visto apresentarem uma _____ distribuição geográfica e uma _____ distribuição
estratigráfica.
(A) A ... ampla ... pequena
(B) C ... reduzida ... grande
(C) A ... ampla ... grande
(D) B ... reduzida ... pequena

4. Analise as afirmações que se seguem relativas a possíveis etapas da evolução da região


representada na figura 2. Reconstitua a sequência temporal dos acontecimentos
mencionados, segundo uma relação causa-efeito, colocando por ordem as letras que os
identificam.
A - Formação da superfície de erosão após a emersão dos estratos.
B - Existência de uma bacia de sedimentação que permitiu a deposição das camadas do
Mesozoico.
C - Erosão dos estratos não deformados.
D - Atuação de forças geradoras de deformações nas camadas depositadas.
E - Deposição de sedimentos, devido ao avanço do mar na Era Cenozoica.

5. Classifique como verdadeiro (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações, relativas
a processos de datação e à memória dos tempos geológicos.

A. Segundo o Princípio da Sobreposição, numa sequência estratigráfica intacta as


camadas mais antigas são as inferiores.

B. Os fósseis nunca são contemporâneos das rochas que os contêm.

C. O Princípio da Identidade Paleontológica defende que estratos com o mesmo conteúdo


fossilífero têm a mesma idade, mesmo que se encontrem em locais distintos.

D. A determinação da idade de um estrato através do seu conteúdo fóssil constitui um


processo de datação relativa.

E. Quando ocorre a inversão dos estratos não pode aplicar-se o Princípio da Identidade
Paleontológica.

F. As grandes divisões do tempo geológico são marcadas inequivocamente por explosões


de forma de vida.

G. As amostras recolhidas nos locais A e C poderão ter procedido a rochas do quaternário.

H. Na determinação da idade relativa das camadas do Mesozoico é possível aplicar o


Princípio da Sobreposição dos Estratos.

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6. Os fenómenos de vulcanismo referidos no documento constituem um bom exemplo de
interação entre o subsistema geosfera e o subsistema atmosfera.
De acordo com o princípio das causas atuais que defende que o “presente é a chave do
passado”, explique de que forma os fenómenos referidos podem ajudar a esclarecer a
origem da atmosfera primitiva.

GRUPO II

A extinção do Permiano-Triássico ou extinção Permo-Triássica foi uma extinção em massa


que ocorreu no final do Paleozoico há cerca de 251 milhões de anos. Foi o evento de extinção
mais severo já ocorrido no planeta Terra, resultando na morte de aproximadamente 95% de
todas as espécies da época.
O carácter drástico deste evento afetou muito as faunas marinhas, mas os grupos de
animais e plantas de meio continental foram relativamente um pouco menos afetados. A
primeira hipótese, levantada pela ciência, sugere que está relacionada com a evolução dos
oceanos no final do Paleozoico. Através de dados geológicos interpretados à luz da teoria da
tectónica de placas sabe-se que no Pérmico superior estava em curso a formação de um
supercontinente denominado Pangeia, causando uma diminuição significativa das linhas de
costa e das áreas de ambientes marinhos pouco profundos.

A teoria mais aceite pela comunidade científica atual atribui a causa da extinção a uma
erupção vulcânica gigantesca que aconteceu no território da Sibéria. A datação das lavas
basálticas encontradas na Sibéria foi feita recorrendo ao método evidenciado na figura 3.
N.º de isótopos

Figura 2 – Desintegração de um elemento radioativo ao longo do tempo.

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1. A teoria formulada por Alfred Wegener – Teoria da Deriva Continental – encontrou uma
rejeição muito forte por parte da comunidade científica, porque
(A) não explicava corretamente o mecanismo responsável pela mobilidade dos
continentes.
(B) nenhum dos argumentos apontados era válido.
(C) afirmava que os continentes atuais tinham atingido a estabilidade.
(D) não explicava o mecanismo responsável pela mobilidade das placas.
2. Segundo a Teoria das Placas Tectónicas são _____ as/os responsáveis pelo movimento
das placas. Estas estão assentes sobre a astenosfera, que se apresenta _____.
(A) as correntes de convecção ... rígida
(B) as correntes de convecção ... plástica
(C) fenómenos oceânicos ... rígida
(D) fenómenos oceânicos ... plástica

3. O surgimento de um oceano inicia-se com a fragmentação de um continente a partir de um


limite
(A) convergente onde ocorre a formação de crosta oceânica.
(B) divergente onde ocorre a formação de crosta oceânica.
(C) divergente onde ocorre a destruição de crosta oceânica.
(D) convergente onde ocorre a destruição de crosta oceânica.

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4. Segundo a figura 3, ao fim de ________ o número de átomos U é _______ ao número de
átomos 207Pb, o que corresponde a ________ semivida(s).
(A) 1,4 x 109 anos ... igual ... duas
(B) 1,2 x 109 anos ... superior ... uma
(C) 0,7 x 109 anos ... igual ... três
(D) 1,4 x 109 anos ... inferior ... duas

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5. A análise em laboratório mostrou que uma rocha ________ continha 1/8 de K e _______
de 40Ar. Este tipo de datação permite-nos saber a idade _________ das rochas.
(A) sedimentar ... 1/8 ... absoluta
(B) magmática ... 7/8 ... absoluta
(C) sedimentar ... 7/8 ... relativa
(D) magmática ... 1/8 ... relativa

6. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações, relativas à
teoria da tectónica de placas.
A- Atualmente, encontram-se animais semelhantes em áreas geográficas separadas por
oceanos, sem que para aí tivessem sido levados pela ação do homem.
B- As rochas dos fundos oceânicos estão frequentemente a ser produzidas nos riftes.

