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19/09/2016

Cronograma para formação das pastagens


Campus de Ilha Solteira

Formação
de pastagens

Prof. Leandro C. Araujo (DBZ)


Zootecnista
2

Cronograma para manutenção das pastagens


AMOSTRAGEM DE SOLOS

Primeira etapa de um bom


programa de adubação e
calagem

3 4

1
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Amostragem do solo

AMOSTRAGEM DE SOLOS
 Procedimentos

• Divisão em glebas  topografia,


tipo de solo, de vegetação, histórico
de adubações (20 ha/gleba)
• Equipamentos  trado, pá reta,
enxadão
• Profundidade de amostragem 
• 0-20 cm - sistema radicular superficial;
• 0-40 cm – acidez do subsolo.
5 Cantarutti et al., (1999) 6

Práticas corretivas do solo


RECOMENDAÇÕES PARA O USO
1o Passo: Práticas corretivas
 Calagem PRÁTICAS CORRETIVAS DE CORRETIVOS
 Gessagem Ca – Mg - S
 Fosfatagem/Potassagem

2o Passo: Adubação - Macronutrientes 1ários


 Implantação
ADUBAÇÃO
N–P-K
São Paulo  BOLETIM 100
 Manutenção

“Cerrado”  5ª aproximação de MG
M
3o Passo: Adubação - Macronutrientes 1ários
I
C
 Implantação
 Manutenção
R
O

FIGURA. Esquema do “Funil” para o estabelecimento das prioridades das


práticas de manejo químico do solo. (Luz et al., 2001) 7 8

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Correção da acidez do solo


CALAGEM
Cálculo da necessidade de calagem
Objetivos da calagem
NC = [CTC (V2 - V1) / PRNTx10] x f
1.  solubilidade Al3+, Fe3+, Mn3+  
onde:
toxidez
NC= necessidade de calagem (t/ha)
2. Fornecer Ca e Mg CTC a pH 7,0 = CTC pot. = SB + (H + Al) em mmolc/dm3
SB = soma de bases = Ca2++ Mg2++ K++ Na+;
3.  disponibilidade dos minerais
V1 = saturação de bases atual do solo = (SB/T) x 100;
4.  atividade microbiana   pH V2 = saturação de bases desejada para a cultura a ser implantada.
f= prof. 1-10 cm (0,5) e 0-20 cm (1);
5.  eficiência das adubações
10

Correção da acidez do solo Correção da acidez do solo

 Definição dos valores de V2


o Grupos de forrageiras:

- Grupo 1 → V2 = 60%;

- Grupo 2 → V2 = 45%;

- Grupo 3 → V2 = 30%.

Werner et al. (1989)

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Métodos de Aplicação Métodos de Aplicação


Estabelecimento da pastagem  a lanço
Manutenção  a lanço, com a pastagem
rebaixada, sem incorporação

Oliveira et al. (2003)

Aplicação do calcário Exemplo 1


Calcular a quantidade de calcário considerando:

- 2 a 3 meses antes da semeadura/plantio Formação= P. maximum cv. Mombaça.


Prof.= 0-20 cm.
V desejada= 60% (SP) 45% (cerrado).

- Final ou início do período chuvoso PRNT= 80%.


V atual = ?
NC = ?

Teor de M.O. pH K Ca Mg Al CTC V S-SO4


argila CaCl2
g/kg g/dm3 --------------------mmolc dm-3--------------- % Mg/dm3

210 20 4,5 1,0 4 6 5 47 23 3


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ADUBAÇÃO FOSFATADA

• ESTABELECIMENTO Matéria orgânica


• FONTES DE FÓSFORO Fosfatos Solúveis
• DESENVOLVIMENTO DE RAÍZES
Fosfatos Naturais
• PERFILHAMENTO

• PERSISTÊNCIA DA PASTAGEM
• NÍVEL RECOMENDADO
• PRODUÇÃO DE FORRAGEM
• ÉPOCA DE APLICAÇÃO
• PRODUÇÃO ANIMAL
• COMO APLICAR: PARCELAR OU NÃO!?

