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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS

INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA

LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS

PROTOCOLO PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS NATURAIS

MANAUS

2009
PLANEJAMENTO DO LABORATÓRIO

DE CIÊNCIAS
QUE É UM LABORATÓRIO?

la.bo.ra.tó.rio
sm (lat laboratoriu) 1. Lugar de trabalho e investigação científica. 2. Oficina de químico ou de
farmacêutico. 3. Lugar de grandes operações ou de transformações notáveis. 4. Parte de um forno
de revérbero onde se efetuam as trocas de calor ou as reações químicas. – Dicionário Michaelis.

1. COMECEMOS PELA COZINHA

Nada nos surpreende ao entrarmos em uma cozinha e encontrar garfos, facas, panelas, potes,
batedeira elétrica, liquidificador, bules, fogão e outros tantos utensílios, tudo isso nos parece
normal.

Fig.1 - Cozinha
2. PASSEMOS POR UMA OFICINA

Também não nos espantamos ao entrar em uma oficina e lá encontrar chaves de fenda, alicates,
morsas, esmeril, furadeiras elétricas, lixas e tantas outras ferramentas – algumas delas nem
mesmo sabemos para que servem.

Fig.2 – Ferramentas - Oficina Mecânica

Cada profissão tem o seu ambiente e materiais próprios para seu trabalho. Se o local destina-se a um
trabalho específico, em geral, com requintes científicos de pesquisas, dá-se o nome de laboratório.

3. ... E TERMINAMOS EM UM LABORATÓRIO.

Assim sendo, se na cozinha em uma casa nos dedicássemos não só ao trabalho normal de culinária,
no preparo do café da manhã, almoço e jantar, e sim ao trabalho de pesquisa sobre a qualidade
nutritiva da refeição, estudo das calorias envolvidas na alimentação e coisas do gênero, ela seria
considerada um laboratório nutricionista.
4. OUTROS LABORATÓRIOS
 Análises Clínicas
 Laboratórios Odontológicos
 Farmacêuticos

Cada um deles tem seu instrumental específico. Há laboratórios cujo acesso ao público é proibido,
em virtude de possíveis contaminações, trazidas até pela própria poeira que entra no ato de abrir a
porta. Alguns deles exibem instrumentos tão estranhos que a tendência do público é considerá-los
laboratórios de cientistas malucos.

5. O PÁTIO DA ESCOLA – MAIS UM LABORATÓRIO

Laboratório não necessariamente implica na existência de uma sala apropriada e superequipada. O


pátio de sua escola pode se tornar um laboratório. Basta o professor ir até lá, com sua classe, fazer
perguntas adequadas e estimular cuidadosas observações, do tipo:
- O que vocês estão vendo? (Árvores, pedras, bichinhos, etc.)
- Há sol?
- O dia está quente ou frio?
- Encontraram flores?
- As plantas são todas iguais?
- O chão é liso ou áspero?
- Está ventando?
- Que barulhos estão escutando?
- Olhem o céu, estão vendo estrelas?
- Sentem o perfume de alguma flor?
- Sentem algum outro cheiro?
- Encontraram alguma planta conhecida? Qual é o seu nome?
- As folhas das árvores estão balançando?

Antes de analisar, em classe, as respostas anotadas, vocês podem até não ter percebido, mas em
breve ficarão sabendo que eles exploraram os seus sentidos, no mais alto estilo científico.
6. E, FINALMENTE, NOSSO LABORATÓRIO!

Ao se trabalhar Ciências é indispensável que se façam ensaios experimentais e cuidadosas


observações. O local desses ensaios será seu Laboratório de Ciências e nele você encontrará
certos utensílios típicos desse tipo de trabalho.

Fig.3 – Materiais – Laboratório de Ciências.

O LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS

Não é freqüente a realização de trabalhos práticos necessários ao desenvolvimento de


habilidades fundamentais, reforçando a real formação do aluno. Alega-se que a não realização de
práticas é decorrência da inexistência de laboratório e material para a realização de experimentos.
Pode parecer que um laboratório e os materiais nele normalmente “guardados” sejam
imprescindíveis à realização de um bom trabalho prático de investigação. Realmente, é mais
“cômodo” utilizar em um local apropriado; é mais “científico” utilizar-se de instrumentos, vidrarias
e reagentes sofisticados de um laboratório, havendo no colégio o material convencional, os alunos
devem saber de sua existência e usa-lo quando necessário.
Vale a pena mencionar que não são somente os instrumentos complexos, a vidraria e os
reagentes químicos de um laboratório os únicos meios através dos quais se realiza, com sucesso,
uma prática científica. Trabalhos de investigação, propostos a alunos do ensino fundamental, podem
ser desenvolvidos, mesmos que não haja laboratório, nem materiais convencionais. Muito pode ser
realizado em classe ou em casa em um pequeno espaço, utilizando material adaptado.

LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS (Física, Química e Biologia)

A associação da teoria com a prática acelera e aumenta o interesse pelas ciências, além de
incentivar a criatividade dos que dela participam. É através das aulas práticas que o estudante
vivencia e se prepara para a sua vida e pesquisa científica.

PLANEJAMENTO DO LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS

A organização de um laboratório de Ciências é parte integrante do planejamento de qualquer escola.


Nem sempre esta tem recursos que lhe permitam montar um laboratório de Ciências Físicas e
Biológicas com todos os requisitos que garantam a máxima eficiência do ensino nessa área, aliada à
máxima comodidade dos alunos e do professor.

Não diferente, o ensino de Ciências através da realização de experimentos pode sempre ser
realizado, pois não é difícil transformar uma sala comum em sala-laboratório. Nos casos extremos,
em que nem isso é possível, os alunos poderão realizar um bom número de experimentos na sala
comum de aula, sem falar nas atividades que, por sua própria natureza, devem ser realizadas ao ar
livre.

A seguir damos sugestões para:

- Utilização de salas comuns de aula para a realização de experimentos.

- Transformar uma sala comum em sala-laboratório.

- Projeto de construção de um laboratório de Ciências para unidades escolares de Primeiro Grau.


1. UTILIZAÇÃO DE UMA SALA COMUM DE AULA PARA A REALIZAÇÃO DE
EXPERIMENTOS

1.1) Necessidade de Planejamento

Quando não se dispõe de uma sala de aula especial (laboratório) para a realização dos
experimentos, é possível usar a própria sala de aula, mesmo com sua estrutura tradicional (carteiras
e mesas). Contudo é necessário fazer o levantamento das condições da sala para poder planejar de
forma conveniente as atividades práticas, evitando atropelos e improvisos no decorrer da aula.

1.2) CARTEIRAS

Seja qual for o tipo de carteira, os alunos poderão ser divididos em grupos para realizarem
experimentos.

1.2.1) CARTEIRAS COM TAMPO INCLINADO

Deve-se utilizar calços para o nivelamento da superfície.

1.2.2) CARTEIRAS FIXAS INDIVIDUAIS

Os estudantes deverão trabalhar de pé, ao redor de uma delas.

1.2.3) CARTEIRAS FIXAS DUPLAS

Podem-se organizar grupos de 4(quatro) estudantes, sendo que 2(dois) deles mudarão apenas de
posição para que o trabalho seja realizado satisfatoriamente.

1.2.4) CARTEIRAS-MESAS COM CADEIRAS SOLTAS

Neste caso o trabalho em grupo será de fácil execução. De acordo com as necessidades da aula, as
mesas poderão ser deslocadas para perto das paredes, deixando espaço livre ao centro ou podem ser
distribuídas por toda sala de acordo com a preferência dos estudantes orientados pelo professor.

