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Introdução

As hipóteses da Teoria dos Custos de Transação (TCT) podem ser resumidas


em três pontos fundamentais: 1) as transações e os custos a ela associados
definem diferentes modos institucionais de organização das atividades
econômicas; 2) a tecnologia, embora importante aspecto da organização da
firma, não é determinante da mesma; 3) as falhas de mercado são centrais à
análise, o que confere importância às formas institucionais (WILLIAMSON,
1991).
Para que se possa compreender a Teoria dos Custos de Transação (TCT) é
importante, primeiro, conhecer o significado da palavra transação. Uma
transação é uma negociação consensual entre partes, onde uma dessas partes
propõe uma compensação por um serviço prestado ou uma composição a um
dano causado pela outra e que ao mesmo tempo esta outra parte aceita
receber esta compensação.
A ideia da teoria consiste em que a empresa não possui apenas os custos de
produção, mas também os custos de transação. Esses custos podem ser
definidos como custos de negociar, redigir e garantir o cumprimento de um
contrato. Quando os agentes recorrem ao mercado para conseguir
equipamentos, serviços ou insumos, são esses os custos enfrentados. Essa
teoria afirma que esses custos de transação mudam conforme as
características da transação e do ambiente competitivo .
A TCT, ao enfatizar as dimensões intertemporais da coordenação das
atividades econômicas sob uma ótica transacional, oferece contribuições
importantes aos estudos microeconômicos com enfoque institucionalista, na
medida em que permite analisar de que maneira novas formas de organização
econômica podem resultar de esforços empresariais de geração de vantagens
competitivas sobre rivais existentes ou potenciais (PONDÉ, 1993). Como não
poderia ser diferente, a TCT não está isenta de contestações, partindo da
abordagem evolucionista algumas das principais e mais contundentes críticas.
Para estes autores, que consideram o conceito de inovação como central para
analisar o comportamento das firmas e instituições, a TCT não se desvencilhou
dos pressupostos neoclássicos de maximização e equilíbrio, bem como do
método de análise estático-comparativo, sendo, portanto, incapaz de interpretar
aspectos dinâmicos essenciais à compreensão do comportamento das firmas e
do processo de conformação das inovações institucionais (NELSON; WINTER,
1982).
Discussão