17 18

BOLETIM 100 (IAC)


RECOMENDAÇÕES PARA O USO
DE FERTILIZANTES Tabela. Agrupamento de gramíneas forrageiras em pastos exclusivos adotado
pelo Boletim 100 do IAC

São Paulo  BOLETIM 100 (IAC)


- Nível de exigência da planta

“Cerrado”  5ª aproximação de MG
- Nível tecnológico do sistema

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BOLETIM 100 (IAC) BOLETIM 100 (IAC)

Tabela. Adubação de formação para forrageiras Tabela. Adubação de manutenção: em forrageiras


estabelecidas, aplicar os nutrientes conforme a tabela abaixo
P no solo, mg/dm3
0-6 7-15 15-40 >40 P no solo, mg/dm3
P2O5, kg/ha 0-6 7-15 15-40 >40
Gramíneas para pasto exclusivo, GRUPO I P2O5, kg/ha
100 70 40 0 Gramíneas para pasto exclusivo, GRUPO I
Gramíneas para pasto exclusivo, GRUPO II 50 40 20 0
80 60 40 0 Gramíneas para pasto exclusivo, GRUPO II
Gramíneas para pasto exclusivo, GRUPO III 40 30 20 0
60 40 20 0 Gramíneas para pasto exclusivo, GRUPO III
30 20 0 0
1 aplicar N em cobertura cerca de 30 dias após a germinação

21 22

5ª aproximação de MG 5ª aproximação de MG

Tabela. Classes de interpretação da disponibilidade para o fósforo Tabela. Agrupamento de gramíneas forrageiras adotado pela 5º aproximação das
(Mehlich-1) em razão dos teores de argila recomendações para uso de corretivos e fertilizantes em Minas Gerais

Cantarutti et al. (1999)

Cantarutti et al. (1999)

23 24

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5ª aproximação de MG Adubação de manutenção


Tabela. Recomendação de adubação com fósforo para o estabelecimento de
pastagens em sistemas de diferente nível tecnológico. Fósforo
Tabela. Recomendação de adubação fosfatada para a manutenção de pastagens em
sistemas de diferente nível tecnológico. (Cantarutti et al., 1999)
Fósforo

25 26

Níveis ideais de fósforo no


Como aplicar fósforo
solo para pastagens
• Adubação corretiva
– Solos muito pobres em fósforo;
– Basear-se no teor de argila do solo; - Anos iniciais: 10 mg.dm-3
– 3 a 5 kg ha-1 de P2O5 p/ cada 1% de argila (Lopes e Guilherme, 1992a);
– Área total.
- Pastagens estabelecidas: 30 mg.dm-3
• Adubação de plantio (Corsi e Nussio, 1994)
– Linha de plantio;
– Desenvolvimento da planta. - P/ incrementar 1 mg.dm-3 de fósforo
9,3 kg.ha-1 de P2O5
• Adubação de manutenção (Corsi e Nussio, 1994)
– Superfície em área total;
– Reposição do fósforo extraído.
27 28

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Sinais de deficiência de P
Fósforo
- Menor crescimento da
folha;
• Faixa de teor adequado:
- 1º sinais nas folhas
mais velhas; - Na parte aérea: 1 a 5 g/kg;
- Limbo foliar com
coloração pardo-
avermelhada (braquiária)
- Acima de 10 g/kg ocorre
ou arroxeado (capim- intoxicação.
gordura e elefante).
Oliveira et al., 2007