1.2.5) CARTEIRA FIXA COM BRAÇOS LARGOS

Sugerimos colocar tábuas(compensado) ou placas de fibras prensadas (duratex, eucatex ou similar)


que ficarão apoiadas sobre os espaldares ou sobre os braços das carteiras, onde grupos poderão
trabalhar. A tabua pode abranger toda uma fileira de cadeiras ou somente algumas, isso de acordo
com o planejamento do professor. As tábuas deverão ter medidas adequadas para que não
escorreguem, sarrafos pregados por baixo em posições adequadas poderão evitar que escorreguem.

1.3) MATERIAL

O material é guardado de forma a facilitar a localização dos itens que serão utilizados em
cada experimento, deve ser guardado o mais próximo possível da sala de aula. Caso a
escola não dispuser de uma sala para guarda-los, pode-se usar a sala dos professores, o
corredor ou mesmo o vão sob a escada. Os estudantes poderão fazer prateleiras usando
caixotes que também podem se transformar em armários, tabuas também podem ser
utilizadas para fazer prateleiras suspensas, uma ótima solução para aproveitar espaço. O
melhor sistema consiste em guardá-lo separado por espécie. Por exemplo: todas as
provetas juntas, todos os frascos de ácido sulfúrico, diluído juntos, todos os tubos de
borracha dentro de uma mesma caixa, e assim por diante.

É conveniente lembrar que o material utilizado durante a aula deverá ser recolhido antes
do termino da mesma, ficando a sala em ordem para a aula seguinte com outro professor.

1.4) ÁGUA

Haverá experimentos que necessitarão de água, esta poderá ser levada para a sala de aula
em vasilhas de plástico fechadas, onde cada grupo terá sua vasilha com água. Mesmo nas
atividades que não dependem de água para sua realização, ela será necessária para a
lavagem da vidraria utilizada, assim como na higiene individual e do ambiente. Um
estudante deverá ficar encarregado de levar para a sala um recipiente grande com
água(balde ou panela), que devera ficar junto ao professor, para reabastecer os grupos
durante as atividades.

1.5) ELETRICIDADE

As pilhas elétricas comuns são suficientes para os experimentos planejados. No caso de


serem necessários focos de luz para iluminar as lentes do microscópio, o problema poderá
ser resolvido com uma única tomada, benjamim e fios de ligação.
1.6) ORDEM E LIMPEZA DA SALA

Caberá aos alunos manter a sala em ordem. Isto favorecerá o desenvolvimento de hábitos
de higiene junto com o senso de responsabilidade. Providencie o material necessário para
limpeza do local, como; vassoura, pano para enxugar o chão, rodo para puxar água, panos
para enxugar louças, papel-toalha e etc. Um caixote ou balde que servirá como lixeira
ajudará na ordem.

1.7) EXPERIMENTOS EM ANDAMENTO

Alguns experimentos terão que ser observados durantes alguns dias, nesse caso poderão
ficar montados na própria sala de aula, em locais adequados, prateleiras suspensas é uma
boa solução. Caso não haja espaço para isso na sala, os experimentos deverão ser
montados e observados pelos alunos em suas casas.

1.8) EXTINTOR DE INCÊNDIO

Material indispensável que deve ser colocado em lugar visível com fácil acesso. Os
estudantes deverão conhecer seu funcionamento e manejo, outro recurso é colocar caixas
de areias nos quatros cantos da sala(derramar areia sobre focos de incêndios).

2) TRANSFORMAÇÃO DE UMA SALA COMUM EM SALA-LABORATORIO

Se a escola dispuser de uma sala que possa ficar reservada exclusivamente às aulas de
Ciências, e se houver recursos disponíveis, essa sala poderá ser transformada em
laboratório. Para esse fim, deve-se dar preferência a uma sala próxima do pátio e, se
possível, que se comunique diretamente com ele, pois diversas atividades serão realizadas
ali.

2.1) CARACTERÍSTICAS DA SALA, INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

2.1.1) DIMENSÕES

No mínimo 7 m X 7 m, ou aproximadamente 50m2.


