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Eng. Civil André Maciel Zeni
Índice
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................................3
1.1. EVOLUÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA ENGENHARIA DE AVALIAÇÕES ...............................................................3
1.2. PERFIL DO AVALIADOR .....................................................................................................................4
1.3. LEGISLAÇÃO, ATRIBUIÇÕES E CAPACITAÇÕES ...........................................................................................5
1.4. ENGENHARIA ECONÔMICA ................................................................................................................6
1.5. ENGENHARIA LEGAL ........................................................................................................................7
1.6. NORMAS BRASILEIRAS DE AVALIAÇÕES: HISTÓRICO E SITUAÇÃO ATUAL ............................................................7
2. ENFOQUES AVALIATÓRIOS .................................................................................................................8
3. FINALIDADE DA AVALIAÇÃO, RIGOR E FUNDAMENTAÇÃO ...................................................................9
4. AVALIAÇÃO POR COMPARAÇÃO ...................................................................................................... 10
4.1. TIPOLOGIA APLICÁVEL ................................................................................................................... 10
4.2. VISTORIA DO IMÓVEL ................................................................................................................... 11
4.3. PESQUISA DE DADOS DE MERCADO ................................................................................................... 12
4.4. ATRIBUTOS E VARIÁVEIS A SEREM ANALISADOS ..................................................................................... 14
4.4.1. Terrenos e glebas urbanas ........................................................................... 14
4.4.2. Casas ......................................................................................................... 15
4.4.3. Apartamentos e conjuntos comerciais .......................................................... 16
4.4.4. Lojas .......................................................................................................... 17
4.5. BANCO DE DADOS ....................................................................................................................... 17
5. FERRAMENTAS DE ANÁLISE DOS DADOS .......................................................................................... 18
5.1. TRATAMENTO POR FATORES ........................................................................................................... 19
5.2. TRATAMENTO CIENTÍFICO .............................................................................................................. 20
5.2.1. Variáveis Quantitativas ............................................................................... 22
5.2.2. Variáveis Qualitativas ................................................................................. 22
6. ASPECTOS TEÓRICOS BÁSICOS DE INFERÊNCIA ESTATÍSTICA ............................................................. 23
6.1. ALGORITMO BÁSICO PARA AJUSTAGENS SIMPLES .................................................................................. 24
6.2. COEFICIENTE DE CORRELAÇÃO E DETERMINAÇÃO .................................................................................. 25
6.3. CÁLCULO DOS COEFICIENTES "A" E "B" DO MODELO LINEAR ................................................................... 25
6.4. ANÁLISE DA VARIÂNCIA................................................................................................................. 25
6.5. INTERVALO DE CONFIANÇA............................................................................................................. 26
6.6. INTERVALO DE PREDIÇÃO............................................................................................................... 28
6.7. AUTO-REGRESSÃO ...................................................................................................................... 28
6.8. HOMOCEDASTICIDADE .................................................................................................................. 30
6.9. NORMALIDADE DOS RESÍDUOS ........................................................................................................ 31
6.10. ANÁLISE DE MELHORIA DO MODELO LINEAR ....................................................................................... 31
7. EXEMPLO PRÁTICO DE AVALIAÇÃO POR INFERÊNCIA ESTATÍSTICA SIMPLES ...................................... 35
8. INFERÊNCIA ESTATÍSTICA DUPLA ..................................................................................................... 36
8.1. MULTICOLINEARIDADE.................................................................................................................. 36
8.2. ALGORITMO BÁSICO PARA AJUSTAGENS DUPLAS .................................................................................. 37
8.3. ANÁLISE DE MELHORIA DO MODELO LINEAR ....................................................................................... 41
9. ESPAÇO URBANO E MERCADO IMOBILIÁRIO - COMENTÁRIOS .......................................................... 42
10. AVALIAÇÃO PELA RECOMPOSIÇÃO DOS CUSTOS .............................................................................. 43
10.1. CUSTO DE REPRODUÇÃO POR COMPARAÇÃO ....................................................................................... 43
10.2. CUSTO DE REPRODUÇÃO ATRAVÉS DO UNITÁRIO MÉDIO ......................................................................... 43
10.3. CUSTO DE REPRODUÇÃO ATRAVÉS DE RE-ORÇAMENTAÇÃO SUMÁRIA .......................................................... 43
10.4. CUSTO DE REPRODUÇÃO ATRAVÉS DE RE-ORÇAMENTAÇÃO DETALHADA....................................................... 44
10.5. DEPRECIAÇÃO (USO DE TABELAS PRÉ-CONCEBIDAS)................................................................................ 44
10.6. ADICIONAL DE MONTAGEM............................................................................................................ 45
11. AVALIAÇÕES ECONÔMICAS ............................................................................................................. 45
Bibliografia de Apoio ........................................................................................................ 52
Currículo Sumário do Ministrante ...................................................................................... 53
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1. Introdução
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Além disso, deve o mesmo possuir conhecimentos básicos, de acordo com
sua modalidade universitária de formação, de edificações urbanas, industriais e rurais
(estruturas, instalações, infraestrutura, acabamentos e custos), máquinas e
equipamentos, bem como fundamentos de outras áreas de interesse do conhecimento,
planejamento e economia urbana, mercadologia, sociologia, direito (fundamentalmente
imobiliário) e sistemas computacionais.