Exemplo 2 Potássio
Calcular a quantidade de fósforo considerando:
Deficiência:
Forrageira= P. maximum cv. Mombaça.
 Adubação de formação • Colmos finos, susceptível ao tombamento;
Kg/ha de P2O5 = ? - Superfosfato simples;
- P2O5 = 18%;
Kg/ha de superfosfato simples = ?
- S = 12%.
• Redução do crescimento radicular;
 Adubação de manutenção
Kg/ha de P2O5 = ?
Kg/ha de superfosfato simples = ?
• Leguminosas: reduz a fixação de N ( reduz o
Teor de
argila
P-Resina P-Mehlich1 K Ca Mg Al CTC V S-SO4
tamanho dos nódulos)
g/kg Mg/dm3 --------------------mmolc dm-3--------------- % mg/dm3

210 5 6 1,0 4 6 5 47 23 331 32

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Sinais de deficiência de K
Potássio
- 1º sinais nas folhas
mais velhas; • Faixa de teor adequado:

- Coloração parda - Na parte aérea = 12 a 30 g/kg;


seguida de necrose
apical e marginal das
folhas. (acúmulo de
putrescina) - No solo = 3 a 6% da CTC
Oliveira et al., 2007

RECOMENDAÇÕES PARA O USO


Matéria orgânica DE FERTILIZANTES
• FONTES DE POTÁSSIO Cloreto de potássio
(60%)
São Paulo  BOLETIM 100 (IAC)
• NÍVEL RECOMENDADO - Nível de exigência da planta

• ÉPOCA DE APLICAÇÃO
“Cerrado”  5ª aproximação de MG
- Nível tecnológico do sistema
• COMO APLICAR: PARCELAR OU NÃO!?

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BOLETIM 100 (IAC) BOLETIM 100 (IAC)

Tabela. Agrupamento de gramíneas forrageiras em pastos exclusivos adotado Tabela. Adubação de formação para forrageiras
pelo Boletim 100 do IAC
K no solo, mmolc/dm3
0-0,7 0,8-1,5 1,6-3,0 >3,0
K2O, kg/ha
Gramíneas para pasto exclusivo, GRUPO I
60 40 0 0
Gramíneas para pasto exclusivo, GRUPO II
50 30 0 0
Gramíneas para pasto exclusivo, GRUPO III
40 20 0 0

37 38

BOLETIM 100 (IAC) 5ª aproximação de MG

Tabela. Adubação de manutenção: em forrageiras estabelecidas,


Tabela. Classes de interpretação da disponibilidade para o potássio.
aplicar os nutrientes conforme a tabela

K no solo, mmolc/dm3 Classificação


0-0,7 0,8-1,5 1,6-3,0 >3,0 Muito baixo Baixo Médio Bom Muito bom
K2O, kg/ha Potássio disponível, mg/dm3
Gramíneas para pasto exclusivo, GRUPO I ≤ 15 16-40 41-70 71-120 > 120
50 40 30 0
Gramíneas para pasto exclusivo, GRUPO II
50 30 20 0
Gramíneas para pasto exclusivo, GRUPO III
30 20 0 0

Cantarutti et al. (1999)


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5ª aproximação de MG 5ª aproximação de MG

Tabela. Agrupamento de gramíneas forrageiras adotado pela 5º aproximação das


Potássio
recomendações para uso de corretivos e fertilizantes em Minas Gerais
Tabela. Recomendação de adubação com potássio para o estabelecimento de
pastagens em sistemas de diferente nível tecnológico.

Cantarutti et al. (1999)

41 42

Adubação de manutenção
Como aplicar potássio
- Potássio
• Adubação de plantio
Tabela. Recomendação de adubação com potássio para a manutenção de
pastagens em sistemas de diferente nível tecnológico. – Sulco de plantio → até 60 kg.ha-1 de K2O
– > 60 kg.ha-1 de K2O → aplicar em cobertura;

• Adubação de manutenção
– Superfície em área total (Penati e Corsi, 1999);
– Reposição do potássio extraído → 2,0% da MS.

o Objetivo: concentração de potássio na CTC = 4 a 6%.