A compreensão acerca dos processos de criação e desenvolvimento das


organizações institucionais exige a identificação dos condicionantes que
influenciam os agentes a promoverem as transformações das estruturas de
governança no ambiente em que atuam, optando pelas formas mais
adequadas segundo critérios de minimização dos custos de transação. Nesta
direção, as características da transação, que podem ou não tornar sua
efetivação mais custosa, representam para Williamson elemento-chave. As
características das transações são analisadas a partir de três dimensões: a
frequência, o grau de incerteza subjacente e a especificidade do ativo
envolvido. A frequência transacional resulta em tendência ao desenvolvimento
de instituições mais sofisticadas para interações de maior recorrência, uma vez
que a exposição das partes à incerteza e aos custos de transação daí
decorrentes se fazem maiores, o que leva à utilização de arranjos contratuais
mais abrangentes. Ao contrário, interações menos frequentes incentivam
relações institucionais de menor complexidade. A incerteza diz respeito ao grau
de confiança dos agentes em sua capacidade para antecipar acontecimentos
futuros. Esta variável expectacional, influenciada por uma ampla gama de
fatores como a instabilidade do sistema econômico, os supostos
comportamentais e as demais características das transações, conduz os
agentes a relações contratuais de maior complexidade na medida em que se
faz mais intensa a incerteza que permeia a transação. Finalmente, a
especificidade do ativo refere-se ao grau em que determinada transação exige
ativos especializados que não podem ser reempregados para usos alternativos
ou por outros agentes, em caso de interrupções ou encerramentos contratuais
prematuros, sem que haja perda de sua capacidade ou valor produtivo
(WILLIAMSON, 1985). Tais especificidades apresentam-se de diversas formas,
sendo as principais: locacional, em que a proximidade entre os estágios
sucessivos da transação é importante; capital físico, referindo-se a instalações
especializadas necessárias para o sistema de produção; capital humano, onde
a execução de processos particulares demanda recursos humanos mais
específicos; ativos dedicados, ligados à necessidade de investimento para
transacionar com um agente em particular; marca, referente à importância que
a imagem da marca do agente possui no mercado; e temporal, quando o tempo
envolvido no desenrolar da transação pode implicar em perda de valores
transacionados (WILLIAMSON, 1991). O maior grau de especificidade do ativo,
na medida em que este apresenta elevado risco de perda de valor, confere aos
vínculos transacionais uma dimensão econômica fundamental, pois são
maiores os custos de elaboração, gerenciamento e conservação dos arranjos
contratuais. Sendo assim, transações que envolvem ativos altamente
específicos determinam uma relação de dependência mútua entre as partes,
sendo o rompimento contratual desvantajoso para ambos. Isso acaba por
estimular o desenvolvimento de complexas instituições e salvaguardas
contratuais que sustentem a integridade das transações e a maior duração dos
contratos.
A racionalidade limitada e o oportunismo são os dois supostos
comportamentais dos agentes econômicos que merecem centralidade para a
TCT, uma vez que a partir destes é possível compreender a noção de incerteza
e de custos de transação e, por conseguinte, as decisões das firmas relativas
aos seus limites organizacionais. Uma primeira crítica evolucionista diz respeito
às limitações de alcance da hipótese de racionalidade limitada sob o
instrumental de interpretação da TCT. Segundo Simon (1978), criador deste
conceito incorporado por Williamson, a explicação para a racionalidade ser
limitada reside na impossibilidade dos indivíduos realizarem, a cada momento,
todos os cálculos necessários para a tomada de decisão racional, sobretudo
em função da incerteza quanto ao futuro. Se a racionalidade não é substantiva
e, portanto, o comportamento maximizador permanente é impossível, a ação
do indivíduo orienta-se pela busca do cumprimento de metas factíveis, de
acordo com as circunstâncias e os cálculos possíveis. Para Hodgson (1993a),
Williamson, ao servir-se deste argumento em sua análise, o interpreta
incorretamente por assumir a racionalidade limitada em face apenas dos custos
crescentes de obtenção de informação para os indivíduos, e, ao fazê-lo, acaba
por negligenciar o papel da incerteza. A partir desta interpretação, decorre que
o indivíduo maximizador neoclássico é meramente substituído pelo indivíduo
minimizador de custos de transação, de modo que, aquilo que era impossível
na visão de Simon, qual seja, o cálculo racional perfeito, se torna apenas
custoso para a TCT. Em outros termos, “[...] a incerteza é progressivamente
convertida em risco, probabilisticamente calculável e matematicamente
modelável, e nos encontramos novamente na seara teórica ortodoxa. ” (SILVA
FILHO, 2006, p.269). A segunda crítica diz respeito à centralidade do
comportamento oportunista para a TCT. Para defensores da abordagem da
competência, tais como Foss (1996), Langlois e Robertson (1995) e Amendola
e Gaffard (1994), os critérios determinantes da expansão dos limites da firma
baseiam-se, principalmente, em relações de cooperação, ao invés de relações
oportunistas. Naturalmente, estas últimas não devem ser subestimadas.
Todavia, assumindo que o processo de inovação, seja pela criação de
equipamentos e produtos ou pela capacitação e aprendizado do fator trabalho,
configura elemento definidor da capacidade de produção, da escolha do arranjo
organizacional e, em última instância, da sobrevivência da firma, então, as
motivações para a cooperação assumem função de destaque. Ou seja, haveria
incentivos para desenvolver relações de confiança que não apenas aqueles
motivados pela redução dos custos de transação. Neste sentido, ao atribuir
importância excessiva ao oportunismo, a TCT subestima as possibilidades de
retenção do aprendizado e de competências, surgidas da manutenção de
relações de confiança entre parceiros, como variável decisiva do processo de
definição dos limites da firma (PESSALI; FERNÁNDEZ, 2001).
Desenvolvimento