............
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1985 Instalada a Comissão de Estudos em 1984, surge a NBR 8951,
Avaliação de Glebas Urbanizáveis
1989 Instalada a Comissão de Estudos em 1987, surge revisão da
Norma Brasileira para Avaliação de Imóveis Urbanos - NBR 5676, já
contemplando importantes avanços da metodologia científica
1993 Surge a NBR 13.820, Avaliação de Servidões
1998 Instalada Comissão de Estudos e Grupos de Trabalho para uma nova
norma para avaliações de bens
2001 Homologada a NBR 14.653-1 - Avaliação de Bens - Parte 1:
Procedimentos Gerais, segmentando a norma em 7 (sete) partes
específicas:
• Parte 1: Procedimentos Gerais
• Parte 2: Imóveis Urbanos
• Parte 3: Imóveis Rurais
• Parte 4: Empreendimentos
• Parte 5: Máquinas, equipamentos, instalações e bens industriais
em geral
• Parte 6: Recursos Naturais e Ambientais
• Parte 7: Patrimônios Históricos
A NBR 14.653-1 só passaria a viger quando da homologação de alguma
das partes específicas
2003 Homologada a NBR 14.653-4 - Avaliação de Bens - Parte 4:
Empreendimentos
2004 Homologadas a Parte 2 – Imóveis Urbanos e Parte 3: Imóveis Rurais.
8.3 Os procedimentos avaliatórios usuais com a finalidade de identificar o valor de um bem, de seus
frutos e direitos são:
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8.3.2 Método involutivo
Identifica o valor de mercado do bem, alicerçado no seu aproveitamento eficiente, baseado em
modelo de estudo de viabilidade técnico-econômica, mediante hipotético empreendimento
compatível com as características do bem e com as condições do mercado no qual está inserido,
considerando-se cenários viáveis para execução e comercialização do produto.
8.4 Os procedimentos avaliatórios usuais com a finalidade de identificar o custo de um bem são:
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Exemplificando:
• uma avaliação de imóvel para exposição ao mercado, requer maior fundamentação,
pois o valor será testado em curto espaço de tempo, podendo, se mau
dimensionado, causar danos ou impasses futuros ao proprietário;
• uma avaliação de imóvel para garantia hipotecária (via de regra com prazo exíguo
de trabalho), com o banco liberando recursos bastante inferiores ao valor avaliado,
pode-se recomendar um trabalho com menor fundamentação, pois o agente
financeiro opera com uma elevada margem de segurança;
• uma perícia avaliatória que envolva desapropriação, os problemas são muito
grandes e cabe ao profissional solucioná-los.
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Existem bens, embora enquadrados em algumas das categorias acima, que
não permitem processo comparativo. Exemplificando, um imóvel do tipo hotel não
possui amostra robusta de dados de venda e/ou oferta que permita uma avaliação por
comparação. Neste caso recomenda-se uma avaliação econômica, ou seja, uma
valoração que leve em conta a renda líquida que o imóvel proporciona. Este imóvel
assume-se como um empreendimento, e assim será avaliado. Da mesma forma poderá
ser enfocado um hospital ou um shopping center.
7.3.1 Nenhuma avaliação poderá prescindir da vistoria. Em casos excepcionais, quando for impossível
o acesso ao bem avaliando, admite-se a adoção de uma situação paradigma, desde que acordada
entre as partes e explicitada no laudo.
7.3.2 A vistoria deve ser efetuada pelo engenheiro de avaliações com o objetivo de conhecer e
caracterizar o bem avaliando e sua adequação ao seu segmento de mercado, daí resultando
condições para a orientação da coleta de dados.
7.3.4 O conhecimento de estudos, projetos ou perspectivas tecnológicas que possam vir a afetar o
valor do bem avaliando deverá ser explicitado e suas conseqüências apreciadas.
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Quanto mais estudioso e criterioso for o profissional, suas vistorias
tornar-se-ão otimizadas, quer no tempo de execução, quer na qualidade operacional,
pois formará sua metodologia de inspeção, priorizando aspectos fundamentais e
minimizando pontos secundários de influência no valor. Além disso, sua conduta crítica
ao mercado permitirá identificar vários vetores (atributos/variáveis) concorrentes à
formação do valor.
5.3 Amostragem
Procedimento utilizado para constituir uma amostra.
5.38 Pesquisa
Conjunto de atividades de identificação, investigação, coleta, seleção, processamento, análise e
interpretação de resultados sobre dados de mercado.
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7.4.3 Situação mercadológica
Na coleta de dados de mercado relativos a ofertas é recomendável buscar informações sobre o
tempo de exposição no mercado e, no caso de transações, verificar a forma de pagamento praticada
e a data em que as mesmas ocorreram.
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As informações disponíveis em sites, jornais e imobiliárias, quando
decorrido algum tempo (cerca de 2 meses), vão perdendo detalhes importantes na
formação das variáveis e condições propostas.