2.1.2) NÚMERO DE ALUNOS

40 a 50 alunos

2.1.3) PAREDES

Quanto as paredes internas do laboratório deve-se observar aspectos como: facilidade de


limpeza, durabilidade, resistência, aparência e custo.

O mais recomendado é o revestimento como massa corrida pintada com látex fosco e de
cor clara.

2.1.4) PISO

O mais recomendável pelo baixo custo, facilidade na limpeza, segurança oferecida,


facilidade na colocação, ótima resistência e durabilidade é o piso de cerâmica comum. No
entanto, há varias alternativas de piso como os de: granilite, madeira (tacos), borracha e
etc.

É de primordial importância que não haja desníveis ou elevações no piso, a fim de evitar
tropeços e possíveis acidentes.

2.1.5) AREJAMENTO E ILUMINAÇÃO

2.1.5.1) PORTAS E JANELAS

Recomenda-se duas(2) portas e por medida de segurança as portas devem sempre abrir
para o lado de fora e não devem ficar situadas frente a escadas. Seu revestimento deve ser
com tinta a óleo ou outro material que permita uma fácil limpeza.

As janelas devem ser amplas e distribuídas de tal forma que permitam uma boa
iluminação e arejamento do laboratório, janelas do tipo basculantes apresentam maior
segurança pois podem ser abertas e fechadas com um só comando de mão.
2.1.5.2) ILUMINAÇÃO

A iluminação é condição fundamental para a realização de um bom trabalho, contribuindo


para a segurança do laboratório.

Recomenda-se a utilização de lâmpadas do tipo fluorescente no lugar das incandescentes,


pois essas alteram a temperatura ambiente, pela liberação do calor. A luz fluorescente não
cansa os olhos, o que é bom quando se trabalha em algo que requer um olhar fixo,
exemplo disso são as medidas em uma escala que quantificarão volumes de determinadas
substâncias, onde se precisa fazer uma observação a “olho nu”.

O numero e a distribuição das lâmpadas no laboratório irá depender do tamanho e


formato da sala. Para obter-se uma boa iluminação recomenda-se que a cada 1,5 m seja
posicionado um conjunto de duas lâmpadas fluorescentes.

2.1.6) MESAS

As mesas deverão ser moveis, o que permitira maior flexibilidade na execução das
atividades quando for solicitada a formação de grupos, permitira também o rearranjo para
as discussões após os experimentos, poderá ser usada para reuniões e mesmo para aulas
expositivas.

2.1.6.1) QUANTIDADE DE MESAS

De seis(6) a onze(11), sendo que uma(1) será do professor.

2.1.6.2) DIMENSÕES DAS MESAS

MESAS
COMPRIMENTO(M) LARGURA(M) ALTURA(M) NO ALUNOS/GRUPO
1.2 0.6 0.75 4à6
1.0 0.5 0.75 4à6
0.75 0.75 0.75 4
0.4 0.6 0.75 1à2
2.1.6.3) MATERIAL DO TAMPO DA MESA

As mesas deverão ser resistentes e fáceis de limpar. Podem ter o tampo revestido de
fórmica. Entretanto, o tampo de madeira por ser mais barato é mais utilizado pelos
professores e por ser rústico presta-se melhor ao uso de ferramentas, como martelo, serra e
etc. Para que essas mesas de madeira fiquem como melhor aspecto, pode-se pintar seus
tampos com as seguintes misturas:

MISTURA NO 1 MISTURA NO 2
SUBST. QUANTD SUBST. QUANTD
Sulfato de Cobre 125 g Cloridrato de Anilina 60 g
Clorato de Potássio 125 g Ácido Clorídrico 90 g
Água 1 litro Água ½ litro

M ODO DE USAR:

- Aplicar sobre a madeira a mistura no 1 e deixar secar;

- Aplicar uma camada da mistura no 2 e deixar secar;

- Lavar com água quente e repetir as operações até obter a cor verde-escura;

- Para finalizar, passar óleo de linhaça até que a superfície fique bem escura.