A transação é a passagem de um bem ou serviço em elaboração entre


interfaces tecnologicamente separáveis e Williamson propõe que ela seja a
unidade básica de análise de uma teoria da firma. Desse modo, o conjunto de
características das transações passa a ser visto como principal determinante
da forma de organização da produção do bem ou serviço envolvido. Os custos
de transação são análogos à fricção (ou ao atrito) em sistemas estudados pela
Física - ou por Williamson em suas aulas de termodinâmica (WILLIAMSON,
1996a, p. 350). Como Coase já havia se referido, eles são os custos nos quais
há de se incorrer quando se recorre ao mercado, ou como sugerido por
ARROW (1969, citado por WILLIAMSON, 1985, p. 18), são "the costs of
running the economic system."27 AZEVEDO (1996, p. 24, com base em
CHEUNG, 1990) define os custos de transação como aqueles incorridos na: "a)
elaboração e negociação dos contratos, b) mensuração e fiscalização de
direitos de propriedade, c) monitoramento do desempenho e d) organização de
atividades."28
De forma mais direta, NIEHANS (1987) exemplifica os custos de transação ao
identificá-los com aqueles incorridos em localizar um outro agente disposto à
transação, em comunicarem-se e trocarem informações que não se resumem
aos preços, e muitas vezes faz-se necessário que os bens em questão devam
ser descritos com maior minúcia, inspecionados, pesados e medidos. Outras
vezes os custos de transação se derivam da necessidade de recorrer a um
contrato escrito sob a proteção do ordenamento jurídico (ou mesmo o privado),
já que há gastos em sua elaboração para que haja troca de documentos,
assistência de advogados, manutenção de registros ou mesmo de instituições
de reforço e acompanhamento da execução do que foi pactuado.
A desconsideração dos custos de transação deixou com que a economia
construísse concepções limitadas das organizações não convencionais, quais
sejam, firmas que se afastavam cada vez mais das trocas no mercado ao se
integrarem verticalmente. O principal foco de tal visão míope estava nos
economistas que consideram o fenômeno unicamente motivado por
predisposições monopólicas - acabando por implicar na generalização de
políticas anti-monopólicas -, bem como na interpretação daqueles que o veem
exclusivamente por determinantes tecnológicos. A TCT alega que as mudanças
na organização industrial ocorrem primordialmente por motivos de eficiência. O
caminho lógico desse argumento começa com a herança coaseana em que
firmas e mercados são tidos como formas alternativas de organizar a produção.
Consideremos que as transações econômicas possam ocorrer de duas
maneiras: impessoalmente, através do mercado, ou através de contratos entre
determinados agentes. Se o mecanismo de preços do mercado apresenta
custos para ser utilizado, pode ser que, através de acordo ou contrato, dois (ou
mais) agentes encontrem um meio de evitá-los ou reduzi-los - isso porque
estabelecer contratos também tem custos, tanto ex ante quanto ex post -,
tornando a mesma transação mais barata. Esse argumento dá margem a
vários desdobramentos dos supostos da TCT. Dele retiramos, em primeiro
lugar, que o principal (embora não o único) objetivo das instituições
econômicas (firmas, mercados e contratos) é justamente economizar os custos
de transação (ou, analogamente, reduzir o atrito entre as interfaces
tecnologicamente distintas). As transações não são homogêneas; pelo
contrário, poucas delas podem ser reduzidas a características idênticas (das
quais falaremos adiante), e, por isso, diferentes transações são atribuídas a
diferentes formas de organização, devendo ser cada uma destas capaz de
reduzir os custos necessários à sua execução. Na verdade, o que se busca é a
redução da soma de custos de produção e de transação.30 O próprio
WILLIAMSON (1985, p. 17) diz tratar-se de um estratagema a ênfase tão forte
na economização dos custos de transação e na escolha da forma de
organização da produção capaz de realizá-la de modo mais eficiente, que
intenciona desviar atenção das preocupações extremas com os impulsos
tecnológicos e monopólicos prevalecentes no estudo da organização industrial.
A análise das transações, no entanto, é indissociável das hipóteses
comportamentais da TCT. Ou seja, é preciso encontrar e qualificar as
características humanas que se sobressaem numa transação econômica,
