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1. INTRODUÇÃO
Forma e posicionamento dos corpos rochosos → estruturas geológicas e são
representadas por dobras, falhas, fraturas, xistosidade e acamamento das
rochas sedimentares e provocam zonas de fraqueza ou ruptura.
2. DEFORMAÇÕES DAS ROCHAS
Qualquer variação da forma e/ou de volume quando sujeita à ação de pressões,
tensões, variações de temperatura, etc. Podem ser elásticas, plásticas ou por
ruptura (ou fratura).
Normalmente, as variações de temperatura causam deformação elástica, e as
dobras, falhas, fraturas causam deformações plásticas e de ruptura.
2.1 ZONAS DE PLASTICIDADE E DE FRATURA
• Plasticidade: mudança gradual na forma e na estrutura interna de uma rocha
efetuada por reajuste químico e por fraturas microscópicas, enquanto a rocha
permanece rígida (não produz fusão);
• Zona de plasticidade: a grande profundidade, dando origem às dobras,
estruturas gnáissicas, xistosas, etc;
• Zona de fratura: próxima à superfície, produzindo fraturas, falhas e fendas.
2.2 ROCHAS COMPETENTES E INCOMPETENTES
• Competentes: possuem maior facilidade de se dobrarem e transmitirem os
esforços recebidos, tais como os folhelhos e calcários;
• Incompetentes: possuem maior tendência de se fraturarem, tais como as
rochas arenosas.
3. ATITUDE DOS PLANOS ESTRUTURAIS (direção + mergulho)
• Direção: é a orientação em relação ao norte, da linha resultante da interseção
do plano da camada com o plano horizontal;
• Mergulho: é o ângulo diedro formado pelo plano da camada com o plano
horizontal, tomado perpendicularmente a sua direção. Camadas horizontais
apresentam um mergulho de 0 0.
4. DOBRAS
São ondulações, convexidade ou concavidades, que aparecem em rochas
originalmente planas, com amplitudes variando de cm a centenas de km. Ex.:
Cordilheira do Himalaia.
4.1 CAUSAS DOS DOBRAMENTOS: QUANTO À ORIGEM:
a) Tectônicas: resultam de movimentos da crosta terrestre;
b) Atectônicas: resultante de movimentos localizados (deslizamentos,
acomodações, escorregamentos, etc) sob influência da gravidade e na
superfície terrestre. São de âmbito local e inexpressivas.
4.2 PARTES DE UMA DOBRA
a) Plano ou superfície axial: é o plano ou superfície imaginária que divide uma
dobra em duas partes similares, que pode, ou não, ser simétricas. Podem ser
vertical, inclinado ou horizontal;
b) Eixo axial ou charneira: é a interseção da superfície axial com qualquer
camada ou é a linha em torno do qual se dá o dobramento. O ângulo que esta
linha forma com a horizontal é o mergulho ou inclinação da dobra;
c) Flancos ou limbos: são os dois lados da dobra;
d) Crista: é a linha resultante da ligação dos pontos mais elevados de uma
dobra, podendo ou não coincidir com o eixo da mesma;
e) Plano da crista: é o plano que, numa dobra, passa por todas as cristas.
j) Domo: é uma estrutura ampla, com convexidade voltada para cima, onde as cam.
mergulham em todas as direções, de maneira ± igual, a partir de um centro
comum;
k) Bacia estrutural ou tectônica: é uma dobra ampla cuja convexidade aponta para
baixo, sendo que as cam. mergulham de todas as direções p/ um centro comum.
5. FALHAS
São rupturas e deslocamentos ao longo de um plano, e pelo qual as paredes
opostas se movem uma em relação à outra, com dimensões que variam de mm até
dezenas de km. Sua atitude ou posição é dada pela direção e mergulho. Ex: Falha
de San Andreas
“Graben”: bloco afundado entre 2 falhas; “Horst”: bloco que se ergueu entre 2
falhas.
6. FRATURAS
É uma deformação por ruptura. É um plano que separa em duas partes um bloco
de rocha ou de uma camada, e ao longo do qual não se deu deslocamento. O
espaçamento entre elas pode ser de cm a metros.
Podem ser abertas ou fechadas, com ou sem preenchimento (pode ou não
favorecer na recuperação da coesão entre os blocos).
A atitude e o espaçamento é importante para a qualificação do maciço, e
representam o enfraquecimento.
6.1 NOMENCLATURA
6.2 TIPOS
7. OROGÊNESE