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VALOR DE LOTES DE TERRENO (para o caso de glebas urbanas)
* Recomendamos fortemente a coleta de unitários de lotes já desmembrados na região,
com a infraestrutura existente, pois este será um ótimo atributo para identificar a
atratividade mercadológica do local
PREÇO TOTAL NEGOCIADO OU PRETENDIDO
(em moeda corrente)
CONDIÇÕES DE NEGOCIAÇÃO
FONTE DA INFORMAÇÃO
(telefone, contato, empresa e pesquisador)
DATA DA INFORMAÇÃO
4.4.2. Casas
A lista de atributos para este caso é mais extensa, pois, além das
informações do terreno onde se erige a casa, aduzam-se aquelas específicas que tratam
da área edificada.
LOCAL
(rua, bairro, loteamento, setor)
POLO(S) ATRATIVO(S)
(distância a avenidas, shoppings, parques e elementos valorizantes e desvalorizantes)
ÁREA SUPERFICIAL DO TERRENO
ÁREA CONSTRUÍDA DA CASA
TIPO DE CONSTRUÇÃO
(alvenaria, mista, madeira)
TIPO DE PROJETO
INSTALAÇÕES DE CONFORTO E DESEJABILIDADE
(piscina, sauna, salão de festas, equipamentos de segurança, apartamento para caseiro e
serviçais, quadras de esportes, garagem para mais de um carro, paisagismo, lareira,
churrasqueira e outros)
PADRÕES DOS ACABAMENTOS
IDADE DA CONSTRUÇÃO
(em anos de uso ou usar níveis qualitativos – código alocado)
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
(usar níveis qualitativos ou dicotomia simultânea)
FRENTE(S) EFETIVAS(S)
PROFUNDIDADE(S) e FORMATO
TOPOGRAFIA
USO VOCACIONAL DE MERCADO
(residencial para casas ou edifícios, comercial, misto, abordando o grau de eventual efeito loja)
USO INCENTIVADO PELO PLANO DE DESENVOLVIMENTO URBANO
(residencial, comercial, misto - se a casa edificada é o aproveitamento mais eficiente para o
terreno)
APROVEITAMENTO URBANO (caso a construção não seja aproveitável economicamente)
(área construível, alturas, recuos e outros dados urbanísticos necessários ao aproveitamento)
VIZINHANÇA
(padrão das edificações próximas)
INFRAESTRUTURA URBANA
(melhoramentos públicos, transportes de massa, hospitais, escolas, bancos, lazer e cultura)
VISUAL PAISAGÍSTICO
PREÇO TOTAL NEGOCIADO OU PRETENDIDO
(em moeda corrente)
CONDIÇÕES DE NEGOCIAÇÃO
FINANCIAMENTO À DISPOSIÇÃO
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FONTE DA INFORMAÇÃO
(telefone, contato, empresa e pesquisador)
DATA DA INFORMAÇÃO
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4.4.4. Lojas
LOCAL
POLO(S) ATRATIVO(S)
(este atributo é fundamental neste tipo de imóvel, pois este depende do fluxo e concentração
de pessoas)
ÁREAS CONSTRUÍDAS DA UNIDADE
(área privativa, fundamentalmente)
ÁREAS DOS PAVIMENTOS QUE COMPÕEM A LOJA
(sub-lojas, térreo, mezanino, galeria e pavimentos superiores ou percentuais de incidência)
FRENTE EFETIVA DA LOJA COM VISUAL EXTERNO
SITUAÇÃO DE ACESSO
(frente para logradouro público ou interna à galeria comercial ou shopping center)
SITUAÇÃO NO EDIFÍCIO
(loja isolada ou em prédio coletivo)
INSTALAÇÕES DE CONFORTO E DESEJABILIDADE
(elevadores, sanitários, climatização de ar, estacionamento disponível, escadas rolantes,
prevenção de incêndio, vitrines, fachada etc...)
USO VOCACIONAL DE MERCADO
(residencial, comercial, misto, abordando o grau de eventual efeito loja)
USO INCENTIVADO PELO PLANO DE DESENVOLVIMENTO URBANO
(residencial, comercial, misto)
VIZINHANÇA
(padrão do comércio próximo)
PADRÕES DOS ACABAMENTOS
IDADE DA CONSTRUÇÃO
(nova em anos de uso ou usar níveis qualitativos)
ESTADO DE CONSERVAÇÃO
(usar níveis qualitativos – código alocado ou dicotomia simultânea)
INFRAESTRUTURA URBANA
(melhoramentos públicos, transportes de massa, hospitais, escolas, bancos, lazer e cultura)
VISUAL PAISAGÍSTICO
VALOR UNITÁRIO DE LOCAÇÃO DE LOJAS PEQUENAS
(este componente poderá ser bastante útil, pois identificará a localização, caracterizando-se
como um variável proxy)
PREÇO TOTAL NEGOCIADO OU PRETENDIDO
(em moeda corrente)
CONDIÇÕES DE NEGOCIAÇÃO
FONTE DA INFORMAÇÃO
(telefone, contato, empresa e pesquisador)
DATA DA INFORMAÇÃO
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Um banco de dados representa "um arquivo fotográfico das imagens" do
mercado imobiliário (além de poder ser propriamente um arquivo fotográfico), ao longo
do tempo. Quanto maior número de informações conter, melhor retorno oportunizará
ao profissional e, obviamente, ao trabalho que este desenvolva. O acervo de dados
permitirá agilizar os trabalhos avaliatórios, possibilitar o uso corriqueiro de modelos
estatísticos, aferir a valorização imobiliária real do mercado, bem como estudar o
comportamento de vários atributos e suas correlações, face à massa de informações
disponíveis.
