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BIOLOGIA E GEOLOGIA - ANO II

0.1. Deformação das rochas


Falhas – caracterização e classificação

I – Ocupação antrópica e problemas de ordenamento


1. Qualquer tipo de força – compressiva,
distensiva ou cisalhante – pode induzir a
formação de falhas, num regime de
deformação frágil. Por definição, falha é
uma superfície de fractura, ao longo da qual
ocorreu um movimento relativo entre os
dois blocos que separa. O plano de falha, a
direcção, a inclinação, o rejeito ou rejecto
(1), o tecto e o muro são elementos
caracterizadores de uma falha.

1.1. Estabelece a correspondência entre as afirmações, de A a F, e os elementos caracterizadores


de uma falha, de I a VI, da chave.

II – Processos e materiais geológicos importantes em ambientes terrestres


(A) Superfície de fractura, que se define no espaço pela sua direcção e pela sua inclinação.
(B) Linha de intersecção do plano de falha com um plano horizontal.
(C) Ângulo definido entre o plano de falha e uma superfície horizontal.
(D) Movimento relativo entre os dois blocos da falha.
(E) Bloco situado acima do plano de falha.
(F) Bloco situado abaixo do plano de falha.
Chave: I. Direcção; II. Inclinação; III. Muro; IV. Plano de falha; V. Rejeito ou rejecto; VI. Tecto.

2. As falhas podem ser classificadas, de acordo com o movimento relativo entre os dois blocos
(tecto e muro), em falhas normais, falhas inversas e desligamentos (2).
2.1. Estabelece a correspondência entre as afirmações, de A a E, e os tipos de falhas, de I a III, da
chave.
(A) O tecto desce
relativamente ao muro.
(B) O tecto sobe
relativamente ao muro.
(C) Os movimentos dos
blocos são
essencialmente
horizontais e paralelos à
III – Exploração sustentada de recursos geológicos

direcção do plano de
falha.
(D) Forma-se, geralmente,
em regime de
deformação distensivo.
(E) Forma-se, geralmente,
em regime de
deformação
compressivo. Chave: I. Desligamento; II. Falha inversa; III. Falha normal.

(1) O rejeito total pode decompor-se numa componente horizontal (rejeito horizontal) e numa componente vertical (rejeito vertical).
(2) Esta classificação das falhas (de E. M. Anderson, 1951) tem origem em designações utilizadas, na época, nas minas de carvão
britânicas. As falhas em que o tecto descia relativamente ao muro eram as mais frequentes, daí a designação de normais.

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