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Prospeção de Rochas Graníticas para Fins Ornamentais
Prospeção de Rochas Graníticas para Fins Ornamentais
Évora, 2022
Índice
1. Objetivos ........................................................................................................................................ 3
2. Introdução ...................................................................................................................................... 3
3. Rochas graníticas em Portugal .................................................................................................. 4
4. Metodologia de prospeção .......................................................................................................... 5
5. Cartografia Geológica .................................................................................................................. 7
6. Prospeção Geofísica .................................................................................................................... 7
7. Fase de Avaliação ........................................................................................................................ 8
8. Análise geológica e estrutural .................................................................................................. 11
9. Petrografia ................................................................................................................................... 12
10. Análise da fraturação ................................................................................................................. 13
11. Conclusão .................................................................................................................................... 14
12. Referências Bibliográficas ......................................................................................................... 14
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1. Objetivos
2. Introdução
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Figura 1 – Classificação de Streckeisen. Granito destacado em amarelo. Comentado [JP1]: Indicar com uma janela na figura quias
(https://www.wikiwand.com/it/Granito) as rochas que são consideradas "granitos"
A carta geológica de Portugal (figura 2a) nos mostra que os granitos são mais abundantes
na região norte de país, nomeadamente na Zona Centro-Ibérica, existindo também algumas
ocorrências no Alto Alentejo, mais propriamente na Zona de Ossa-Morena.
Dada a maior ocorrência de granitos na região norte do pais, é nesta região que se
localizam a maior percentagem de pedreiras de granito, sendo Viseu o distrito que produz
maiores quantidades (figura 2b). Em 2017 encontravam-se em atividade 337 pedreiras de
rocha ornamental em Portugal, 111 das quais de granito e na sua maioria localizadas no norte
do país (Dias, Lopes, & Sitzia, 2020).
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Figura 2a – Carta Geológica de Portugal. Figura 2b - Principais centros de produção e
quantidades em toneladas (Oliveira, 2017). Comentado [JP2]: Referência Bibliográfica
4. Metodologia de prospeção
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Figura 3 - Plano de prospeção de rochas graníticas (adaptado de Muñoz et Al, 1989).
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Na fase três as zonas selecionadas na fase anterior são estudadas com um maior detalhe.
Basicamente são analisados os seguintes parâmetros: Caracteristicas geológicas do
depósito, qualidade da rocha e viabilidade da exploração. A qualidade da rocha refere-se à
sua homogeneidade, ou seja, à existência de variações litologicas, variações de cor e
tamanho dos grãos, presença e distribuição de megacristais, cavidades miarolíticas e zonas
de alteração que afetam a coesão da rocha ou provocam alterações na composição
mineralógica e na textura da rocha.
Na fase quatro são estudados todos os parâmetros da fase anterior, porém numa escala
de maior detalhe e em um âmbito territorial muito mais restringido. Nesta fase também podem
ser realizadas sondagens mecâncicas. Finalizada a investigação, a fase cinco consiste na
instalação da pedreira propriamente dita.
5. Cartografia Geológica
6. Prospeção Geofísica
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ondas eletromagnéticas, que são transmitidas de uma antena transmissora para dentro do
maciço. As ondas eletromagnéticas que são transmitidas para interior da terra podem ser
refletidas quando ocorrem grandes mudanças nas propriedades elétricas dos materiais. Estas
reflexões são captadas pela antena receptora, que transmite os dados obtidos para um
computador. O decréscimo da velocidade da onda pode estar relacionado com a presença de
fraturas, microfissuras e/ou de porosidades. O percurso da onda (reflexão ou refração) indicia
a presença e posição de planos de fratura ou de cavidades cársicas (Oliveira, 2017). Outro
método geofísico é a refração sístima, útil para determinar a espessura no material estéril que
se sobrepõe a rocha fresca, o qual deve ser removido antes da exploração. Temos também a
prospeção magnética que auxilia na definição da orientação e largura de filões verticais que
possam ocorrer nos maciços (Ramos e Moura, 2010)
Figura 4 – Imagem de GPR identificando possível fratura que atinge os 3,5 m de profundidade e se
estende por 32 m do perfil.(Ramos e Moura, 2010) Comentado [JP4]: Acrescentar descrição que auxilie a
interpretação
7. Fase de Avaliação
Numa campanha de prospeção para a seleção dos melhores locais para a extração devem
ser considerados vários fatores. Esses fatores podem ser agrupados em três grandes grupos
(Tabela 1).
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Tabela 1 - Fatores condicionantes a exploração de granitos (Sousa, 2012).
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Figura 5 - Heterogeneidades em granitos. Esquerda: variação cromática; direita: Schlieren Biotítico.
(Sousa, 2012).
Figura 6 - Cavidade Miarolítica em rocha granítica (https://petroignea.wordpress.com/esta-es-la- Comentado [JP6]: Referência bibliográfica
segunda-pagina/texturas-en-rocas-volcanicas/otras-estructuras/)
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Figura 7 – Filão Pegmatítico em afloramento granítico (Conceição, 2012).
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Figura 8 – (a) Modelos tridimensionais de diferentes litologias de um maciço (Oliveira, 2017)
9. Petrografia
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10. Análise da fraturação
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Figura 10 - Diagrama de rosetas e projeção estereográfica (Carvalho, 2007).
11. Conclusão
Por meio deste trabalho foi possível ter uma compreensão mais abrangente dos diversos
estudos e análises necessários para uma correta investigação geológica para prospecção de
rochas ornamentais graníticas. Constata-se que os parâmetros principais de análise são a
homogeinedade e grau de fraturação do maciço e por meio análises petrográficas e de
métodos geofísicos é possível se ter uma ideia de como se apresenta litologica e
estruturalmente o maciço. Sabe-se que a indústria de rochas ornamentais é um setor muito
forte da economia portuguesa e tem um grande potencial de crescimento se as empresas
investirem e se especializarem nesse tipo de investigação a fim de serem o mais acertivos
possível na escolha de uma possível área de exploração.
12. Referências Bibliográficas Comentado [JP7]: Citações incorretas, ver regras APA
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Ornamentais_Terminologia_e_Criterios_de _Prospeccao
Muñoz de La Nava P., Romero Escudero J. A., Rodriguez Suarez A., Garcia Romero E.,
Crespo Rosa A., Carrion Moles F. & Garbayo Martinez M. P. (1989). Metodologia de
Investigación de Rocas Ornamentales: Granitos. Boletim Geológico y Minero, 1, 433-453. Re-
trieved from https://www.igme.es/boletin/
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