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Deformações das Rochas

Sedimentares Magmáticas
↪Quando submetidas a condições de pressão ↩
e temperatura diferentes da sua formação

Deformação e Metamorfismo

▪ Alterações de volume e/ou de forma. → Dobras e Falhas

▪ A mobilidade das placas litosféricas e o peso das camadas suprajacentes


provocam, ao longo do tempo, de forma lenta e contínua, tensões.
▪ Tensão é a força exercida por unidade de área, necessária para produzir
deformação.
Fatores condicionantes da deformação
▪ Características estruturais das rochas;
▪ Temperatura;
▪ Pressão;
▪ Intensidade da tensão;
▪ Tempo.

Comportamento das rochas durante os processos de deformação

Frágil ou rígido Dúctil

Quando sujeitas a tensões em condições Quando sujeitas a condições de elevada


de baixa pressão e baixa temperatura, as pressão e elevada temperatura, as rochas
rochas facilmente fraturam. sofrem alterações permanentes de forma
ou volume, sem fraturarem.

Formação de Falhas. Formação de Dobras.


As falhas formam-se em qualquer regime
de deformação frágil – compressivo,
distensivo ou de cisalhamento.

As dobras formam-se em qualquer regime


de deformação dúctil compressivo.

Profundidade condiciona o
comportamento
frágil/dúctil das rochas
A mesma rocha pode ser
frágil a pequena
profundidade e dúctil a
grande profundidade.

FALHAS
Falha: Superfície de fratura,
ao longo da qual ocorreu um movimento relativo entre os dois blocos que separa.

Elementos geométricos característicos de uma falha

Plano de falha - superfície de fratura entre


os dois blocos, definida espacial-mente pela
direção e inclinação.
Direção - é a linha de interseção do plano de
falha com um plano horizontal.
Inclinação - é o ângulo definido entre o
plano de falha e uma superfície horizontal.

Rejeito ou rejeto - é o movimento relativo


entre os dois blocos da falha. Corresponde à
menor distância entre dois pontos que
estavam juntos antes da formação da falha -
é o valor do deslocamento de um bloco em
relação ao outro.

Teto - bloco que se sobrepõe ao plano de


falha.
Muro - bloco que se situa abaixo do plano de falha.

Classificação das falhas


(segundo o movimento relativo do teto e do muro)

▪ Falha normal ou distensiva Falha inversa ou compressiva ou cavalgante

▪ O teto desce
relativamente ao muro. O teto sobe relativa-mente ao muro.
▪ Resulta, geralmente, de forças distensivas. Resulta, geralmente, de forças
▪ Ex.: Regiões de rifte oceânico ou continental. compressivas.
Ex.: Limites convergentes de placas,
associados às cadeias montanhosas.
Falha de desligamento

▪ Os blocos têm movimentos horizontais, paralelos à


direção do plano de falha, em sentidos opostos.
▪ Resulta, geralmente, de tensões de cisalhamento.
▪ Ex.: Falha de St. André.
▪ FORÇAS CISALHANTES
Dobras
Encurvamento de uma superfície originalmente plana, devido a forças compressivas.

Elementos geométricos característicos de uma dobra

Charneira – linha que une os pontos de máxima


curvatura da dobra. Tem representação física.

Flancos – vertentes da dobra (situam-se de um e de


outro lado da charneira).

Superfície ou plano axial – plano de simetria da


dobra, que a divide em duas partes aproximadamente
iguais, ou seja, em dois flancos.

Eixo de dobra – linha de separação dos flancos, que


resulta da interseção longitudinal do plano axial com a
crista da dobra. É uma linha imaginária.

Núcleo – conjunto das camadas mais internas de uma


dobra.

Classificação das dobras


(em função da disposição espacial dos seus elementos)

▪ Sinforma – dobra cuja concavidade


está voltada para cima (convexidade para
baixo).

▪ Dobra neutra – a concavidade não está


voltada nem para cima nem para baixo,
mas orientada na horizontal (abertura
orientada lateralmente).

▪ Anticlinal –
dobra em que as rochas mais ▪ Sinclinal – dobra em que as rochas
antigas ocupam a parte central (ocupam o mais recentes ocupam a parte
central
núcleo da antiforma). (ocupam o núcleo da sinforma).
Sucessão de anticlinais (compostos por antiformas) e
de sinclinais (compostos por
sinformas)

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