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O tratamento científico irá justamente verificar se existe a influência do
atributo selecionado na formação do valor, enquanto que tratamento por fatores parte
do princípio que existe a influência e já tem sua medida, apenas irá adaptar os dados
ao seu prévio conhecimento.
A NBR 14.653-1 com sua Parte 2 - Imóveis Urbanos não faz referência
sobre qualquer fórmula interpretativa de fatores, solicitando que os mesmos sejam
aqueles fundamentados por "entidades técnicas reconhecidas", as quais reavaliarão
periodicamente estes coeficientes e estejam dentro de certos limites, previstos pela
Norma. Nenhuma entidade no Brasil mantém estudos científicos de controle dos
fatores de homogeneização.
Por exemplo:
Fator de Transposição: coeficiente multiplicador, em relação à unidade, que tem
por objetivo transpor o preço de um dado coletado para uma situação paradigma,
tendo em vista uma melhor ou pior localização.
Fator de Forma: coeficiente multiplicador, em relação à unidade, que tem por
objetivo corrigir a forma, melhor ou pior, do terreno pesquisado.
Fator de Infraestrutura: coeficiente multiplicador, em relação à unidade, que tem
por objetivo corrigir a falta ou o excesso de melhoramentos públicos nos terrenos, em
relação a uma situação paradigma admitida.
Fator de Testada: coeficiente multiplicador, em relação à unidade, que tem por
objetivo corrigir a frente do tereno coletado, visando ajustar a frente do terreno
avaliando.
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Fator de Profundidade: coeficiente multiplicador, em relação à unidade, que tem por
objetivo corrigir a profundidade do tereno coletado, visando ajustar a profundidade do
terreno avaliando.
Outros efeitos que sejam identificados pelo avaliador poderão ser objeto
de "homogeneizações" de seus preços a uma situação paradigma. Muitos avaliadores
tem tabelas de vários fatores para "corrigir" os mais distintos atributos.
Entendemos que essas correções são apenas fatores subjetivos, sem
qualquer ferramental científico de análise.
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O campo das inferências estatísticas é muito profícuo para aplicação na
Engenharia de Avaliações, pois oportuniza de forma objetiva a busca da "verdade
mercadológica", através da identificação de modelos justificados (função-explicação)
dos vetores influenciantes no valor de bens. Obviamente, a inferência estatística
pressupõe coleta de dados, sem a qual é inaplicável. Cada elemento coletado no
mercado carrega em seu bojo, além do preço pretendido ou comercializado, uma gama
importante de informações (explicações do preço), as quais podem ser expressas
quantitativamente e/ou qualitativamente.
Sob esse enfoque, cada evento E i 1 coletado produzirá um elenco de
atributos (variáveis independentes X k 2) de explicação do preço praticado (variável
dependente Y ).
Y = f (X 1 , X 2 , X 3 ,....,X n )
A técnica consiste em descobrir modelo matemático, justificado
estatisticamente, que interprete os dados coletados, do tipo:
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6. Aspectos teóricos básicos de inferência estatística
∗
4
∗ 5
∗ 7
∗ 8
2 ∗ ∗
3
∗
∗ 6
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A involução dos pontos ao modelo tem o nome de REGRESSÃO, enquanto
que a qualidade da aderência mede a CORRELAÇÃO entre as variáveis cotejadas.
Y = A + BX
onde:
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Através do algoritmo básico calculam-se os SOMATÓRIOS e MÉDIAS, os
quais serão de fundamental valia para os cálculos subseqüentes (com "N" sendo o
número de dados coletados):
SXX = ∑ N 2
1 Xi -
[∑ N
1 Xi ]
N
2
SYY = ∑ N 2 [∑ N
1 Yi ]
1 Yi -
N
SXY = ∑ N Xi . Yi -
[∑ N
1 Xi . ∑ N
1 Yi ]
1 N
SXY
r =
SXX . SYY
COEFICIENTE DE CORRELAÇÃO
Mede o grau de aderência dos pontos ao modelo pretendido, sendo medida relativa, pois
permite cotejar funções ajustadas, indicando dentre essas, a melhor correlação. Não é
conclusivo quanto à representatividade da função, ou seja, não permite afirmar se o modelo
proposto serve para estimações e predições estatísticas.