1Método Mehlich-1. (Cantarutti et al., 1999)

43 44

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Exemplo 3 ADUBAÇÃO NITROGENADA


Calcular a quantidade de potássio considerando: • PERFILHAMETO

Forrageira= P. maximum cv. Mombaça. • NÚMERO E EXPANSÃO DE FOLHAS


 Adubação de formação
Kg/ha de K2O = ? - Cloreto de potássio; • LONGEVIDADE DAS FOLHAS
- K2O = 60%;
Kg/ha de Cloreto de Potássio = ?

- 1 mmolc/dm3 →39 mg/dm3


• NÍVEIS DE RESERVA PARA REBROTA
 Adubação de manutenção
Kg/ha de K2O = ? • VALOR NUTRITIVO
Kg/ha de Cloreto de Potássio = ?
Teor de P-Resina P-Mehlich1 K Ca Mg Al CTC V S-SO4 • PRODUÇÃO DE FORRAGEM
argila
g/kg Mg/dm3 --------------------mmolc dm-3--------------- % mg/dm3
• PRODUÇÃO ANIMAL
210 5 6 1,0 4 6 5 47 23 345

Deficiência de Nitrogênio Deficiência de Nitrogênio

Oliveira et al., 2007


Oliveira et al., 2007

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Sinais de deficiência de N
Nitrogênio
- 1º sinais nas folhas
mais velhas progredindo
para as mais novas;
Faixa de teor adequado de N na parte
aérea de:
- Menor crescimento das
folhas;
• Gramíneas - 13 a 20 g/kg;
- Clorose (coloração
amarelada na forma de
“V”). • Leguminosas - 20 a 35 g/kg
Oliveira et al., 2007

Perfilhamento
Nitrogênio
• Fixação biológica
Associação simbiótica (Rhizobium)

Foto: Araujo e Carvalho (2006 )


Fagundes, et al., (2005)

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Recomendação de adubação
Matéria Orgânica
Chuva
BOLETIM 100 (IAC)
Fixação biológica
• FONTES DE NITROGENIO Tabela. Adubação de formação para forrageiras
Adubo Indústria
N, kg/ha
Uréia
Plantio N aos 30-40 dias
Sulfato de Amônio Gramíneas para pasto exclusivo, GRUPO I
Nitrato 0 40
Gramíneas para pasto exclusivo, GRUPO II

• NÍVEL RECOMENDADO 0 40
Gramíneas para pasto exclusivo, GRUPO III
401
• ÉPOCA DE APLICAÇÃO 0

1 aplicar N em cobertura cerca de 30 dias após a germinação


• COMO APLICAR: PARCELAR OU NÃO!?

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Recomendação de adubação segundo Recomendação de adubação segundo

Corsi e Nussio (1994) • Manutenção


Eficiência de adubação:
• Estabelecimento maior frequência= 25 kg.MS/kg de N

pode alcançar= 50 kg.MS/kg de N


– 50 kg/ha;

– Início do perfilhamento.

55 56

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Exemplo 4 Adubação de manutenção


- Adubação de 300 kg.N/ha/ano
Produção esperada:
300x50= 15 t MS/180 dias (verão) - Nitrogênio
Considerando,
N proveniente da MO do solo=
• 80-120 kg/ha/ano  2x
58 kg.N/ha/ano/1% MO
Solo com 3% MO= 3x58= 174 kg.N/h/ano
Acréscimo de: 174x50= 8,7 t MS/ha/ano
• 120-180 kg/ha/ano  3 a 4x
Total estimado= 15+8,7= 23,7 t MS/ha/ano
• > 180 kg/ha/ano  ciclo/pastejo
Considerando uma perda de 40% no pastejo e cons. ind.
de 2% do PV:
14,2(t.MS)/9 (kg/dia)/180 (dias)= 9 UA/ha e 33kg.N/UA (Martha Jr. et al., 2004)

(Oliveira, Corsi e Penati, 2008)