influenciando o tipo de contrato a ser adotado para sua realização. Como
comentado há pouco, os atributos humanos prevalecentes na estrutura do
modelo são a racionalidade limitada e o potencial comportamento oportunista
(WILLIAMSON, 1985, p. 44-50; 1987a, p. 810; e 1989, p. 138-40).
A racionalidade limitada é uma condição descrita por Herbert Simon (citado por
WILLIAMSON, 1989, p. 139 - grifos no original) em que o homem tem um
comportamento "intendedly rational, but only limitedly so." Os agentes
pretendem ser racionais, no sentido maximizador, mas só conseguem sê-lo
"parcialmente", posto que sua capacidade cognitiva (com referência tanto ao
seu conhecimento, às suas habilidades e à sua previdência) e seu tempo para
tomada de decisões são limitados.38 Sendo assim, as organizações (firmas)
são formas úteis de "unir" capacidades limitadas para levar a bom fim os
propósitos humanos. WILLIAMSON (1985, p. 45-7) faz referência a outras duas
formas de racionalidade consideradas na teoria econômica: i) uma forma forte,
que corresponde à racionalidade maximizadora utilizada pela teoria
neoclássica; ii) e uma forma fraca, que corresponde à racionalidade orgânica
ou processual, utilizada pela Escola Austríaca e por evolucionistas. A
racionalidade limitada é considerada uma forma semi-forte, ou intermediária, e
que vem sendo analisada sobretudo em duas instâncias pela teoria econômica,
quais sejam, nos processos de decisão e nas estruturas de gestão. A TCT está
interessada na e se ocupa principalmente com a segunda instância, enquanto,
por exemplo, teorias evolucionistas da firma têm se preocupado mais
intensamente com a primeira. Williamson alude a comentários (não
identificados) pelos quais a racionalidade limitada seria vista como forma
distorcida de dizer que as informações são custosas. Embora em parte isso
possa ser significativo, já que os agentes são intencionalmente racionais, a
partir de um certo momento o que seria a busca da maximização se depara
com acontecimentos imprevisíveis - o que não deve ser confundido com
acontecimentos de baixa probabilidade de ocorrência. Tais acontecimentos
alteram o comportamento do agente, mostrando-lhe que não é possível estar a
par de tudo o que acontece no momento de sua decisão e de todos os
desdobramentos pertinentes não só dessa sua decisão, mas também daqueles
que decorrem dos fatos que não chegaram sequer ao seu conhecimento. Se
considerarmos que não há um momento exato no tempo em que o agente
receba um corte em sua racionalidade ilimitada (ou seja, que a racionalidade
esteve sempre sujeita a tais "obstáculos"), veremos que seus objetivos de
maximização nunca seriam possíveis, originando o que Herbert Simon chamou
de "busca da satisfação."
Já o oportunismo é uma característica humana que indica a procura do
interesse próprio. Entretanto, é diferente da conceituação ortodoxa do indivíduo
racional maximizador, na qual se assume um comportamento explícito (e
exclusivo) de egoísmo partindo de cada agente, e que é igualmente conhecido
e praticado por todos os demais - ao que WILLIAMSON (1985, p. 47-9) chama
de forma semi-forte da busca pelo interesse pró- prio. Williamson ainda se
refere à obediência como forma fraca, ou mesmo nula, do egoísmo.41 Tal
forma fraca seria característica de sistemas de gerência de classe extrema ou
economias centralmente planejadas em que o interesse próprio se desvanece
em prol de um determinado grupo social.42 Mas a TCT se concentra no que é
considerada a forma forte de busca do interesse próprio. Na presença de
racionalidade limitada, tal busca não se dá de forma límpida mas sim dando
margem para que os agentes escondam informações ou que as revelem de
forma parcial ou distorcida, trapaceiem ou, em suma, ajam estrategicamente
em seu exclusivo benefício Vale notar que Herbert SIMON (1991), de quem
Williamson adota o conceito de racionalidade limitada, critica a adoção do
oportunismo como base analítica do comportamento humano. Para ele a
lealdade é um traço muito mais forte dos indivíduos dentro das organizações,
que poderíamos identificar, por exemplo, no característico "vestir a camisa" da
empresa. E a lealdade faria com que indivíduos não só trabalhassem sem
intenções oportunistas, mas também se esforçassem em executar mais do que
o estipulado nos contratos.