COEFICIENTE DE DETERMINAÇÃO
Expresso pelo quadrado do coeficiente de correlação, indicando o percentual da variância
total que o modelo inferido explica. O complementar para 100% é responsável pela variância
residual.
r = 0 ⇒ nula
0 < r ≤ 0,30 ⇒ fraca
0,30 < r ≤ 0,60 ⇒ média
0,60 < r ≤ 0,90 ⇒ forte
0,90 < r ≤ 0,99 ⇒ fortíssima
r = 1 ⇒ perfeita
SXY
B = e A = Y - BX
SXX
Com X e Y, barrados, sendo a média aritmética dos dados das variáveis
explicativa e explicada.
SYY - B2 . SXX
VR =
N - K- 1
(VARIÂNCIA RESIDUAL)
Onde:
• 2ª entrada : N - K - 1 (coluna) = N - 2
• 3ª entrada : K = 1
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O cálculo do Intervalo de Confiança baseia-se na Distribuição "t" de
STUDENT (as amostras avaliatórias não são distribuições Normais, pois a média do
universo amostral é desconhecida, caracterizando uma Distribuição de STUDENT).
^
Onde, Y : Variável explicada, estimada pela função
Com:
-2
^
X - X
1
Qo = t crí t . VR . +
N SXX
Onde :
^
X : Variável explicativa a ser estimada (predição)
-
X : Média das ocorrências Xi
• 1ª entrada : N-K-1
• 2ª entrada : Confiança Máxima
*** O nível de confiança máxima sinalizado pela NB 14.653 é de 80%, com, com
teste bi-lateral, referindo-se para intervalos fechados .
Y est + Qo
Y est - Qo
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6.7. Auto-Regressão
28
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Σ ∆² e ²
i
Estatística de Durbin-Watson
i
d =
∑ 2 ∆2
i
∑ 1 e 2i
Este quociente calculado deve ser cotejado com um valor tabelado
(crítico), identificado pelo número de elementos da amostra (N), nível de significância
(S), número de regressores (K).
Graficamente, temos:
f (d)
Região Região
Não-conclusiva Não-conclusiva
Não
auto-regressão
Auto-Regressão Auto-Regressão
Positiva Negativa
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ei
* * * *
* *
* * * *
* * * *
* * * * *
* * * * * *
* * * **
* * * * * * * * *
* * * * * * **
* * * * * * ** * *
Y est
DIAGRAMA 1
Os pontos estando distribuídos aleatoriamente, sem a formação de figura
definida, revelam a não existência de auto-regressão.
Os pontos estando formando uma mancha definida, podem revelar a
existência de auto-regressão, indicando a não aleatoriedade dos resíduos, como mostra
o DIAGRAMA 2.
**
ei
** ****
** **** * ****
**** * * * * * ** *
** * * * * * *
** * ** **
* * **** ****
* ** * * * * * ****
* * *
Y est
DIAGRAMA 2
6.8. Homocedasticidade
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• 68 % de e i /s estão no intervalo [ -1 ; +1 ]
• 90 % de e i /s estão no intervalo [ -1,64 ; +1,64 ]
• 95 % de e i /s estão no intervalo [ -1,96 ; +1,96 ]
Y = A + BX
Entretanto, via de regra os modelos avaliatórios não se adequam ao
modelo linear, necessitando-se operar como modelos transformados.
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a) POTENCIAL
b
y = a.x
A transformação ao modelo linear se faz :
Ln y = Ln a + b . Ln x
Y = Ln y X = Lnx A = Ln a B=b
O coeficiente "b" não sofre transformação, sendo para efeitos de cálculo,
igual ao " B " do modelo linear.
Assim :
Y= A + BX
NOTA: O algorítmo básico de cálculo para esse caso deverá tratar a variável X
como Ln x , e a variável Y, como Ln y. No cálculo dos coeficientes, resultará A e
B, os quais em relação ao modelo linear, vem :
a=eA b=B
b>0
a >0
a >0 bb <>00
b) EXPONENCIAL
x
y = a.b
A transformação ao modelo linear se faz :
Ln y = Ln a + x . Ln b
Y = Ln y X=x A = Ln a B = Ln b
Os coeficientes "a" e "b" não sofrem transformações.
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Assim :
Y= A + BX
NOTA: O algorítmo básico de cálculo para esse caso deverá tratar a variável Y
como Ln y , e a variável X, sem transformação. No cálculo dos coeficientes,
resultará A e B, os quais em relação ao modelo linear, vem :
a=eA b=eB
a >0 b>1
a >0 b<1
c) LOGARÍTMICA
y = a + b . Ln x
A transformação ao modelo linear é própria forma:
Assim :
Y= A + BX
NOTA: O algorítmo básico de cálculo para esse caso deverá tratar a variável X como Ln
x. No cálculo dos coeficientes, resultará A e B, iguais ao do modelo linear.