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C- Nas zonas de limites de placas convergentes ocorre sempre subducção de uma das
placas.
D- A rocha encontrada no fundo oceânico é granito.
E- A crusta continental é mais densa do que a crusta oceânica pois apresenta mais idade.
F- Os sismos encontram-se associados apenas a zonas de limites transformantes.
G- As forças que atuam sobre as massas rochosas, aquando o movimento de placas
tectónicas podem causar-lhes deformações, tais como dobras, falhas e metamorfismo.
H- Os riftes não estão limitados a zonas oceânicas, podendo observar-se em zonas
continentais.

7. Durante o período Pérmico estava em curso a formação de um supercontinente


denominado Pangeia, levando a uma extinção em larga escala de seres vivos marinhos,
mas afetando também alguns seres vivos continentais.

Explique de que modo a formação um supercontinente, está relacionada com a extinção


em pequena escala de seres vivos continentais dependentes do ponto de vista nutritivo de
seres marinhos.

GRUPO III

Geomorfologia dos Pirinéus

Os Pirinéus são cadeias montanhosas intracontinentais resultantes da colisão de dois


fragmentos de litosfera, a grande placa Europeia e a microplaca Ibérica, ficando esta última
entre a Europa e a África, estabelecendo, assim, a fronteira entre o escudo ibérico e o escudo
europeu.
Os Pirinéus constituem uma formação mais antiga do que os Alpes: os seus sedimentos
começaram a ser depositados em bacias costeiras durante as eras Paleozoica e Mesozoica.
Durante o Cretácico Inferior, entre 100 e 150 milhões de anos atrás, o golfo da Biscaia dilatou-
se, de modo a empurrar o que é hoje a Espanha de encontro à França e a pressionar grandes
camadas de sedimentos. A pressão intensa e o soerguimento (levantamento) da crosta
terrestre afetaram de início a porção oriental e, posteriormente, toda a cordilheira.
A porção oriental desta cordilheira apresenta na sua composição principalmente granitos e
gnaisses, enquanto que, na parte ocidental, os picos de granito são acompanhados por
camadas de calcário. A aparência maciça e conservada da cordilheira é devida à abundância
de granito — que é particularmente resistente à erosão — e ao fraco desenvolvimento glaciar.
Adaptado de vários sítios na internet

1. A formação dos picos de granito, durante a orogenia da parte ocidental, resultou de tensões associadas
a um limite

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(A) divergente, sendo que o granito resultou da consolidação de magma em profundidade.
(B) convergente, sendo que o granito resultou da consolidação de magma em profundidade.
(C) divergente, sendo que o granito resultou da consolidação de magma à superfície.
(D) convergente, sendo que o granito resultou da consolidação de magma à superfície.

2. Os Pirinéus estabelecem a fronteira entre os escudos ibérico e europeu, sendo que estes
(A) são constituídos, essencialmente, por rochas sedimentares.
(B) correspondem a zonas de orogenia recente.
(C) correspondem à zona mais recente do continente europeu.
(D) são constituídos por rochas antigas e intensamente metamorfizadas.

3. Os granitos são rochas particularmente resistentes à erosão, processo associado à geodinâmica


(A) externa e que permite a sua transformação em rochas sedimentares.
(B) interna e que permite a sua transformação em rochas sedimentares.
(C) externa e que permite a sua transformação em rochas metamórficas.
(D) interna e que permite a sua transformação em rochas metamórficas.

4. Os detritos acumulados nas bacias costeiras durante as eras Paleozoica e Mesozoica deram
origem a argilitos, rochas sedimentares consolidadas por
(A) compactação seguida de desidratação, e a gnaisses, por metamorfismo de contacto.
(B) cristalização seguida de desidratação, e a gnaisses, por metamorfismo de contacto.
(C) cristalização seguida de desidratação, e a gnaisses por metamorfismo regional.
(D) compactação seguida de desidratação, e a gnaisses, por metamorfismo regional.

5. A abertura do golfo da Biscaia e a colisão entre Espanha e França podem ser explicadas
segundo uma conceção
(A) catastrofista, pois resultaram de um processo geológico único e pontual.
(B) uniformitarista, pois resultaram de um processo geológico lento e descontínuo.
(C) uniformitarista, pois resultaram de um processo geológico lento e contínuo.
(D) catastrofista, pois resultaram de fenómenos constantes no espaço e no tempo.

6. Ordene as letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência cronológica dos


acontecimentos relacionados com a transformação de um granito noutra rocha magmática.
(A) Cristalização de material em fusão.
(B) Adaptação mineralógica e textural das rochas sedimentares ao aumento de temperatura e pressão.
(C) Deposição de sedimentos em bacias de sedimentação.
(D) Ação de movimentos tectónicos que levam à exposição do granito à superfície.
(E) Meteorização física e química da rocha granítica.

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7. A barragem Bubal Formigal, localizada nos Pirinéus, converte a energia motriz das correntes
de água em energia elétrica passível de ser utilizada pelo Homem.

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