57 58

Tabela – Teores de proteína bruta (PB) e valores de digestibilidade in vitro da matéria seca
(DIVMS) em diferentes forrageiras e doses de nitrogênio (N)
AMF (kg/ha de MS)

Forrageiras Kg/ha de N PB (%) DIVMS (%) Autor (es)


Parte aérea Parte aérea 19000 180 TAMF (kg/ha de
Coastcross 0 9,2 - Fernandes et al. (1993) 17000 155 MS dia)
200 10,1 - 15000
400 11,2 - 130
13000
600 12,4 -
11000 105
Capim-Aruana 0 10,5 64,1 Cecato et al. (1994)
100 11,6 63,8 9000 80
200 12,5 63,2 60 120 180 240
Milheto 0 11,1 62,4 Heringer et al. (1995)
150 16,3 60,8 kg/ha de N AMF
300 18,4 55,8 TAMF
450 20,6 -
Figura 1. Taxa de acumulo de massa de forragem (TAMF) e
acumulo de massa de forragem (AMF) do capim Tanzânia,
600 22,8 56,1
Folha Colmo Folha Colmo
em função de crescentes doses de nitrogênio.
Capim-Tanzânia 50 9,2 4,51 69,0 62,5 Almeida Jr (2003)
Fonte: Rodrigues (2003).
100 9,3 5,27 67,0 63,3
200 10,4 4,77 69,0 64,1
400 11,0 6,15 69,0 64,3

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Produção de matéria seca de Brachiaria brizantha Produção de matéria seca de Brachiaria brizantha

Inflexão = 576 kg.ha-1 Inflexão = 803 kg.ha-1

Fagundes, et al., (2005) Fagundes, et al., (2005)

Exemplo 4 Enxofre
• Absorção:
Forrageira P. maximum. Cv Mombaca - SO2-4
M.O. solo= 22 g dm-3 - Fluxo de massa
Ureia= 45% N
• Redistribuição:
Adubar para atender
- Pouco móvel
18 t MS ha-1
• Relação N:S nas plantas:
Calcular
kg de ureia ha-1 - Gramínea= 13,6:1

UA ha-1 - Leguminosa= 17,5:1

kg de N por UA
63

16
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Enxofre Enxofre
• Funções: • Nível crítico de enxofre em:

- Molécula da ferrodoxina (fotossintese, - Gramíneas = 0,07 a 0,11%;


fixação biológica de N);
- Coenzima A (metabolismo de carboidratos);
- Leguminosas = 0,14 a 0,20% (> dependência
- Vitaminas biotina e tiamina; devido a fixação biológica de N)
- Nitrogenase

Enxofre em capins Enxofre em capins


Intensificar com N Ganho de peso por bovinos

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Sinais de deficiência de S

- 1º sinais nas
folhas mais NOVAS
(clorose).

Oliveira et al., 2007

Fonte: Francisco Monteiro

Recomendação de adubação Micronutrientes


 OBS: aplicação de 2 kg/ha de Zn (sulfato de zinco e “Fritas”
Até 6 mg/dm3 no solo aplicar 20 a 40 kg/ha de S FTE)

 Zn ideal no solo > 1,2 mg/dm3 e na planta 20 a 50 mg/kg

FTE (Fritted Trace Elements) nas formulações:


Fontes de S: 1) BR-10 (contendo 2,5 % de B; 0,1 % de Co; 1,0 % de Cu; 4,0 % de
Fe; 4,0 % de Mn; 0,1 % de Mo; 7,0 % de Zn) ou
Sulfato de amônio= 20 a 24%
2) BR-16 (contendo 1,5 % de B; 3,5 % de Cu; 0,4 % de Mo e 3,5 % de
Gesso agrícola= 13% Zn),
Recomendando-se de 30 a 50 kg/ha junto
Superfosfato Simples= 10 a 12%
com a adubação fosfatada.