ATENÇÃO!

O Clorato de Potássio é droga controlada e não deverá ficar ao alcance dos estudantes,
pois oferece riscos:

! Quando AQUECIDO pode explodir, principalmente na presença de substancias


orgânicas. O mesmo pode acontecer se for ATRITADO, TRITURADO ou COMPRIMIDO.
A mistura No 1, no entanto não oferece perigo.
2.1.6.4) MESA COM PRATELEIRA

A mesa simples é a mais econômica, mas a mesa com prateleira sob tampo é mais prática,
pois os estudantes terão onde colocar o material que não será utilizado durante a aula
(cadernos, bolsas, agasalhos e etc.), deixando a mesa livre para a realização dos
experimentos.

2.1.6.5) CAVALETES

Em lugar das mesas comuns, podem-se usar tábuas (compensado) sobre cavaletes. O
tamanho das tábuas dependerá da quantidade de estudantes por cada grupo formado.

2.1.6.6) MESA DO PROFESSOR

Poderá ser igual à dos seus estudantes.

2.1.7) CADEIRAS OU BANQUETAS

As cadeiras são mais confortáveis, porém tem um custo maior, nesse caso podem ser
substituídas por banquetas, que além de mais baratas, são mais práticas já que ocupam
espaços mínimos. As cadeiras ou banquetas devem ser resistentes e firmes.

2.1.8) BALÇÕES

Os balcões são peças muito importantes num laboratório, pois podem servir para guardar
o equipamento das aulas práticas, colocar materiais à disposição dos alunos, manter
expostas montagens por um maior espaço de tempo, ou ainda para análises e pesquisas
em geral. Pode ser de madeira, aço ou madeira, sendo que cada um vai ter vantagens e
desvantagens.

Deverão ter as seguintes características:


2.1.8.1) DIMENSÕES

COMPRIMENTO LARGURA ALTURA


Como serão instalados ao De 30 à 40 cm (a mesma da De 70 à 75 cm (a mesma das
longo das paredes, seu pia) pias)
comprimento dependerá do
tamanho da sala.

 Será conveniente que os balcões sejam fechados. As portas poderão ser comuns,
se a sala o comportar, ou de correr, se a sala for pequena.
 Será conveniente que os balcões tenham:
o Prateleiras cuja altura possa ser regulada de acordo com o tamanho do
material;
o Gavetas de alturas diferentes.

2.1.9) ARMÁRIOS

Alem dos balcões, a sala talvez possa comportar um ou mais armários, altos, fechados,
com prateleiras reguláveis. Suas dimensões dependerão do tamanho da sala e das demais
instalações. Dentre os mais seguros, duráveis e práticos tem-se os armários de aço
inoxidável, com prateleiras reguláveis, no entanto armários de madeira revestidas com
fórmica são muito práticos.

É importante também que os armários apresentem aberturas para uma boa ventilação e
acima de tudo que suas prateleiras tenham calços de segurança, devido ao peso dos
frascos de reagentes. Se for feito um armário até o teto, será essencial uma escada, tipo
doméstica, que ficará no laboratório.

Quanto a localização, o ideal é ter armários em uma sala própria (almoxarifado) anexa ao
laboratório, pois oferece maior isolamento e segurança do material. No entanto, nossa
realidade é totalmente diferente e nem sempre vamos ter a nossa disposição uma sala
especial, neste caso os armários deverão ficar distribuídos pela sala de forma mais pratica
possível e fechados a chave para evitar a perda do material.

2.1.10) QUADRO-BRANCO

Devera ser o mais amplo possível e ficar numa posição que seja facilmente visível por
todos os estudantes.

2.1.11) QUADRO DE AVISOS

Pode ser feito de qualquer material no qual seja possível enfiar alfinetes. Nele podem ser
afixados alem dos avisos, cartazes ou fotografias. Deve ficar em local que seja facilmente
visualizado.