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y
a>0
b<0
a a >0 b>0
x
1
d) HIPERBÓLICA 1
b
y = a +
x
A transformação ao modelo linear é feita da seguinte forma:
1
y = a + b.
x
Em referência ao modelo linear, vem :
Assim :
Y= A + BX
NOTA: O algorítmo básico de cálculo para esse caso deverá tratar a variável X
como 1 / x e a variável Y, sem transformação. No cálculo dos coeficientes,
resultará A e B, iguais ao do modelo linear.
a>0 b>0
a>0 b<0
x
-b/a
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e) HIPERBÓLICA 2
1
y =
a + b.x
A transformação ao modelo linear é feita da seguinte forma:
1
= a + b. x
y
Em referência ao modelo linear, vem :
Assim :
Y= A + BX
NOTA: O algorítmo básico de cálculo para esse caso deverá tratar a variável Y como 1 /
y e a variável X, sem transformação. No cálculo dos coeficientes, resultará A e B, iguais
ao do modelo linear.
7. Exemplo Prático de Avaliação por Inferência Estatística Simples
Vamos supor que desejamos avaliar um terreno de 300 m², situado em
loteamento residencial, cujos lotes tem frente e área superficial semelhantes (portanto,
pouco variáveis).
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No Anexo I desta apostila apresentamos as planilhas de solução do caso
exemplo.
8. Inferência Estatística Dupla
8.1. Multicolinearidade
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A multicolinearidade não apresenta grandes problemas em predições
dentro da faixa de domínio do modelo, sendo importante porém em estimativas fora da
faixa, pois são imprecisas.
Y = A +B X +B X
1 1 2 2
onde:
X1 : variável explicativa (variável independente)
X2 : variável explicativa (variável independente)
Y : variável explicada (variável dependente)
A, B1 e B2 : coeficientes resultantes do ajuste
ALGORITMO BÁSICO
VARIÁVEL VARIÁVEL VARIÁVEL
EVENTO EXPLICATIVA 1 EXPLICATIVA 2 EXPLICADA OPERAÇÕES
X1i X2i Yi X1i2 X2i2 Yi2 X1 . X2 X1 . Y X2 . Y
1
2
3
..
..
N
SOMAS sum X1i sum X2i sum Yi sum X1i2 sum X2i2 sum Yi2 sum (X1 . X2) sum (X1 . Y) sum (X2 . Y)
MÉDIAS mea X1i mea X2i mea Yi
SX1X1 = ∑ N 2
1 X 1i -
[∑ N
1 X 1i ] =S11
N
S22 = ∑ N 2
1 X 2i -
[∑ N
1 X 2i ]
N
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2
S33 = ∑ N Yi 2 -
[∑ N
1 Yi ]
1 N
S13 = ∑ N
[∑ N
1 X 1i . ∑ N
1 Yi ]
1 X1i . Yi - N
S23 = ∑ NX i . Yi -
[∑ N
1 X 2i . ∑ N
1 Yi ]
1 2 N
S12 = S21 = ∑ N
[∑ N
1 X 1i . ∑ N
1 X 2i ]
1 X1i . X 2 i - N
B1 ⋅ S13 + B2 ⋅ S23
R =
S33
S 12
r 12 = (isolada entre X1 e X2)
S 11 ⋅ S 22
S 13
r 13 = (isolada entre X1 e Y)
S 11 ⋅ S 33
S 23
r 23 = (isolada entre X2 e Y)
S 22 ⋅ S 33
r12 − r13 ⋅ r 23
r 12 . 3 = (isolada entre X1 e X2, mantido constante Y)
1 − r13 2 ⋅ 1 − r 23 2
r13 − r12 ⋅ r 23
r 13 . 2 = (isolada entre X1 e Y, mantido constante X2)
1 − r12 2 ⋅ 1 − r 232
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Eng. Civil André Maciel Zeni
r 23 − r12 ⋅ r13
r 23 . 1 = (isolada entre X2 e Y, mantido constante X1)
1 − r12 2 ⋅ 1 − r13 2
ANÁLISE DA VARIÂNCIA
B ⋅ S13 - B ⋅ S23
Z= 1 2
K
A abscissa "F" de SNEDECOR , resulta:
Z
F =
calc VRD
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Eng. Civil André Maciel Zeni
Significância dos Regressores
B ⋅ S22
t B = 2
calc 2 VRD
com:
Q 0 = t crit ⋅ T
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Eng. Civil André Maciel Zeni
O valor T resulta da multiplicação das matrizes:
,
-1
T = d ⋅ x x ⋅ d ⋅ VRD
(1) (2) (3)
_ _
, , , ,
(1) d = 1 X 1 − X 1 X 2− X 2
1 0 0
N
(2) x , x -1 = 0 S22 - S12
W W
0 - S12 S11
W W
onde :
2
W = S11 ⋅ S22 - (S12)
VRD
(3)
_
,
d⋅ VRD = X 1 - X 1 ⋅ VRD
_
,
X 2 - X 2 ⋅ VRD
y = a ⋅ b1 x1 ⋅ x2 b2
Lny = Lna + x1 ⋅ Lnb1 + b2 ⋅ Lnx2
ou
VARIÁVEIS
Y = Ln y X1= x1 X2= Lnx2
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Eng. Civil André Maciel Zeni
COEFICIENTES
A = Ln a B1= Ln b1 B2= b2
Recompondo:
Y = A + B1 . X1 + B2. X2
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Eng. Civil André Maciel Zeni
Este processo tem como vantagem visualizar a efetiva depreciação da
benfeitoria, pois, através de vistoria técnica o avaliador dimensionará (mesmo que
percentualmente) os reparos necessários, em cada item, para reproduzir a condição “de
novo”. Este critério permite qualificar em Grau III para o método da quantificação de
custo de benfeitorias.