72 73

18
19/09/2016

Escolha adequada da espécie


Escolha adequada da espécie

• Realizada com base em cinco quesitos:


- Adaptação a fatores climáticos, edáficos e
bióticos;
- Potencial produtivo e estacionalidade de
produção;
- Valor nutritivo;
- Flexibilidade de uso;
- Histórico do área.

74 Kichel, et al. (1999) 75

Preparo da área

 Práticas de conservação do solo


Preparo do solo

• Normalmente convencional;

• Plantio direto → integração lavoura


pecuária;

• Aração → 20 a 30 cm (conforme análise


do solo).

76 77

19
19/09/2016

Arado
Preparo convencional do solo

• Grade aradora ou arado;

• Grade intermediária;

• Grade niveladora.

78 79

Grade aradora

Torrões
grandes

80 81

20
19/09/2016

Grade intermediária Grade niveladora

82 83

Objetivos com o preparo do solo Preparo do solo

• Uso de rolo compactador antes da


• Diminuir o banco de sementes semeadura
superficiais; – Proporciona acomodação mais rápida da terra;
– Facilita a regulagem da profundidade da semente (3 a 5 cm).

• Romper camadas adensadas superficiais;

• Permitir a incorporação de corretivos;

• Grade niveladora
– ↓ tamanho dos torrões e uniformização
84 85

21
19/09/2016

Sementes de boa qualidade e procedência


Semeadura

 Sementes de boa qualidade e

procedência.

86 Foto: Zimmer 87

Foto: Zimmer 88 89

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19/09/2016

Taxas de semeaduras adequadas Sementes de qualidade

• Quanto maior o VC melhor a semente, entretanto é mais cara;


• Como comprar a semente melhor e mais barata?
VC (%)= (% pureza x % germinação) / 100 • Exemplo

VC = Valor cultural. Sementes puras e viáveis.

Ex. G= 65%
P= 80%
VC= ?

90 91

Taxa de semeadura Taxa de semeadura


• Tão importante quanto a qualidade da semente ou muda
é o uso de taxa de semeadura ideal

92 93

23
19/09/2016

Exercício
Taxa de semeadura
Considerando os dados da tabela a baixo, indique qual semente
• Cálculo da taxa de semeadura em kg/ha de comercial deve ser comprada e justifique sua resposta.
sementes comerciais; Semente comercial Preço da semente Pureza (%) Germinação (%)
– Quantidade (kg/ha) = (100 x SPV)/VC comercial (R$ kg-1)
A 18,00 90 55

– Em que: B 15,00 75 70
C 15,00 70 15
» SPV = taxa de semeadura em kg/ha de
SPV;
» VC = valor cultural da semente em %.

Exemplo: OBS. Atentar para regulagem


- SPV = 2,0 kg/ha e VC = 20%. da semeadora
- Q=? 94 95

Semeadura e plantio • Os tipos de semeadura mais


empregadas são:
Época= primeiras chuvas.
1) Semeadura Manual
Semeadura= sementes
2) Semeadura Mecanizada

Plantio= mudas 3) Semeadura Aérea

96 97

24
19/09/2016

Semeadura Manual Semeadura Mecanizada

• A lanço • Com matraca • A lanço • Em linha

- Risco de distribuição desuniforme;


- Sementes expostas e sujeitas a
desidratação e predação; - Em linha – utilizar máquinas para
- Maior quantidade de semente; semeadura de sementes ´pequenas
98 - Necessidade de cobrir a semente. (espaçamento em torno de 15 cm)99

Profundidade de Semeadura
Semeadura Aérea Nº de plantas estabelecidas por 100 SPV do capim-massai em
diferentes profundidades de semeadura e três épocas de plantio
Profundidade 05/12/02 26/11/03 13/02/04 Média
0 cm <1 5 <1 2
2 cm 7 32 10 16
4 cm 7 42 10 20
6 cm 3 41 6 17
8 cm 3 28 <1 11
10 cm <1 2 0 1
Média 4 25 4 11
2 a 6 cm 6 38 9 18
Zimmer et al., 2004