2.1.12) TELA PARA PROJEÇÕES

Poderá ficar presa acima do quadro-branco, mas também poderá ser do tipo tripé.

2.1.13) ELETRICIDADE

Recomenda-se a instalação de tomadas de 110 V e 220 V sinalizadas com cores diferentes:


110 V – amarela e 220 V – laranja.

As tomadas poderão ficar junto às mesas ou ao longo dos balcões laterais, dispondo uma
tomada para cada grupo de trabalho, para evitar a concentração de muitos estudantes no
mesmo local o que facilitará a aula.

Os fios de eletricidade devem passar por uma tubulação externa, sendo igualmente
dirigido para as tomadas e interruptores.

Ainda como forma de obter maior segurança, recomenda-se embutir na parede da sala
uma caixa, com os registros de água e eletricidade.
2.1.14) ÁGUA, PIAS E TANQUES

Ao planejar a instalação de água para o laboratório recomenda-se a utilização de tubulação


externa de plástico, que igualmente será dirigida para os locais previamente escolhidos
para a localização das pias e tanques.

Pias e Tanques são indispensáveis para a realização de uma grande numero de atividades
experimentais, bem como para a limpeza do material a ser utilizado. A construção de no
mínimo duas pias e um taque podem atender a necessidade do laboratório, em pontos não
muito próximos um do outro o que evitará congestionamento de estudantes nas
experiências que requerem água. O tipo de material que mais apresenta resistência à
corrosão são as de aço inoxidável e em segundo lugar as de louça ou as revestidas com
azulejos.

2.1.15) APARELHOS DE MEDIDAS

É muito conveniente que existam no laboratório os seguintes aparelhos de medidas:

 Termômetro, barômetro e hidrômetro: os quais deverão ser colocados em lugar


seguro, mas bem visível, para que os estudantes possam anotar os dados
metereologicos sempre que necessário.

2.1.16) EXTINTOR DE INCÊNDIO

Material indispensável que deve ser colocado em lugar visível com fácil acesso. Os
estudantes deverão conhecer seu funcionamento e manejo, outro recurso é colocar caixas
de areias nos quatros cantos da sala(derramar areia sobre focos de incêndios).

2.1.17) PLANTA PARA SALA ADAPTADA

FALTA
3) PROJETO PARA CONSTRUÇÃO DE UM LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS PARA
UNIDADES ESCOLARES DE PRIMEIRO GRAU

É necessário estabelecer certos objetivos educacionais antes de planejar a construção do


laboratório. Isto contribui para orientar engenheiros e arquitetos e serve de ligação entre
estes e os elementos da escola envolvidos na questão. O laboratório, suas instalações e seus
equipamentos deverão oferecer o máximo de flexibilidade em relação aos objetivos
propostos.

É recomendável que o laboratório não fique isolado das demais áreas. A proximidade
física será um fator estimulante da integração entre as diversas disciplinas e áreas de
estudo.

Damos a seguir um conjunto de especificações completadas por uma planta baixa de um


laboratório.

FALTA
Referencia

http://www.cdcc.sc.usp.br/quimica/equipamentos/ej.htm

www.mogiglass.com.br

www.ufpa.br/.../operacoes%20volumetricas.htm

www.marienfeld-superior.com

www.perfectalab.com.br/site

http://www.fcf.usp.br/Departamentos/FBF/Disciplinas/Farmacotecnica/instrumentos/
filtro_1.JPG

www.frascolex.com.br/farma/index.html

http://www.uff.br/gcm/GCM/atividades/fuly/izabel_arquivos/image036.jpg

http://www.imaculadanet.com.br/images/lab_eq

http://www.casadolaboratorio.com.br

http://www.chemist.com.br

http://www.biociclo.com.br/novaetica

http://www.3bscientific.com.br/imagelibrary/U30711_L/microscopios/U30711_L_micro
scopio-binocular-modelo-400.jpg

acessado em 28/08/09.

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