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Eng. Civil André Maciel Zeni
O critério de Ross, difundido por alguns peritos propõe que a depreciação
pela idade "aparente" seja calculada pela média entre a linha reta (utilizada pela
legislação do Imposto de Renda) e a parábola do 2º grau, de um modelo. Este modelo
gráfico tem como variável x (abscissas) a idade aparente, em anos, da benfeitoria e,
como variável y (ordenadas) o percentual de vida útil percorrido.
1 IA IA 2
Depreciaçã o (Ross) = +
2 VU VU2
onde:
Assim, uma benfeitoria com uma idade aparente de 20 anos e uma vida
útil de 50 anos, sua depreciação é de:
3 Idade Aparente (segundo NBR 14.653-1): A atribuída ao imóvel de modo a refletir sua
utilização, estado de conservação, partido arquitetônico, entre outros.
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Eng. Civil André Maciel Zeni
Nesses casos, o ferramental da Engenharia Econômica é fundamental,
ratificando a tese de que um profissional especializado em avaliações não pode
prescindir de tal acervo.
Enquadram-se nesta tipologia:
• shoppings centers;
• hotéis e similares;
• hospitais-empresa;
• parques temáticos (aquáticos, play-centers e outros)
• indústrias e processos industriais;
• direitos e frutos.
VPL
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Eng. Civil André Maciel Zeni
Bibliografia
• NBR 14.653 -Norma Brasileira para Avaliação de Bens da ABNT - Associação Brasileira de Normas
Técnicas
• DANTAS, Rubens A (1998) - “ENGENHARIA DE AVALIAÇÕES-UMA INTRODUÇÃO À METODOLOGIA
CIENTÍFICA” - Pini
• KMENTA, Jan (1978) - “ELEMENTOS DE ECONOMETRIA” - Atlas
• WONNACOTT/WONNACOTT (1978) - “ECONOMETRIA” - Livros Técnicos e Científicos Editora S.A.
• JOHNSTON, J (1977) - “MÉTODOS ECONOMÉTRICOS” - Atlas
• SPIEGEL, Murray R. (1979) - “ESTATÍSTICA” - MCGraw Hill do Brasil S.A.
• DRAPPER/SMITH, N. R./ H (1966) - “APLIED REGRESSION ANALYSIS” - John Wiley & Sons Inc.
• COSTA NETO , Pedro Luiz de O. (1978) - ‘ESTATÍSTICA” - Edgard Blucher Ltda
• HOFFMANN/VIEIRA, Rodolfo/Sônia (1987) - “ANÁLISE DE REGRESSÃO” - Hucitec
• SABOYA, Domingos F. (1988) - CURSO DE ENGENHARIA DE AVALIAÇÕES - TÉCNICAS AVANÇADAS” -
Apostila
• BAJPAI/MUSTOE/ WALKER, C/L.R./D (1977) - “MATEMÁTICA AVANÇADA PARA ENGENHARIA -
ADVANCED ENGINEERING MATHEMATICS” - Tradução Luiz Roberto de Godoy Vidal - Hemus Ltda
• NEVES, Cesar das (1981) - “ANÁLISE DE INVESTIMENTOS - PROJETOS INDUSTRIAIS E ENGENHARIA
ECONÔMICA - Editora Guanabara
• CASAROTTO Fº / HARMUTT KOPPITKE , Nelson / Bruno (1990) - “ANÁLISE DE INVESTIMENTOS” -
Editora Vértice
• ZENI, André Maciel - Trabalhos aprovados nos Congressos:
III Congresso Brasileiro de Engenharia de Avaliações e Perícias - Rio de Janeiro - 1980
I Congresso Mundial de Avaliações - São Paulo - 1981
XII Congresso Panamericano de Avaliações - Lima/Perú - 1982
• AVALIAÇÃO DE GLEBAS URBANAS-MÉTODO DOS LOTES INFLUENCIANTES
• AVALIAÇÃO DE TERRENOS EM ÁREAS CENTRAIS-MÉTODO DO VALOR ECONÔMICO
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Eng. Civil André Maciel Zeni
Currículo Resumo do Instrutor – André Maciel Zeni
GRADUAÇÃO: Universidade Federal do RGS - ENGENHARIA CIVIL - JULHO/1975
1. ATIVIDADES INSTITUCIONAIS
• Presidente do IGEL - Instituto Gaúcho de Engenharia Legal e Avaliações no triênio
90/91/92.
• Membro do Grupo de Trabalho e da Comissão de Estudos da NBR-5676
• Presidente e Relator de comissões de estudos em congressos nacionais e
internacionais da área de engenharia econômica e avaliações.
• Banca examinadora de 3 (três) Concursos Públicos, para as áreas de Matemática
Financeira, Estatística e Engenharia de Avaliações.