100

25
19/09/2016

Profundidade de Semeadura
Grade niveladora totalmente fechada
Nº de plantas estabelecidas por 100 SPV do capim-xaraés em
diferentes profundidades de semeadura e três épocas de plantio
Profundidade 05/12/02 26/11/03 13/02/04 Média Solos de textura mista e argilosa.
Logo após a semeadura e c/ velocidade moderada do trator.
0 cm 9 3 2 5
2 cm 49 67 33 50
4 cm 51 72 36 53
6 cm 39 69 34 48
8 cm 21 69 29 40
10 cm 10 33 7 17
Média 30 52 24 35
2 a 6 cm 46 69 34 50

Zimmer et al., 2004

103

Rolo compactador Rolo compactador de pneus

104 105

26
19/09/2016

Plantio por Mudas Seleção das Mudas


 Espécies c/ baixa produção de
 Características desejáveis
sementes viáveis.
 Sanidade – proveniente de plantas
 Capins: Elefante, Guatemala, Cynodon
saudáveis, isenta de doenças;
 4 t mudas/ha
 Vigor – oriundas de plantas bem
 1ha planta 10 ha (1:10)
nutridas.

106 107

Método de plantio
Capim-elefante  Covas:
Espaçamento
 Covas:
simples:
- Mudas de plantas > 100 dias
1 ou 1,2 x 0,5 m entre
- 3 a 5 gemas. linhas

- Enterrar 2/3.

lustração: Guilherme Azevedo

108 109

27
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 Sulco:
 Covas: - Prof. 15 a 20 cm
Espaçamento -”cabeça com pé”
linhas duplas:
1,0 m entre linha
dupla, 0,40 x 50 m
entre linha simples

lustração: Guilherme Azevedo

110 lustração: Guilherme Azevedo


111

Plantio de capim Elefante-roxo FEPE (2016)


Estabelecimento de forrageiras
do gênero Cynodon

 Escolha das mudas


 Mudas maduras → mais de 60 dias;
 Livres de plantas invasoras;
 Sadias.

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Estabelecimento de forrageiras do Estabelecimento de forrageiras do


gênero Cynodon gênero Cynodon

 Plantio em Sulco:  Plantio Superficial:


- Prof. 15 a 20 cm; - Distribuição uniforme das mudas;
- Espaçamento: 0,50 m; - Gradagem leve.

- Distribuição do adubo; - Maior necessidade de mudas;


- Déficit hídrico.
- Distribuição uniforme das mudas;
- Cobrir parcialmente.

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Estabelecimento de forrageiras do Quantidade de mudas


gênero Cynodon

 Método:
 Plantio em Covas:
- Sulco → 2,5 t/ha;
- Espaçamento: 1,0 m x 1,0 m;
- Superficial → 4,5 t/ha;
- Incorporação prévia do adubo;
- Maior necessidade de mão de obra.
- Covas → 2,0 t/ha.

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Exercício individual
1-Cite todas as opções de semeadura para formação de pastagens.
2. Um produtor pretende formar uma pastagem de capim-marandu e solicita
o seu auxílio na compra de sementes comerciais, que tenham o melhor
custo/benefício. Qual a orientação correta?
3. Uma pastagem formada e bem adubada com nitrogênio, está com
aparência amarelada e com o desenvolvimento abaixo do esperado. Ao
checar a análise de solo você observa que as bases trocáveis estão em níveis
normais. Qual a possível deficiência nutricional? Qual adubo utilizar? Qual
quantidade do nutriente a aplicar em kg/ha/ano?
4-Considerando as características das sementes comerciais a baixo indique
aquela que apresenta o melhor custo/benefício. Justifique sua resposta.

Características Semente A Semente B Semente C

Semente comercial 20kg (R$) 175,00 225,00 185,00

Pureza (%) 50 68 90

Germinação (%) 60 62 60 118

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