Além dessas hipóteses, fica também claro que o "homem contratual" da TCT
prefere a eficiência ao desperdício, em função das pressões da competição.47
A propósito, a competição é responsável pelo processo de seleção entre
modos mais ou menos eficientes, muito embora não o faça imediatamente,
mas a médio prazo. Nesse aspecto, Williamson admite a necessidade de
desenvolver melhor uma teoria da seleção que esteja concatenada à TCT.48
Na sua visão assumidamente incompleta, ele diz que um prazo de 5 a 10 anos
tem parecido capaz de selecionar (e descartar) instituições ou formas
organizacionais não eficientes (comparativamente) na economização.

A TCT em seu modelo interpreta e busca, em suma, analisar o mundo dos


contratos sob incerteza habitado pelo homem contratual oportunista e limitado
racionalmente, que efetua as transações econômicas diante de limitações e
especificidades tecnológicas e/ou institucionais, e que por essas características
recorre a diferentes formas de organizar a produção.

A TCT analisa o comportamento das firmas a partir de um critério


unidimensional de seleção, qual seja, a eficiência de curto prazo na
minimização de custos de transação. Isso implica na redução da diversidade de
dimensões que podem explicar o sucesso evolutivo das firmas e instituições.
Nesta direção, a escolha da unidade de análise figura como alvo de crítica
fundamental: [...] por adotar regras e convenções como bases teóricas, a NEI
como um todo estaria melhor servida com uma teoria que integrasse bases
consoantes para a análise das instituições econômicas, ou seja, que utilizasse
as rotinas produtivas como unidade analítica - e não as transações, embora
não se possa ignorá-las em níveis analíticos intermediários (LANGLOIS;
ROBERTSON, 1995 apud PESSALI; FERNÁNDEZ, 2001, p.112).
Os evolucionistas defendem uma estrutura teórica com níveis múltiplos de
seleção como instrumental alternativo ao reducionismo da visão tradicional
(HODGSON, 1993b). Dosi (1995) argumenta que o necessário refinamento
analítico quanto aos critérios de seleção deve visualizar a firma como uma
organização descrita por cinco dimensões: 1) a distribuição formal de
autoridade; 2) a distribuição real de poder; 3) a estrutura de incentivos; 4) a
estrutura de fluxos de informações; 5) a distribuição de conhecimentos e
competências.
As escolhas organizacionais seriam, então, verificadas a partir de uma análise
de eficiência multidimensional, considerando as especificidades e correlações
entre as distintas dimensões. Tornar-se-ia possível sob esta ótica não
reducionista maior poder analítico no estudo da evolução das firmas, visto que
(DOSI, 1995 apud PESSALI; FERNÁNDEZ, 2001, p.111): [...] começa-se a ter
um painel co-evolucionário através do qual as mudanças em uma característica
organizacional particular – digamos, aquelas incidentes sobre as formas de
gestão das transações – são moldadas e delimitadas por outras características
organizacionais correlatas, por exemplo, pela reprodução do poder dentro da
organização por seus comprometimentos estratégicos passados. Em suma, o
estudo da firma a partir de uma abordagem complexa e dinâmica, e, portanto,
não reducionista, exige o entendimento da transação como uma de suas
dimensões organizacionais, onde se presume a existência de outras
características importantes e correlatas. Isto leva ao deslocamento da unidade
de análise da transação para a firma como um todo, e possibilita maior poder
explicativo sobre o processo de evolução das firmas e instituições.
http://www.dicionarioinformal.com.br/transa%C3%A7%C3%A3o/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Custo_de_transa%C3%A7%C3%A3o

Dissertação de Huáscar Fialho Pessali sobre Teoria do Custo de Transação

Dissertação de Victor Hugo Rocha SARTO1 Luciana Togeiro De ALMEIDA sobre TCT

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