• Coordenador Técnico do 1º Simpósio Brasileiro de Avaliações – AVALIAR 98
(Salvador/BA) , 2º Simpósio Brasileiro de Avaliações – AVALIAR 2000 (São Paulo/SP)
e 3º Simpósio Brasileiro de Avaliações – AVALIAR 2002 (Curitiba/PR)
• Coordenador do I Simpósio da Sociedade Brasileira de Engenharia de Avaliações
(Porto Alegre/RS 2006), II Simpósio da Sociedade Brasileira de Engenharia de
Avaliações (Florianópolis/SC 2008), I Congresso da Sociedade Brasileira de
Engenharia de Avaliações (Brasília/DF 2007), III Simpósio da Sociedade Brasileira de
Engenharia de Avaliações (Campo Grande/MS 2009), IV Simpósio da Sociedade
Brasileira de Engenharia de Avaliações (Porto Alegre/RS 2011), V Simpósio da
Sociedade Brasileira de Engenharia de Avaliações (Niterói/RJ 2013) e VI Simpósio
da Sociedade Brasileira de Engenharia de Avaliações (Recife/PE 2014).
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Eng. Civil André Maciel Zeni
• SUPER-APROVEITAMENTO, SUB-APROVEITAMENTO E IDADE DAS CONSTRUÇÕES-
SUAS INFLUÊNCIAS NO VALOR DE TERRENOS URBANOS
• CRITÉRIOS TÉCNICOS EM PERÍCIAS AVALIATÓRIAS
• INFLUÊNCIA DA TESTADA NO VALOR DE GLEBAS URBANAS
• AVALIAÇÃO DE ÁREAS INVADIDAS
• AVALIAÇÃO DE TERRENOS SITUADOS EM ZONAS URBANAS SATURADAS, ATRAVÉS DO
MÉTODO COMPARATIVO
• A MODERNA E EFICIENTE TÉCNICA AVALIATÓRIA
• NOVOS PROCEDIMENTOS DA NB-502/89
• PLANTA DE VALORES DE TERRENOS
• VALORIZAÇÃO IMOBILIÁRIA DE TERRENOS EM PORTO ALEGRE
• ESTUDO DA FORMAÇÃO DO VALOR DE TERRENOS URBANOS
• AVALIAÇÃO DE EMPREENDIMENTOS HOTELEIROS
• VALORIZAÇÃO DE TERRENOS NA MALHA URBANA DE CIDADE-UM PERFIL DE
FORMAÇÃO
• A IMPORTÂNCIA DA ENGENHARIA DE AVALIAÇÕES EM ESTUDOS DE VIABILIDADE
ECONÔMICA, PLANEJAMENTO E GERENCIAMENTO DE EMPREENDIMENTOS
• ALTERNATIVA TÉCNICA AOS FATORES DE HOMOGENEIZAÇÃO
• AVALIAÇÃO-UMA ARTE E SUAS MUITAS CIÊNCIAS
• AVALIAÇÃO-SUBJETIVIDADE É COISA DO PASSADO
• AVALIAÇÃO NÃO É ADIVINHAÇÃO
• A CIÊNCIA DE AVALIAR IMÓVEIS E EMPREENDIMENTOS
• PLANEJAMENTO, OPERAÇÃO, ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE SHOPPINGS CENTERS
• AVALIAÇÕES INDUSTRIAIS – METODOLOGIA CIENTÍFICA - NOVOS RUMOS
• MINIMIZAÇÃO E CUIDADOS COM O USO DE VARIÁVEIS QUALITATIVAS EM
MODELAGENS ESTATÍSTICAS
• ANÁLISE DE EMPREENDIMENTOS DE ENGENHARIA – PARÂMETROS À TOMADA DE
DECISÃO
• AVALIAÇÃO DE SHOPPING CENTERS POR PROCESSO COMPARATIVO
• ESTUDOS DE VIABILIDADE ECONÔMICA – UMA IMAGEM DA REALIDADE
• AVALIAÇÃO DE SHOPPING CENTERS – A FORMAÇÃO DE VALORES COMPARATIVOS
• AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE GLEBAS URBANAS
• ESTUDO DE VIABILIDADE ECONÔMICA DE COMPLEXO COMERCIAL (Hotel, Centro
Empresarial, Centro de Convenções e Parque de Estacionamento)
3 ATIVIDADES ATUAIS
• Diretor Técnico da ENGEBÊ - Empresa Brasileira de Engenharia Econômica SS,
empresa especializada, constituída em NOV/1979, onde é Sócio Majoritário,
Fundador e Responsável Técnico.
• Consultor de empresas, fundações de seguridade social e instituições financeiras
para a área de Engenharia Econômica e Avaliações.
• Membro do Grupo de Trabalho Nacional que estudou e concluiu NBR 14.653 –
Norma Brasileira para Avaliação de Bens – Parte 1 – Procedimentos Gerais, Parte 2:
Imóveis Urbanos - Parte 4: Empreendimentos.
• Vice -Presidente da Sociedade Brasileira de Engenharia de Avaliações – SOBREA.
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